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EXIGÊNCIA DE IDADE MÍNIMA COMO REQUISITO PARA APOSENTADORIA ESPECIAL

3 APOSENTADORIA ESPECIAL (RGPS) APÓS A REFORMA DA PREVIDÊNCIA (EC 130/2019)

3.3 EXIGÊNCIA DE IDADE MÍNIMA COMO REQUISITO PARA APOSENTADORIA ESPECIAL

Quando surgiu a aposentadoria Especial, em 26 de agosto de 1960, com o artigo 31 da LOPS, havia a previsão do requisito etário – 50 anos. Eliminado pela Lei número 5.440-A, de 23 de maio de 1968. Com a EC. 103/2019, retorna ao ordenamento jurídico brasileiro a exigência de idade mínima para a aposentadoria especial, muito mais elevada que a prevista no nascimento do benefício. De acordo com a previsão contida no § 1º do artigo 19 da EC 103/2019, lei complementar poderá alterar os requisitos idade e tempo mínimo, majorando ou reduzindo.

(LAZZARI, CASTRO, ROCHA, KRAVCHYCHYN, 2020).

João Batista Lazzari, Carlos Alberto Pereira de Castro, Daniel Machado da Rocha e Gisele Kravchychyn impõe a necessidade da realização de um apurado e

profundo estudo científico que análise à exaustão as maléficas consequências à saúde do trabalhador que advirão do fato de mantê-lo por longo período de tempo, até 60 anos de idade, expostos a agentes nocivos. O benefício especial tem por finalidade precípua a proteção à saúde do segurado, salvaguardando o que ainda lhe resta de higidez física após tantos anos expostos a elementos nocentes, permitindo que se aposente antes daqueles que não estão sujeitos a esta exposição.

A exigência de idade mínima para o benefício vai de encontro a sua finalidade.

(LAZZARI, CASTRO, ROCHA, KRAVCHYCHYN, 2020).

O benefício aposentadoria especial possui natureza preventiva e não reparatória. Ao submeter o segurado a longo período de exposição a agentes nocivos, muito superior a 15, 20 e 25 anos, indubitavelmente descaracteriza a essência preventiva da norma. Os limites etários estão descritos no artigo 19 da EC 103/2019:

Art. 19. § 1º Até que lei complementar disponha sobre a redução de idade mínima ou tempo de contribuição prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201 da Constituição Federal, será concedida aposentadoria:

I - aos segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, durante, no mínimo, 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, nos termos do disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, quando cumpridos:

a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 (quinze) anos de contribuição;

b) 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 (vinte) anos de contribuição; ou

c) 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição. (BRASIL, 2019).

Sob a perspectiva de Carlos Domingos:

“Com o passar dos anos, se mantidos os limites etários descritos acima, acontecerá um acréscimo vertiginoso de concessões de benefícios por incapacidade, reclamados por segurados expostos a agentes insalutíferos, vez que podemos afirmar, com respaldo técnico e científico, que estes trabalhadores certamente padecerão de diversos males salutares decorrentes do contato duradouro com elementos prejudiciais à saúde. A imposição a um período bem maior de submissão a condições deletérias de trabalho, em razão da implementação do requisito etário na aposentadoria especial, vem desprovida do necessário estudo técnico científico que comprove, incólume de dúvidas, que a extensão da sujeição a tais situações perniciosas não trará maiores déficits a saúde do trabalhador, que aqueles presumidamente ocorridos e em formação decorrentes da exposição pelo lapso de tempo contido na norma anterior.” (DOMINGOS, 2020, p. 375).

A regra imposta majorou o tempo necessário para o preenchimento dos requisitos da inativação antecipada, aumento oriundo da implementação de idade

mínima, mas a filosofia humana e os ambientes laborais continuam os mesmos.

Para a aprovação do requisito etário, não houve a realização de estudo que possa justificar, sob o prisma da proteção à saúde do trabalhador, a manutenção do segurado no ambiente insalutífero por muitos anos a mais que os exigidos anteriormente a 12/11/2019. (SANTOS, 2020).

A citada regra é incongruente, pois para os que se ativam na frente produtiva de minas abaixo da superfície, a Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 301, proíbe expressamente o labor no subsolo para maiores de 50 anos, e a regra transitória impõe como requisito para estes profissionais a idade mínima de 55 anos.

De acordo com a CLT:

Art. 301. O trabalho no subsolo somente será permitido a homens, com idade compreendida entre 21 (vinte e um) e 50 (cinquenta) anos, assegurada a transferência para a superfície nos termos previstos no artigo anterior. (BRASIL, 1943).

Adriane Bramante de Castro Ladenthin evidencia o nítido retrocesso, vez que

“as antinomias jurídicas presentes no estabelecimento de idade mínima para a aposentadoria especial, são as mesmas existentes quando dos debates de aprovação da Lei 5.440 – A, em 1968, pois a instituição do quesito etário contraria a finalidade do benefício e sua própria essência,” (LADENTHIN, 2020, p. 228) quais sejam, permitir a jubilação antecipada do trabalhador que se sujeitou a agentes nocivos por certo período de tempo, visando preservar o que sobrou de sua saúde.

Um dos objetivos da Aposentadoria Especial é “evitar que o segurado padeça de doenças profissionais do trabalho, e não repará-las ou compensá-las, evitando assim, todo o prejuízo socioeconômico inerente ao benefício por incapacidade, principalmente a aposentadoria por invalidez.” (LADENTHIN, 2020, p. 229). Boa parte das empresas ao invés de investir em melhores condições de trabalho, optam por tentar descaracterizar o Nexo Técnico Epidemiológico. Essa falta de investimentos é corroborada pelos números fornecidos pela OIT, que colocam o Brasil na quarta posição dorankingmundial de mortes por acidente de trabalho.

A manutenção de idade mínima para a Aposentadoria Especial, nos moldes impostos pela EC 103/2019, gerará uma legião de incapacitados para o trabalho, vez que os trabalhadores expostos a agentes nocivos estão obrigados a permanecer

muito mais tempo na labuta inóspita. Com notável clareza, discorre Luciano Martinez:

A exigência, ainda que indireta, de uma idade mínima para a aposentadoria por efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação de agentes é um contrassenso por afrontar o direito fundamental à redução dos riscos inerentes ao trabalho (...).

Essa opção legislativa da Reforma da Previdência de 2019 produzirá efeitos deletérios ao empregador, cujos operários, sem poder aposentar-se depois de 15, 20 ou 25 anos de exposição, a depender do agente agressivo, terá de assumir muitas ações de indenização por danos materiais e morais decorrentes da formação de muitas doenças ocupacionais. Não fosse apenas isso, o governo teria de assumir custos adicionais com os serviços de saúde e hospitais públicos, pois trabalhadores submetidos a longo tempo a condições nocivas à saúde e que delas não podem se afastar mediante a aposentadoria, ingressarem nas filas em busca do atendimento público de saúde. É, portanto, um equilíbrio difícil e, no sistema adotado pelo empregador, um equilíbrio cada vez mais distante. Poupa-se de um lado, gasta-se de outro. (MARTINEZ, 2020, p. 163).

Diante do exposto, não há dúvidas dos malefícios acarretados pelas Regras da EC 103/2019 perante os requisitos da Aposentadoria Especial. E quem são os maiores prejudicados são os trabalhadores acometidos a condições especiais de trabalho, que tiveram seus direitos usurpados, prejudicando diretamente o seu planejamento econômico futuro e inclusive, pondo em dúvida sua saúde diante de tantos anos necessários a mais para aquisição da aposentadoria. (DOMINGOS, 2020).

Diante do estudo da Aposentadoria Especial após a reforma da previdência, das regras permanentes, transitórias e de transição, da exposição do novo cálculo da Renda Mensal Inicial do benefício, da impossibilidade de conversão de tempo especial em comum e da exigência de idade mínima como requisito de concessão da Aposentadoria Especial, pode-se concluir que o segurado precisará trabalhar por mais tempo sob condições adversas até adquirir idade mínima para concessão da aposentadoria. Se não bastasse, o valor do benefício também foi afetado, tendo este sua RMI calculada de forma que o segurado receba um valor menor do que dispunha as antigas regras. Portanto, na seção seguinte serão expostos, dentre os já citados, os argumentos conclusivos.

CONCLUSÃO

A Aposentadoria Especial, atualmente considerada como Aposentadoria Programada, é de caráter protetivo e preventivo, sua finalidade primordial é compensar aqueles que estão sujeitos a condições adversas de trabalho. Sendo assim, a presente monografia investigou a Aposentadoria Especial e as consequentes alterações decorrentes da Emenda Constitucional Nº 103/2019.

Esta pesquisa teve como objetivo, contextualizar a Aposentadoria Especial no meio histórico legislativo, analisando os requisitos legais e constitucionais exigidos pelo INSS para concessão do benefício, expondo as regras de transição da EC 103/2019, com a finalidade de apontar suas (des)vantagens. Diante de toda bibliografia estudada, buscou-se aprofundar ao máximo a temática, conceituando cada requisito para concessão da referida espécie de aposentadoria.

Historicamente, a Aposentadoria Especial passou por diversas alterações legislativas, bem como, em sua conceituação. É o que foi discutido na primeira seção, chegando-se a conclusão que o benefício ao longo dos anos foi modificado com o intuito de retirar direitos dos segurados em cada alteração legislativa, desde sua criação, dificultando assim a sua concessão.

Com as alterações legislativas, surgiram também requisitos de concessão mais rígidos, dispostos no segundo capítulo da presente monografia. A começar com o tempo mínimo e carência, que desde sua instituição continuam os mesmos. O que dificulta a caracterização da especialidade da atividade são as inúmeras exigências instituídas, como a habitualidade e permanência não ocasional e não intermitente elencado com análise qualitativa e quantitativa dos agentes nocivos.

Ainda assim, o segurado que deseja obter aposentadoria especial, precisa comprovar a exposição aos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física, sendo estes os agentes físicos, químicos, biológicos ou associação destes agentes. Portanto, para que a atividade desenvolvida pelo segurado seja considerada como especial, é necessário que esta atividade seja considerada nociva ou prejudicial à saúde, e devidamente comprovada em Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho LTCAT.

Diante da vigência da EC 103/2019, as condições já citadas continuam a ser exigidas. O que dispõe o terceiro capítulo são os novos requisitos impostos pela Emenda Constitucional, bem como as regras de transição para quem estava prestes a ter o benefício concedido. Fazem parte destas novas regras, as permanentes, transitórias e de transição aplicadas aos filiados ao RGPS, bem como a nova fórmula de calcular a RMI do benefício, a qual não é mais 100% da média salarial, sendo assim, as novas concessões já vem defasadas. Ademais, não há possibilidade de converter tempo especial em comum e o requisito de maior impacto, é a exigência de idade mínima para concessão da Aposentadoria Especial.

A exigência de idade mínima como requisito de concessão aplica-se quando se tratar de atividade especial de 15 anos de contribuição, na qual passa a ser exigida 55 anos de idade. Quando se trata de atividade especial de 20 anos de contribuição, são exigidos 58 anos de idade e para as atividades especiais que exigem 25 anos de contribuição, a idade mínima é 60 anos, tanto para homem quanto para mulher. Por isso, a probabilidade de uma pessoa se manter na atividade até completar a idade exigida é mínima.

Diante do problema proposto na investigação inicial, em que medida as regras de transição da Aposentadoria Especial trazem (des)vantagens aos segurados do Regime Geral de Previdência Social ante a vigência da Emenda Constitucional 103/2019? Obtivemos a confirmação da hipótese levantada na pesquisa, que as mudanças trazem desvantagens para os segurados, pois retardam o cumprimento dos requisitos necessários para a concessão do benefício previdenciário, fazendo com que o segurado tenha que laborar por um período de tempo maior até alcançar a aposentadoria. Ademais, com o avançar da idade poderá desenvolver doenças e consequentemente terá de se afastar do trabalho.

Ao aprovar a EC 103/2019 sem a realização de um estudo técnico avançado sobre as consequências que essas mudanças irão trazer para a vida do segurado, se abrem margens para o surgimento de futuros problemas, como a debilidade da saúde do trabalhador. Sendo assim, é válido que futuras pesquisas sejam feitas com a finalidade de investigar o impacto da exigência de idade mínima na concessão da aposentadoria especial, benefício que foi criado para o trabalhador que labora sob

condições adversas. E a longo prazo, pesquisar como está a saúde do trabalhador que aguarda o preenchimento do requisito idade.

Sendo assim, pode-se concluir que os requisitos impostos para concessão da Aposentadoria Especial trazem desvantagens para o trabalhador, que terá o valor do benefício defasado e além do mais, precisará aguardar a idade mínima para concessão mesmo tendo o tempo de contribuição exigido. Salienta-se a importância da pesquisa, que contempla o interesse de advogados, acadêmicos e segurados, que precisam atualizar-se diante da recente reforma, bem como, levantar conclusões dos impactos das novas regras que foram descritas na presente monografia.

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