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PROMOÇÃO DA SAÚDE SÍNDROME

FIM LINHA DO TEMPO]

Contribuições da NANDA Internacional [SUBTÍTULO2]

A NANDA-I é uma classificação e tem contribuído para uma linguagem unificada em enfermagem sobre os diagnósticos.

O que seria uma linguagem unificada? Quais as implicações para a prática clínica? Na prática clínica, uma das dificuldades encontradas pelos profissionais de enfermagem é a linguagem utilizada para comunicação da sua assistência prestada ao paciente, seja por meio de registros impressos ou por meio de comunicação verbal. Isto é devido ao fato que a linguagem muda ao decorrer do tempo e de acordo com o contexto cultural, resultando em diferentes compreensões de um mesmo fenômeno (NOBREGA; GUTIERREZ, 2000).

Assim, subtende-se que o uso de uma linguagem unificada ou linguagem padronizada para diagnósticos de enfermagem favorece a organização de registros (eletrônicos ou impressos); ao desenvolvimento de uma linguagem própria da enfermagem, facilitando a compreensão dos fenômenos da profissão e contribui para o conhecimento e a cientificidade na enfermagem.

A NANDA-I tem se esforçado para organizar os conceitos quanto ao diagnóstico de enfermagem e contribuir para o raciocínio clínico do enfermeiro na prática. Constitui-se, atualmente, a única terminologia que oferece características definidoras, fatores relacionados, fatores de risco, condições associadas e população em risco, como apoio para o raciocínio diagnóstico do enfermeiro.

Para saber mais sobre as contribuições da NANDA-I para o conhecimento na enfermagem acesse o link: http://nanda.org/

Como enviar ou solicitar uma revisão de um diagnóstico na NANDA Internacional? [SUBTÍTULO3]

Vale destacar que a NANDA-I não é uma classificação ou taxonomia completa e estagnada. O conhecimento é dinâmico. As classificações em enfermagem devem ser

144 atualizadas e aperfeiçoadas constantemente, considerando sempre a prática cotidiana. Os enfermeiros são os profissionais responsáveis pelo avanço de suas classificações.

Assim, a NANDA-I aceita estudos que demonstram a necessidade de revisão, de inclusão e de exclusão de seus diagnósticos ou componentes.

Mas como fazer isso?

Para aceitação e publicação de um diagnóstico na NANDA-I há critérios de nível de evidências. Os estudos recomendados são: revisão e síntese de literatura ou análise de conceito, estudos de consenso relacionados aos diagnósticos que utilizem enfermeiros especialistas e estudos clínicos (NANDA-I, 2018).

Entre os métodos mais utilizados para validação diagnóstica em enfermagem, considerados modelos tradicionais, destacam-se os modelos propostos por Gordon e Sweeney (1979); Fehring (1987) e Hoskins (1989).

A validação de um diagnósticos é um processo complexo e que requer um trabalho árduo. Apesar da complexidade, é um trabalho necessário, pois diagnósticos bem alicerçados subsidiam a seleção de intervenções e a avaliação de enfermagem.

Para saber mais sobre a NANDA-I e validação diagnóstica:

http://nanda.org/nanda-i-committees-and-task-forces/diagnosis-development- committee/ FIM AULA 3] AULA 4 [INÍCIO AULA 4

APLICABILIDADE DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM[TÍTULO]

Relevância do uso dos diagnósticos de enfermagem na prática clínica [SUBTÍTULO1]

Quando o enfermeiro faz um diagnóstico, ele nomeia um problema que identificou por meio da coleta de dados no paciente.

O diagnóstico de enfermagem é uma etapa importante para dar seguimento ao PE, pois só é possível traçar um plano de intervenções quando conhecemos o problema, ou seja, quando há um diagnóstico. Veja a figura 1, a seguir.

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FIM FIGURA 1]

O diagnóstico de enfermagem fornece subsídios para o estabelecimento de metas, a seleção das intervenções e a avaliação em enfermagem, ou seja, é uma etapa essencial para realizar o planejamento do cuidado.

Como já foi mencionado, à beira leito as etapas do PE acontecem de forma dinâmica e inter-relacionadas. Ao coletar dados, já interpretamos, já nomeamos o problema, já pensamos naquilo que esperamos e selecionamos os cuidados mentalmente. No entanto, muitas vezes não registramos.

Para exemplificar, vamos pensar em um paciente adulto que apresenta dispneia, taquipneia e saturação periférica de oxigênio abaixo do padrão recomendado. Ao perceber o problema instalado, automaticamente, o enfermeiro pensa em resolver e melhorar os parâmetros de conforto e ventilação no paciente. Então, o enfermeiro levanta a cabeceira do leito, instala um aporte de oxigênio por um cateter nasal e, posteriormente, observa como aquele paciente responde às suas ações. Transformar em tirinha

O que o enfermeiro do exemplo acima fez? Processo de Enfermagem.

Ele coletou dados e identificamos o diagnóstico: “padrão respiratório ineficaz” e, rapidamente, traçou metas mentalmente, selecionou e implementou intervenções. E agora observa e avalia os resultados do seu trabalho.

A seguir, o quadro 1, apresenta alguns títulos de diagnósticos, de acordo com a taxonomia da NANDA-I, mais frequentes por Necessidade Humana Básica (NHB).

GRUPO NHB TÍTULOS DIAGNÓSTICOS

Psicobiológicas Regulação neurológica

Oxigenação

Confusão aguda Memória prejudicada

Capacidade adaptativa intracraniana diminuída Padrão respiratório ineficaz

Coleta de dados Diagnóstico

Estabelecimento de metas, seleção de intervenções e

avaliação Interpretação de

146 Troca de gases prejudicada

Ventilação espontânea prejudicada

Cardiovascular Débito cardíaco diminuído

Perfusão tissular periférica ineficaz Intolerância a atividade

Nutrição e Hidratação Deglutição prejudicada

Risco de desequilíbrio eletrolítico Volume de líquidos excessivo Eliminação Risco de constipação

Eliminação urinária prejudicada Diarreia

Integridade cutaneomucosa Integridade da pele prejudicada Risco de lesão por pressão Mucosa oral prejudicada Regulação térmica Hipertermia

Termorregulação ineficaz Mobilidade Deambulação prejudicada

Risco de síndrome do desus

Psicossociais Comportamento de saúde propenso a risco Interação social prejudicada

Psicoespirituais Religiosidade prejudicada Sofrimento espiritual

Relação entre o diagnóstico de enfermagem e as Metas Internacionais para Segurança do Paciente (MISP) [SUBTÍTULO2]

As Metas Internacionais para Segurança do Paciente (MISP) foram estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Joint Commission International (JCI). E são elas:

1- Identificar o paciente corretamente; 2- Melhorar a comunicação efetiva;

147 3- Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância;

4- Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto;

5- Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde; 6- Reduzir o risco de lesões ao paciente, decorrente de quedas.

O diagnóstico de enfermagem deve considerar as potencialidade e vulnerabilidades que o paciente apresenta, assim, ao interpretar os dados coletados, o enfermeiro deve identificar diagnósticos que favorece e norteia diretamente a implementação de algumas ações para a segurança do paciente.

A figura 2, a seguir, apresenta tais diagnósticos e sua relação com as MISP.

[INÍCIO FIGURA 2

FIM FIGURA 2]

Relação entre o diagnóstico de enfermagem e o planejamento de enfermagem [SUBTÍTULO3]

Planejar é elaborar um plano ou um roteiro para se alcançar algo. O diagnóstico de enfermagem favorece diretamente o estabelecimento de resultados esperados, assim como, a seleção de intervenções.

Como isso acontece?

Risco de