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29 AICC: Aviation Industry CBT Committee

Tema 2: As TIC na Aprendizagem Organizacional

2.7 Ferramentas TIC para suporte à aprendizagem

Neste ponto são apresentadas as principais tecnologias e sistemas de informação hoje disponíveis para suporte aos processos formais e informais de aprendizagem, organizadas em quatro dimensões: pesquisa de informação; produção de conteúdos; publicação e partilha; comunicação e gestão. Para cada dimensão descrevem-se as principais ferramentas e apresentam-se exemplos de aplicações. Estes foram identificados, na maioria, a partir da lista “Top 100 Tools for Learning 2014”34, publicada em setembro de 2014, e que resulta da investigação anual conduzida por Jane Hart, na qual participaram 1.038 profissionais de educação e formação de 61 países de todo o mundo. A estes exemplos, juntaram-se outros que resultaram da pesquisa e investigação realizada no âmbito do presente estudo.

Ferramentas de Pesquisa de Informação Pesquisa

Apesar do volume de informação disponível nos repositórios das organizações, as pessoas têm tendência a procurar na Internet recursos para resolver os seus problemas. Motores de busca como o Google, Bing, Sapo ou Ask35 permitem encontrar, através de palavras-chave, recursos da WWW, recorrendo a sistemas de indexação, crawlers e algoritmos que estabelecem ligações entre páginas, de modo a devolver resultados compatíveis com a pesquisa efetuada, disponibilizando, em primeiro lugar, os resultados mais relevantes. Dado o volume de informação atualmente disponível é essencial escolher os melhores termos de pesquisa. Alguns motores de busca permitem refinar as pesquisas aplicando filtros como o país, o idioma, o intervalo de tempo da publicação, entre outros, e há motores que permitem pesquisar especificamente artigos científicos, como o Google Scholar ou o Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) 36.

34http://c4lpt.co.uk/top100tools/, consultado em 10 de Janeiro de 2015

35 Respetivamente: https://www.google.pt, http://www.bing.com, http://www.sapo.pt/, http://www.ask.com/, ,

consultados em 15 de Janeiro de 2015

Figura 19 – Exemplo de motor de pesquisa Bing37 Folksonomia

A possibilidade de os utilizadores se tornarem produtores de conteúdos fez emergir a sua categorização pelos próprios através de linguagem natural, em vez da típica utilização de taxonomias rígidas. Esta categorização “livre” através da adição de palavras (tags) fez emergir o conceito de Folksonomia (Folksonomy, em inglês), associado à classificação, indexação e tagging social. Alguns sistemas que permitem tagging disponibilizam mecanismos de pesquisa tag cloud, em que as tags são disponibilizadas em forma de nuvem, com palavras de diferentes tamanhos, em função da sua frequência e relevância.

Figura 20 – Exemplo de sistema tagging Figura 21 – Exemplo de tag cloud

Pesquisa semântica

O objetivo da pesquisa semântica é devolver resultados mais adequados a uma pesquisa, tendo em conta fatores de contexto, significado das palavras e sua relação com outros conceitos. É uma forma de permitir que os motores de pesquisa distingam termos (e.g. Jaguar - animal e carro) da mesma forma que uma pessoa distinguiria mediante o contexto em que é comunicado. O sistema WolframAlpha38, por exemplo, responde diretamente a questões numa diversa gama de conhecimentos (e.g. matemática, estatística, física, geografia) em vez de apresentar uma lista de links para páginas relacionadas com o termo pesquisado.

Figura 22 – Exemplo de ferramenta de pesquisa semântica Wolfram Alpha

Ferramentas de Produção de Conteúdos Produção de documentos

Diversas ferramentas permitem a criação de documentos de trabalho, em particular ferramentas de produtividade como processadores de texto, folhas de cálculo ou editores de apresentações. De entre os mais populares encontram-se o MS Office ou o Open Office. Com a Web 2.0 surgiram aplicações que permitem a utilização de aplicações na web, sem necessidade de instalação de software local (SaaS - Software as a Service). Nesta categoria, destacam-se as ferramentas de criação de documentos online, que oferecem a possibilidade de co-criação dos conteúdos, isto é, da partilha da edição com multiutilizadores, em tempo real ou em diferido, permitindo a colaboração entre pares. Algumas destas ferramentas permitem, ainda, a importação de ficheiros de formatos mais comuns e possibilitam navegar no histórico de versões. Normalmente disponibilizam uma versão gratuita e uma versão paga com funcionalidades adicionais. O Google Docs39 é uma das mais conhecidas ferramentas, mas há outras como o Thinkfree Online40.

Figura 23 – Exemplo de ferramenta de criação de conteúdos Google Docs

39https://www.google.com/docs/about/, consultado em 15 de Janeiro de 2015 40http://online.thinkfree.com/, consultado em 15 de Janeiro de 2015

Apresentações

Uma boa apresentação pode ajudar a cativar a atenção das pessoas, seja para apresentar resultados numa reunião, para fazer um pitch de uma ideia para um produto ou serviço ou para formar pessoas num determinado tema. Ferramentas como o MS PowerPoint têm sido utilizadas desde há muito para fazer apresentações nos mais diversos contextos. A Web 2.0 veio oferecer um novo conjunto de ferramentas para a criação de apresentações mais dinâmicas, que ajudam a desenvolver ideias complexas de forma simples e atrativa. Para além de permitirem integrar elementos como imagens, animações, vídeos, áudio/música, texto, gráficos, podem oferecer templates para serem reutilizados e readaptados pelos utilizadores. Também estas ferramentas permitem a partilha da edição com multiutilizadores e disponibilizam versões gratuitas e versões pagas, com extensão de funcionalidades. Alguns exemplos são o Prezi41, para apresentações animadas com relações entre objetos; o Dipity42, para criação de timelines dinâmicas (pode ser usada para documentar um projeto, criar uma biografia, entre outros); ou o PowToon43, para criação de animações estilo cartoon.

Independentemente da ferramenta escolhida, o segredo para uma boa apresentação é uma boa combinação entre conteúdo, apresentação gráfica e criatividade no storytelling.

Figura 24 – Exemplo de ferramenta de criação de apresentações Prezi

Mapas mentais e diagramas

Os mapas mentais permitem a representação gráfica de relações entre conceitos a partir de um tema, tipicamente colocado ao centro, ao qual são adicionados ramos e sub-ramos, representados através de palavras, imagens ou outros recursos organizados espacialmente e/ou por cores, permitindo mapear o conhecimento sobre o tema central. Os mapas mentais, popularizados pelo psicólogo Tony Buzan44, são hoje amplamente utilizados pelos mais

41https://prezi.com/, consultado em 30 de Janeiro de 2015 42http://www.dipity.com/, consultado em 30 de Janeiro de 2015 43http://www.powtoon.com/, consultado em 30 de Janeiro de 2015

diversos profissionais para desenvolver ações de brainstorming (individuais ou coletivas), analisar problemas, organizar documentos ou projetos. Os mapas mentais podem ser desenvolvidos à mão, mas existem hoje várias ferramentas que permitem a sua elaboração, destacando-se ferramentas da Web 2.0 que permitem a criação colaborativa, em tempo real, como o Mindomo45, o Mindmeister46, o Wisemapping, o CmapTool47, o Xmind48 e o Mindjet49.

Ana Neves, no seu blogue50, dá exemplo da ferramenta Yoikee Creator51 para a criação de wikis, da empresa espanhola Keinoby, cuja estrutura de páginas é criada através da utilização de mapas mentais. Cada conceito colocado no mapa mental dá origem a uma nova página, permitindo assim a criação da wiki de acordo com os mapas mentais dos seus utilizadores.

Figura 25 – Exemplo de ferramenta de criação de mapas mentais Yoikee Creator

Imagem/Fotografia

Numa altura em que grande parte dos utilizadores tem acesso a máquinas fotográficas digitais ou a telemóveis e tablets com câmaras fotográficas integradas, o uso de imagens para é cada vez maior, seja para ilustrar um conceito, registar um momento ou reportar um problema. A utilização de programas de edição de imagem pode ser útil para adicionar informação, recortar, redimensionar ou mesmo criar um efeito ou composição para ilustrar uma ideia. Existem diversos softwares de edição de imagem disponíveis, uns com mais funcionalidades que outros. Computadores com Windows têm, por defeito, o Paint instalado,

45https://www.mindomo.com/, consultado em 02 de fevereiro de 2015

46https://www.mindmeister.com/, consultado em 02 de fevereiro de 2015 47http://cmap.ihmc.us/, consultado em 02 de fevereiro de 2015

48https://www.xmind.net/, consultado em 02 de fevereiro de 2015 49http://www.mindjet.com/, consultado em 02 de fevereiro de 2015

50http://kmol.pt/blog/2014/01/08/yoikee-creator, consultado em Setembro de 2014 51http://www.keinoby.com/yoikee-creator, consultado em Setembro de 2014

mas há outros de uso gratuito como o Paint.Net52, o Gimp53 ou o Pixlr54 que, para além de versão desktop, oferece também versão online, e softwares pagos como o Adobe Photoshop55.

Figura 26 – Exemplo de ferramenta de criação de imagens Pixlr

Áudio/Podcasts

De igual forma, é atualmente possível, com um smartphone, facilmente registar conteúdos em versão áudio para relatar um problema, descrever um procedimento ou contar uma história. Os ficheiros áudio podem ser posteriormente editados permitindo cortar partes desnecessárias, normalizar ficheiros para terem uma sonoridade semelhante, aumentar ou diminuir volume, eliminar respirações ou outros sons desnecessários, adicionar efeitos, exportar para formatos mais leves, ou até convertidos para texto. Os ficheiros áudio podem ser utilizados posteriormente de forma autónoma, podem ser convertidos em podcasts ou podem ser integrados numa apresentação ou vídeo. A criação de podcasts tem como vantagem a possibilidade de gravar entrevistas. Como exemplos de uso gratuito podemos referir o Audacity56 em versão desktop e o Filelab57 na versão online e de uso pago, o Adobe Audition58. O Podomatic59 permite a criação e publicação de podcasts.

52http://www.getpaint.net/index.html, consultado em 09 de fevereiro de 2015 53http://www.gimp.org/, consultado em 09 de fevereiro de 2015

54https://pixlr.com/, consultado em 09 de fevereiro de 2015

55http://www.adobe.com/pt/products/photoshop.html, consultado em 09 de fevereiro de 2015 56http://audacityteam.org/, consultado em 16 de fevereiro de 2015

57https://www.filelab.com/, consultado em 16 de fevereiro de 2015

Figura 27 – Exemplo de ferramenta de criação de podcasts Podomatic

Vídeo

O uso de vídeo tem ganho expressão pelo facto de oferecer um estímulo visual mais rico do que a leitura de um documento, apresentando-se como uma excelente fonte de informação para uma visão rápida sobre um tema ou instruções sobre um procedimento. A utilização de vídeo apresenta-se como uma alternativa à utilização de animações Flash, podendo ser mais facilmente visualizados em todo o tipo de dispositivos móveis e armazenados na Cloud, em serviços como o Youtube ou Vimeo. No que se refere à utilização de vídeo para formação, uma das tendências em que se aposta é na redução de conteúdos longos, para conteúdos mais curtos (learning snacks) capazes de serem consumidos just-in-time (Boller, 2012). A criação de bibliotecas de vídeo, de curta duração, devidamente classificadas, é uma forma de rapidamente disponibilizar conteúdos ricos aos colaboradores para auto-formação (microlearning). A utilização de vídeos para a aprendizagem e disseminação de conhecimento tem sido popularizada por organizações como a TED60 ou a Khan Academy61 e pela crescente utilização de webinars. O foco em conteúdos de curta duração, centrados em poucos tópicos, favorece a realização da atividade, a concentração, a retenção, o envolvimento e a aplicação do conhecimento.

Hoje é simples e barato registar em vídeo iniciativas como seminários, apresentações, sessões de formação, entre outros, podendo ser facilmente disponibilizados para posterior visualização. Os custos de edição são também cada vez menores, já que para este efeito não se exige uma qualidade de apresentação ao nível de Hollywood. Ainda assim, há ferramentas que permitem uma edição de vídeo com um resultado graficamente apelativo e profissional. O Windows MovieMaker 62ou o Lightworks 63são exemplos de aplicações de uso gratuito,

60https://www.ted.com/, consultado em 23 de fevereiro de 2015

61https://pt-pt.khanacademy.org/, consultado em 23 de fevereiro de 2015

62http://windows.microsoft.com/pt-pt/windows-live/movie-maker, consultado em 23 de fevereiro de 2015 63https://www.lwks.com/, consultado em 23 de fevereiro de 2015

enquanto o Adobe Premiere64, Sony Movie Studio65 ou o FinalCut66 são exemplos de aplicações pagas. Ferramentas de edição online como o Animoto67 permitem a importação de recursos media, a escolha de um template e a exportação para vídeo, inclusive em HD.

Figura 28 – Exemplo de ferramenta de criação de vídeos Animoto

Questionários

A utilização de questionários tem como finalidades a consulta de mercado, a avaliação de satisfação interna, o levantamento de necessidades de formação, a identificação de sugestões de melhoria contínua, a avaliação de aprendizagens realizadas, a avaliação do processo de formação, a avaliação de uma ideia entre colegas de trabalho, entre outras. Existem diversas ferramentas no mercado que permitem, fácil e rapidamente, criar questionários e inquéritos. Estas, normalmente integram mecanismos de tratamento e análise de resultados, apresentando-os em tabelas e gráficos, e permitem a exportação para formatos como XLS, CSV ou XML, para posterior importação e tratamento em ferramentas como o MS Excel ou SPSS. Google Forms68 ou LimeSurvey69 são exemplos de ferramentas de uso gratuito, Survio70 ou SurveyMonkey71 são exemplos de ferramentas com planos gratuitos e pagos (mediante as funcionalidades a utilizar).

64http://www.adobe.com/pt/products/premiere.html, consultado em 26 de fevereiro de 2015 65http://www.sonycreativesoftware.com/moviestudio, consultado em 26 de fevereiro de 2015 66http://www.apple.com/final-cut-pro/, consultado em 26 de fevereiro de 2015

67https://animoto.com/, consultado em 26 de fevereiro de 2015

68https://www.google.com/forms/about/, consultado em 02 de março de 2015 69https://www.limesurvey.org/en/, consultado em 02 de março de 2015

Figura 29 – Exemplo de ferramenta de criação de questionários Google Forms

Conteúdos e-learning

Hoje são muitas as ferramentas de produção de conteúdos em formatos normalizados para e-learning, scorm ou AICC, que permitem a prototipagem rápida e posterior produção de conteúdos interativos. Também conhecidas como ferramentas de rapid learning por permitirem o desenvolvimento mais rápido do que a produção à medida com ferramentas de autor como o Adobe Flash, estas ferramentas oferecem diversos templates e layouts pré- definidos para a construção dos ecrãs, bem como a sua criação de raiz, permitindo integrar conteúdos rich media como vídeos, áudio, imagens, textos, entre outros. Estas permitem, ainda, animar e customizar consoante o perfil dos utilizadores e integrar questionários e inquéritos de avaliação. A maioria destas ferramentas possibilita a exportação para web e mobile. Como exemplos temos ferramentas open-source como o eXelearning 2.072, o CourseLab73 (versão comercial e freeware) e ferramentas pagas como o Articulate74, Lectora75 (desktop e online) e o Claro76 (online). Algumas destas ferramentas funcionam com base no MS PowerPoint, permitindo a importação de apresentações já realizadas. Há também plataformas LMS que oferecem uma componente LCMS, que possibilita a criação e a gestão de conteúdos normalizados para e-learning, como é o caso da SumTotal77.

Algumas das críticas apontadas a este tipo de conteúdos e-learning são: estarem demasiado focados nos conteúdos e pouco nos comportamentos a atingir; serem aborrecidos por estarem desenhados como “text and next”, isto é, na leitura de slides e clique no botão

72http://exelearning.net/tag/exelearning-2-0/, consultado em 05 de março de 2015 73http://www.courselab.com/, consultado em 05 de março de 2015

74https://www.articulate.com/, consultado em 05 de março de 2015 75http://trivantis.com/, consultado em 05 de março de 2015 76http://clarolive.com/, consultado em 05 de março de 2015

77http://www.sumtotalsystems.com/enterprise/learning-management-system/, consultado em 05 de março de

seguinte, tornando a intervenção do utilizador demasiado passiva; serem peças de informação colocadas sob a forma de e-learning sem serem devidamente preparados para tal. Este trabalho de preparação dos conteúdos e da estratégia para a sua apresentação aos formandos, conhecido por Design Instrucional (DI), é uma fase fundamental na preparação de qualquer formação e mais ainda no e-learning. O DI trabalha com os especialistas de conteúdo para definir as necessidades de conhecimento a abordar nos cursos e define as estratégias de instrução, distribuição, colaboração e avaliação mais adequadas (Ghirardini, 2011). Um dos modelos mais populares de desenvolvimento de DI é o modelo ADDIE.

Figura 30 – Exemplo de ferramenta de criação de conteúdos e-learning Articulate Storyline

Captura de ecrãs para criação de tutoriais

A captura do movimento no ecrã permite registar, passo-a-passo, todos os movimentos efetuados por um utilizador numa página web, aplicação ou sistema de informação, o que facilita a criação de tutoriais. Alguns softwares permitem não só a gravação, como a criação de um ambiente de simulação, onde o utilizador tem de seguir instruções e executar as ações que lhe são solicitadas (e.g. inserir uma palavra, clicar num botão, arrastar um objeto). As capturas de ecrã podem ser exportadas em formatos como vídeo ou Flash, podendo ser posteriormente utilizadas, de forma independente ou integradas, num conteúdo e-learning. Exemplos de softwares de uso gratuito são o CamStudio78 e de comerciais o Adobe Captivate79 (embora este se posicione como ferramenta rapid learning).

Figura 31 – Exemplo de ferramenta de captura de ecrã e criação de tutoriais Adobe Captivate

Digital Storytelling

Digital storytelling refere-se à criação de narrativas através da utilização de diferentes artefactos digitais sejam vídeos, áudio, textos ou músicas, que alimentem e permitam contar uma história. Embora existam ferramentas que permitem a criação de narrativas digitais de forma mais interativa e dinâmica como o Storify80, na verdade podem ser usadas ferramentas tão simples como o MS Word, o MS PowerPoint ou o Windows MovieMaker. Grande parte das ferramentas já anteriormente descritas para a produção de conteúdos pode ajudar a trabalhar elementos para a criação das histórias (áudio, vídeo, imagens, etc.). Para melhor compreender o uso do Digital Storytelling na aprendizagem, ver tópico Tendências da Aprendizagem suportada em tecnologia – Storytelling, na página 110).

Figura 32 – Exemplo de ferramenta de criação de storytelling Storify

Ferramentas de Publicação/Partilha de conteúdos Partilha de conteúdos: apresentações, imagens, vídeos

A Web 2.0 veio permitir aos utilizadores uma atitude ativa na criação e partilha de conteúdos, favorecendo o desenvolvimento de novas formas de pensar, a exposição das ideias, a avaliação de pares, a co-criação e a partilha do mais variado tipo de conteúdos. Exemplos de aplicações de partilha são o Flickr81, o Picasa82, o Instagram83 (fotografias), o Youtube84 e o Vimeo85 (vídeos) ou o Slideshare86, o Scribd87 e o Issuu88 (apresentações, livros).

Figura 33 – Exemplo de ferramenta de publicação de apresentações Slideshare

Figura 34 – Exemplo de ferramenta mobile para publicação de imagens Instagram

81https://www.flickr.com/, consultado em 09 de março de 2015 82https://picasa.google.com/, consultado em 09 de março de 2015 83https://instagram.com/, consultado em 09 de março de 2015 84https://www.youtube.com/, consultado em 12 de março de 2015 85https://vimeo.com/, consultado em 12 de março de 2015 86http://www.slideshare.net/, consultado em 12 de março de 2015 87https://www.scribd.com/, consultado em 12 de março de 2015

Figura 35 – Exemplo de ferramenta de publicação de vídeos Vimeo

Armazenamento e partilha de ficheiros

Diversos sistemas de armazenamento de ficheiros estão hoje disponíveis na Cloud, possibilitando a partilha de ficheiros e pastas com outros utilizadores89. Destacam-se os sistemas Dropbox90, OneDrive91 e Google Drive92 por serem dos mais populares. O Dropbox tem como vantagem manter o histórico de versões dos documentos, o que é de grande utilidade, e trabalhar de modo assíncrono, mantendo uma cópia local que é sincronizada com o servidor, sempre que o acesso à Internet está disponível. Esta cópia local torna muito fácil adicionar, remover e trabalhar nos ficheiros. O One Drive, solução oferecida pela Microsoft, permite trabalhar nas aplicações locais do MS Office e guardar diretamente no One Drive. Esta permite, ainda, colaborar em tempo real com outros utilizadores, caso tenham Ofice 365. O Google Drive tem como vantagem interagir com outras aplicações Google, nomeadamente Google Docs ou Gmail. Disponibiliza, também, uma versão desktop que permite gerir os ficheiros localmente. Por norma estes sistemas oferecem gratuitamente um espaço de armazenamento limitado permitindo o upgrade para volumes maiores mediante o pagamento de uma fee mensal ou anual. Outros sistemas são o Box93, o Copy94 ou o SugarSync95.

89http://www.cnet.com/how-to/onedrive-dropbox-google-drive-and-box-which-cloud-storage-service-is-right-

for-you/, consultado em 16 de março de 2015

90https://www.dropbox.com/, consultado em 16 de março de 2015

91https://onedrive.live.com/about/auth/, consultado em 16 de março de 2015 92https://www.google.com/intl/pt-PT/drive/, consultado em 16 de março de 2015 93https://www.box.com/, consultado em 16 de março de 2015

94https://www.copy.com/page/, consultado em 16 de março de 2015 95https://www.sugarsync.com/, consultado em 16 de março de 2015

Figura 36 – Exemplo de ferramenta de armazenamento e partilha de ficheiros Onedrive