4 — Dos ouvintes
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quais ficam sujeitas à aprovação da Congregação.
A r t . 159. O provimento do cargo de chefe de laboratório será feito a tiuilo precário, pelo prazo de três ano;, por ato do Diretor, mediante proposta do departamento interessa- da, aprovada pela Congregação.
Parágrafo único. Só poderão ser nomeados chefes de laboratório, nas condições dêste artigo, os docentes livres da cadeira diretamente rela- cionada com as atividades do serviço considerado ou, na falta deles, os can- düruos que satisfaçam as condições
de inscrição em concurso pata a docência livre da mesma.
Art. 160. Só poderão ser nomea- dos chefes de laboratório, em cará- ter efetivo:
a) os chefes de laboratórios no-
meados nos termos do artigo prece- dente, que tenham revelado no de- sempenho do seu cargo, pelo prazo mínimo de três anos, real dedicação e eficiência a juízo dos professôres d i s respectivos departamentos;
b) os professôres adjuntos das
cadeiras diretamente relacionadas com as atividades do serviço.
A r t . 161. Os chefes de laborató- rio admitidos nos termos do artigo anterior são equiparados aos profes- sôres adjuntos para efeito de remu- neração.
Art. 162. Compete ao chefe de laboratório.
a) dirigir as atividades do labo- rado r;ç a seu cargo;
b) cooperar com os professôres
catedráticos na realização de traba- lhos de interesse técnico, científico on industrial;
c) cooperar no ensino prático átis cadeiras relacionadas com o ser-
viço a que pertença;
d) realizar as verificações ou
estfdos que lhé forem designados sôbre assuntos técnicos ou científi- cos relacionados com o respectivo serviço e fornecer os resultados obti- dos eu emitir parecer sôbre as quês toes correspondentes;
e) propor ao seu superior ime- diato as providências que se façam necessárias ao aperfeiçoamento do seniçQ a seu cargo;
/) fazer parte das comissões para as quais seja designado pela Congre- gação, pelo Diretor ou pelo chefe do ócpai tamento;
g) exercer as funções de profes-
sor adjunto que lhe sejam especifi- canamente atribuídas pela Congre- gação.
A r t . 163. Os monitores são alu- nos nomeados por ato do Diretor, para uma ou mais cadeiras do mesmo departamento mediante proposta dos respectivos professôres, aprovada pela Congregação.
§ 1.° A nomeação, será feita por um ano letivo.
§ 2.° Antes do fim do periodo mencionado no parágrafo anterior, pode"á o monitor desistir do áeu cargo, ou ser do mesmo dispensado por ato do Diretor, mediante repre- sentação fundamentada aes professô- res interessados.
§ 3.° Na hipótese do parágrafo precedente, poderá a vaga de moni- tor, até 31 de julho do ano para o qual fora o mesmo nomeado, ser preenchida por outro que complete o tempo de exercício do cargo, nos têimos do parágrafo primeiro.
§ 4.° Em casos especiais, o mo- nitor que tenha revelado particular aptidão para as funções do seu cargo, poderá ser reconduzido por uma vez,
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mediante processo idêntico ao de sua primeira nomeação.
§ 5.º Só poderá haver um moni- tor em cada cadeira.
§ 6.º Para ser nomeado monitor,
é necessário que o candidato, além
de comprovada idoneidade moral,
a) tenha sido aprovado pelo me-
nos com a nota sete, nas cadeiras a que pretenda servir;
b) não tenha sofrido qualquer
das penas disciplinares previstas neste Regimento.
A r t . 164. Aos monitores, en- quanto durarem suas funções caberá além da dispensa do pagamento de quaisquer taxas escolares, uma re- muneração que será fixada pelo Con- selho Universitário, ad referendam
do Conselho de Curadores.
A r t . 165. O exercício, com zelo e eficiência, do cargo de monitor, constituirá titulo especial de mere-
cimento para ingresso na carreira du magistério.
Art. 166. Compete ao monitor: o) providenciar com a necessária antecedência e em cooperação com os instrutores ou assistentes, os mate- riais, aparelhos, instrumentos, etc. que sejam necessários às demonstra- ções em aula ou ap trabalho dos alunos:
b) exercitar os alunos por inicia- tiva destes eu dos professôres, em técnicas de laboratório ou gabinete, era tabalhos de observatório ou de*
campe, na resolução de questões teó- ricas ou de aplicação prática, e re- peàr, quando solicitado, assuntos das lições do catedrático, não sendo, po- rém, obrigado a destinar mais de dez horas semanais a tais misteres;
c", acompanhar a realização dos
t r a b a j o s práticos e excursões das
cadeiras a que sirva, quando para isto designado;
d) desempenhar as demais fun-
ções que lhe sejam atribuídas pelos professôres catedráticos.
Parágrafo único. Não podem fi- car a cargo do monitor a escolha dos assuntos e o julgamento de composi- ções escritas ou exercícios de aplica- ção, a realização de arguições e quaisquer outros trabalhos de que re- sulte atribuição de notas aos alunos.
Art. 167. Serão ainda conside- rados auxiliares do corpo docente, nas cadeiras diretamente relacionadas com as respectivas atividades, os téc- nicos especializados e quaisquer pes- quisadores que venham a ser admi- tidos para trabalhos científicos ou técnicos.
Parágrafo único. No desempe- nho i'as funções mencionadas neste artigo, cabe aos técnicos especializa- dos e pesquisadores cooperar, na me- dida do possível, com os professôres, para o. maior eficiência do ensino prático nos serviços a seu cargo.
C A P I T U L O V I I
Do Corpo Discente
1 — Da sua constituição e dos seus
direitos e deveres
A r t . 168. Constituem o corpo discente da Escola Nacional de Mi- nas e Metalurgia os alunos regular- mente matriculados nos seus cursos.
A r t . 169. Cabem aos membros do cerpo discente, individual ou cole- tivamente, conforme o caso, os se- guintes deveres e direitos funda- mentais:
a) aplicar a máxima diligência
r.o aproveitamento do ensino minis- trado ;