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Funcionalidade da Coordenação e Liderança Intermédia na Cultura Organizacional

Numa comunidade marcada pelas diferenças linguísticas e culturais, como a que esteve implicada na nossa investigação, a funcionalidade da coordenação e da liderança ao nível das estruturas torna-se urgente, sobretudo, entre pares, na dinamização do diálogo intercultural, na execução de práticas de cidadania, na veiculação da justiça social e de valores, na identificação de novos sentidos de interacção, na inclusão e envolvência da classe discente no processo de integração, na criação da sua própria cultura.

Todavia, tendo a escola actual como pano de fundo colocam-se alguns constrangimentos à liderança intermédia, e que no nosso estudo se evidenciaram, são: as relações interpessoais e a representatividade do departamento no CP. O lidar com a “massa humana”, como salienta um dos participantes, no desenvolvimento profissional é de facto um efeito negativo deste cargo, principalmente, quando as relações são conflituosas, pois, enquanto singulares pensamos e defendemos ideais diferentes, e é na tentativa de conciliar e fomentar uma “comunidade de prática” (Litlle, 2002; Sanches, 2005) equilibrada que se torna essencial o exercício de liderança.

A investigação mostra que o desempenho do cargo permite a construção de uma liderança com base: na partilha de conhecimentos, no cruzamento de concepções pessoais perante o cargo e a profissão, na interpretação das políticas educativas, nos próprios fenómenos sociais e étnicos que assolam as salas de aula – enfim, também, o contexto social em que a instituição educativa se insere contribui de igual modo para o desempenho da função e para a construção de uma prática pedagógica funcional - é em equipa pedagógica que se reflecte sobre as mudanças nos demais sectores da sociedade.

130 O nível de cooperação entre o corpo docente e o Gestor pedagógico intermédio é, evidentemente, caracterizado pelos professores participantes como muito satisfatório, o que influencia, naturalmente, a motivação dos docentes. Todavia, contrasta com a imagem que o líder apresenta de si, certamente, “ o dilema do líder (…) reside na tensão entre aquilo a que aspira, correndo o risco de ser absorvido pela realidade que quer transformar” (Formosinho & Machado, 2000, p. 131). A caracterização do estilo de liderança revelado nas entrevistas, mostra que a actuação do líder tem um papel central na percepção dos professores face à cultura organizacional. O estilo de gestão participativa, o apoio dado aos professores, a consideração e a confiança elevada na capacidade de trabalho dos elementos são aspectos manifestamente representativos de uma liderança democrática.

No discurso dos professores participantes, facilmente verificámos que se sentem autónomos no desenvolvimento do trabalho pedagógico. Os indicadores revelam que é uma liderança aberta à participação dos pares na tomada de decisões, favorecendo o reconhecimento pelo trabalho de coordenação preconizado pelo “líder”.

6. 3. Limitações do estudo e propostas para investigações futuras

A nossa investigação decorreu numa fase de grandes mudanças ao nível das políticas educativas, sublinha-se a alteração do ECD e a revogação do Decreto-lei n.º 115- A/98, de 04 de Maio pelo decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Fevereiro.

Reconhecemos as limitações do nosso trabalho e considerando-as, as nossas"conclusões" devem ser entendidas como uma "leitura" possível do que se passa nesta estrutura em muitos outros Agrupamentos Verticais de escolas que abraçam a multiculturalidade no dia-a-dia. Este é o nosso contributo para a compreensão desta problemática que caracteriza as nossas escolas e da sociedade do conhecimento. A natureza do estudo que empreendemos e os constrangimentos que se impuseram, impediram-nos de desenvolver com a profundidade desejável certas vertentes da intervenção do coordenador do Departamento Curricular. À medida que fomos esboçando a nossa síntese fomo-nos apercebendo que outras questões foram emergindo e que muitas ficaram por responder, talvez por não as considerarmos relevantes para o estudo ou por simplesmente não as

131 sabermos colocar, por inexperiência da investigadora. Por conseguinte, procuraremos problematizá-las e obter uma resposta, estas são áreas de estudo com grande interesse e vamos seguramente dar-lhes continuidade e realce num futuro próximo. Todavia, os resultados satisfizeram as nossas expectativas.

Concluímos, sugerindo possíveis questões a investigar, julgamo-las de extrema necessidade para futuramente se desenvolver, à luz do novo decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Fevereiro (regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário), ao nível organizacional evidenciando: as variáveis organizacionais fundamentais para a criação de uma cultura organizacional que inclua o conceito de cidadania intercultural na planificação das actividades lectivas, na elaboração do PEE ou do PCT. Ao nível da gestão pedagógica intermédia poder-se-ia focar a motivação do grupo de trabalho para a operacionalização da educação para a Cidadania intercultural, perspectivando a participação da comunidade na implementação de um diálogo intercultural. Mais, as conclusões aqui apresentadas podem ser aprofundadas e incluídas num projecto de formação contínua, num seminário e/ou em outros de cariz formativo direccionado para todos os intervenientes da acção educativa.

Ao enunciá-las pretendemos realçar a complexidade da práticas de liderança inerentes ao processo de integração das minorias culturais, mas, também, perspectivar/compreender a inovação pedagógica de uma forma mais abrangente. Neste campo de investigação, são vastos e diversificados os caminhos a percorrer, há ainda muito a reflectir e a investigar, seja em termos teóricos seja em termos práticos. Contudo, este estudo permitiu-nos reflectir sobre a pertinência da prática de uma cidadania intercultural através da cultura organizacional e do exercício da liderança intermédia educativa.

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