III – Dispositivo de formação
3ª FASE – ACTIVIDADES INERENTES À FUNÇÃO DE ENFERMEIRO CIRCULANTE
Duração: _______________ Tempo Previsto: De 2 a 3 meses Data de Início: __/__/__ Data de Fim: __/__/__/
Objetivo Geral: Desenvolver Funções Como Enfermeiro Circulante.
OBJECTIVOS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ENFERMEIRO INTEGRADOR ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ENFERMEIRO EM
INTEGRAÇÃO
Verificar o programa
operatório e planear
cuidados.
Explicar as funções do enfermeiro circulante;
Colaborar com a restante equipa na preparação do material necessário para a realização das intervenções cirúrgicas tendo em conta o manual de serviço, a técnica cirúrgica, o cirurgião, e o tipo de utente.
Revela interesse em desenvolver competências na
área;
Observa e colabora na preparação do material necessário para as intervenções cirúrgicas, após consulta prévia do programa operatório;
Coloca questões e dúvidas.
Verificar as condições de funcionamento da sala.
Preparar a sala com todo o equipamento necessário há cirurgia:
‐ Verificar a limpeza, temperatura, humidade, luzes, funcionamento do sistema de exaustão de gases e grelhas de ventilação da sala;
‐ Testar e explicar o funcionamento dos aparelhos necessários (eletrobisturi, pantoff, aspirador, ultracision, ligasure, trolley de endoscopia e de laparoscopia e a existência de CO2 para pneumoperitoneu), microscópio, aparelho de laser, etc.;
Observa e escuta atentamente as explicações e
percebe a forma de estabelecer contacto telefónico com técnico de ar condicionado; Escuta, observa e colabora na verificação do funcionamento dos aparelhos necessários há cirurgia;
Coloca questões e dúvidas.
Preparar o material necessário para a cirurgia. Explicar qual a composição do carro de circulante e da mesa cirúrgica de acordo com a cirurgia; Verificar a disponibilidade do material cirúrgico como caixas de ferros, material de laparoscopia, implante e suturas.
Observa e colabora na verificação da existência
das caixas cirúrgicas no arsenal cirúrgico e armário de material de laparoscopia;
Coloca questões e dúvidas.
Colaborar no posicionamento do utente.
Providenciar o material de apoio necessário para o posicionamento como rolos, lençóis, sogas, almofadas, perneiras e suportes de marquesa operatória;
Colaborar com a restante equipa no posicionamento do doente, sob o comando do anestesista, atendendo á localização da cirurgia e a eventuais patologias do doente que o possam condicionar; Explicar os vários posicionamentos sendo o decúbito dorsal com ou sem prolongamento de cabeça, litotomia, banco de jardim, decúbito ventral, etc.; Orientar o integrando para a consulta de bibliografia sobre posicionamentos; Colabora na seleção de material de acordo com o posicionamento a efetuar; Observa e colabora no posicionamento; Escuta atentamente as explicações; Consulta bibliografia;
Colocar a placa de elétrodo neutro tendo em atenção a
localização desta, de acordo com a cirurgia e condições do doente como integridade da pele, proeminências ósseas e zona muscular;
Ajustar as luzes, mesas de instrumentos e procede à ligação dos aparelhos.
Observa e colabora na colocação da placa, na
ligação e ajustamento de aparelhos; Coloca questões e dúvidas.
Colaborar com enfermeiro de anestesia.
Colaborar com o enfermeiro de anestesia no acolhimento do doente;
Verificar que a marquesa está preparada de acordo com a intervenção;
Colaborar no transporte do doente para a sala operatória; Colaborar com o enfermeiro de anestesia na indução
Escuta e colabora no acolhimento do doente;
Compreende a necessidade de marquesas diferente para cirurgias diferentes;
Participa no transporte e colocação da marquesa na sala operatória;
Promove o trabalho em equipa, colaborando com
anestésica;
Colaborar com o enfermeiro de anestesia na transferência para a URPA, UCI ou serviço.
o enfermeiro de anestesia.
Colaborar com o enfermeiro instrumentista.
Abrir o material estéril de forma ordenada e usando técnica asséptica;
Explicar e mostrar a forma de abertura das diferentes embalagens com técnica asséptica e referir que sempre que esta seja quebrada se deve comunicar e começar tudo de novo;
Ajudar a vestir a equipa cirúrgica;
Fazer as ligações de materiais e equipamentos entre o campo estéril e o não estéril;
Fazer a contagem de compressas, cortoperfurantes e instrumental cirúrgico em impresso próprio;
Respeitar e fazer respeitar a técnica asséptica durante todo o procedimento cirúrgico;
Relembrar ao integrando a forma de se movimentar na sala;
Fornecer o material para a colocação de drenagens e execução de penso operatório;
Explicar e mostrar a preparação das peças anatómicas e
produtos providenciando a identificação,
acondicionamento e envio aos respetivos laboratórios; Reforçar os cuidados a ter com o material de laparoscopia e endoscopia.
Observa a abertura de material estéril para a
mesa operatória e entende a importância da ordem de abertura; Escuta atentamente e compreende a importância do controle de infeção Observa, compreende e participa na adaptação e ligação entre o campo estéril e não estéril Observa e colabora na contagem do instrumental cirúrgico e compressas fazendo os respetivos registos;
Observa e colabora na receção das peças operatórias, protocolo e envio aos laboratórios e /ou anatomia patológica;
Escuta e observa como executar o
acondicionamento do material de laparoscopia e endoscopia;
Escuta e coloca questões.
Promover na equipa a disciplina e cumprimento da técnica asséptica.
Explicar e tentar manter o silêncio na sala;
Manter as portas fechadas e limitar a entrada e passagem pela sala;
Observa, escuta e coloca dúvidas;
Compreende a importância de relatar eventuais quebras na técnica asséptica.
Vigiar e comunicar quebras da técnica asséptica por parte da equipa;
Manter a sala limpa e arrumada. Vigiar situações de urgência
durante a intervenção.
Agir rapidamente, nas situações de emergência
(hemorragia, paragem cardíaca, falha de dispositivos médicos);
Relembrar o local e funcionamento do carro de urgência.
Observa e compreende todos os procedimentos
de atuação dos elementos da equipa face a situações de emergência.
Colaborar na transferência do doente.
Transmitir ao enfermeiro de anestesia informação relevante para acrescentar no instrumento de registo intra operatório;
Colaborar na transferência do doente para a cama da URPA, UCI ou internamento prestando atenção às drenagens. Observa e colabora na transferência para a cama da URPA, UCI ou internamento. Escuta atentamente e compreende a importância da informação transmitida. Reorganizar a sala e preparar o material para próxima cirurgia.
Proceder à arrumação, reposição e verificação da funcionalidade da sala para a cirurgia seguinte; Preparar o carro de circulante para a cirurgia seguinte. Observa e colabora na preparação da sala para a cirurgia seguinte; Coloca questões e dúvidas.
Avaliar os conhecimentos já adquiridos.
Participar na reunião com a Enfermeira Chefe; Avaliar esta fase;
Responder ás questões e dúvidas que o integrando manifeste;
Preparar a fase seguinte.
Reunião com a Enfermeira Chefe, enfermeira
integradora e elemento em integração;
Análise e reflexão sobre os conhecimentos já adquiridos;
Identificação das dificuldades e necessidades sentidas;
Avaliação desta fase através do preenchimento do instrumento de avaliação