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01.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, nos crimes sem viol•ncia ou grave amea•a ˆ pessoa, o arrependimento posterior isenta de pena o autor do crime, desde que reparado o dano atŽ o recebimento da denœncia ou queixa.

COMENTçRIOS: Item errado, pois no caso de arrependimento posterior isso n‹o isentar‡ o agente de pena. O agente, neste caso, ter‡ sua pena diminu’da de um a dois ter•os, nos termos do art. 16 do CP.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

02.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, responde penalmente, a t’tulo de omiss‹o, aquele que deixa de agir para evitar o resultado quando, por lei ou conven•‹o social, tenha obriga•‹o de cuidado, prote•‹o ou vigil‰ncia.

COMENTçRIOS: Item errado, pois responde penalmente pela omiss‹o aquele que deixa de agir, quando podia e devia agir para evitar o resultado. Vejamos:

Art. 13 (...) ¤ 2¼ - A omiss‹o Ž penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

a) tenha por lei obriga•‹o de cuidado, prote•‹o ou vigil‰ncia; (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorr•ncia do resultado. (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Como se v•, o agente n‹o responde penalmente pela omiss‹o quando tinha, por CONVEN‚ÌO SOCIAL, o dever de prote•‹o, cuidado e vigil‰ncia, mas apenas quando tinha tal dever por obriga•‹o legal ou quando de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado ou, ainda, quando criou o risco da ocorr•ncia do resultado, com seu comportamento anterior.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

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03.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, o crime Ž tentado quando, iniciada a execu•‹o, o agente impede a realiza•‹o do resultado.

COMENTçRIOS: Item errado, pois considera-se o crime tentado quando, uma vez iniciada a execu•‹o, n‹o se consuma o delito por circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente, nos termos do art. 14, II do CP. Quando o pr—prio agente impede a ocorr•ncia do resultado poderemos ter desist•ncia volunt‡ria ou arrependimento eficaz, a depender do caso, na forma do art. 15 do CP.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

04.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð ESCRIVÌO)

Com rela•‹o ˆ consuma•‹o e tentativa do crime, nos termos previstos no C—digo Penal, Ž correto afirmar que

(A) salvo disposi•‹o em contr‡rio, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminu’da de um a dois ter•os.

(B) diz-se o crime consumado, quando nele se reœnem dois ter•os dos elementos de sua defini•‹o legal.

(C) diz-se o crime consumado, quando nele se reœnem a maioria dos elementos de sua defini•‹o legal.

(D) diz-se o crime tentado quando n‹o se exaure por circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente.

(E) diz-se o crime tentado quando, iniciada a cogita•‹o, n‹o se consuma por circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente.

COMENTçRIOS: Diz-se o crime consumado quando nele se reœnem a TODOS os elementos de sua defini•‹o legal, nos termos do art. 14, I do CP. Diz-se o crime como ÒtentadoÓ quando, uma vez iniciada a execu•‹o, n‹o se consuma por circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente, nos termos do art. 14, II do CP.

A tentativa, salvo disposi•‹o em contr‡rio, Ž punida com a pena correspondente ao crime consumado, diminu’da de um a dois ter•os, nos termos do art. 14, ¤ œnico do CP.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

05.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð ESCRIVÌO)

Segundo o previsto no C—digo Penal, incorrer‡ na excludente de ilicitude denominada estado de necessidade aquele que

(A) pratica o fato usando moderadamente dos meios necess‡rios, para repelir injusta agress‹o, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

(B) atua ou se omite sem a consci•ncia da ilicitude do fato, quando n‹o lhe era poss’vel, nas circunst‰ncias, ter ou atingir essa consci•ncia.

(C) tendo o dever legal de enfrentar o perigo, pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro

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modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel se exigir.

(D) pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, era razo‡vel exigir-se.

(E) pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se.

COMENTçRIOS: Atua em estado de necessidade aquele que pratica o fato definido como crime para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se, nos termos do art. 24 do CP.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

06.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR)

O indiv’duo ÒBÓ, com inten•‹o de matar a pessoa ÒDÓ, efetua dez disparos de arma de fogo em dire•‹o a um ve’culo que se encontra estacionado na via pœblica por imaginar que dentro desse ve’culo encontrava-se a pessoa ÒDÓ, contudo, n‹o havia nenhuma pessoa no interior do ve’culo.

Com rela•‹o ˆ conduta praticada por ÒBÓ, Ž correto afirmar que

(A) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio tentado, em virtude da interpreta•‹o extensiva do crime de homic’dio em vista de sua inten•‹o.

(B) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio consumado, em virtude da interpreta•‹o extensiva do crime de homic’dio.

(C) o indiv’duo ÒBÓ n‹o poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio.

(D) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio tentado, por analogia ao crime de homic’dio em vista de sua inten•‹o.

(E) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio consumado, por analogia ao crime de homic’dio em vista de sua inten•‹o.

COMENTçRIOS: No caso temos uma hip—tese de crime imposs’vel, pela absoluta impropriedade do objeto, de forma que o agente n‹o poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio, nos termos do art. 17 do CP.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

07.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR)

O indiv’duo ÒBÓ descobre que a companhia aŽrea ÒXÓ Ž a que esteve envolvida no maior nœmero de acidentes aŽreos nos œltimos anos. O indiv’duo ÒBÓ ent‹o compra, regularmente, uma passagem aŽrea desta companhia e presenteia seu pai com esta passagem, pois tem interesse que ele morra para receber sua heran•a. O pai recebe a passagem e

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durante o respectivo v™o ocorre um acidente aŽreo que ocasiona sua morte. Diante dessas circunst‰ncias, Ž correto afirmar que

(A) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio doloso se for demonstrado que o piloto do avi‹o em que seu pai se encontrava agiu com culpa no acidente que o vitimou.

(B) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio culposo, tendo em vista que sem a sua a•‹o o resultado n‹o teria ocorrido.

(C) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio doloso, tendo em vista que sem a sua a•‹o o resultado n‹o teria ocorrido.

(D) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio culposo se for demonstrado que o piloto do avi‹o em que seu pai se encontrava agiu com culpa no acidente que o vitimou.

(E) o indiv’duo ÒBÓ n‹o praticou e n‹o poder‡ ser responsabilizado pelo crime de homic’dio.

COMENTçRIOS: O indiv’duo n‹o praticou e n‹o poder‡ ser responsabilizado pelo delito de homic’dio, pois sua conduta n‹o foi a causa adequada da morte de seu pai.

Com sua conduta o agente n‹o criou um risco proibido pelo Direito, pois n‹o Ž vedado a ninguŽm presentear outra pessoa com uma passagem, ainda que sua inten•‹o seja v•-la morrer num acidente.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRET Aƒ A LETRA E.

08.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR)

Nos termos do C—digo Penal considera-se causa do crime

(A) a a•‹o ou omiss‹o praticada pelo autor, independentemente de qualquer causa superveniente.

(B) a a•‹o ou omiss‹o sem a qual o resultado n‹o teria ocorrido.

(C) a a•‹o ou omiss‹o praticada pelo autor, independentemente da sua rela•‹o com o resultado.

(D) exclusivamente a a•‹o ou omiss‹o que mais contribui para o resultado.

(E) exclusivamente a a•‹o ou omiss‹o que mais se relaciona com a inten•‹o do autor.

COMENTçRIOS: Considera-se causa do crime a a•‹o ou omiss‹o sem a qual o resultado n‹o teria ocorrido, nos termos do art. 13 do CP, que consagra a teoria da equival•ncia dos antecedentes causais.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

09.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR)

Com rela•‹o ˆ leg’tima defesa, segundo o disposto no C—digo Penal, Ž correto afirmar que

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(A) o uso moderado dos meios necess‡rios para repelir uma agress‹o consiste em um dos requisitos para caracteriza•‹o da leg’tima defesa, ainda que essa agress‹o seja justa.

(B) um dos requisitos para sua carateriza•‹o consiste na necessidade que a injusta agress‹o seja atual e n‹o apenas iminente.

(C) um dos requisitos para sua caracteriza•‹o consiste na exig•ncia de que a repulsa ˆ injusta agress‹o seja realizada contra direito seu, tendo em vista que se for praticada contra o direito alheio estar-se-‡ diante de estado de necessidade.

(D) a leg’tima defesa n‹o resta caracterizada se for praticada contra uma agress‹o justa, ainda que observados os demais requisitos para sua caracteriza•‹o.

(E) considera-se em leg’tima defesa aquele que pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se.

COMENTçRIOS:

A) ERRADA: Se a agress‹o Ž justa, n‹o h‡ que se falar em leg’tima defesa, nos termos do art. 25 do CP.

B) ERRADA: A injusta agress‹o pode ser atual ou iminente, nos termos do art.

25 do CP.

C) ERRADA: A leg’tima defesa pode ser praticada para repelir injusta agress‹o tambŽm contra direito de terceira pessoa.

D) CORRETA: Perfeito. Se a agress‹o Ž justa, n‹o h‡ que se falar em leg’tima defesa, nos termos do art. 25 do CP.

E) ERRADA: Tal defini•‹o corresponde ao estado de necessidade, nos termos do art. 24 do CP.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

10.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ)

H‡ crime em que a tentativa Ž punida com a mesma pena do crime consumado, sem a diminui•‹o legal. Exemplo: art. 309 do C—digo Eleitoral (Òvotar ou tentar votar, mais de uma vez, ou em lugar de outremÓ).

Recebe, em doutrina, a denomina•‹o de a) crime consunto.

b) crime de conduta mista.

c) crime de atentado ou de empreendimento.

d) crime multitudin‡rio.

COMENTçRIOS: Estes crimes (que s‹o raros) s‹o chamados de Òcrimes de atentadoÓ ou Òcrimes de empreendimentoÓ. Nestes crimes o tipo penal j‡ prev•

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a tentativa como sendo delito consumado, de forma que n‹o se aplica o art. 14, II e seu ¤ œnico do CP.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

11.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ)

Quando a descri•‹o legal do tipo penal contŽm o dissenso, expresso ou impl’cito, como elemento espec’fico, o consentimento do ofendido funciona como causa de exclus‹o da

a) antijuridicidade formal b) tipicidade.

c) antijuridicidade material.

d) punibilidade do fato.

COMENTçRIOS: Existem crimes cujo tipo penal prev•, expressa ou implicitamente, a necessidade de que a conduta seja praticada Òsem autoriza•‹oÓ ou Òcontra a vontadeÓ, etc. Nestes crimes, se a conduta Ž praticada Òcom autoriza•‹oÓ ou Òde acordo com a vontadeÓ, ou seja, com o Òconsentimento do ofendidoÓ, n‹o h‡ crime, pois h‡ exclus‹o da tipicidade, j‡ que a aus•ncia do consentimento do ofendido Ž um elemento normativo do tipo penal.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

12.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ)

Conforme o disposto no artigo 14, par‡grafo œnico, do C—digo Penal, ÒSalvo disposi•‹o em contr‡rio, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminu’da de um a dois ter•osÓ.

O critŽrio de diminui•‹o da pena levar‡ em considera•‹o a) a motiva•‹o do crime.

b) a intensidade do dolo.

c) o iter criminis percorrido pelo agente.

d) a periculosidade do agente.

COMENTçRIOS: A tentativa Ž punida de forma menos gravosa que o delito consumado, uma vez que o desvalor do resultado Ž menor que no crime consumado. O patamar de redu•‹o varia de um a dois ter•os, devendo ser utilizado como par‰metro para uma maior ou menor redu•‹o da pena o iter criminis percorrido pelo agente, ou seja, quanto mais pr—ximo da consuma•‹o, menor o patamar de redu•‹o. Quanto mais distante da consuma•‹o, maior o patamar de redu•‹o.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

13.! (VUNESP - 2013 - PC-SP - AGENTE DE POLêCIA)

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De acordo com o C—digo Penal, a execu•‹o iniciada de um crime, que n‹o se consuma por circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente, caracteriza o(a)

a) arrependimento eficaz.

b) arrependimento posterior.

c) tentativa.

d) crime frustrado.

e) desist•ncia volunt‡ria.

COMENTçRIOS: Neste caso teremos crime na modalidade tentada, conforme art. 14, II do CP:

Art. 14 - Diz-se o crime: (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) (...)

II - tentado, quando, iniciada a execu•‹o, n‹o se consuma por circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente. (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

14.! (VUNESP - 2013 - PC-SP - PAPILOSCOPISTA POLICIAL)

Aquele que assume o risco de produzir um resultado criminoso comete crime movido por

a) culpa.

b) imprud•ncia.

c) dolo.

d) imper’cia.

e) neglig•ncia.

COMENTçRIOS: O crime pode ser doloso ou culposo. Ser‡ culposo quando o agente agir violando um dever de cuidado, ou seja, com imprud•ncia, neglig•ncia ou imper’cia. Ser‡ doloso quando o agente quiser o resultado (teoria da vontade) ou quando o agente, mesmo n‹o querendo o resultado, pratica a conduta assumindo o risco de sua ocorr•ncia, sem se importar se eventualmente o resultado ocorrer (teoria do consentimento), no que se denomina de dolo eventual. Vejamos:

Art. 18 - Diz-se o crime: (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) Crime doloso(Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;(Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Crime culposo(Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprud•ncia, neglig•ncia ou imper’cia. (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

15.! (VUNESP - 2013 - PC-SP - PAPILOSCOPISTA POLICIAL)

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Aquele que pratica fato t’pico para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se, atuou em

a) leg’tima defesa putativa e, portanto, n‹o cometeu crime.

b) estado de necessidade e, portanto, ter‡ a pena diminu’da de 1 (um) a 2 (dois) ter•os.

c) leg’tima defesa e, portanto, n‹o cometeu crime.

d) estado de necessidade e, portanto, n‹o cometeu crime.

e) leg’tima defesa e, portanto, ter‡ a pena diminu’da de 1 (um) a 2 (dois) ter•os.

COMENTçRIOS: Neste caso a pessoa agiu em estado de necessidade e, portanto, n‹o cometeu crime, j‡ que o estado de necessidade Ž causa de exclus‹o da ilicitude. Vejamos:

Art. 23 - N‹o h‡ crime quando o agente pratica o fato: (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

I - em estado de necessidade; (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) [...]

Par‡grafo œnico - O agente, em qualquer das hip—teses deste artigo, responder‡ pelo excesso doloso ou culposo.(Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Estado de necessidade

Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se. (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

16.! (VUNESP Ð 2002 Ð SEFAZ-SP Ð AGENTE FISCAL DE RENDAS) S‹o causas de exclus‹o da ilicitude:

a) a leg’tima defesa, o exerc’cio regular de direito e a coa•‹o irresist’vel.

b) a obedi•ncia hier‡rquica, a coa•‹o irresist’vel e a desist•ncia volunt‡ria.

c) o arrependimento eficaz, o arrependimento posterior e o estrito cumprimento do dever legal.

d) o estado de necessidade, a obedi•ncia hier‡rquica e a desist•ncia volunt‡ria.

e) o exerc’cio regular de direito, o estrito cumprimento do dever legal e o estado de necessidade.

COMENTçRIOS: As causas de exclus‹o da ilicitude (ou exclus‹o da antijuridicidade) est‹o previstas no art. 23 do CP. Vejamos:

Exclus‹o de ilicitude (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

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Art. 23 - N‹o h‡ crime quando o agente pratica o fato: (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

I - em estado de necessidade; (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) II - em leg’tima defesa;(Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exerc’cio regular de direito. (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Assim, vemos que a alternativa CORRETA ƒ A LETRA E.

17.! (VUNESP Ð 2012 Ð DPE-MS Ð DEFENSOR PòBLICO)

Com rela•‹o ao crime culposo, assinale a alternativa correta.

a) Imprud•ncia Ž uma omiss‹o, uma aus•ncia de precau•‹o em rela•‹o ao ato realizado.

b) Na culpa consciente, o resultado n‹o Ž previsto pelo agente, embora previs’vel.

c) O resultado involunt‡rio trata de elemento do fato t’pico culposo.

d) Na culpa impr—pria, o resultado n‹o Ž previsto, embora seja previs’vel.

COMENTçRIOS:

A) ERRADA: A imprud•ncia, embora seja uma falta de dever de cuidado, constitui-se numa A‚ÌO, ou seja, na falta de cautela quando da pr‡tica de um conduta ativa.

B) ERRADA: Na culpa consciente o resultado Ž previsto pelo agente.

C) CORRETA: Item correto, pois a ocorr•ncia de um resultado n‹o querido pelo agente, embora previs’vel, Ž elemento indispens‡vel de todo tipo penal culposo.

D) ERRADA: Item errado porque esta Ž a defini•‹o de culpa inconsciente. A culpa impr—pria Ž aquela na qual o agente quer o resultado e, portanto, age dolosamente. Contudo, lhe Ž imputada a pena do crime culposo porque ele teve uma representa•‹o equivocada da realidade, em raz‹o de um descuido interpretativo seu.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

18.! (VUNESP Ð 2010 Ð MP-SP Ð ANALISTA DE PROMOTORIA)

O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execu•‹o ou impede que o resultado se produza

a) s— responde pelos atos j‡ praticados.

b) n‹o comete crime, pois tem afastada a ilicitude da a•‹o.

c) beneficia-se pela causa de diminui•‹o de pena do arrependimento posterior.

d) Ž punido com a pena correspondente ao crime consumado, diminu’da de um a dois ter•os.

e) ter‡ pena reduzida de um a dois ter•os, mas, desde que, por ato volunt‡rio, tenha reparado o dano ou restitu’do a coisa, atŽ o recebimento da denœncia ou da queixa.

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COMENTçRIOS: Tal agente somente responder‡ pelos atos atŽ ent‹o praticados, eis que restou configurada a desist•ncia volunt‡ria ou o arrependimento eficaz. Vejamos:

Desist•ncia volunt‡ria e arrependimento eficaz(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execu•‹o ou impede que o resultado se produza, s— responde pelos atos j‡ praticados.(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

19.! (VUNESP Ð 2008 Ð TJ-SP Ð JUIZ)

Ap—s a morte da m‹e, A recebeu, durante um ano, a pens‹o previdenci‡ria daquela, depositada mensalmente em sua conta banc‡ria, em virtude de ser procuradora da primeira. Descoberto o fato, A foi denunciada por apropria•‹o indŽbita. Se a senten•a concluir que a acusada (em raz‹o de sua incultura, pouca viv•ncia, etc.) n‹o tinha percep•‹o da antijuricidade de sua conduta, estar‡ reconhecendo

a) erro sobre elemento do tipo, que exclui o dolo.

b) erro de proibi•‹o.

c) descriminante putativa.

d) ignor‰ncia da lei.

COMENTçRIOS: No caso em tela, o agente incorreu em erro de proibi•‹o, pois incidiu em erro sobre a ilicitude do fato praticado. Vejamos:

Art. 21 - O desconhecimento da lei Ž inescus‡vel. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevit‡vel, isenta de pena; se evit‡vel, poder‡ diminu’-la de um sexto a um ter•o.

(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

20.! (VUNESP Ð 2007 Ð OAB-SP Ð EXAME DE ORDEM)

Pretendendo mat‡-lo, Fulano coloca veneno no cafŽ de Sicrano. Sem saber do envenenamento, Sicrano ingere o cafŽ. Logo em seguida, Fulano, arrependido, prescreve o ant’doto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer seqŸela. Diante disso, Ž correto afirmar que se trata de hip—tese de

a) crime imposs’vel, pois o meio empregado por Fulano era absolutamente ineficaz para obten•‹o do resultado pretendido.

b) tentativa, pois o resultado n‹o se consumou por circunst‰ncias alheias ˆ vontade de Fulano.

c) arrependimento posterior, pois o dano foi reparado por Fulano atŽ o recebimento da denœncia.

d) arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse.

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COMENTçRIOS: Neste caso o agente ser‡ beneficiado pelo instituto do arrependimento eficaz pois, ap—s ter praticado a conduta, tomou as provid•ncias para impedir a ocorr•ncia do resultado, tendo •xito. Vejamos:

Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execu•‹o ou impede que o resultado se produza, s— responde pelos atos j‡ praticados.(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

21.! (FCC Ð 2016 Ð SEFAZ-MA Ð AUDITOR FISCAL)

NÌO h‡ crime quando o agente pratica o fato t’pico descrito na lei penal a) mediante coa•‹o irresist’vel ou em estrita obedi•ncia a ordem de superior hier‡rquico.

b) por culpa, dolo eventual, erro sobre os elementos do tipo e excesso justificado.

c) somente em estado de necessidade e leg’tima defesa.

d) mediante erro sobre a pessoal contra a qual o crime Ž praticado, em concurso de pessoas culposo e nos casos de excesso doloso.

e) em estado de necessidade, leg’tima defesa, em estrito cumprimento do dever legal e no exerc’cio regular de direito.

COMENTçRIOS:

a) ERRADA: Item errado, pois neste caso n‹o h‡ causa de exclus‹o da ilicitude ou do fato t’pico. H‡, neste caso, causa de exclus‹o da culpabilidade, que n‹o Ž

a) ERRADA: Item errado, pois neste caso n‹o h‡ causa de exclus‹o da ilicitude ou do fato t’pico. H‡, neste caso, causa de exclus‹o da culpabilidade, que n‹o Ž

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