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O fracasso do ideal de reinserção social do apenado e a função real da prisão: considerações críticas

2 REPRESSIVISMO PENAL, DIREITO PENAL DO INIMIGO E O PAPEL DO CÁRCERE NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DO INIMIGO

2.4 O fracasso do ideal de reinserção social do apenado e a função real da prisão: considerações críticas

Como exposto no decorrer do trabalho, o objetivo declarado da pena da prisão de reinserção do ex detento na sociedade não está ocorrendo de forma prevista na legislação penal, eis que ocorre discriminação e preconceito com a pessoa que um dia esteve presa no cárcere. Ademais, a grande maioria dos presídios não estão preparados para cumprir com o seu propósito, sendo que existem várias razões negativas presentes nas penitenciárias que não proporcionam a volta natural do preso a sociedade.

A execução da pena de prisão, por muitos doutrinadores não é considerada adequada para humanizar o delinquente e reeducá-lo para convívio social, sendo que quando ele cumpre o tempo determinado na sentença por seus erros, ao sair da prisão é visto como inimigo da sociedade e com isto não consegue emprego, bem como não consegue viver uma vida em harmonia com a população.

De acordo com Sá (1996, p. 72), “[...] a prisão qualifica e habilita o delinquente e o corpo social lhe define os papéis. Desta forma contraditória é o movimento da sociedade em relação ao delinquente: assimilação e rejeição,” ou seja, os detentos têm suas próprias leis, bem como seus costumes, suas regras e seus ensinamentos, portanto, as pessoas que são presas, querendo ou não, acabam aprendendo muitas coisas erradas. Igualmente quando saem e precisam do ambiente familiar para instruir-se novamente com as leis da sociedade, ao saírem não encontram nenhum apoio, pois são recusados por seus próprios ciclos de amigos, o que ocasiona a volta dessas pessoas ao mundo do crime.

Outrossim,

[...] quando tratamos dos motivos do “fracasso” da prisão a clausura prisional torna-se competente para revelar ao corpo social quem será o criminoso habitual, quem optou pelo crime como forma de vida. Diga – me por onde passastes, com quem andastes, e dir-te-ei quem és. Assim questionará a sociedade sobre o egresso do sistema penitenciário (SÁ, 1996, p.71).

O estigma de ser um ex detento ficará marcado na vida daquele que cometeu algum erro e foi condenado pelo Estado para cumprimento da pena, mesmo que se passe anos, o ex presidiário será visto como aquele em quem não se pode confiar. A sociedade que grita por justiça, não perdoa o erro cometido, por menor que seja. Com essa marca nas costas, o ser humano, terá difícil acesso em arrumar emprego, bem como conquistar a reinserção social. Além disso, o Estado peca em não adotar medidas para a qualificação do apenado ao mercado de trabalho, para que ao voltarem a vida em sociedade estejam aptos para qualquer ramo de trabalho.

Cabe destacar que, segundo Antonio Garcia -Pablos Y Molina, citado por Bitencort (2017, p. 176)

[...] a pena não ressocializa, mas estigmatiza, que não limpa mas macula, como tantas vezes se tem lembrado aos ‘expiacionistas’, que é mais difícil ressocializar a uma pessoa que sofreu uma pena do que não teve essa amarga experiência; que a sociedade não pergunta por que uma pessoa esteve em um estabelecimento penitenciário, mas tão somente se lá esteve ou não.

É notável que a pena privativa de liberdade está em crise, visto que não está cumprido com o seu objetivo ressocializador, entretanto é de conhecimento geral que para os crimes mais bárbaros, os considerados hediondos hoje essa é única pena cabível. No entanto os indivíduos que não apresentam um grande risco para a população é uma pena inadequada, uma vez que as penitenciárias estão superlotadas e desestruturadas, portanto acabam fazendo com que os detentos que cometeram pequenos crimes convivam e aprendam a cultura daqueles que estão no cárcere por apresentarem perigo a sociedade, ou seja, por cometerem crimes gravíssimos.

Outrossim, a superlotação nos cárceres é um dos maiores fracasso do sistema penitenciário e portanto merece destaque, de modo que, sendo um dos problemas mais graves acaba por tornar o lugar de cumprimento da pena privativa de liberdade, um ambiente hostil, desumano, sem higiene, precário e com muita violência, eis que com tantas pessoas em uma cela, faz com que ocorram estresses, medos, nervosismos e ansiedades, bem como aumento do índice de violência, de rebeliões e assassinatos.

Ademais, esse problema influência igualmente no aprendizado que o a ser humano terá na penitenciária, sendo que conforme afirma Bittencourt (2017, p.205) “[...] o processo de assimilação e de “socialização” que implica a prisionalização faz com que o recluso aprofunde sua identificação com os valores criminais.” Sendo assim, a prisão pode afetar e muito o psicológico da pessoa presa, bem como, adaptar eles com um novo meio de vida, ou seja, nova linguagem, novas gírias, novos costumes, novos modos de vestimentas e alimentação.

Entretanto, apesar de vários doutrinadores apontarem o fracasso da pena privativa de liberdade, “[...] a exclusão forçada do criminoso da convivência com pessoas livres e o consequente aprisionamento do infrator continuam sendo vistos pela sociedade e consagrados pelo legislador como a maneira mais eficaz e legítima de punir. (SÁ, 1996, p. 108).” Sendo assim, cabe ressaltar que hoje, a mídia tem grande influência sobre a sociedade, como por exemplo nos casos de grande repercussão social, bem como no processo penal.

Cabe destacar que, “[...] a criminalidade ganha máxime e a sociedade começa a acreditar que está assolada pela delinquência. Cria-se uma falsa realidade que foge aos verdadeiros números da criminalidade (ALMEIDA, 2008, p. 22).” Assim, a população adquire pavor e ódio pelos detentos, sendo que, muitas vezes o que é transmitido e publicado pela mídia, não é completamente verdade. Ademais, com as várias maneiras de comunicação essa realidade é mais comum a cada dia.

Nesta perspectiva de elemento influenciador da opinião pública, a mídia tem dado força a uma corrente de pensamento que clama pela maximização do Direito Penal. Para o movimento “lei e ordem” é preciso reforçar a repressão à delinquência e endurecer as sanções penais e os sistemas punitivos (ALMEIDA, 2008 p. 22).

Não obstante, leigos no assunto, influenciados pela mídia a sociedade clama por penas mais severas e por justiças, alguns acreditam que lugar de criminoso é no cemitério, outros que deveria existir no Brasil pena perpétua, ou seja, que a pessoa dita como criminosa não deveria voltar a viver em sociedade.

Os meios de comunicação

[...] transmitem a notícia de modo a despertar no grande público sentimentos como vingança, desejo de fazer justiça com as próprias mãos, maior ação punitiva do Estado. As pessoas passam a ver nas penas rigorosas e no encarceramento a saída para o suposto caos provocado pelo crime (ALMEIDA, 2008 p. 23).

Contudo, pode se observar no citado, que esse é mais um fator que influência no fracasso na reinserção social do ex-detento, uma vez que, ao sair do sistema penitenciário o ex-presidiário será visto como inimigo da sociedade.

Cabe destacar que, segundo Bittencourt (2017, p. 179), “[...] um dos argumentos que mais se mencionam quando se fala na falência da prisão é o seu efeito criminógeno,” ou seja, são vários autores que consideram a prisão um lugar desumano, com muita violência o que faz crescer consideravelmente os índices de criminalidade.

Hibber citado por Bittencour (2017, p. 179) cita um exemplo que demonstra esse efeito,

[...] fui enviado a uma instituição para jovens com a idade de 15 anos e saí dali com 16 convertidos em um bom ladrão de bolsos – confessou um criminoso comum. Aos 16, fui enviado a um reformatório como batedor de carteiras e saí como ladrão ... Como ladrão fui enviado a uma instituição total aonde adquiri todas as características de um delinquente profissional, praticando desde então todo tipo de delitos que praticam os criminosos e fico esperando que a minha vida acabe como a de um criminoso.

Ainda convém lembrar, que esse exemplo demonstra a real função da prisão, eis que influência o cidadão negativamente. Da mesma forma, pode ser citado como um dos motivos dos autos índices de reincidências já mencionado anteriormente.

Dado o exposto, cabe salientar que o caráter criminógeno está predominantemente na vida diária dos presos e que pode ser classificado em matérias, que “[...] podem exercer efeitos nefastos sobre a saúde dos internos (BITENCOUT, 2017, p. 179),” dado que as celas, o ambiente, os alimentos e a higiene facilitam no aumento de doenças, bem como danos nas condições físico- psíquicas, visto que é mal distribuído o tempo de trabalho, descanso e lazer (BITENCOURT, 2017).

Outra classificação são os fatores psicológicos, sendo estes por Bitencourt (2017, p. 180)

[...] um dos problemas mais graves que a reclusão produz é que a prisão por sua própria natureza, é um lugar onde se dissimula e se mente. O costume de mentir cria um automatismo de astúcias e de dissimulação que origina os delitos penitenciários, os quais, em sua maioria, são praticados como artimanhas (furtos, jogos, estelionatos, tráfico de drogas etc). A prisão, com sua disciplina necessária, mas nem sempre bem empregada, cria uma delinquência capaz de aprofundar no recluso suas tendências criminosas.

Ademais, o convívio diário com outros indivíduos que já cometeram crimes, faz com que estes adquirem grandes conhecimentos criminosos, sendo assim, esse fator demonstra mais uma consequência do sistema penitenciário, bem como mais uma real função da prisão.

Por fim, a última classificação são os fatores sociais, que “[...] ocasionam uma desadaptação tão profunda que resulta difícil conseguir a reinserção social do delinquente, especialmente no caso de pena superior a dois anos (BITENCOURT, 2017, p. 180).” Além disso, o isolamento da pessoa em relação a sociedade livre, pode ocasionar fatores determinantes na cultura e no modo de agir do indivíduo, sendo decisivo para o levar ao mundo do crime.

Contudo, Stanley Cohen citado por Bitencourt (2017, p.177) “[...] considera que é tão grande a ineficácia da prisão que não vale a pena sua reforma, pois manterá sempre seus paradoxos e suas contradições fundamentais,” ou seja, a pena de prisão é tão inoperante, que a sua real função é reeducar o indivíduo preso para o mundo do crime.

Em consequência, Stanley Cohen citado por Bitencout (2017, p.177) “chega ao extremo de sugerir que a verdadeira solução ao problema da prisão é sua extinção pura e simples.” Logo, é necessário que o Estado reveja o processo da pena privativa de liberdade, visto que, o sistema penitenciário está válido e que não está cumprindo com o seu objetivo.

CONCLUSÃO

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise sobre o sistema penal brasileiro, o qual tem como pena por excelência a privação de liberdade, que tem por finalidade declarada punir o ato criminoso e preparar o indivíduo para voltar à vida em sociedade numa perspectiva de reinserção social, ou seja, permitir que o mesmo retorne ao convívio social apto a respeitar as leis impostas pelo Estado, bem como, tendo sua dignidade de pessoa afirmada. Entretanto esta não é a realidade uma vez que os presídios hoje estão lotados e os cidadãos que ali estão vivem em situações desumanas, como falta de higiene, violências e pressões psicológicas, tendendo a retornar à convivência social marcados negativamente pela experiência do cárcere, sendo que os leva, em grande medida a reincidência criminal.

A prisão é vista pelo Estado como a pena mais eficaz para o indivíduo, entretanto, a expansão do encarceramento no Brasil já ultrapassou os 700 mil detentos, ou seja, as prisões estão superlotadas, isto é, cabe admitir que a pena privativa de liberdade vem falhando no seu objetivo de reinserção social. Além disso, o cárcere apresenta um sistema precário, seletivo e desigual, visto que ao analisar, os gráficos e os índices da população presa, verifica-se que há uma clara opção pela penalização de pessoas com perfil definido: homens, jovens, pobres que cometeram crimes contra o patrimônio ou relacionados à entorpecentes.

Outrossim, a reincidência é resultado do fracasso das funções declaradas de inserção social atribuída à pena privativa de liberdade, uma vez que independente do tempo que o preso fica submetido no cárcere, ao sair se encontra com as mesmas dificuldades ou ainda piores do que o fez entrar no sistema penal. Contudo,

o sistema carcerário falha no seu objetivo de ressocializar o indivíduo, visto que funciona de forma precária e não eficiente o que pode ser notado pelo grande número de reincidências e a superlotação da prisão, consequência da forma em que o apenado é tratado dentro do cárcere, bem como o preconceito que a sociedade tem com os ex presidiários.

Ademais, após a saída do cárcere, é imposto a eles uma nova vida com preconceitos e dificuldades, eis que, não é fácil arrumar emprego, bem como ter uma vida em harmonia com sociedade. Cabe destacar, que a população os enxerga como inimigos, visto que, é isto que é mostrado pela mídia, ou seja, a mídia transmite toda a violência causado pelo detento tanto no cárcere como os erros que os fizeram entrar no sistema, fazendo com que a sociedade tome o lugar da vítima.

Por fim, a pessoa que passa pelo sistema prisional, estará marcada pelo resto da vida pelo estigma de ex detento, ou seja, o cárcere produz um processo de estigmatização tão intenso na pessoa presa que, muitas vezes, esta assume o papel criminoso o que pouco contribui para o seu adequado retorno à vida em sociedade.

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