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15 SIMPLIFICAÇÃO DO DESENHO DAS FORMAS FACIAIS

IV. PROJETO PRÁTICO 4.1. INTRODUÇÃO

4.2. CRIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE DESENHO

4.2.2. EXERCÍCIOS DE DESENHO DO CORPO

À semelhança do que foi feito no capítulo de exercícios de desenho do rosto, o primeiro exercício deste segundo capítulo apresenta ao leitor desenhos simplificados das formas corporais de algumas protagonistas dos filmes analisados durante a fase de investigação. Assim, é proposto ao leitor que intervenha sobre as figuras apresentadas, de forma a experimentar soluções inesperadas, que poderão passar por deformar o desenho apresentado ou simplesmente adorná-lo de forma livre. Espera-se que o leitor traga consigo a audácia e a confiança de desenho exploradas nos exercícios do capítulo anterior.

Figura 26. Exercício 4 – Rosto. Legenda: “Consegues ver caras nestas linhas? Desenha sobre elas e cria rostos femininos.”.

O quinto e último exercício deste capítulo sobre o rosto apresenta ao leitor uma composição de manchas cinzentas e pede-lhe que, mais uma vez, intervenha graficamente sobre a página para criar rostos femininos inovadores. Uma vez que se supõe que será mais provável que o leitor utilize a linha

– em vez da mancha – para criar os seus desenhos, este será o exercício mais abstrato e talvez mais desafiante deste capítulo. Pedindo ao leitor que intervenha no livro, desenhando sobre uma linguagem gráfica diferente daquela que será mais provável utilizar, esperamos incentivar a criatividade. As manchas apresentadas foram criadas aleatoriamente, tal como as linhas do exercício anterior, e posteriormente selecionadas e organizadas na dupla página.

Figura 27. Exercício 5 – Rosto. Legenda: “E consegues imaginar caras novas nestas manchas? Desenha sobre elas e desenha caras femininas inovadoras.”.

4.2.2. EXERCÍCIOS DE DESENHO DO CORPO

À semelhança do que foi feito no capítulo de exercícios de desenho do rosto, o primeiro exercício deste segundo capítulo apresenta ao leitor desenhos simplificados das formas corporais de algumas protagonistas dos filmes analisados durante a fase de investigação. Assim, é proposto ao leitor que intervenha sobre as figuras apresentadas, de forma a experimentar soluções inesperadas, que poderão passar por deformar o desenho apresentado ou simplesmente adorná-lo de forma livre. Espera-se que o leitor traga consigo a audácia e a confiança de desenho exploradas nos exercícios do capítulo anterior.

Figura 28. Exercício 1 – Corpo. Legenda: “Mais uma vez, não encontramos muita variedade nas formas das personagens femininas. Vandaliza estes desenhos! Altera estes corpos: engorda-os, alarga-os, estica-os e acrescenta-lhes pelos, gorduras, tatuagens, mamilos, roupas e cabelos.”

O segundo exercício é semelhante ao primeiro, uma vez que apresenta ao leitor desenhos simplificados das formas físicas de alguns protagonistas analisados na fase de investigação. Neste caso, as personagens que inspiraram os desenhos são masculinas e é pedido ao leitor que, intervindo sobre as formas apresentadas, crie personagens femininas. Este exercício segue a mesma lógica do segundo exercício do capítulo de exercícios de desenho do rosto. Mais uma vez, pretendemos desafiar o leitor a quebrar ideias previamente formatadas sobre os códigos visuais que distinguem o sexo de uma personagem.

Figura 29. Exercício 2 – Corpo. Legenda: “Olhando para as personagens masculinas, encontramos silhuetas muito diferentes. Achas que estes desenhos poderiam ser de corpos femininos? Desenha sobre estas silhuetas e cria personagens femininas menos convencionais.”

O terceiro exercício dá um passo em direção à abstração e exige ao leitor que use mais declaradamente a imaginação. Fizemos um conjunto de linhas aleatórias que, de seguida,

selecionámos e organizámos de forma a ajudar o leitor a criar figuras humanas femininas. Este exercício pede ao leitor que interprete as linhas apresentadas como fazendo parte de uma silhueta feminina, que ele terá de completar e tornar visível. O objetivo é obter desenhos de personagens femininas em poses inesperadas e com proporções surpreendentes.

Figura 30. Exercício 3 – Corpo. Legenda: “Usa estas linhas como guias para iniciares o teu desenho. Consegues ver os corpos femininos?”

Figura 28. Exercício 1 – Corpo. Legenda: “Mais uma vez, não encontramos muita variedade nas formas das personagens femininas. Vandaliza estes desenhos! Altera estes corpos: engorda-os, alarga-os, estica-os e acrescenta-lhes pelos, gorduras, tatuagens, mamilos, roupas e cabelos.”

O segundo exercício é semelhante ao primeiro, uma vez que apresenta ao leitor desenhos simplificados das formas físicas de alguns protagonistas analisados na fase de investigação. Neste caso, as personagens que inspiraram os desenhos são masculinas e é pedido ao leitor que, intervindo sobre as formas apresentadas, crie personagens femininas. Este exercício segue a mesma lógica do segundo exercício do capítulo de exercícios de desenho do rosto. Mais uma vez, pretendemos desafiar o leitor a quebrar ideias previamente formatadas sobre os códigos visuais que distinguem o sexo de uma personagem.

Figura 29. Exercício 2 – Corpo. Legenda: “Olhando para as personagens masculinas, encontramos silhuetas muito diferentes. Achas que estes desenhos poderiam ser de corpos femininos? Desenha sobre estas silhuetas e cria personagens femininas menos convencionais.”

O terceiro exercício dá um passo em direção à abstração e exige ao leitor que use mais declaradamente a imaginação. Fizemos um conjunto de linhas aleatórias que, de seguida,

selecionámos e organizámos de forma a ajudar o leitor a criar figuras humanas femininas. Este exercício pede ao leitor que interprete as linhas apresentadas como fazendo parte de uma silhueta feminina, que ele terá de completar e tornar visível. O objetivo é obter desenhos de personagens femininas em poses inesperadas e com proporções surpreendentes.

Figura 30. Exercício 3 – Corpo. Legenda: “Usa estas linhas como guias para iniciares o teu desenho. Consegues ver os corpos femininos?”

O quarto exercício apresenta um conjunto de manchas que foram feitas aleatoriamente e posteriormente selecionadas e organizadas de forma a sugerir possíveis formas corporais. É pedido ao leitor que, neste exercício, observe as manchas e, desenhando sobre elas, descubra novas personagens femininas. As manchas podem não ser interpretadas exatamente como formas corporais, mas podem simplesmente servir de indicadores de movimento ou luz/sombra que inspire o leitor a criar uma personagem feminina numa pose imprevista ou até com uma massa corporal anedótica.

Figura 31. Exercício 4 – Corpo. Legenda: “Observa estas manchas e pensa nelas como silhuetas femininas. Consegues ver as tuas próximas personagens? Desenha-as!”

O quinto exercício explora a questão de o corpo feminino ser frequentemente desenhado com base numa figura de ampulheta – uma forma considerada bastante feminina, que não é representativa da diversidade de formas do corpo humano feminino. Assim, são apresentadas ao leitor várias combinações de seis pontos, que deformam a ampulheta convencional. Pretende-se que, de uma forma semelhante aos exercícios de desenho em que o leitor tem de unir os pontos apresentados para descobrir uma figura, o leitor consiga criar uma figura feminina inovadora com base nos pontos apresentados. Não é estritamente necessário que se unam os pontos, uma vez que estes servem de indicadores das diferentes proporções que o peito, a cintura e a anca podem ter.

Figura 32. Exercício 5 – Corpo. Legenda: “A forma de ampulheta é muito utilizada para representar o género feminino. Mas não precisa de apresentar sempre as mesmas proporções! Usa os pontos destas páginas como referência para criar uma silhueta nova, ainda baseada na forma de ampulheta.”

O sexto exercício limita-se a apresentar páginas em branco com a seguinte legenda: “Pensa no teu ideal de beleza feminino. Agora desenha aqui a personagem feminina que imaginaste, mas usa a tua mão não-dominante. Repete quantas vezes quiseres.” Pretende-se assim desconstruir o ideal de beleza que o leitor imaginou, uma vez que é provável que um desenho feito com a mão não-dominante saia deformado e desproporcional, relativamente à intenção inicial. Espera-se que este exercício leve à criação de figuras cómicas, mas que sirva também para mostrar ao leitor que, por vezes, a assimetria, o erro e o descontrolo podem criar imagens interessantes.

O quarto exercício apresenta um conjunto de manchas que foram feitas aleatoriamente e posteriormente selecionadas e organizadas de forma a sugerir possíveis formas corporais. É pedido ao leitor que, neste exercício, observe as manchas e, desenhando sobre elas, descubra novas personagens femininas. As manchas podem não ser interpretadas exatamente como formas corporais, mas podem simplesmente servir de indicadores de movimento ou luz/sombra que inspire o leitor a criar uma personagem feminina numa pose imprevista ou até com uma massa corporal anedótica.

Figura 31. Exercício 4 – Corpo. Legenda: “Observa estas manchas e pensa nelas como silhuetas femininas. Consegues ver as tuas próximas personagens? Desenha-as!”

O quinto exercício explora a questão de o corpo feminino ser frequentemente desenhado com base numa figura de ampulheta – uma forma considerada bastante feminina, que não é representativa da diversidade de formas do corpo humano feminino. Assim, são apresentadas ao leitor várias combinações de seis pontos, que deformam a ampulheta convencional. Pretende-se que, de uma forma semelhante aos exercícios de desenho em que o leitor tem de unir os pontos apresentados para descobrir uma figura, o leitor consiga criar uma figura feminina inovadora com base nos pontos apresentados. Não é estritamente necessário que se unam os pontos, uma vez que estes servem de indicadores das diferentes proporções que o peito, a cintura e a anca podem ter.

Figura 32. Exercício 5 – Corpo. Legenda: “A forma de ampulheta é muito utilizada para representar o género feminino. Mas não precisa de apresentar sempre as mesmas proporções! Usa os pontos destas páginas como referência para criar uma silhueta nova, ainda baseada na forma de ampulheta.”

O sexto exercício limita-se a apresentar páginas em branco com a seguinte legenda: “Pensa no teu ideal de beleza feminino. Agora desenha aqui a personagem feminina que imaginaste, mas usa a tua mão não-dominante. Repete quantas vezes quiseres.” Pretende-se assim desconstruir o ideal de beleza que o leitor imaginou, uma vez que é provável que um desenho feito com a mão não-dominante saia deformado e desproporcional, relativamente à intenção inicial. Espera-se que este exercício leve à criação de figuras cómicas, mas que sirva também para mostrar ao leitor que, por vezes, a assimetria, o erro e o descontrolo podem criar imagens interessantes.

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