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01.! (CESPE Ð 2017 Ð PC-MT Ð DELEGADO DE POLêCIA)

De acordo com o entendimento do STF, a aplica•‹o do princ’pio da insignific‰ncia pressup›e a constata•‹o de certos vetores para se caracterizar a atipicidade material do delito. Tais vetores incluem o(a)

a) reduzid’ssimo grau de reprovabilidade do comportamento.

b) desvalor relevante da conduta e do resultado.

c) m’nima periculosidade social da a•‹o.

d) relevante ofensividade da conduta do agente.

e) expressiva les‹o jur’dica provocada.

02.! (CESPE Ð 2016 Ð DPU Ð ANALISTA TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Jo‹o, aproveitando-se de distra•‹o de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes. Marcos pretendia do‡-las a institui•‹o de caridade. Jo‹o foi perseguido e preso em flagrante delito por policiais que presenciaram o ato. Instaurado e conclu’do o inquŽrito policial, o MinistŽrio Pœblico n‹o ofereceu denœncia nem praticou qualquer ato no prazo legal.

Considerando a situa•‹o hipotŽtica descrita, julgue o item a seguir.

O fato de a v’tima ser juiz de direito demonstra maior reprovabilidade da conduta de Jo‹o, o que impede o reconhecimento do princ’pio da insignific‰ncia.

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Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo 03.! (CESPE Ð 2015 Ð TCE-RN Ð INSPETOR)

Acerca do concurso de pessoas e dos princ’pios de direito penal, julgue o item seguinte.

Segundo o princ’pio da interven•‹o m’nima, o direito penal somente dever‡

cuidar da prote•‹o dos bens mais relevantes e imprescind’veis ˆ vida social.

04.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-GO Ð AGENTE Ð ADAPTADA)

O princ’pio da legalidade pode ser desdobrado em tr•s: princ’pio da reserva legal, princ’pio da taxatividade e princ’pio da retroatividade como regra, a fim de garantir justi•a na aplica•‹o de qualquer norma.

05.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-GO Ð AGENTE Ð ADAPTADA)

Em raz‹o do princ’pio da legalidade, a analogia n‹o pode ser usada em matŽria penal.

06.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð AGENTE Ð ADAPTADA)

O princ’pio da fragmentariedade ou o car‡ter fragment‡rio do direito penal quer dizer que a pessoa cometer‡ o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descri•‹o desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal.

07.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð AGENTE Ð ADAPTADA)

O princ’pio da insignific‰ncia no direito penal disp›e que nenhuma vida humana ser‡ considerada insignificante, sendo que todas dever‹o ser protegidas.

08.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð AGENTE Ð ADAPTADA)

O princ’pio da ultima ratio ou da interven•‹o m’nima do direito penal significa que a pessoa s— cometer‡ um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.

09.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð CONSULTOR LEGISLATIVO Ð çREA III)

Um dos princ’pios basilares do direito penal diz respeito ˆ n‹o transcend•ncia da pena, que significa que a pena deve estar expressamente prevista no tipo penal, n‹o havendo possibilidade de aplicar pena cominada a outro crime.

10.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/SE Ð TƒCNICO)

A respeito do princ’pio da legalidade, da rela•‹o de causalidade, dos crimes consumados e tentados e da imputabilidade penal, julgue os itens seguintes.

ƒ leg’tima a cria•‹o de tipos penais por meio de decreto.

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Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo 11.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/SE Ð TƒCNICO)

Julgue os itens seguintes, conforme o entendimento dominante dos tribunais superiores acerca da Lei Maria da Penha, dos princ’pios do processo penal, do inquŽrito, da a•‹o penal, das nulidades e da pris‹o.

Conforme o STF, viola o princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia a exclus‹o de certame pœblico de candidato que responda a inquŽrito policial ou a a•‹o penal sem tr‰nsito em julgado de senten•a condenat—ria.

12.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/SE Ð TƒCNICO)

Julgue os itens seguintes, conforme o entendimento dominante dos tribunais superiores acerca da Lei Maria da Penha, dos princ’pios do processo penal, do inquŽrito, da a•‹o penal, das nulidades e da pris‹o.

Conforme o STF, para que incida o princ’pio da insignific‰ncia e, consequentemente, seja afastada a recrimina•‹o penal, Ž indispens‡vel que a conduta do agente seja marcada por ofensividade m’nima ao bem jur’dico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da les‹o, e nenhuma periculosidade social.

13.! (CESPE Ð 2013 - TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA)

De acordo com o entendimento pacificado no STJ e no STF, a venda de CDs e DVDs piratas Ž conduta at’pica, devido ˆ incid•ncia do princ’pio da adequa•‹o social.

14.! (CESPE Ð 2013 - TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA)

Dado o princ’pio da fragmentariedade, o direito penal s— deve ser utilizado quando insuficientes as outras formas de controle social.

15.! (CESPE Ð 2015 Ð TCU Ð AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO) Em consequ•ncia da fragmentariedade do direito penal, ainda que haja outras formas de san•‹o ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jur’dico, a criminaliza•‹o, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem ser‡ adequada e recomend‡vel.

16.! (CESPE Ð 2015 Ð TJ-PB Ð JUIZ - ADAPTADA)

Depreende-se do princ’pio da lesividade que a autoles‹o, via de regra, n‹o Ž pun’vel.

17.! (CESPE Ð 2015 Ð TJ-PB Ð JUIZ - ADAPTADA)

Depreende-se da aplica•‹o do princ’pio da insignific‰ncia a determinado caso que a conduta em quest‹o Ž formal e materialmente at’pica.

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Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo 18.! (CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR)

A respeito dos princ’pios aplic‡veis ao direito penal, assinale a op•‹o correta.

A) Do princ’pio da individualiza•‹o da pena decorre a exig•ncia de que a dosimetria obede•a ao perfil do sentenciado, n‹o havendo correla•‹o do referido princ’pio com a atividade legislativa incriminadora, isto Ž, com a feitura de normas penais incriminadoras.

B) Conforme o entendimento doutrin‡rio dominante relativamente ao princ’pio da interven•‹o m’nima, o direito penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de controle n‹o se revelarem eficazes para garantir a paz social.

Decorrem de tal princ’pio a fragmentariedade e o car‡ter subsidi‡rio do direito penal.

C) Ao se referir ao princ’pio da lesividade ou ofensividade, a doutrina majorit‡ria aponta que somente haver‡ infra•‹o penal se houver efetiva les‹o ao bem jur’dico tutelado.

D) Em decorr•ncia do princ’pio da confian•a, h‡ presun•‹o de legitimidade e legalidade dos atos dos —rg‹os oficiais de persecu•‹o penal, raz‹o pela qual a coletividade deve guardar confian•a em rela•‹o a eles.

E) Dado o princ’pio da intranscend•ncia da pena, o condenado n‹o pode permanecer mais tempo preso do que aquele estipulado pela senten•a transitada em julgado.

19.! (CESPE Ð 2013 - TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA)

Decorre do princ’pio da ofensividade a veda•‹o ao legislador de criminalizar condutas que causem potencial les‹o a bem jur’dico relevante.

20.! (CESPE Ð 2013 - TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA)

De acordo com o entendimento do STF, para a incid•ncia do princ’pio da insignific‰ncia, basta que a conduta do agente tenha m’nima ofensividade.

21.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-PB Ð JUIZ LEIGO Ð ADAPTADA)

A respeito dos princ’pios do direito penal e da aplica•‹o da lei penal no espa•o e no tempo, assinale a op•‹o correta.

ƒ permitida a cria•‹o de tipos penais por meio de medida provis—ria.

22.! (CESPE - 2013 - STF - AJAJ)

Acerca dos princ’pios gerais que norteiam o direito penal, das teorias do crime e dos institutos da Parte Geral do C—digo Penal brasileiro, julgue os itens a seguir.

Considere que Manoel, penalmente imput‡vel, tenha sequestrado uma crian•a com o intuito de receber certa quantia como resgate. Um m•s depois, estando a v’tima ainda em cativeiro, nova lei entrou em vigor, prevendo pena mais severa

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para o delito. Nessa situa•‹o, a lei mais gravosa n‹o incidir‡ sobre a conduta de Manoel.

23.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ-SE Ð TITULAR NOTARIAL Ð ADAPTADA)

A pr‡tica constante de comportamentos contr‡rios ˆ lei penal, ainda que insignificantes, implica a perda da caracter’stica de bagatela desses comportamentos, devendo o agente submeter- se ao direito penal, dada a reprovabilidade da conduta.

24.! (CESPE Ð 2013 Ð PG-DF Ð PROCURADOR)

Ë luz das fontes do direito penal e considerando os princ’pios a ele aplic‡veis, julgue o item abaixo.

Segundo a jurisprud•ncia do STF e do STJ, a aplica•‹o do princ’pio da insignific‰ncia no direito penal est‡ condicionada ao atendimento, concomitante, dos seguintes requisitos: primariedade do agente, valor do objeto material da infra•‹o inferior a um sal‡rio m’nimo, n‹o contribui•‹o da v’tima para a deflagra•‹o da a•‹o criminosa, aus•ncia de viol•ncia ou grave amea•a ˆ pessoa.

25.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-BA Ð TITULAR NOTARIAL)

O direito penal s— deve se preocupar com a prote•‹o dos bens jur’dicos mais essenciais ˆ vida em sociedade, constituindo a sua interven•‹o a ultima ratio, ou seja, tal interven•‹o somente ser‡ exigida quando n‹o se fizer suficiente a prote•‹o proporcionada pelos demais ramos do direito. Tal conceito tem rela•‹o com o princ’pio da

a) anterioridade.

b) reserva legal.

c) interven•‹o m’nima.

d) proporcionalidade.

e) intranscend•ncia.

26.! (CESPE Ð 2012 Ð AGU Ð ADVOGADO DA UNIÌO)

Julgue o item subsecutivo, a respeito dos efeitos da condena•‹o criminal e de crimes contra a administra•‹o pœblica.

ƒ inaplic‡vel o princ’pio da insignific‰ncia aos crimes contra a administra•‹o pœblica, pois a puni•‹o do agente, nesse caso, tem o prop—sito de resguardar n‹o apenas o aspecto patrimonial, mas, principalmente, a moral administrativa.

27.! (CESPE Ð 2011 Ð TRE-ES Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA JUDICIçRIA)

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A lei penal que beneficia o agente n‹o apenas retroage para alcan•ar o fato praticado antes de sua entrada em vigor, como tambŽm, embora revogada, continua a reger o fato ocorrido ao tempo de sua vig•ncia.

28.! (CESPE- 2011 Ð TJ-ES Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA JUDICIçRIA)

Uma das fun•›es do princ’pio da legalidade refere-se ˆ proibi•‹o de se realizar incrimina•›es vagas e indeterminadas, visto que, no preceito prim‡rio do tipo penal incriminador, Ž obrigat—ria a exist•ncia de defini•‹o precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princ’pio, a cria•‹o de tipos que contenham conceitos vagos e imprecisos.

29.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO)

Dado o princ’pio da legalidade, o Poder Executivo n‹o pode majorar as penas cominadas aos crimes cometidos contra a administra•‹o pœblica por meio de decreto.

30.! (CESPE Ð 2012 Ð POLêCIA FEDERAL Ð AGENTE DA POLêCIA FEDERAL)

O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei n‹o impede, em decorr•ncia do princ’pio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vig•ncia de norma excepcional ou tempor‡ria que as caracterize como crime.

31.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO)

Uma pessoa poder‡ ser considerada culpada ap—s senten•a condenat—ria pela pr‡tica de crime, ainda que dela recorra.

32.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO)

Os sucessores daquele que falecer antes de cumprir a pena a que tiver sido condenado poder‹o ser obrigados a cumpri-la em seu lugar.

33.! (CESPE Ð 2012 Ð PC/AL Ð AGENTE DE POLêCIA)

Em caso de urg•ncia, a defini•‹o do que Ž crime pode ser realizada por meio de medida provis—ria.

34.! (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIçRIO)

O direito penal brasileiro n‹o admite penas de banimento e de trabalhos for•ados.

35.! (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIçRIO)

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A a•‹o de grupos armados civis contra o Estado democr‡tico constitui crime insuscet’vel de gra•a ou anistia.

36.! (CESPE - 2013 - POLêCIA RODOVIçRIA FEDERAL Ð POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL)

O princ’pio da legalidade Ž par‰metro fixador do conteœdo das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito.

37.! (CESPE - 2013 - POLêCIA RODOVIçRIA FEDERAL Ð POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL)

A extra-atividade da lei penal constitui exce•‹o ˆ regra geral de aplica•‹o da lei vigente ˆ Žpoca dos fatos.

38.! (CESPE - 2013 - POLêCIA FEDERAL - ESCRIVÌO DA POLêCIA FEDERAL)

Julgue os itens subsequentes, relativos ˆ aplica•‹o da lei penal e seus princ’pios.

No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra Ž a aplica•‹o da lei apenas durante o seu per’odo de vig•ncia; a exce•‹o Ž a extra-atividade da lei penal mais benŽfica, que comporta duas espŽcies: a retroatividade e a ultra-atividade.

39.! (CESPE Ð 2009 Ð AGU Ð ADVOGADO DA UNIÌO)

A respeito da aplica•‹o da lei penal, dos princ’pios da legalidade e da anterioridade e acerca da lei penal no tempo e no espa•o, julgue o seguinte item.

O princ’pio da legalidade, que Ž desdobrado nos princ’pios da reserva legal e da anterioridade, n‹o se aplica ˆs medidas de seguran•a, que n‹o possuem natureza de pena, pois a parte geral do C—digo Penal apenas se refere aos crimes e contraven•›es penais.

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