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15 SIMPLIFICAÇÃO DO DESENHO DAS FORMAS FACIAIS

IV. PROJETO PRÁTICO 4.1. INTRODUÇÃO

4.3. TESTE DOS EXERCÍCIOS DE DESENHO

4.3.3. SESSÃO DE TESTE II

A segunda sessão de testes foi realizada na Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, com 4 turmas: 10º, 11º e 12º do curso de Artes Visuais e 11º do Curso Técnico de Multimédia.

A turma de 10º ano de Artes Visuais - composta por 25 alunos, com idades compreendidas entre os 14 e os 16 - e alguns alunos do Curso Técnico de Multimédia – 3 alunos participantes – integraram a primeira sessão realizada nesta escola, onde foi entregue a cada aluno um bloco A5 de folhas agrafadas com os exercícios desenvolvidos. No início da sessão foi feita uma breve apresentação do projeto e explicação dos objetivos daquela visita à escola. De seguida, foi dada total liberdade aos alunos para que, ao seu ritmo, respondessem aos exercícios propostos. A sessão teve a duração de aproximadamente 90 minutos, durante os quais circulámos pela sala para entender quais eram as reações dos alunos aos exercícios. De um modo geral, havia desinteresse e falta de vontade de responder aos exercícios.

Figura 36. Fotografias da primeira sessão realizada na Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, com as turmas de 10º ano de Artes Visuais e 11º do Curso Técnico de Multimédia. Fotógrafa: Bárbara Silva.

No fim, analisámos os 28 cadernos recolhidos e vimos que 13 desses cadernos não tinham mais do que 4 páginas com intervenções dos alunos. Os restantes 15 cadernos eram de alunos que tinham experimentado, no mínimo, 5 exercícios diferentes. Uma breve análise aos desenhos produzidos pelos alunos mostra-nos que muitos não terão entendido o propósito dos exercícios ou terão simplesmente ignorado as instruções. É também percetível a falta de interesse com que alguns alunos tentaram preencher o caderno. Por outro lado, um pequeno grupo de cadernos mostra que a sessão poderá ter sido pertinente para alguns alunos, que demonstram ter lido a legenda do exercício e ter feito um esforço consciente para se desafiarem a inovar os seus desenhos. Quando questionámos a turma no fim da sessão sobre a experiência, apenas um pequeno grupo de alunos quis expressar a sua opinião, dando-nos feedback positivo, pois tinham-se divertido a desenhar e sentiam que tinham aprendido alguma coisa.

Figura 37. Alunos do 10º ano de Artes Visuais experimentam os exercícios de desenho. Fotógrafa: Bárbara Silva.

A segunda sessão realizou-se de seguida, com duas turmas de Artes Visuais – 10º e 11º ano –

com um total de 17 alunos, com idades compreendidas entre os 17 e 19. À semelhança da sessão anterior, foi feita uma pequena introdução do projeto e dos objetivos da visita à escola, para contextualizar os alunos, e de seguida distribuímos os exercícios, mas desta vez, em folhas soltas. Desta forma, tornou-se possível controlar melhor o avanço de cada aluno em relação a cada exercício. Também optámos por não apresentar todas as variações de cada exercício a cada aluno, ou seja, cada aluno teve oportunidade de experimentar um tipo de exercício, mas o número de repetições foi menor, o que permitiu que se desenvolvesse um trabalho mais coeso com resultados mais interessantes.

Durante a sessão fomos conversando com os alunos, que se mostravam interessados, curiosos e empenhados. Este grupo era mais participativo e desinibido do que o anterior, o que permitiu conversar um pouco mais sobre a experiência que tiveram. De um modo geral, as reações foram muito positivas e os comentários finais, feitos após uma breve reflexão, demonstraram que os exercícios fizeram os alunos questionarem-se sobre o desenho, sobre a forma feminina e sobre outras questões de representação.

4.3.3. SESSÃO DE TESTE II

A segunda sessão de testes foi realizada na Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, com 4 turmas: 10º, 11º e 12º do curso de Artes Visuais e 11º do Curso Técnico de Multimédia.

A turma de 10º ano de Artes Visuais - composta por 25 alunos, com idades compreendidas entre os 14 e os 16 - e alguns alunos do Curso Técnico de Multimédia – 3 alunos participantes – integraram a primeira sessão realizada nesta escola, onde foi entregue a cada aluno um bloco A5 de folhas agrafadas com os exercícios desenvolvidos. No início da sessão foi feita uma breve apresentação do projeto e explicação dos objetivos daquela visita à escola. De seguida, foi dada total liberdade aos alunos para que, ao seu ritmo, respondessem aos exercícios propostos. A sessão teve a duração de aproximadamente 90 minutos, durante os quais circulámos pela sala para entender quais eram as reações dos alunos aos exercícios. De um modo geral, havia desinteresse e falta de vontade de responder aos exercícios.

Figura 36. Fotografias da primeira sessão realizada na Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, com as turmas de 10º ano de Artes Visuais e 11º do Curso Técnico de Multimédia. Fotógrafa: Bárbara Silva.

No fim, analisámos os 28 cadernos recolhidos e vimos que 13 desses cadernos não tinham mais do que 4 páginas com intervenções dos alunos. Os restantes 15 cadernos eram de alunos que tinham experimentado, no mínimo, 5 exercícios diferentes. Uma breve análise aos desenhos produzidos pelos alunos mostra-nos que muitos não terão entendido o propósito dos exercícios ou terão simplesmente ignorado as instruções. É também percetível a falta de interesse com que alguns alunos tentaram preencher o caderno. Por outro lado, um pequeno grupo de cadernos mostra que a sessão poderá ter sido pertinente para alguns alunos, que demonstram ter lido a legenda do exercício e ter feito um esforço consciente para se desafiarem a inovar os seus desenhos. Quando questionámos a turma no fim da sessão sobre a experiência, apenas um pequeno grupo de alunos quis expressar a sua opinião, dando-nos feedback positivo, pois tinham-se divertido a desenhar e sentiam que tinham aprendido alguma coisa.

Figura 37. Alunos do 10º ano de Artes Visuais experimentam os exercícios de desenho. Fotógrafa: Bárbara Silva.

A segunda sessão realizou-se de seguida, com duas turmas de Artes Visuais – 10º e 11º ano –

com um total de 17 alunos, com idades compreendidas entre os 17 e 19. À semelhança da sessão anterior, foi feita uma pequena introdução do projeto e dos objetivos da visita à escola, para contextualizar os alunos, e de seguida distribuímos os exercícios, mas desta vez, em folhas soltas. Desta forma, tornou-se possível controlar melhor o avanço de cada aluno em relação a cada exercício. Também optámos por não apresentar todas as variações de cada exercício a cada aluno, ou seja, cada aluno teve oportunidade de experimentar um tipo de exercício, mas o número de repetições foi menor, o que permitiu que se desenvolvesse um trabalho mais coeso com resultados mais interessantes.

Durante a sessão fomos conversando com os alunos, que se mostravam interessados, curiosos e empenhados. Este grupo era mais participativo e desinibido do que o anterior, o que permitiu conversar um pouco mais sobre a experiência que tiveram. De um modo geral, as reações foram muito positivas e os comentários finais, feitos após uma breve reflexão, demonstraram que os exercícios fizeram os alunos questionarem-se sobre o desenho, sobre a forma feminina e sobre outras questões de representação.

Os dois professores acompanhantes das turmas também se disponibilizaram para participar e realizaram os exercícios. Ambos concordaram que serviu para “desenferrujar a mão”, que foi divertido

e que os exercícios levantam questões pertinentes.

Figura 38. Professores e alunos experimentam os exercícios de desenho que desenvolvemos para o livro de atividades. Fotógrafa: Bárbara Silva.

Figura 39. Amostra dos resultados obtidos durante as sessões teste.

Os dois professores acompanhantes das turmas também se disponibilizaram para participar e realizaram os exercícios. Ambos concordaram que serviu para “desenferrujar a mão”, que foi divertido

e que os exercícios levantam questões pertinentes.

Figura 38. Professores e alunos experimentam os exercícios de desenho que desenvolvemos para o livro de atividades. Fotógrafa: Bárbara Silva.

Figura 39. Amostra dos resultados obtidos durante as sessões teste.

4.3.4. CONCLUSÕES

Depois de termos testado os exercícios com pessoas de várias idades com alguma ligação ao desenho, chegámos à conclusão que o público-alvo do livro será constituído por pessoas com interesse pelo desenho e com idades superiores a 16 anos. Isto não significa que outras pessoas não poderão interessar-se pelo livro e pelos seus exercícios. Achamos que os conteúdos do livro serão mais adequados para pessoas que lidem com a questão da representação feminina no seu trabalho, mas pode simplesmente servir de passatempo e entretenimento para quem tem prazer em desenhar. As ideias e conceitos que tentamos transmitir com os exercícios do livro poderão passar despercebidos ou incompreendidos no caso de leitores mais novos, mas isto não é de todo impeditivo que experimentem os exercícios e até se divirtam a vandalizar as caras das protagonistas.

Figura 43.Amostra dos resultados obtidos durante as sessões teste.

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