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Explorar a história identificando sentimentos

Objetivo geral: - Desenvolver a consciência global Objetivos específicos:

- Partilhar várias línguas de casa - Valorizar diversidade linguística e saberes adquiridos no seio familiar

- Levar os pais a partilhar na sua língua de origem “ Bom dia” - Aprender a língua dos outros - Identificar sentimentos - Auto -reconhecimento das suas emoções

- Desenvolver empatia pelo outro

A. Apresentação B. Introduzir o tema

Partindo do contributo que os pais deixaram numa cartolina colocada à porta da sala onde partilharam nas suas línguas “Bom dia”

Dizer bom dia em outra língua. (eu) O que é que eu estou a dizer? Sabem dizer bom dia em outra língua? Vamos ver o contributo dos vossos pais?

C. Leitura da História

Hoje vamos explorar uma nova história…

D. Explorar a história identificando sentimentos

Então gostaram da história

Qual foi a parte de que gostaram mais

- Livro Pinguim” - Cubo das emoções

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Gostaram mais do Quim ou do Pinguim? Porquê? Ajudar as crianças a identificar os diferentes sentimentos experienciados pelo Quim ao longo da história:

Quando recebemos uma surpresa como nos sentimos? Quando um amigo não fala connosco como nos sentimos?

E. “Cubo das emoções”

Vamos jogar um jogo?

Explicar o jogo questionando quando se sentem felizes, tristes (e os restantes lados do cubo) Juntem-se em pares

Vocês vão lançar este cubo e imitar o sentimento que está representado no lado que vos calhar e vão fazê-lo em conjunto com o vosso par

(fotografar esta experiência)

Nota: Consultar anexo3, p.157-164 O que permitiu explorar:

Uma das expressões mais visíveis de cada cultura é à língua, pelo que é importante reconhecer que há diferentes línguas e valorizar este conhecimento. Nem sempre, no dia-a-dia, existe a prática da diversidade linguística, nem a oportunidade de perceber como esta pode enriquecer os saberes coletivos. Possibilitar a partilha de línguas entre as crianças é uma forma de valorizar as realidades e vivências culturais de cada um. Utilizar palavras pedindo aos pais que as escrevam na sua língua materna, vai permitir perceber uma expressão cultural (a língua), como também, fazer uso dela (expressão cultural) para perguntar as origens culturais dos pais, levando-os, simultaneamente, a participar na vida escolar dos seus filhos num papel ativo. Perceber qual a origem cultural dos pais contribui para conhecer e valorizar alguns dos saberes de casa das crianças e, eventualmente, compreender alguns padrões culturais.

Reflexão:

As crianças, em ambas as salas, não quiseram partilhar que línguas (as) falavam em casa ou não se sentiram confortáveis para o fazer. Isto levou-nos a questionar se o ambiente de sala proporciona espaços de partilha e inclusão onde as crianças se sintam confortáveis em partilhar os seus saberes de casa.

91 Conseguimos trabalhar com as crianças algumas formas de dizer” bom dia” e “Gosto de ti “ em outras línguas, no entanto, precisávamos de mais tempo para aprofundar esta expressão cultural (a língua) e explorar outras estratégias.

Apesar de terem sido poucos, alguns pais deram o seu contributo partilhando não só a sua língua de origem, como também, de outras que dominavam. A educadora da sala dos 3 anos disse ter sido um ótimo pretexto (pedir aos pais que escrevesse uma frase na sua língua de origem) para puder conversar com os pais e perceber alguns aspetos da realidade familiar das crianças. A atividade serviu então para criar novos espaços de participação, permitindo que os pais sentissem os seus contributos valorizados e abrindo oportunidades para que possam, futuramente, vir a partilhar os seus saberes, favorecendo a superação de lacunas identificadas pela instituição no início do projeto. Por outro lado, a educadora da sala dos 4 anos mostrou-se apreensiva com o resultado deste pedido aos pais, dizendo que estes não iriam participar e que a maioria falava o português (anexo 4, p.188) – algo que desperta a reflexão sobre o papel das expetativas no desenvolvimento da participação e sua possível diferenciação.

Nesta atividade notou-se uma mudança de comportamento na educadora da sala dos 4 anos que passou a estar sentada numa cadeira junto com as crianças, incitando-as a participar e ajudando-me em algumas ocasiões. Esta mudança foi muito significativa e pode ter sido motivada por um maior interesse no projeto ou pela perceção de poder aprender algo das crianças, sendo um dos pressupostos da educação intercultural a crença de podermos sempre aprender uns com os outros.

Nem todas as atividades pensadas se desenvolveram. Na sala dos 3 anos a criança nova não veio neste dia, pelo que, não foram trabalhadas a receção ao novo amigo, nem o conto da história pelas crianças ao mesmo.

6.3 Viva o Peixinho

Esta história permitiu explorar a diferença na cor da pele potenciado um paralelismo entre os peixes do conto e as crianças da sala. Atendendo à idade das crianças e ao seu

92 desenvolvimento psicológico as atividades foram distintas. É feita uma reflexão conjunta do que foi observado nas duas salas.

Descrição:

Este livro conta a história de um peixinho que apresenta todos os seus amigos, todos diferentes e em diferentes estados de espirito (felizes, tristes, risonhos etc.).

Planificação das sessões: Tabela 13

Planificação das sessões nas salas dos 3 e 4 anos com recurso ao livro viva o peixinho Sala dos 3 anos - Joaninhas

TEMA Objetivos METODOLOGIA Materiais a

Utilizar

O peixinho no aquário

Objetivo geral:

Construir um projeto comum: um aquário

Objetivos específicos:

- Sensibilizar as crianças para a aceitação das diferenças dentro de um grupo

- Estimular o trabalho em grupo e a cooperação

- Trabalhar a construção da imagem de grupo e a

importância de cada um dentro do mesmo

- Valorizar a identidade de cada um - Desenvolver a motricidade fina - Estimular a criatividade e imaginação A. Apresentação

Apresento-me e peço que cantem a canção do Bom Dia