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10.1 Condições financeiras e patrimoniais gerais

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE:

A tabela abaixo indica a composição do resultado das receitas e despesas financeiras da Companhia para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE:

2014 2013 A.H.%1

(em milhares de reais) Receitas Financeiras

Juros sobre operações de mútuos 37.051 7.659 383,8% Rendimento de aplicações financeiras 32.622 26.452 23,3%

Outras 17 677 -

Total 69.690 34.788 100,3%

Despesas Financeiras

Juros sobre operações financeiras (77.744) (38.038) 104,4% Variação monetária sobre direito de outorga (3.034) (3.664) -17,2% Encargos financeiros - reversão de ajustes a valor (4.338) (2.679) 61,9%

Outros (910) (4.816) -81,1%

Total (86.026) (49.197) 74,9%

Total (16.336) (14.409) 13,4%

1

Análise horizontal igual a variação percentual de cada rubrica entre os períodos comparados. Os principais fatores que contribuíram para essa variação foram:

• Aumento de R$34,9 milhões em receita devido a aplicações de recursos provenientes da 4ª emissão de debêntures e pela alta da taxa de juros “CDI”, a qual remunera os recursos no caixa da Companhia;

• As despesas financeiras tiveram aumento de R$36,8 milhões em relação ao ano anterior influenciado pela liberação de recursos provenientes da 4ª emissão de debêntures e pela alta da taxa de juros “CDI”, a qual remunera os juros das operações de debêntures.

Imposto de Renda e Contribuição Social – Corrente

Em 2014 o imposto de renda e contribuição social – corrente devido pela Companhia aumentou 5,8%, passando de R$71,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, para R$75,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Esta variação resultou do aumento do Lucro antes do Imposto de Renda e contribuição social em R$7,6 milhões.

Imposto de Renda e Contribuição Social – Diferido

Em 2014 o imposto de renda e contribuição social – diferido reconhecido pela Companhia passou de R$4,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, para R$5,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014.

Lucro Líquido

Em 2014 como resultado dos fatores indicados acima, o lucro líquido da Companhia passou de R$138,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, para R$142,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, crescimento de 2,9% ou R$ 4,1 milhões.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Balanços patrimoniais da Companhia em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Exercícios Findos em:

2013 a.v. 2012 a.v. a.h.13/12

(em milhares de reais) Ativos

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 274.394 28,9% 31.907 4,7% 760,0% Contas a receber 21.698 2,3% 17.789 2,6% 21,97% Contas a receber - partes relacionadas 22.522 2,4% 92.277 13,5% -75,6% Estoques 474 0,0% 354 0,1% 33,9% Despesas antecipadas 768 0,1% 695 0,1% 10,5% Impostos a recuperar 793 0,1% 112 0,0% 608,0% Aplicações financeiras vinculadas - 0,0% 7.348 1,1% -100,0% Outros créditos 33 0,0% 4 0,0% 725,0% Total dos Ativo Circulante 320.682 33,8% 150.486 22,1% 113,1% Não Circulantes

Aplicações financeiras vinculadas 13 0,0% 36 0,0% -63,9% Contas a receber - partes relacionadas 289.261 30,5% 197.000 28,9% 46,8% Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.946 0,8% 3.284 0,5% 142,0% Depósitos judiciais 104 0,0% 323 0,0% -67,8% Imobilizado 1.187 0,1% 984 0,1% 20,6%

Intangível 329.213 34,7% 330.205 48,4% -0,3%

Total do Ativo Não Circulante 627.724 66,2% 531.832 77,9% 18,0%

Total do Ativo 948.406 100,0% 682.318 100,0% 39,0%

Passivo e Patrimônio Líquido Circulante

Empréstimos e financiamentos - 0,0% 2.375 0,3% -100,0%

Debêntures 15.478 1,6% 144.586 21,2% -89,3%

Fornecedores 4.519 0,5% 3.354 0,5% 34,7% Fornecedores - partes relacionadas 1.160 0,1% 934 0,1% 24,2% Obrigações sociais 4.576 0,5% 4.194 0,6% 9,1% Obrigações fiscais 19.053 2,0% 17.837 2,6% 6,8% Cauções contratuais 1.185 0,1% 699 0,1% 69,5% Credores pela concessão 7.177 0,8% 7.214 1,1% -0,5% Provisão para manutenção em rodovias 6.055 0,6% 3.124 0,5% 93,8% Dividendos propostos 1.763 0,2% 1.810 0,3% 100,0% Outras contas a pagar 1 0,0% 25 0,0% -96,0% Total do Passivo Circulante 60.967 6,4% 186.152 27,3% -67,2% Não Circulante

Empréstimos e financiamentos - 0,0% 278 0,0% -100,0%

Debêntures 597.871 63,0% 231.262 33,9% 158,5%

Fornecedores 94 0,0% 146 0,0% 100,0% Credores pela concessão 30.189 3,2% 33.447 4,9% -9,7% Imposto de renda e contribuição social diferidos - 0,0% - 0,0% 0,0% Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários 2.298 0,2% 1.837 0,3% 25,1% Provisão para manutenção em rodovias 55.003 5,8% 37.443 5,5% 46,9% Provisão para investimentos em rodovias 694 0,1% 653 0,1% 6,3% Outras contas a pagar 427 0,0% 398 0,1% 7,3% Total do Passivo Não Circulante 686.576 72,4% 305.464 44,8% 124,8% PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social subscrito 108.710 11,5% 108.710 15,9% 0,0% Capital social a integralizar (558) -0,1% (558) -0,1% 0,0% Capital social integralizado 108.152 11,4% 108.152 15,9% 0,0% Reservas de lucros 92.711 9,8% 82.550 12,1% 12,3% Total do Patrimônio Líquido 200.863 21,2% 190.702 27,9% 5,3% Total do Passivo e Patrimônio Líquido 948.406 100,0% 682.318 100,0% 39,0%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa

O saldo de caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2013 era de R$274.4 milhões e representava 28,9% do ativo total da Companhia. Em relação a 31 de dezembro de 2012, o saldo de caixa e equivalentes era de R$31,9 milhões e representava 4,7% do ativo total. Apesar dos desembolsos ao longo do exercício relacionados à quitação de parcelas de debêntures o aumento na posição de caixa em R$242 milhões entre 2013 e 2012 está relacionado à nova emissão de debêntures pela Companhia. Os recursos financeiros da Companhia estão aplicados junto a instituições financeiras de primeira linha em Certificados de Depósito Bancários (CDB) e Fundos de Investimentos com liquidez imediata, baixo risco e vencimento inferior a 90 dias. Contas a Receber

O saldo em 31 de dezembro de 2013 era de R$21,7 milhões, representando um aumento de 22,0% em relação ao saldo de 31 de dezembro de 2012, quando o saldo era de R$17,8 e consiste principalmente de receitas de pedágios arrecadadas pelo sistema eletrônico de pagamento de pedágio (“Sem Parar”). O crescimento na comparação com o exercício anterior é proveniente da expansão do tráfego e arrecadação durante os períodos, não havendo saldos em atraso, sendo que a Companhia não identificou a necessidade de reconhecimento de provisão para perdas com recebíveis em 31 de dezembro de 2013. A média de vencimento dos valores era de até 30 dias.

Empréstimos a partes relacionadas

Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía um saldo de R$22.5 milhões a receber relativo a juros dos contratos de mútuos concedidos a Arteris S.A. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 o saldo era de R$ 92,3 milhões, com a finalidade de suprir a necessidade de capital de giro da controladora Arteris S.A. e representam em 31 de dezembro de 2013 2,4% do ativo total e em 31 de dezembro de 2012, 13,5% do ativo total. Esse empréstimo é composto de quatro contratos de mútuo, cujo valor principal total é de R$197 milhões, que se encontra no ativo não circulante, onde os juros vencem anualmente em dezembro, contados a partir de dezembro de 2013.

Aplicações financeiras vinculadas

Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia não possuía saldo relativo a aplicações financeiras vinculadas. Em 31 de dezembro de 2012 o saldo era de R$ 7,3 milhões. Essas aplicações tinham como finalidade garantir o pagamento dos juros e do principal das debêntures. A liquidação do saldo está relacionada ao pré-pagamento de debêntures no segundo semestre de 2013 através da emissão de nova série de debêntures, a qual não contava mais com a necessidade de manutenção destas reservas.

Ativo Não Circulante

Empréstimos a partes relacionadas

Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía um saldo de R$289,3 milhões a receber relativo aos contratos de mútuos concedidos a Arteris S.A., com a finalidade de suprir a necessidade de capital de giro da controladora Arteris S.A. e representam em 31 de dezembro de 2013, 30,5% do ativo total. No exercício de 2012 o saldo era de R$ 197 milhões representando 28,9% do ativo total.

Imposto de renda e Contribuição Social Diferidos

Em 31 de dezembro de 2013, o saldo da conta de Imposto de renda e Contribuição Social diferidos era de R$7,9 milhões, 142,0% maior que o saldo de R$3,3 milhões em 31 de dezembro de 2012. A variação se deve aos créditos de impostos gerados pela adoção do ICPC01.

Imobilizado

O imobilizado, em 31 de dezembro de 2013, era de R$ 1,2 milhão, representando 0,1% do ativo total. Em 31 de dezembro de 2012, o total do imobilizado era de R$ 1 milhão e representava 0,1% do ativo total de 2012. O acréscimo de 20,6% se deve ao saldo de novas aquisições subtraindo as baixas de bens e depreciação que incidiu sobre este no exercício.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Intangível

O ativo intangível é composto por obras e serviços realizados na rodovia, tais como pavimentação, duplicações, marginais, acostamentos, canteiros centrais, obras de arte especiais, sistema de arrecadação e monitoração de tráfego, entre outros, pelo valor assumido para a exploração do sistema rodoviário. Este valor está ajustado a valor presente e vem sendo amortizado pelo prazo da Concessão e com base na curva de tráfego. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo do intangível era de R$ 329.2 milhões, representando 34,7% do ativo total. Em 31 de dezembro de 2012, esse montante era de R$330,2 milhões e representava 48,4% do ativo total da companhia. A queda de 0,3% de 2013 quando comparado a 2012 se deve a amortização do exercício.

Passivo Circulante

Empréstimos e Financiamentos

Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia não possuía saldo na conta de Empréstimos e Financiamentos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o saldo era de R$2,4 milhões. O saldo referia se ao crédito automático e FINAME, ambos captados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, liquidados no exercício encerrado em 2013.

Debêntures

Parte dos recursos captados com a emissão de novas debêntures ao longo do segundo semestre de 2013 no valor de R$ 600,0 milhões foram utilizados para o pré-pagamento da 1ª e 2ª emissões de debêntures respectivamente nos valores de R$ 109,1 milhões e R$ 160,7 milhões. Neste sentido, o saldo de curto prazo de debêntures ao final de 2013 foi reduzido em 89,3%, totalizando R$ 15,5 milhões. Esse saldo refere se a apropriação de longo prazo x curto prazo de juros e despesa da 3ª emissão das debêntures.

Obrigações fiscais

Em 31 de dezembro de 2013, o saldo da conta de obrigações fiscais era de R$19,1 milhões, representando 2,0% do total do passivo, comparado a R$17,8 milhões em 31 de dezembro de 2012, que representava 2,6% do total do passivo, demonstrando um aumento de 6,8%, basicamente devido ao aumento do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido que, por sua vez, apresentou aumento de 18,8%, quando comparado a 2012.

Provisão para manutenção de rodovias

No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, o saldo da conta de Provisão para manutenção em rodovias era de R$6,1 milhões, representando 0,6% do total do passivo, em 31 de dezembro de 2012, o saldo era de R$3,1 milhões. Ocorreu um aumento de 93,8% ou R$2,9 milhões na provisão. O acréscimo dessa provisão deve-se a transferência das provisões do longo para o curto prazo de acordo com o cronograma das intervenções a serem realizadas no próximo exercício.

Passivo Não Circulante

Empréstimos e Financiamentos

Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia não possuía saldo na conta de Empréstimos e Financiamentos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o saldo era de R$0,3 milhão. O saldo referia se ao crédito automático e FINAME, ambos captados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, liquidados no exercício encerrado em 2013.

Debêntures

Conforme citado anteriormente, a Companhia emitiu ao longo do segundo trimestre de 2013 uma nova série de debêntures no valor de R$ 600,00 milhões. Esse valor foi registrado como uma dívida de longo prazo resultando em um aumento de 63,0% ou R$ 366,6 milhões nesta rubrica, que foi de R$ 597,9 milhões ao final do ultimo exercício.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Credores pela Concessão

Refere-se ao saldo do ônus da Concessão, o qual é composto pelos valores devidos ao DER - SP pela outorga da Concessão. Esse saldo devedor é corrigido pelo IGP-M e é amortizado mensalmente. Em 31 de dezembro de 2013, o valor era de R$30,2 milhões, representando 3,2% do total do passivo. Em 31 de dezembro de 2012, o valor devido era de R$ 33,4 milhões, representando 4,9% do total do passivo. A redução de 9,7% de 2013 quando comparado ao saldo devedor de 2012 refere-se a apropriação das parcelas de longo prazo x curto prazo devido a amortização das parcelas.

Provisão para Contingências

O saldo da conta de provisão para contingências em 31 de dezembro de 2013 era de R$2,3 milhões, 25,1% maior que o saldo em 31 de dezembro de 2012, que era de R$1,8 milhão. Esses valores referem-se a reclamações trabalhistas e cíveis para as quais, baseada na opinião dos consultores jurídicos da concessionária, foi constituída provisão para contingências, em montante considerado necessário para cobrir perdas que possam advir do desfecho dos processos. Esses saldos representavam respectivamente 0,3% e 0,2% em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2013 do total do passivo.

Provisão para manutenção de rodovias

No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, o saldo da conta de provisão para manutenção em rodovias era de R$55,0 milhões, representando 5,8% do total do passivo. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o saldo da conta de provisão para manutenção em rodovias era de R$37,4 milhões, representando 5,5% do total do passivo. Houve um aumento na provisão de 46,9% ou R$17,6 milhões. Esse aumento é decorrente aos cálculos estimados de gastos considerando valores das próximas intervenções que ocorrerão nos próximos períodos

Provisão para investimento de rodovias

No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, o saldo da conta de provisão para investimento em rodovias era de R$0,7 milhão, representando 0,1% do total do passivo. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o saldo da conta de provisão para investimentos em rodovias era de R$0,7 milhão, representando 0,1% do total do passivo. Essas provisões são decorrentes dos gastos estimados para cumprir as obrigações contratuais da concessão cujos benefícios econômicos já estão sendo auferidos pela Sociedade e, portanto, relacionados como contrapartida do ativo intangível da concessão.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido, em 31 de dezembro de 2013, era de R$200,9 milhões, 5,3% maior que no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, quando o mesmo era de R$190,7 milhões, refletindo basicamente o aumento de 12,3% nas reservas de lucros provenientes dos resultados auferidos pela Companhia durante o último exercício.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Exercício Encerrado em 31 de Dezembro de 2013 Comparado com o Exercício Encerrado em 31 de Dezembro de 2012

Exercícios Findos em 31 de Dezembro de: 2013 a.v. 2012 a.v. a.h.13/12

(em milhares de reais)

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 388.583 109,1% 344.551 109,3% 12,8%

Receita de pedágio 367.927 103,3% 332.033 105,3% 10,8% Receita dos serviços de construção 16.213 4,6% 8.304 2,6% 95,2% Outras receitas operacionais 4.443 1,2% 4.214 1,3% 5,4% Deduções dos serviços prestados (32.426) -9,1%

(29.296) -9,3% 10,7%

RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS 356.157 100,0% 315.255 100,0% 13,0% CUSTOS DOS SERVIÇOS (115.243) -32,4%

(106.038) -33,6% 8,7%

Custo dos serviços prestados (99.030) -27,8%

(97.734) -31,0% 1,3% Custo dos serviços de construção (16.213) -4,6%

(8.304) -2,6% 95,2% LUCRO BRUTO 240.914 67,6% 209.217 66,4% 15,2% DESPESAS OPERACIONAIS Despesas administrativas (19.031) -5,3% (17.902) -5,7% 6,3% Remuneração da administração (1.918) -0,5% (1.686) -0,5% 13,8% Despesas tributárias (119) 0,0% (65) 0,0% 83,1% Outras receitas operacionais, líquidas 257 0,1%

434 0,1% -40,8%

LUCRO OPERACIONAL

ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS 220.103 61,8% 189.998 60,3% 15,8%

Receitas financeiras 34.788 9,8% 35.506 11,3% -2,0% Despesas financeiras (49.197) -13,8% (53.573) -17,0% -8,2% (14.409) -4,0% (18.067) -5,7% -20,2% LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 205.694 57,8% 171.931 54,5% 19,6% Imposto de renda e contribuição social

Correntes

(71.573) -20,1%

(57.349) -18,2% 24,8%

Diferidos 4.662 1,3% 2.224 0,7% 109,6%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 138.783 39,0% 116.806 37,1% 18,8%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Receita Operacional Bruta Receitas de pedágio

No exercício encerrado em 2013, as receitas de pedágio aumentaram 10,8%, passando de R$332,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, para R$367,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. As principais razões que levaram ao aumento foram: (i) crescimento de tráfego pedagiado, e (ii) início em 28 de julho de 2013 da cobrança de eixos suspensos pela concessionária, conforme deliberação da ARTESP publicada em 27 de junho de 2013 no Diário Oficial do Estado de São Paulo. A cobrança dos eixos suspensos foi autorizada pelo Poder Concedente como medida para compensar o congelamento de tarifas no momento do repasse anual baseado na inflação apurada no período, reajuste que deveria ter ocorrido em julho de 2013.

Receitas dos serviços de construção

No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, a receita dos serviços de construção foi de R$ 16,2 milhões, representando 4,6% das receitas operacionais líquidas. Em 31 de dezembro de 2012 o valor era R$ 8,3 milhões, representando 2,6% das receitas operacionais líquidas. Houve um acréscimo de 95,2% ou R$ 7,9 milhões. Esse aumento se deve principalmente às seguintes obras executadas em 2013: Implantação de 3ª faixa na rodovia SP191 (Rio Claro à Mogi Mirim) do km 23,720 ao km 24,720 e do km 25,560 ao 29,380; implantação de 3ª faixa na rodovia SP215 (Casa Branca à São Carlos) do km 112,660 ao km 114,680 e aquisição de equipamentos. Tal receita refere-se a serviços de construção ou melhoria sob contrato de concessão de serviços, reconhecida em função do estágio de conclusão da obra realizada.

Outras receitas operacionais

As receitas acessórias aumentaram 5,4%, passando de R$4,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, para R$4,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. Esta variação resultou do reajuste dos contratos de “arrendamento” da faixa de domínio.

Deduções da Receita Impostos e Contribuições

No encerramento do exercício de 2013 os tributos incidentes sobre a receita bruta de serviços aumentaram 10,7%, passando de R$29,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, para R$32,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. Esta variação resultou do aumento da receita operacional bruta da Companhia. Como percentual da receita bruta de serviços, tais tributos representavam 9,3% da receita líquida de serviços em 2012 e 9,1% da receita líquida de serviços em 2013, já que não houve variação nas alíquotas fiscais praticadas.

Custos dos Serviços Prestados

No encerramento do exercício de 2013 o custo dos serviços prestados aumentou 8,7%, passando de R$106,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, para R$115,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

A tabela abaixo apresenta um detalhamento dos custos dos serviços prestados e as respectivas variações entre os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2013:

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Exercício encerrado em 31 de dezembro:

2013 2012

(em milhares de reais)

Custos Operacionais R$ A.V.%1 R$ A.V.%1 Var.%2

Pessoal (18.276) 15,9% (18.288) 17,2% -0,1% Serviços Terceiros (1.067) 0,9% (213) 0,2% 400,9% Custo com Poder Concedente (9.697) 8,4% (11.105) 10,5% -12,7% Conserva de Rotina (13.499) 11,7% (12.650) 11,9% 6,7% Outros Custos (6.552) 5,7% (6.100) 5,8% 7,4% SubTotal(Custo Caixa) (49.091) 42,6% (48.356) 45,6% 1,5% % Custo Caixa/Receita Líquida (ex-construção) 13,2% 14,9% 1,8% Custo de Construção (16.213) 14,1% (8.304) 7,8% 95,2% Depreciação e Amortização (16.852) 14,6% (15.651) 14,8% 7,7% Provisão para manutenção (33.087) 28,7% (33.727) 31,8% -1,9%

Total (115.243) 143% (106.038) 146% 8,7%

¹Análise vertical igual a participação percentual dos itens sobre o total do mesmo período. ²Análise horizontal igual a variação percentual de cada rubrica entre os períodos comparados.

Em 2013, os custos dos serviços prestados, excluindo depreciação e amortização, custo dos serviços de construção e provisão para manutenção, foram de R$49,1 milhões, tendo um ligeiro aumento de 1,5%, com melhora de 1,8% em relação à receita líquida (ex-construção) frente ao exercício anterior.

Em relação ao total de custos, as principais variações entre os períodos podem ser resumidas da seguinte forma:

• Aumento dos Serviços de Terceiros no montante de R$ 0,9 milhão ou 401,0% devido à terceirização dos serviços de limpeza das praças e bases operacionais.

• Custos com o poder concedente: A redução apresentada nos valores pagos pelo ônus variável devido pela concessionária ao poder concedente, é o resultado de medida adotada pelo Governo de São Paulo para compensar o não reajuste de tarifas pela inflação em julho de 2013. O ônus variável passou de 3% da receita de pedágio para 1,5%, novo percentual que continuará a ser aplicado por prazo indeterminado.

• Aumento de R$0,9 milhão ou 6,7% no custo com conserva de rotina de acordo com a necessidade referente a serviços de recuperação de drenagens e serviços de pintura predial de praças de pedágio, bases operacionais e Call Box para adequação da nova marca da Arteris.

• Aumento de R$7,9 milhões ou 95,2% nos serviços de construção principalmente em razão das obras executadas em 2013: Implantação de 3ª faixa na rodovia SP191 do km 23,720 ao km 24,720 e do km 25,560 ao 29,380; implantação de 3ª faixa na SP215 do km 112,660 ao km 114,680 e aquisição de equipamentos.

• Depreciações e amortizações: Relacionam-se à adoção de regras do IFRS que determinam a amortização por completo de ativos intangíveis até o final do período de concessão, sendo ponderada pela curva de tráfego projetada para cada rodovia. Desta forma, o aumento da base de intangíveis em função dos investimentos da Companhia e o constante crescimento do tráfego, vêm contribuindo para o aumento dos valores amortizados. Em 2013, o total registrado foi de R$ 16,9 milhões (+7,7%).

• Redução de R$0,6 milhão ou 1,9% na provisão para manutenção em função da revisão do cronograma das expectativas de manutenção, segundo os contratos de concessão. Os desembolsos de caixa destes custos ocorrerão em exercícios posteriores.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Despesas Operacionais

Despesas Administrativas

Em 2013 as despesas administrativas aumentaram 6,3%, passando de R$17,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, para R$19,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

A tabela abaixo apresenta um detalhamento das despesas administrativas, bem como as respectivas variações entre os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012.

Exercício encerrado em 31 de dezembro:

2013 2012

(em milhares de reais)

Despesas Operacionais R$ A.V.%1 R$ A.V.%1 Var.%2

Pessoal (7.961) 41,8% (6.207) 32,6% 28,3% Serviços Terceirizados (4.598) 24,2% (2.970) 15,6% 54,8% Depreciação e amortização (352) 1,8% (232) 1,2% 51,7% Provisão para riscos cíveis e trabalhistas (461) 2,4% (270) 1,4% 70,7% Seguros / garantias (1.452) 7,6% (1.750) 9,2% -17,0% Outros (4.207) 22,1% (6.473) 34,0% -35,0%

Total -19.031 100% -17.902 94% 6,3%

¹Análise vertical igual a participação percentual dos itens sobre o total do mesmo período. ²Análise horizontal igual a variação percentual de cada rubrica entre os períodos comparados.

Em relação ao total das despesas administrativas, as principais variações entre os períodos podem ser resumidas da seguinte forma:

• Aumento de R$1,8 milhão nas despesas com pessoal proveniente de reajuste anual de 6,8% relativo ao dissídio e movimentação de pessoal ao longo do ano;

• Aumento dos Serviços de Terceiros no montante de R$ 1,6 milhão ou 54,8%, devido principalmente à terceirização dos serviços de limpeza.

• Os valores de provisão para riscos cíveis e trabalhistas referem-se a reclamações trabalhistas e cíveis para as quais, baseada na opinião dos consultores jurídicos da concessionária, foi constituída provisão