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Anexo XVII Descrição dos projetos de TI

3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

Conforme já descrito, anteriormente, o Instituto Federal Goiano possui como instâncias que atuam diretamente na administração e gestão da instituição, a seguinte estrutura: i) Conselho Superior; ii) Colégio de Dirigentes e iii) Comitê de Governança, Gestão de Riscos e Controles Internos. Com relação ao órgão responsável pela auditoria da instituição, temos a Coordenação Geral de Auditoria Interna.

As decisões tomadas no âmbito do IF Goiano emanam de discussões preliminares realizadas pelo Colégio de Dirigentes e no Comitê de Governança, Gestão de Riscos e Controles Internos, posteriormente, de deliberações do Conselho Superior, instância máxima da Instituição.

O Conselho Superior (CS), órgão máximo do IF Goiano, possui caráter consultivo e deliberativo, aprovando diretrizes para a atuação do Instituto e zelando pela execução de sua Política Educacional.

O Colégio de Dirigentes (CD), órgão de caráter consultivo e de apoio ao processo decisório do Reitor do IF Goiano, ocupa-se de matéria administrativa, econômica, orçamentária e financeira e das relações sociais, de trabalho e de vivência no âmbito da Instituição, em conformidade com a agenda anual e com suas diretrizes orçamentárias. Esse Colegiado é composto pelo Reitor, os Pró-Reitores e os Diretores- Gerais dos campi.

O Comitê de Governança, Gestão de Riscos e Controles Internos do IF Goiano (CGRC), órgão colegiado de natureza, deliberativa, propositiva e de caráter permanente, ocupa–se da implementação, execução, monitoramento e avaliação das políticas de governança, gestão de riscos e controles internos que devem ser geridos de forma integrada, objetivando o estabelecimento de um ambiente de controle e gestão de riscos que respeite os valores, interesses e expectativas do IF Goiano e dos servidores que a compõem e, também, o de todas as partes interessadas, tendo o cidadão e a sociedade como principais vetores.

A Coordenação Geral de Auditoria Interna é o órgão técnico de controle vinculado ao Conselho Superior do IF Goiano, sujeito à orientação normativa e à supervisão técnica do Tribunal de Contas da União e dos órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, em suas respectivas áreas de jurisdição.

3.2 Atuação da unidade de auditoria interna

a) indicação do estatuto ou normas que regulam a atuação da auditoria interna;

No âmbito do Poder Executivo Federal, as atividades de auditoria interna governamental são regulamentadas pelo Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal, aprovado pela Instrução Normativa SFC n° 3, de 09 de junho de 2017 e pelo Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal, aprovado pela Instrução Normativa SFC n° 8, de 06 de dezembro de 2017.

94 No âmbito do IF Goiano, a atuação da auditoria interna é regulamentada pelo Regimento Interno de Auditoria, aprovado pela Resolução n° 006/2014 do Conselho Superior, de 21 de fevereiro de 2014. O acesso ao documento é realizado por meio do site www.ifgoiano.edu.br, em seguida clique na seção “Institucional”, clique na subseção “Documentos” e digite “regimento interno auditoria” no campo de busca. Cabe destacar que foi composta comissão interna para revisão do Regimento Interno de Auditoria do IF Goiano, buscando adequá-lo a abordagem de avaliação da governança, gestão de riscos e controles internos, trazida pelas legislações federais citadas no parágrafo anterior.

b) demonstração dos elementos que caracterizam a independência e objetividade da unidade de auditoria interna;

A independência da unidade de auditoria interna está demonstrada em sua vinculação administrativa direta ao Conselho Superior do IF Goiano, conforme disposto no Art. 54 do Regimento Geral do IF Goiano. A objetividade está demonstrada por meio dos dispositivos contidos no Art. 15 do Regimento de Auditoria do IF Goiano, que visam manter a segregação de funções:

Art. 15. As funções de auditoria deverão ser segregadas das demais atividades e unidades administrativas, sendo vedado ao Auditor Chefe e aos Auditores Internos:

I - assumir responsabilidades operacionais que não guardem relação direta com as obrigações da auditoria, a fim de se evitar sobreposição dessas às atividades inerentes aos auditores;

II - participar de comissões de caráter administrativo ou disciplinar; III - emitir manifestações e pareceres de cunho jurídico;

IV - substituir os titulares de órgãos sujeitos a auditoria;

V - realizar atividades que possam caracterizar participação nos atos de gestão, com objetivo de manter o princípio de segregação de funções, de modo que haja independência nos trabalhos de auditoria, conforme disposto no Acórdão TCU n° 577/2010 – Plenário, item 9.2.1.2.1 (IF Goiano, 2014).

c) estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades descentralizadas;

A Auditoria Interna do IF Goiano atua de forma descentralizada, sendo sua estrutura composta pela Coordenação-Geral de Auditoria Geral e sete auditores internos distribuídos na Reitoria e nos campi.

A Auditoria Geral planeja, coordena e supervisiona os trabalhos de auditoria realizados pelos auditores internos. No planejamento é elaborado o Programa de Auditoria que define de forma padronizada as análises e procedimentos a serem aplicados, sendo os resultados dos trabalhos consolidados em único relatório de auditoria.

d) demonstração de como a área de auditoria está estruturada, de como é feita a escolha do titular, qual o posicionamento da unidade de auditoria na estrutura da unidade prestadora de conta (UPC);

95 A Auditoria Interna está estruturada em Coordenação-Geral de Auditoria, composta por um Coordenador-Geral e dois auditores assistentes lotados na Reitoria, e cinco auditores internos lotados em variados campi do IF Goiano

A escolha do titular é realizada conforme disposto no Art. 9° do Regimento Interno de Auditoria:

Art. 9° A Audin será dirigida por um Auditor Chefe em exercício na Reitoria, nomeado pelo Reitor dentre os servidores efetivos do IF Goiano com formação de nível superior, preferencialmente nas áreas de Ciências Contábeis, Administração, Economia ou Direto.

Parágrafo Único. A nomeação ou exoneração do Auditor Chefe será submetida, pelo Reitor, à aprovação do Conselho Superior e, em seguida, à aprovação da Controladoria-Geral da União (CGU), nos termos do parágrafo 5° do Art. 15 do Decreto n° 3.591/2000 (IF Goiano, 2014).

A Coordenação-Geral de Auditoria está vinculada diretamente ao Conselho Superior do IF Goiano, conforme disposto no Art. 54 do Regimento Geral do IF Goiano, enquanto os auditores internos estão todos vinculados hierarquicamente a Coordenação-Geral de Auditoria.

e) informações sobre como se certifica de que a alta gerência toma conhecimento das recomendações feitas auditoria interna e assume, se for o caso, os riscos pela não implementação de tais recomendações;

As recomendações feitas pela auditoria interna são parte dos relatórios de auditoria, que são levados ao conhecimento da alta gerência por meio de encaminhamento ao presidente do Conselho Superior (Reitor) e aos membros Colégio de Dirigentes (Pró-Reitores e Diretores- Gerais dos Campi). Adicionalmente, os relatórios de auditoria são apresentados pelo Coordenador-Geral durante as reuniões do Colégio de Dirigentes, momento no qual são esclarecidas responsabilidades e riscos pela não implementação das recomendações.

f) descrição da sistemática de comunicação à alta gerência, ao conselho de administração e ao comitê de auditoria, quando houver, sobre riscos considerados elevados decorrentes da não implementação das recomendações da auditoria interna pela alta gerência;

O cumprimento das recomendações feitas pela auditoria interna foi monitorado durante a elaboração do Relatório de Atividades de Auditoria Interna (RAINT) de 2016. Adicionalmente, o Coordenador-Geral de Auditoria realiza reuniões eventuais com o Presidente do Conselho Superior (Reitor) com objetivo de informar sobe riscos identificados durante ações de auditoria finalizadas ou em andamento.

g) eventuais adequações na estrutura organizacional da unidade de auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da entidade, demonstrando ganhos operacionais deles decorrentes.

Foi designada uma comissão para revisão do Regimento Interno de Auditoria do IF Goiano e eventuais alterações vigorarão após aprovação da proposta de alteração do atual regimento pelo Conselho Superior do IF Goiano em 2018.

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3.2.1 Sobreposição de carga horária - PRONATEC

Não foram realizadas ações de auditoria acerca da sobreposição de carga horária do PRONATEC em 2017.

3.2 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

Atualmente não temos um responsável específico pela unidade correcional no Instituto Federal Goiano. Contudo, foi designado desde junho de 2016, a Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar do IF Goiano, por meio da Portaria Nº 738, de 15/06/2016. O servidor RODOLFO CARVALHO, Matrícula Siape 1816639, é o responsável atual pelo cadastramento dos processos disciplinares no Sistema CGU-PAD. Não existe normativo próprio do IF Goiano à respeito de atividade disciplinares. No geral às Comissões de Sindicância e PAD utilizam o MANUAL DE PAD DA CGU, ofertado em seu site, como orientação e modelo de documentos, em seus trabalhos.

O fluxo no tratamento das denúncias e representações no âmbito do IF Goiano, geralmente, são encaminhadas ao Reitor do IF Goiano, que despacha à Procuradoria Federal (PF) para emissão de parecer. Após o parecer da PF, o Reitor realiza o Juízo de Admissibilidade para abertura ou arquivamento da denúncia e/ou representação. Quando o encaminhamento é para abertura de PAD ou Sindicância, é designada Comissão, no geral, a partir dos membros elencados na Portaria nº 738, de 15/06/2016.

Com relação aos recursos humanos, têm-se como definidos os servidores pertencentes à da Portaria nº 738, de 15/06/2016. No que diz respeito aos recursos materiais, às Comissões de PAD e/ou Sindicância não possuem espaço próprio de atuação. Os trabalhos das Comissões são realizados nas salas de reuniões das Unidades do IF Goiano. São ofertados, também, às Comissões, notebooks, impressoras (compartilhadas), transporte e diária para realização dos trabalhos de diligências e demais etapas dos processos.

No ano de 2017, foram lançados 06 (seis) processos administrativos disciplinares no CGU- PAD. Desses, 01 (um) não teve indiciamento e foi arquivado, 01 (um) teve a penalidade de advertência prescrita e os outros 04 (quatro) tiveram as seguintes penalidades: 01 (um) teve advertência, 02 (dois) suspensão e 01 (um) demissão do cargo efetivo.

Os principais descumprimentos de deveres e práticas de proibições foram: i) Conduta incompatível com a moralidade administrativa; ii) Não exercício das atribuições do cargo com zelo e dedicação e iii) Não observância das normas legais e regulamentares.

3.4 Gestão de riscos e controles internos

A Instrução Normativa Conjunta MP/CGU n° 01/2016, publicada em 11/05/2016, trouxe as orientações necessárias para a Gestão de Riscos no âmbito das instituições do executivo federal. Nela encontramos os seguintes tópicos que utilizamos como referência em nossos trabalhos: i) Definição dos conceitos de Riscos e Controles Internos; ii) As orientações para criação do Comitê de Governança, Riscos e Controle; iii) A estrutura mínima para criação da Política de Gestão de Riscos; iv) A responsabilização pela Gestão de Riscos nas instituições e v) O monitoramento da Gestão de Riscos pela CGU.

97 A partir dessa Instrução Normativa, a Coordenação Geral de Planejamento Institucional e Governança, em parceria com a Coordenação Geral de Auditoria e a Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação, iniciaram em 2016 e 2017 estratégias para implementação da Gestão de Riscos no IF Goiano. Para tanto, foram realizadas as seguintes atividades:

a) De novembro a dezembro de 2016, inicialmente, realizamos o estudo detalhado da Instrução Normativa Conjunta MP/CGU n° 01/2016 e os seus impactos na Gestão Administrativa/Acadêmica do IF Goiano;

b) Em fevereiro de 2017, apresentamos estudo sobre a proposta de implementação da GESTÃO DE RISCOS no Colégio de Dirigentes da instituição;

c) Em abril de 2017, divulgamos essa proposta nas Pró-Reitorias e Diretorias da Reitoria;

d) Em maio de 2017, encaminhamos minuta de sugestão para o Reitor do Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos (CGRC) do IF Goiano. A partir desse documento, foi publicada a Portaria nº 381 de 10/05/17, que institui o CGRC do IF Goiano;

e) Em maio de 2017, realizamos, também, o II Encontro de Planejamento Administrativo e Estratégico, tendo como assunto principal a implantação da Gestão de Riscos no IF Goiano;

f) Em junho de 2017 iniciamos o mapeamento dos macro e subprocessos do IF Goiano, utilizando como referência os Regimentos Internos das Unidades da instituição, para realizarmos o levantamento dos riscos institucionais;

g) Em julho de 2017, encaminhamos minuta de sugestão do Regimento Interno do Comitê de Governança, Gestão de Riscos e Controles Internos, ao Reitor do IF Goiano. Em agosto de 2017, essa minuta foi aprovada no Conselho Superior, por meio da RESOLUÇÃO Nº 057/2017 DE 18 DE AGOSTO DE 2017;

h) Em setembro de 2017, encaminhamos, também, minuta de sugestão da Política de Gestão de Riscos, juntamente com o Plano de Implantação da Gestão de Riscos, para o Reitor do IF Goiano. No final de outubro de 2017 essa minuta foi aprovada no Conselho Superior, por meio da RESOLUÇÃO Nº 060/2017 DE 20 DE OUTUBRO DE 2017;

i) Em novembro de 2017, foi publicada a Portaria nº 1017, de 06/11/2017, instituindo a Comissão Permanente de Gestão de Riscos (CPGR) do IF Goiano, responsável, também, pela elaboração dos instrumentos à realização da Gestão de Riscos do IF Goiano; e

j) Em fevereiro de 2018 foi realizada a primeira reunião ordinária da CPGR. A Coordenação Geral de Planejamento Institucional e Governança, em parceria com a Coordenação Geral de Auditoria, apresentou na Comissão, minuta de sugestão de Mapa da Gestão de Riscos, Matriz de Avaliação dos Riscos: Impacto e Probabilidade e Resposta e Monitoramento dos Riscos. Tais instrumentos foram validados pela Comissão e os trabalhos de levantamento dos riscos foram iniciados.

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4. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO