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4 MATERIAL E MÉTODOS

4.2.1 Grupos experimentais e controle

Para cada grupo experimental (G.1, G.2 e G.3) ou controle (G.4) foram determinados procedimentos específicos, realizados no decorrer de um período total de 390 dias, sendo destes 180 dias referentes à proservação. A linha do tempo abaixo representa a ordem de ocorrência em que foram realizados os procedimentos experimentais em cada grupo. As intervenções realizadas nos cães podem ser melhor visualizadas na Figura 1.

180 dias 30 dias 180 dias

Indução das lesões Procedimentos endodônticos; Indução do coágulo Eutanásia

em G.1, G.2 e G.3 aplicação da medicação em G.1 e G.2 e das dos cães

intracanal em G.1 e G.2, lesões em G.4 indução do coágulo em G.3

Desta forma, após os canais radiculares dos grupos experimentais terem permanecido expostos ao meio oral por 180 dias para serem contaminados e induzidas as lesões periapicais, cada grupo recebeu procedimentos descritos de maneira resumida no Quadro 2, com toda sequência sendo detalhada a seguir.

GRUPOS CONDIÇÕES DO TRATAMENTO SUSBSTÂNCIA QUÏMICA AUXILIAR PARA O PREPARO BIOMECÂNICO P PQC TOTAL DE CANAIS G R U P O S E X P E R IM E N TA IS G.1 Instrumentação, aplicação de CLX gel 2% por 30 dias e indução de coágulo sanguíneo nos canais. CLX gel 2% + Soro Fisiológico # 60 14 canais G.2 Instrumentação, aplicação de Ca (OH)2 + CLX gel 2% por 30 dias e

indução de coágulo

sanguíneo nos canais.

CLX gel 2% + Soro Fisiológico

#

60 14 canais

G.3 Instrumentação,

finalizada em sessão única e indução de coágulo sanguíneo nos canais.

CLX gel 2% + Soro Fisiológico # 60 14 canais G R U P O C O N TR O LE G.4 Extirpação pulpar e

canais expostos ao meio oral para indução de lesões apicais

Soro Fisiológico - 06 canais

48 canais

4.3 INDUÇÃO DAS LESÕES PERIAPICAIS

Distribuídos os espécimes dentais nos grupos experimentais e controle, deu-se início ao período experimental. Neste momento foram realizadas tomadas radiográficas periapicais para comprovação da normalidade das estruturas dentais e circunvizinhas e em seguida realizadas as aberturas coronárias dos dentes selecionados em G.1, G.2 e G.3, para a indução das lesões periapicais.

Em dentes unirradiculares, o ponto de eleição para o do acesso à câmara pulpar foi definido na parte central de suas faces incisais. Nesta localização, empregando ponta esférica diamantada nº 1011 (KG Sorensen Ind. Com. Ltda., Barueri – SP, Brasil), acionada em alta rotação, sob intensa refrigeração e atuando paralela ao longo eixo do dente, foi realizado o desgaste até atingir a polpa.

Quando o dente possuía mais de uma raiz, o acesso era iniciado com ponta diamantada tronco-cônica nº 3082 de extremidade inativa (KG Sorensen Indústria e Comércio Ltda. Barueri – SP, Brasil), acionada em alta rotação e refrigerada com ar e água, com a qual removia-se a ponta da cúspide central com corte perpendicular ao longo eixo do dente. A parte central da área dentinária exposta por este corte era definida como o ponto de eleição para o acesso à câmara pulpar. Utilizando-se ponta esférica diamantada nº 1011, acionada em alta rotação e sob intensa refrigeração, atuando paralela ao longo eixo do dente, foi iniciado o desgaste em direção ao corno pulpar mais proeminente, localizado logo abaixo desta área. Quando a polpa foi alcançada, a ponta diamantada era substituída novamente pela de número 3082 inclinando-se esta ponta em direção aos canais mesial e distal eram realizados movimentos pendulares neste sentido. Desta forma foi obtida a remoção do teto da câmara pulpar, dando a conformação apropriada à cavidade, de acordo com a anatomia interna do dente e proporcionando uma abertura oclusal. Com este protocolo conseguiram-se aberturas padronizadas em largura mésio-distal e em profundidade até o assoalho da câmara pulpar.

Após a abertura coronária, limas tipo Kerr #10 ou 15 (Maillefer Instruments S.A., Ballaigues – Switzerland) foram empregadas no cateterismo dos canais radiculares e em seguida as polpas foram removidas com o auxílio de extirpa-nervos

(Maillefer Instruments – S.A – Ballaigues, Switzerland) de dimensões compatíveis com o volume das mesmas.

A seguir, com lima tipo Kerr #20 (Maillefer Instruments S.A., Ballaigues – Switzerland), foi efetuada a exploração e a limpeza dos canais até atingir o platô apical que não teve seu rompimento realizado nesta etapa do experimento para que restos de ração ou outras impurezas não atingissem áreas do ligamento periapical. Os canais permaneceram expostos nessas condições ao meio bucal por um período de 180 dias para que, nos grupos G.1, G.2 e G.3, pudesse ser detectada radiograficamente a presença da área radiolúcida junto ao ápice dos dentes selecionados, e ainda no grupo Controle, histologicamente, a confirmação da presença de inflamação. Cumpre salientar que a indução das lesões periapicais no grupo controle (G.4) foi realizada em momento distinto dos grupos experimentais de forma que, quando do processamento histológico das peças, seu período de exposição ao meio bucal (180 dias) coincidisse com o que os demais grupos experimentais foram submetidos até o início dos procedimentos endodônticos.

4.4 PROCEDIMENTOS ENDODÔNTICOS

Passados os 180 dias de exposição ao meio oral dos canais radiculares dos três grupos experimentais de necropulpectomia (G.1, G.2 e G.3) e, detectadas radiograficamente as lesões periapicais, foi realizado o preparo químico-mecânico nos grupos G.1 e G.2 com aplicação por 30 dias da respectiva medicação intracanal. Neste mesmo momento, o grupo experimental G.3 recebeu todo o procedimento experimental em sessão única, sem medicação intracanal e com preenchimento imediato dos canais com coágulo sanguíneo. Após 30 dias, quando da remoção da medicação intracanal e indução do coágulo nos grupos experimentais G.1 e G.2, os canais do grupo controle também foram expostos ao meio oral para contaminação e indução das lesões periapicais.

Nas sessões onde foram executados os tratamentos endodônticos, antes do início dos procedimentos foi realizada a anestesia do animal e na sequência foi feita a delimitação do campo operatório com um campo de tecido de algodão fenestrado e estéril. Quando necessário, foi realizada a remoção do tártaro das coroas

clínicas dos dentes por meio de raspagem com curetas periodontais (Maxter, Marília – SP, Brasil) e polimento com pasta profilática Herjos (Vigodent S.A. Indústria e Comércio, Rio de Janeiro – RJ, Brasil) e taça de borracha (KG Sorensen Indústria e Comércio Ltda., Barueri – SP, Brasil). Em seguida realizou-se a antissepsia da cavidade oral com o auxílio de um chumaço de algodão embebido em polivinilpirrolidona iodado (PVP-I Laboriodine Tópico – Glicolabor Indústria Farmacêutica Ltda., Canoas – RS, Brasil).

Em seguida procedeu-se a instalação de isolamento absoluto com dique de borracha (Madeitex Indústria e Comércio de Artefatos de Látex Ltda., São José dos Campos – SP, Brasil) montado em arco de Young (JON – Industria e Comércio de Produtos Odontológicos Ltda., São Paulo – SP, Brasil). Foram feitas marcações no dique de borracha indicando a posição dos dentes a serem tratados e em seguida essas marcações foram perfuradas por uma pinça perfuradora (Golgran Ind. Com. Instr. Odontológicos Ltda., São Paulo – SP, Brasil). A apliacação do dique de borracha foi realizada com o auxílio de grampos de isolamento para pré-molares humanos (SS White – USA) e pinça porta-grampos (Golgran Ind. Com. Instr. Odontológicos Ltda., São Paulo – SP, Brasil). Quando necessário, nas margens entre a gengiva e o dique foi aplicado o éster de cianoacrilato (Super Bonder - Henkel Ltda, Itapevi – SP, Brasil) para prevenir a infiltração de saliva. Nos dentes anteriores (incisivos centrais e mediais), o isolamento foi realizado sem o uso dos grampos, apenas com a aplicação do éster de cianoacrilato entre o dique de borracha e a mucosa gengival. Uma vez instalado o dique de borracha, quando necessário, ainda foi utilizada resina fotopolimerizável (Top Dam – FGM Produtos Odontológicos, Joinville – SC, Brasil) com a finalidade de melhorar a qualidade do isolamento absoluto realizado. Na sequência procedeu-se a antissepsia do campo operatório com CLX gel 2% (Essencial Pharma, Itapetininga – SP, Brasil).

Após esse protocolo inicial, nos dentes dos grupos G.1 e G.2 foi realizada a remoção de detritos do interior câmara pulpar com curetas (MAXTER, Marília – SP, Brasil), seguida de abundante irrigação com solução fisiológica (JP Industrial Farmacêutica S.A., Ribeirão Preto – SP, Brasil).

Na seqüência iniciou-se a exploração e limpeza do canal radicular por meio da introdução de uma lima K # 10 (Maillefer Instruments S.A. – Ballaigues, Switzerland)

até que por sensibilidade tátil fosse localizado o platô apical, posicionado geralmente de 1 a 2 mm aquém do ápice radicular. Após a limpeza do canal radicular, uma lima compatível com o seu diâmetro era introduzida até o limite do platô apical e mantida nesta posição para que fosse feita uma tomada radiográfica periapical para confirmação da odontometria.

A seguir, os canais radiculares foram submetidos ao preparo biomecânico obedecendo os princípios da técnica Crown-Down. Assim, o terço cervical e médio foram dilatados com brocas Gates Glidden (Maillefer Instruments S.A., Ballaigues – Switzerland) nº 4, 3 e 2 em ordem decrescente e ao se chegar no terço apical continuou-se o avanço com limas tipo K de diâmetros progressivamente decrescentes até que fosse atingido o platô apical. Neste limite, ampliou-se o canal até a lima tipo K #55 e procedeu-se o recuo anatômico progressivo com limas de diâmetros compatíveis, finalizando-se a seqüência do preparo.

Concluído o preparo biomecânico do trajeto dentinário dos canais radiculares, efetuou-se o rompimento do platô apical utilizando-se trépanos confeccionados com brocas Gates Glidden nº 1. Rompida esta barreira, seguiu-se a ampliação e regularização do canal cementário com limas K-Flex até #60 (Maillefer Instruments S.A., Ballaigues – Switzerland), trabalhando em todo o comprimento do dente. Dessa forma, foi confeccionado no ápice radicular um forame principal de dimensão padronizada, ladeado por foraminas apicais remanescentes. Finalizado o preparo biomecânico, uma lima tipo K #35 foi utilizada em todo o comprimento real de trabalho (CRT) para remoção de possíveis raspas de dentina e resíduos acumulados na região da maior abertura foraminal.

A cada troca de instrumento realizada durante preparo biomecânico dos canais radiculares foram realizadas aplicações tópicas da substância química auxiliar CLX gel 2% (Endogel – Essencial Pharma, Itapetininga – SP, Brasil) e de abundantes e freqüentes irrigações com solução fisiológica (JP Indústria Farmacêutica S.A., Ribeirão Preto – SP, Brasil). Essas substâncias foram levadas ao interior dos canais com seringa descartável (Injex – Indústrias cirúrgicas Ltda. – Ourinhos-SP) com capacidade de 5 mL e uma agulha hipodérmica BD n.4 (Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda., Juiz de Fora – MG, Brasil), sem bisel e pré-curvada. A aspiração foi feita com sugador metálico (Golgran – Ind. Com. Instr. Odontológicos Ltda., São Paulo

– SP, Brasil) e uma cânula aspiradora BD no20 (Golgran – Ind. Com. Instr.

Odontológicos Ltda., São Paulo – SP, Brasil).

Em seguida todos os canais foram aspirados e secos com cones de papel absorvente Cell Pack Tanari (Tariman Industrial Ltda., Manacapuru – AM, Brasil) e preenchidos com solução de EDTA trissódico 17% (Biodinâmica Quim. e Farm Ltda., Ibiporã – PR, Brasil), durante 3 minutos e com trocas a cada minuto, com o objetivo de se remover a camada de dentina residual (smear layer) formada nas paredes dos canais durante o preparo biomecânico. Após esse período, realizou-se uma última irrigação com solução fisiológica e novamente procedeu-se à aspiração e secagem dos canais com cones de papel absorvente.

Nos canais radiculares selecionados para o grupo G.1 (14 canais radiculares), após seu preenchimento com solução de EDTA trissódico 17% por 3 minutos, seguido da irrigação com soro fisiológico, aspiração e secagem, CLX gel 2% (Endogel – Essencial Pharma – Itapetininga-SP) foi levado em posição com uma seringa descartável (Injex – Indústrias cirúrgicas Ltda. – Ourinhos-SP) com capacidade de 5 mL e uma agulha hipodérmica BD n.4 (Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda., Juiz de Fora – MG, Brasil), sem bisel e pré-curvada, preenchendo o canal até 3mm aquém da junção cemento-esmalte, sendo feita em seguida uma leve condensação vertical com uma bolinha de algodão estéril.

Com o canal preenchido com CLX gel 2%, sobre esta medicação confeccionou-se um plug de MTA branco (Angelus Indústria de Produtos Odontológicos S/A, Londrina – PR, Brasil) com o auxílio de um aplicador de MTA (Angelus Indústria de Produtos Odontológicos S/A, Londrina – PR, Brasil) e cones de papel absorventes, compactando-o adequadamente na cavidade. Após a presa inicial do MTA foi feita a sua proteção com aplicação de uma camada de Coltosol (Vigodent S/A Ind. e Com., Rio de Janeiro – RJ, Brasil) inserido na cavidade com calcador tipo Paiva (Golgran – Ind. Com. Instr. Odontológicos Ltda., São Paulo – SP, Brasil) e acomodado com bolinha de algodão estéril umedecida. Por fim realizou-se a limpeza do remanescente radicular e da câmara pulpar com broca esférica carbide nº 4 de baixa rotação e procedeu-se a restauração final com resina fotopolimerizável Filtek™ Z250 XT (3M, Sumaré – SP, Brasil).

A medicação intracanal aplicada neste grupo experimental foi mantida por um período de 30 dias, quando os dentes foram novamente acessados seguindo o protocolo descrito inicialmente e a medicação intracanal foi então removida com o auxílio de uma lima tipo K #35 utilizada em todo o CRT, sendo durante este processo realizadas aplicações da substância química auxiliar CLX gel 2% (Endogel – Essencial Pharma, Itapetininga – SP, Brasil) e de abundantes e freqüentes irrigações com solução fisiológica (JP Indústria Farmacêutica S.A., Ribeirão Preto – SP, Brasil).

A seguir, todos os canais foram aspirados e secos com cones de papel absorvente Cell Pack Tanari (Tariman Industrial Ltda., Manacapuru – AM, Brasil) e preenchidos com solução de EDTA trissódico 17% (Biodinâmica Quim. e Farm Ltda., Ibiporã – PR, Brasil) durante de 3 minutos, com a finalidade de se remover o magma dentinário ou smear layer. Após esse período, realizou-se uma última irrigação com solução fisiológica e novamente procedeu-se à aspiração e secagem dos canais com cones de papel absorvente.

Por fim os canais radiculares foram estimulados com uma lima tipo K #25 passando 2-3 mm além do forame de forma a carrear sangramento para seu interior. Aguardado o tempo de coagulação, removeu-se parte do coágulo sanguíneo formado com cones de papel absorvente calibrados a 3mm da junção cemento-esmalte. Com auxílio de aplicador de MTA (Angelus Indústria de Produtos Odontológicos S/A, Londrina – PR, Brasil) foi aplicado o plug de MTA e realizou-se leve condensação deste material com cones de papel absorvente com o intuito de compactá-lo adequadamente e remover o excesso coronário deste material. Após sua presa inicial foi feita a proteção do plug de MTA com Coltosol, inserido com calcador tipo Paiva e acomodado com bolinha de algodão estéril umedecida. Na sequência foi realizada a limpeza da câmara pulpar com broca esférica carbide no 4 de baixa rotação (KG

Sorensen – Medical Burs Indústria e Comércio de Pontas e Brocas Cirúrgicas Ltda., Cotia – SP, Brasil) e procedeu-se a restauração final com resina fotopolimerizável e tomadas as radiografias finais.

De forma semelhante procedeu-se no grupo G.2 (14 canais radiculares), onde após o preenchimento dos canais com solução de EDTA trissódico 17% durante 3 minutos, renovada a cada minuto, e última irrigação com soro fisiológico, os canais radiculares foram secos e com auxílio de uma broca Lentulo foi realizada a aplicação

da pasta de Ca(OH)2 P.A. (Reagen – Quimibrás Química Ltda. – São Paulo-SP) +

CLX gel 2% (Endogel – Essencial Pharma, Itapetininga – SP, Brasil), preenchendo o canal até 3mm aquém da junção cemento-esmalte, fazendo uma leve condensação vertical com uma bolinha de algodão estéril. Após obter o comprimento da obturação desejada com a pasta medicamentosa, aplicou-se sobre a mesma, o plug de MTA e aguardou-se sua presa inicial. A seguir, foi feita a proteção do plug de MTA com Coltosol (Vigodent S/A Ind. e Com., Rio de Janeiro – RJ, Brasil) inserido com calcador tipo Paiva e acomodado com bolinha de algodão estéril umedecida. Na sequência realizou-se a limpeza do remanescente radicular e da câmara pulpar com broca esférica carbide nº 4 de baixa rotação e procedeu-se a restauração final com resina fotopolimerizável.

Assim como no grupo G.1, a medicação intracanal aplicada foi mantida por um período de 30 dias, sendo os dentes novamente acessados seguindo o protocolo descrito quando de sua aplicação. A medicação intracanal foi então removida com o auxílio de uma lima tipo K #35 utilizada em todo o CRT, sendo durante este processo realizadas aplicações tópicas da substância química auxiliar CLX gel 2% (Endogel – Essencial Pharma, Itapetininga – SP, Brasil) e de abundantes e freqüentes irrigações com solução fisiológica (JP Indústria Farmacêutica S.A., Ribeirão Preto – SP, Brasil).

A seguir, todos os canais foram aspirados e secos com cones de papel absorvente Cell Pack Tanari (Tariman Industrial Ltda., Manacapuru – AM, Brasil) e preenchidos com solução de EDTA trissódico 17% (Biodinâmica Quim. e Farm Ltda., Ibiporã – PR, Brasil) durante 3 minutos, renovada a cada minuto, com a finalidade de se remover o smear layer. Após esse período, realizou-se uma última irrigação com solução fisiológica e novamente procedeu-se à aspiração e secagem dos canais com cones de papel absorvente. Por fim os canais radiculares foram transpassados com uma lima tipo K #25 passando além do forame apical de forma a induzir a formação de coágulo sanguíneo em seu interior. Após a indução do mesmo, foi aguardado o tempo de coagulação e removeu-se parte do coágulo com cones de papel absorvente calibrados a 3mm da junção cemento-esmalte. Com calcadores tipo Paiva (Metalúrgica FAVA Indústria e Comércio Ltda., São Paulo – SP, Brasil) foi aplicado o

plug de MTA e com auxílio de cones de papel absorvente, realizou-se leve

condensação deste material a fim de compactá-lo adequadamente e remover o excesso coronário. Após sua presa inicial, foi feita a proteção do plug de MTA com

Coltosol inserido com calcador tipo Paiva e acomodado com bolinha de algodão estéril umedecida. Em seguida foi realizado a limpeza da câmara pulpar com broca esférica carbide no 4 de baixa rotação (KG Sorensen – Medical Burs Indústria e Comércio de

Pontas e Brocas Cirúrgicas Ltda., Cotia – SP, Brasil) e procedeu-se a restauração final com resina fotopolimerizável, bem como, as radiografias finais.

Na sequência, os 14 canais radiculares do grupo G.3 foram estimulados com uma lima tipo K #25 passando além do forame até produzirem o sangramento necessário para a formação do coágulo sanguíneo. Após a indução deste sangramento, foi aguardado o tempo de coagulação e removeu-se parte do coágulo com cones de papel absorvente calibrados a 3mm da junção cemento-esmalte. Com calcadores tipo Paiva (Metalúrgica FAVA Indústria e Comércio Ltda., São Paulo-SP) foi aplicado o plug de MTA e com o auxílio de cones de papel absorvente realizou-se leve condensação deste material a fim de compactá-lo adequadamente, e remover o excesso coronário. Após sua presa inicial foi feita a proteção do plug de MTA com camada de Coltosol inserida com calcador tipo Paiva e acomodada na cavidade com bolinha de algodão estéril umedecida. Em seguida foi realizada a limpeza da câmara pulpar com broca esférica carbide no 4 de baixa rotação (KG Sorensen – Medical Burs

Indústria e Comércio de Pontas e Brocas Cirúrgicas Ltda., Cotia – SP, Brasil) e procedeu-se a restauração final com resina fotopolimerizável, bem como, as radiografias finais.

Na mesma seção onde procedeu-se a remoção da medicação intracanal e indução do coágulo nos grupos G.1 e G.2, os dentes selecionados para o grupo controle G.4 tiveram os canais expostos ao meio oral para contaminação e indução das lesões periapicais seguindo o protocolo descrito anteriormente para este fim.

Decorridos 180 dias após os procedimentos endodônticos os animais foram eutanasiados por meio de uma overdose da solução anestésica. As maxilas e mandíbulas foram seccionadas, dissecadas e fixadas em solução de formalina tamponada 10% em pH neutro (Farmacotécnica – Farmácia de Manipulação, Maringá – PR, Brasil) por um período de 48 horas.

4.5 PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS

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