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REVISTA BRASILEIRA DK ESTUDOS PEDAGÓGICOS

No documento Revista Completa (páginas 181-183)

4 — Dos ouvintes

REVISTA BRASILEIRA DK ESTUDOS PEDAGÓGICOS

ploma de engenheiro de minas, o qual o habilita ao exercício legal das profissões de engenheiro de minas e metalurgista.

§ 2 ° Ao aluno que conclui; o 2.° ano, será expedido diploma de Agri- mensor, que dará direito ao exercício dn respectiva profissão.

A r t . 82. Os diplomas expedidos serão devidamente autenticados corn o selo da Escola e assinados pelo Reitor da Universidade do Brasil, pele Diretor da Escola e peto gra- duado .

Parágrafo único. Para a expedi- ção desse diploma, além do paga- mento das taxas, será exigida a apre- sentação dos relatórios de excursões e estágios relativos ao último ano do

respetivo curso.

Art. 83. Ao candidato que con- fluir qualquer um dos cursos de pós- praduação será conferido o grau cor- respondente sendo que, para o dou- torado, será exigida a defesa de tese. . Art. 84. O candidato ao diploma de doutor, deverá requerer ao Dire- tor da Escola a inscrição em defesa

de tese, juntando ao requerimento os originais desta.

Parágrafo único. A tese para que seja aceita, deverá constituir traba- lho de real valor sôbre assunto téc- nico ou científico e no qual seja pre- ponderante a contribuição pessoal do autoi

Art 85. Se a Congregação jul- gar aceitável o trabalho apresentado, será o candidato autorizado a im- primi-lo e. posteriormente, chamado a defendê-lo perante uma comissão examinadora.

Parágrafo único. Deverá o can- didato, antes de ser convocado para defesa, fazer entrega à Secretaria de 100 exemplares impressos da tese.

cujos originais ficarão arquivados na Escola.

Art. 86. A defesa será realizada perante uma comissão examinadora constituída pelo professor da cadeira em que a tese tenha sido incluída e mais quatro professôres de discipli- nas afins, designados pelo Congre- gação .

§ 1." Caberá a cada examinador arguir a tese pelo prazo de 20 minu- tos, rendo concedido ao candidato 20 minuto;;, no máximo, para responder a cada um dos arguidores.

8 2° Terminada a argüição, a co- missão procederá ao julgamento, emi- tindo. no momento, parecer funda- mentado sôbre o valor do trabalho e sôbre a defesa produzida.

§ 1' Se a tese merecer aprovação, çim média igual ou superior a sete, será conferido ao candidato o STa-u de doutor, em sessão pública da Con- gregação especialmente convocada para esse fim.

Art. 87. O ato coletivo da cola- ção de grau aos alunos que concluí- rem qualquer curso de formação ou de pósgraduacão, será realizado em sessão pública da Congregação, em dia e hora previamente determinados pelo Diretor.

§ 1." Mediante requerimento, era dia e hora fixados pelo Diretor e na presença de três professôres no mí- nimo, poderá ser conferido grau ao aluno que o não tiver colado na época oportuna.

§ 2.° O graduando ou o doutoran- do, ao colar grau, de acordo com as fórmulas tradicionais da Escola, prestará o juramento de concorrer para o desenvolvimento da ciência e de bem servir aos interesses da Nação.

380 REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS da Escola será um escudo cuja des-

crição e modêlo constitui um anexo a êste Regimento.

A r t . 89. O anel simbólico usado pelos engenheiros de minas será o que vem descrito em anexo a ê^tc Regimento.

A r t . 90. O anel simbólico usado pelo? engenheiros civis e de minas será o que vem descrito em anexo a êste Regimento.

Art. 91. As insígnias de doutor pela Escola serão as que vêm descri- tas em anexo a êste Regimento.

Art. 92. Os professôres, nas sole- nidades escolares e universitárias, usarão beca, borla e capelo, de acor- do com a descrição que vem feita em anexo a êste Regimento.

C A P Í T U L O V

Da Administração da Escola

A r t . 93. A administração e di- reção da Escola serão exercidas pe- los seguintes órgãos:

a) Congregação;

b) Conselho Departamental; c) Diretoria.

1 — Da Congregação Art. 94. A Congregação é o ór- gão superior da direção pedagógica e didática da Escola.

A r t . 95. A Congregação será cinstituida:

a) pelos professôres catedráti-

cos efetivos em exercício de suas funções;

b) pelos ' professôres interinos,

nomeados na forma das disposições vigentes e pelos docentes livres e pro-

fessôres adjuntos no exercício das funções de catedráticos;

c) por um representante dos do- centes livres, por eles eleito por três

anos, em reunião presidida pelo Di- retor ;

d) pelos professôres catedráticos

em disponibilidade;

r) pelos professôres eméritos. Parágrafo único. A presença dos professôres catedráticos em dis- ponibilidade e dos professôres emé- ritos é facultativa, não sendo os mes- mos computados para efeito da veri-

ficação do número legal.

Art. 96, A Congregação será convocada e presidida pelo Diretor ou seu substituto legal, podendo a convocação ser provocada mediante requerimento de dois terços dos res- pectivos membros.

Art. 97. A Congregação delibe- rará com a presença da maioria de seus membros em exercício, salvo disposição explícita, em contrário dêste Regimento.

§ 1.° Salvo caso extraordinário. a convocação será feita por ofício do Diretor, com antecedência mínima de 24 horas, mencionando o fim prin- cipal da reunião.

§ 2.° Se até meia hora depois da hora fixada não houver comparecido número suficiente, o Diretor fará lavrar um termo indicando os nomes dos que deixaram de comparecer e. quando possível, as causas que de- terminaram a ausência, assinando-o com os presentes.

§ 3.° No caso do parágrafo ante- rior, far-se-á segunda convocação, deliberando então a Congregação com qualquer número, exceto no caso de disposição regimental explícita exigindo a presença de dois terços dos. membros.

§ 4." As sessões públicas da Con- gregação, nas quais não haverá dis- cussão nem votação, poderão reali- zar-se com qualquer número.

No documento Revista Completa (páginas 181-183)