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HEVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS 3 8

No documento Revista Completa (páginas 191-193)

4 — Dos ouvintes

HEVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS 3 8

(princípios gerais, na verificação ex- perimental de leis ou propriedades, na determinação sistemática de espé- cies naturais, na técnica de prepara- ção de laboratório ou de indústria, em análises qualitativas ou quanti- tativas, na execução de trabalhos de gabinete, de observatório ou de cam- po e na organização de projetos de aplicação prática.

§ 2 º O prazo para a realização da prova será fixado pela comissão julgadora, dentro dos seguintes má- ximos :

a) 5 horas, quando compreender o ponto a resolução de questões ou verificações experimentais;

b) 7 horas, se depender da exe- cuqão de trabalhos gráficos, de la- boratório ou de gabinete;

c) 8 horas, quando exigir a exe-

cução de trabalhos de campo ou de observatório ou a organização de projetos.

A r t . 135. A defesa de tese será feiia em sessão pública da Congre- gação, devendo cada examinador ar- guir o candidato pelo prazo máximo de vinte minutos sendo facultado a êste igual prazo para a defesa.

Art. 136. A prova didática, que será feita perante a Congregação da Escola, em sessão pública, constará de uma dissertação, com a duração de 50 minutos, sôbre ponto sorteado, com 24 horas de antecedência, de uma lista de 10 a 20 pontos organi- zada pela comissão, compreendendo assuntos do programa de ensino da cadeira.

§ 1.º Sempre que possível, todos os candidatos realizarão a prova no mesmo dia e sôbre o mesmo ponto, couservando-rse incomunicáveis, de- pois de iniciada a prova, os

ainda não chamados.

§ 2.º Quando o exigir a natureza da disciplina, deverá o candidato, du- rante a realização da prova, recorrer aos elementos de objetivação neces- sários à exposição do ponto sorteado.

A r t . 137. Ao concorrente que provar moléstia, por atestado de três médicos nomeados pelo Diretor, é facultado requerer o adiamento do concurso, por oito dias no máximo, ss r.ão estiver sorteado o ponto da prova que tiver de fazer.

A r t . 138. Todos os julgamentos do concurso serão realizados em ses- sãQ pública e no mesmo ato de jul- gar cada examinador dará ao con- junto dos títulos e a cada uma das provas de cada concorrente, segundo merecimento que lhes atribua, uma nota de zero a dez, consignando-a em cédula assinada que será fechada em invólucro opaco até a apuração.

A i t . 139. Após o julgamento da última prova, a comissão procederá publicamente à apuração da média de cada candidato, para o que deverá dividir por 5 a soma das notas que cada examinador lhe tenha atribuído em cada uma das 4 provas e no con- curso de títulos.

§ l.° Serão considerados habilita- dos os candidatos que tiverem obtido dé ties ou mais examinadores média nãu inferior a sete, considerando-se indicado por um examinador o can- didato por êle classificado com m a v r média.

§ 2.° Considerar-se-á classificado em primeiro lugar o candidato in- dicado por maior número de exami- nadores.

§ 3.º O empate acaso existente entre as médias atribuídas por um examinador a dois candidatos, será decidido pelo próprio examinador,

3 9 0 REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS caberdo à Congregação decidir 0 em-

pate entre os membros da comissão. Art. 140. Terminado o processo do concurso, será elaborado pela co- missão julgadora um relatório mi- nucioso, do qual constarão: uma ex- posição dos trabalhos e resultados do concurso de títulos; data e hora de inicio das diferentes provas; pontos sorteados; prazos concedidos; prin- cipais ocorrências verificadas; crí- tica sucinta, devidamente motivada, de cada uma das provas; quadro das

notas que cada examinador tenha atribuído aos títulos e provas de cada candidato: indicação dos candidato? habilitados, com a respectiva classi- ficação e quaisquer outras circuns- tâncias que possam interessar ao julgamento do processo do concurso.

Parágrafo único. Üo relatório farão parte, como anexos, cópias das listas de pontos organizadas para as diferentes provas.

Art. 141. O relatório da comis- são julgadora será submetido à Con- gregação, dentro de sete dias da sua entrega ao Diretor, só podendo ser rejeitado por dois terços dos votos de todos os membros da mesma quan- do a sua conclusão fôr unânime ou Teunir quatro votos concordes; ou por maioria absoluta, quando resul- tar do voto de apenas três membros da comissão.

§ 1. *. Terão direito de voto, no julgamento do relatório da comissão julgadora, os professôres que dela fizerem parte.

§ 2.°. Caso não disponha a Con- gregação de professôres catedráticos efetivos em número de dois terços da totalidade dos mesmos, será o relatório julgado pelo Conselho Uni- versitário.

A r t . 142. Recusadas as conclu- sões do relatório, será aberto novo concurso para provimento da cadei- r a .

A r t . 143. Aprovado o relatório,. será indicado para ser provido na cátedra o candidato classificado en* primeiro lugar, cabendo aos demais candidatos que tenham logrado ha~ bilitação o direito ao grau de dou- tor e ao título de docente livre da cadeira.

Art. 144. Do julgamento do con-- curso, exceto na hipótese do pará- grafo 2." do artigo 141, dêste Re- gimento, caberá recurso, exclusiva- mente de nulidade e dentro do prazo de dez dias, para o Conselho Univer- sitário, com efeito suspensivo sôbre o processo de nomeação do novo ca- tedrático.

Parágrafo único. Na hipótese do* parágrafo 2.° do artigo '141, poderá o Conselho Universitário tomar co- nhecimento de quaisquer pedidos de reconsideração do seu julgamento, formulados pelos interessados no> prazo de dez dias, cabendo-lhe a fa- culdade de anular o concurso, se em tais pedidos se oferecerem provas ir- recusáveis de falhas ou irregularida- des essenciais no respectivo proces- so.

A r t . 145. A posse do professor catedrático será dada pelo Reitor da Universidade, em sessão pública da Congregação, na qual lhe será con- ferido o grau de doutor e o título- de docente livre aos demais candida- tos habilitados no concurso.

Art. 146. O provimento no cargo de professor catedrático de qualquer das disciplinas da Escola, poderá fa- zer-se pela transferência de profes- sor catedrático de disciplina da m e s -

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