4 — Dos ouvintes
REVISTA BRAASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS 377 mesma, não sendo dispensado senão
por motivo por êle justificado. Art. 70. A prova oral ou prova prático-oral constará dje argüição, pelos examinadores, sôbre ponto en- tão sorteado de uma lista previa- mente aprovada pela Congregação.
Parágrafo único. Os pontos da lista a que se refere êste artigo, em número de dez no mínimo, deverão abranger toda a matéria lecionada, contendo, cada um, pelo menos dois assuntos diferentes.
Art. 71. O candidato à prova oral ou prático - oral será examinado, durante vinte minutos no máximo,
pelo professor catedrático, ou, na falta dêste, por quem o substituir na comissão, e durante outros vinte mi- nutos por cada um dos membros da rr esma.
§ 1.° Quando os outros membros da comissão não forem docentes da cadeira, poderão eles ceder ao cate- drático. ou a quem o substituir, o tempo de que poderiam dispor para a argüição do aluno.
§ 2 o Será permitida, caso disso não decorra perturbação no processo do exame, a juízo da respectiva co- missão, a argüição simultânea de dois candidatos, um por examinador.
§ 3." Não serão computados, na duração da prova, o tempo gasto pelo examinando no traçado de figuras e em desenvolvimento de cálculo, que sirvam para ilustrar o assunto.
§ 4 o A média das notas atribuí-
das pelos membros da comissão exa- minadora de prova final, constitui a nQta desta prova.
§ 5° Se essa nota fôr inferior a três, o candidato será considerado inhabilitado na cadeira.
§ 6.° Poderá ser concedido o pra- zo de duas horas, imediatamente an
tes do início das provas prático-oraij e sob as. vistas das comissões exami-
nadoras Para preparação simultânea pelos examinandos, da parte prática designada por sorteio para cada can- didato.
A r t . 72. A aprovação em qual- quer cadeira exceto nas de Desenho, só será obtida se fôr igual ou supe- rior a quatro a média das notas df prova final de projeto, nas cadei- ras em que seja êste exigido e das médias separadas de trabalhos esco- lares e provas parciais, sendo esta a definida no art. 66.
§ 1.° As notas dos trabalhos es- colares de execução nos períodos dfl férias, atribuídas a relatórios de ex- cursão ou de estágio serão exigidas para a matricula no ano letivo sub- seqüente .
§ 2.º O aluno que não obtiver a nota 4 em relatório de excursão ou cie estágio ficará obrigado a apre- sentar novo relatório em que seja sa- tisfeita essa exigência.
§ 3.º A aprovação em Desenho só será obtida se fôr igual ou superior a três a média ponderada da média das notas dos trabalhos escolares e da nota da prova final, ás quais se atribuirão os pesos 3 e 1, respectiva- mente .
6) Da segunda época de provas
finais.
A r t . 73. Haverá uma segunda época de exames ria segunda metade de fevereiro.
A r t , 74. Em 2.º época realizar- se-ão provas finais ou exames com- pletos constantes de provas escrita e oral ou prático-oral.
A r t . 75. Será facultada a provn final em 2.º época:
a) ao aluno que, nas condições
378 REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS jeto a nota mínima 4, tendo entre-
tanto satisfeito às condições do § 4." do artigo 63 e executado novo projeto em que obtenha a nota minima 4;
b) ao aluno que não se tenha sub-
metido à prova final em 1.* época, apensar de satisfeitas as condições para tal.
5 1" O aluno que obtiver, nessa prova, nota inferior a três, será con- sideiado inhabilitado na cadeira.
§ 2." A aprovação na cadeira será verificada segundo a regra constante do artigo 72.
Art. 76. Será faculfada a prova gráfica de 'Desenho, em 2." época;
a) ao aluno que não haja compa-
recido à prova em l.8 época, tendo
entretanto satisfeito às condições re- gimentais exigidas para tal;
b) ao aluno que tenha sido re-
provado em 1.* época.
Parágrafo único. A aprovação nas cadeiras de Desenho em 2 a época
uoedecerá às mesmas condições exi- gidas para a 1 * época.
Art 77. Será facultado exame completo, constante de prova escrita
prova oral ou prático-oral em se- gunda época:
a) ao aluno que. satisfeitas as
condições do § 4." do artigo 63 não tenha podido inscrever-se em prova final, em il.* época, unicamente por ser inferior a quatro a média de pro- vas parciais, desde que, entretanto, essa média tenha sido, no mínimo. igual a três;
b) ao aluno que se tenha subme-
tido à 1." época de exames, sem con- seguir aprovação na cadeira.
§ 1.° O aluno que obtiver, em qualquer das provas, nota inferior a Ires ou a média dãs duas nq.tas in- ferior a 4 será considerado inhabili- tado na cadeira.
§ 2." A aprovação na cadeira será verificada regundo a regra constante do r.rtigo 72, substituindo-se a média de provas parciais pela nota da prova escrita.
Art. 78. Nenhum aluno poderá prestar, em segunda época, exames completos relativos a mais de duas cadeiras.
4 — Da 2.» chamada e do julgamento
das provas e trabalhos escolares
A r t . 79. O aluno que faltar â chamada para qualquer prova só po- derá ser chamado de novo, na mesma época, se justificar perante o Diretor CM vida a comissão examinadora, o motivo de sua falta.
Parágrafo único. O requerimen- to para segunda chamada, convenien- temente instruído, deverá ser pre- sente à Secretaria dentro de 24 horas contadas da hora afixada para início da prova. > i
A r t . 80. Todos os julgamentos de provas e trabalhos escolares feitos na Escola serão simbolicamente tra- duzidos por notas graduadas de zero a dez de % em l/á ponto.
Parágrafo único. As médias se- rão calculadas, a menos de meio cen- tésimo.
5 - Dos diplomas, da colação dr
grau e das instanias
Art. 81. Ao aluno que concluir o 6.o ano do curso de formação, será expedido, após a colação de grau, o rüploma de Engenheiro de Minas e. Civil, o qual o habilita ao exercicio legal das profissões de Engenheiro de Minas, Metalurgista e Civil.
§ 1.° O aluno que concluir o 5.' ano do curso de formação terá di- reito, após colação de grau, ao di-