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14h30m – No dia 10 de Abril pelas 14h30m deu-se início à sessão com a turma de 5º

ano composta por 28 alunos, 14 do sexo feminino e 14 do masculino. A faixa etária dos alunos variava entre 9 e os 10 anos de tarde. A investigadora foi informada pelo docente que turma estava com menos um aluno que faltou por motivos pessoais. A investigadora chegou à sala e foi cumprimentada quer pelo professor, quer pelos alunos (que a reconheceram de imediato). Os alunos encontravam-se no contexto de sala de aula (aula de TIC) e estavam divididos em 2 turnos. A atividade decorreu, por isso, em 2 momentos: o primeiro com um turno; e o segundo momento com o outro turno (em que o primeiro já não estava presente). O professor avisou os alunos que suspenderiam a aula para fazerem as atividades propostas pela investigadora e explicou que a mesma estava novamente presente para desenvolver uma tarefa com os alunos sobre a visita à Casa do Infante. A investigadora explicou de forma superficial o motivo pelo qual ali se encontrava pela 2ª vez, dizendo que a cooperação dos alunos seria essencial para o desenvolvimento da sua investigação ao que os alunos se prontificaram, de uma maneira geral, a colaborar. A investigadora explicou, de forma breve, que as atividades da sessão se dividiam em dois momentos: um primeiro momento em que os alunos teriam de preencher uns cartões de resposta e introduzi-los nos respetivos envelopes que estavam dispostos no quadro; e um segundo momento em que distribuiria uma peça de um puzzle que os alunos preencheriam e, de seguida, construiriam o dito puzzle.

14h35m - Era notável o entusiasmo dos alunos através do burburinho que rapidamente

se estabeleceu. O professor deixou os alunos à vontade para se expressarem e auxiliou a investigadora no desempenho das tarefas. Num primeiro momento, foram distribuídos os referidos cartões em que cada aluno teria que acrescentar 2 dúvidas que tivessem sobre a visita à Casa do Infante e, noutro, 3 coisas que tivessem apreendido com a visita. Depois de preenchidos, os cartões deveriam ser introduzidos nos envelopes correspondentes. Aquando do preenchimento dos referidos cartões foram recorrentes algumas perguntas sobre o cartão relativo às dúvidas dos alunos. A maior parte das perguntas relacionavam-se com a possibilidade de colocar apenas uma dúvida ou, simplesmente, de deixar o cartão em branco. A investigadora explicou que era importante que refletissem sobre a visita, sobre aquilo que os alunos considerassem que tivesse sido bem entendido e que, de alguma forma, lhes suscitasse alguma questão. Os

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alunos entenderam o repto lançado pela investigadora embora muitos deles entregassem o cartão em branco.

14h50m – Depois de todos os alunos do referido turno terem depositado os seus cartões

nos envelopes correspondentes, a investigadora iniciou o segundo momento da atividade. A investigadora explicou que a segunda atividade se tratava de um pequeno puzzle que deveria ser construído pela turma. Em cada peça, que seria distribuída aos alunos, estes teriam que escrever, refletindo sobre a visita, qual a sua opinião sobre a mesma. Por outras palavras, a investigadora referiu que, em concreto, os alunos deveriam expor a sua opinião acerca do museu, justificando-a. Os alunos entenderam o desafio lançado e, de uma maneira geral, era possível constatar o entusiasmo dos alunos, não só perante o propósito da atividade mas também pelas caraterísticas apelativas do

design da atividade, bastante salientado pela turma.

15h00m – Cerca de 10 minutos depois do início da segunda atividade, os alunos

começavam a dispor as suas peças num quadro disponibilizado previamente pelo docente. À medida que fixavam as suas respostas, saíam.

15h05m – Entretanto, a sala era novamente preenchida pelo segundo turno de alunos.

Após a agitação da entrada dos alunos, o burburinho deu lugar a voz do professor. Os alunos ouviam atentamente o discurso do docente que tornava a introduzir a investigadora e o motivo da sua segunda visita. A investigadora deu, em seguida, uma breve explicação acerca da importância dos alunos para execução do trabalho e das tarefas que tinha designado. Os alunos estavam intrigados, tal como no turno anterior, mas ouviram atentamente. Tal como no turno anterior, os alunos mostram entusiasmo e o ambiente era de descontração. A investigadora frisou que o que mais valorizava nesta atividade era a sinceridade dos alunos e que não existiam respostas certas ou erradas; o importante era que manifestassem a sua opinião.

15h10m – A investigadora voltou a distribuir os cartões aos alunos que repetiram o

mesmo procedimento que os do primeiro turno. As dúvidas colocadas eram semelhantes às do primeiro turno e remetiam para o facto de não ter dúvidas e/ou coisas aprendidas equivalentes ao número que era pedido. A investigadora voltou a frisar que este era uma atividade de reflexão e que os alunos não eram obrigados a preencher todos os campos em questão; esta pedia-lhes que, pelo menos, pensassem sobre o percurso da visita tendo em conta o que era pedido.

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15h20m – Depois dos alunos realizarem a primeira atividade, a investigadora introduziu

a segunda. Os alunos ouviram atentamente e ficaram, tal como no primeiro turno, entusiasmados. À medida que terminavam, os alunos fixaram as peças do puzzle com o auxílio do docente e da investigadora. O burburinho na sala era evidente; os alunos aparentavam bastante motivação em relação à atividade, especialmente quando o puzzle começou a ganhar forma.

15h30m – Depois montado e documentado, o puzzle foi novamente desmontado e,

calmamente, os alunos começaram a aula. No final, a investigadora agradeceu a colaboração dos alunos e perguntou se tinham considerado a atividade muito difícil ao que os alunos responderam em uníssono que não. Sem mais nada a acrescentar, a investigadora despediu-se da turma e do docente responsável.

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