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Cenário II (+25%) Cenário III (+50%) Cenário IV (-25%) Indicadores CDI 12,50% 15,63% 18,75% 9,38%

Juros a incorrer Terceiros (*) (98.709) (120.386) (141.637) (76.730) Receita de Apl. Financeiras 77.215 96.519 115.823 57.912

Receita de Mútuo 30.749 37.631 44.413 23.808

TJLP 5,00% 6,25% 7,50% 3,75%

IPCA 6,40% 8,00% 9,60% 4,80%

Juros a incorrer (15.431) (19.247) (23.046) (11.599) Juros a incorrer líquido (6.176) (5.482) (4.447) (6.609)

Fonte dos índices: Relatório Focus – BACEN.

(*) Referem-se ao cenário de juros a incorrer para os próximos 12 meses ou até a data do vencimento do contrato, o que for menor.

Intervenções do Governo, como redução das taxas de juros, interferência no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real poderão desencadear o aumento da inflação. Por outro lado, uma alta significativa na taxa de juros com a finalidade de conter o aumento da inflação pode ter um efeito adverso nas atividades e na capacidade de pagamento da Companhia, pelos seguintes motivos:

i) não é possível prever se a Companhia será capaz de repassar o aumento dos custos decorrentes da inflação para o preço de suas tarifas em valores suficientes e em prazo hábil para cobrir seus crescentes custos operacionais.

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

Caso isso não ocorra, um aumento de custos operacionais acima do reajuste da tarifa poderá causar um efeito adverso nos negócios, na condição econômico-financeira e nos resultados operacionais da Companhia;

ii) um aumento na taxa de juros interna poderá impactar diretamente no custo de captação de recursos da Companhia, bem como nos seus custos de financiamento, de modo a elevar os custos de serviço de dívidas da Companhia expressas em reais, acarretando, deste modo, um lucro líquido menor; e

iii) Um aumento na taxa de juros interna poderá acarretar redução da liquidez da Companhia nos mercados internos de capitais e de crédito, o que afetaria diretamente a sua capacidade para refinanciar seus endividamentos. Qualquer redução na receita líquida ou no lucro líquido e qualquer deterioração da situação econômico-financeira da Companhia poderá afetar substancialmente a sua capacidade de pagamento.

b) Riscos de crédito

Esse risco advém da possibilidade da Companhia não receber valores decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos junto a instituições financeiras gerados por operações de investimento financeiro.

Em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012 a Companhia apresentava valores a receber da empresa CGMP - Centro de Gestão de Meios de Pagamento S.A. nos montantes de R$ 21.744 mil, R$ 20.990 mil e R$ 16.938, respectivamente, decorrentes de receitas de pedágios arrecadadas pelo sistema eletrônico de pagamento de pedágio (“Sem Parar”), registrados na rubrica “contas a receber”. A Companhia possui carta de fiança firmada por instituição financeira para garantir a arrecadação de contas a receber com a CGMP.

c) Riscos de liquidez

O risco de liquidez é gerenciado de acordo com modelo adequado às necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazos. A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros.

A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos financeiros não derivados da Companhia e os prazos de amortização contratuais. A tabela foi elaborada de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações. A tabela inclui os fluxos de caixa dos juros e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós- fixados, o valor não descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações:

Modalidade Taxa de juros (média ponderada) efetiva % a.a. 2015 2016 2017 2018 em diante Total

Debêntures - 3ª emissão - Série CDI 12,79% 73.719 273.629 273.022 278.107 898.477 Debêntures - 4ª emissão - Série CDI 12,80% 18.429 18.618 68.461 118.473 223.981 Debêntures - 4ª emissão - Série IPCA 11,36% 14.183 15.072 16.017 260.135 305.407 Credores pela Concessão 3,67% 7.412 7.833 8.437 18.228 41.910

Total 113.743 315.152 365.937 674.943 1.469.775

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

d) Valor justo de instrumentos financeiros contabilizados ao custo amortizado

Os valores contábeis dos instrumentos financeiros da Companhia em 31 de dezembro de 2014 , 2013 e 2012 representam o valor justo ou o custo amortizado para os empréstimos e financiamentos, uma vez que a natureza, a característica e as condições contratadas estão refletidas nos saldos contábeis. Os saldos elegíveis são ajustados a valor presente. A Companhia não deteve instrumentos financeiros derivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes.

e) Riscos de moeda estrangeira

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não apresentava saldo relevante de ativo ou passivo denominado em moeda estrangeira.

f) Riscos relacionados ao mercado brasileiro

A economia brasileira tem se caracterizado por um envolvimento significativo por parte do governo federal, que comumente altera políticas monetárias, de crédito e outras, para influenciar a economia. As medidas do governo brasileiro para controlar a inflação e afetar outras políticas têm envolvido controles de salários e preços, intervenção do Banco Central na taxa básica de juros, entre outras. Medidas tomadas pelo governo brasileiro relativas à economia podem ter efeitos importantes sobre as empresas brasileiras e outras entidades, inclusive sobre a Companhia, e sobre as condições de mercado e preços dos títulos brasileiros, incluindo os seus valores mobiliários. A condição financeira e os resultados das operações da Companhia podem ser afetados negativamente pelos seguintes fatores, e pela resposta do governo brasileiro aos mesmos: (i) desvalorizações e outras mudanças cambiais; (ii) inflação; (iii) políticas de controle de câmbio; (iv) instabilidade social; (v) instabilidade de preços; (vi) política habitacional; (vii) políticas monetárias e taxas de juros; (viii) liquidez de capital doméstico e mercados de empréstimos; (ix) política fiscal; e (x) outros fatores políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil ou que afetem o mesmo.

A incerteza quanto à implementação de mudanças por parte do Governo Federal nas políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro e dos valores mobiliários emitidos no exterior por companhias brasileiras. Desta maneira, tais incertezas, em relação aos acontecimentos futuros na economia brasileira poderão prejudicar as atividades e os resultados operacionais da Companhia, podendo inclusive vir a afetar adversamente o preço de negociação dos valores mobiliários de sua emissão.

g) Riscos relacionados à legislação tributária

Mudanças na legislação tributária brasileira podem aumentar a carga tributária da Companhia, e dos usuários dos serviços prestados. Essas alterações incluem ajustes na alíquota aplicável e, imposição de tributos temporários, cujos recursos são alocados para certos fins determinados pelo Governo Federal. Os efeitos dessas medidas de reforma fiscal e quaisquer outras alterações decorrentes da promulgação de reformas fiscais adicionais não podem ser quantificados e/ou previstos. Essas medidas podem aumentar as obrigações fiscais totais da Companhia e, na hipótese de não serem os custos adicionais repassados às tarifas cobradas, os resultados operacionais da Companhia e sua condição econômico- financeira podem ser adversamente afetados.