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Capela Sistina – Vatiano

Anexo 13 - Inquérito

QUESTIONÁRIO

Idade:___ Sexo: M___ F___

Instruções: Assinale com uma cruz (X), no quadrado correspondente, a resposta que

considera mais adequada, sendo que “Nunca" equivale ao mínimo e “Sempre” equivale ao máximo.

0 = Nunca; 1 = Poucas Vezes; 2 = Às vezes; 3 = Muitas vezes; 4 = Sempre.

1 – Considerando os materiais didáticos utilizados nas aulas de Filosofia, classifique-os em

termos de motivação. Material didático 0 Nunca 1 Poucas vezes 2 Às vezes 3 Muitas vezes 4 Sempre Manual escolar PowerPoint Vídeos/filmes Imagens Texto filosófico Debates Esquema síntese

Casos práticos/situações do quotidiano

2 – Considerando os materiais didáticos utilizados nas aulas de Filosofia, classifique-os em

termos de proporção de aquisição de conhecimentos.

Material didático 0 Nunca 1 Poucas vezes 2 Às vezes 3 Muitas vezes 4 Sempre Manual escolar PowerPoint Vídeos/filmes Imagens Texto filosófico Debates Esquema síntese

Casos práticos/situações do quotidiano

3 – Considerando os materiais didáticos utilizados nas aulas de Filosofia, classifique-os em

termos de facilitação de trabalho autónomo.

Material didático 0 Nunca 1 Poucas vezes 2 Às vezes 3 Muitas vezes 4 Sempre Manual escolar PowerPoint Vídeos/filmes Imagens Texto filosófico Debates Esquema síntese

Casos práticos/situações do quotidiano

Anexo 14 – Projeto

Pedro Luís Fortes Lima Cardona

A utilização de materiais didáticos diversificados como estratégia de motivação

Projeto de intervenção pedagógica no âmbito do Mestrado em Ensino da Filosofia no Ensino Secundário

Supervisor: Doutora Custódia Martins Orientadora: Dr.ª Paula Ribeiro Local: Agrupamento de Escolas de Vilela

I. Enquadramento teórico do projeto

Introdução

O presente trabalho intitulado “A utilização de materiais didáticos diversificados como estratégia de motivação” é o projeto de intervenção pedagógica supervisionada que faz parte do estágio profissional do Mestrado em Ensino da Filosofia no Ensino Secundário e que irá decorrer no Agrupamento de Escolas de Vilela. Será executado na turma 10º VB referente ao curso de Ciências e Tecnologias, no ano letivo de 2013/2014.

Caracterização da escola

Antes de mais, é do nosso interesse contextualizar a escola nos campos geográficos, e socioculturais, para que seja possível fazer uma caracterização com a devida pertinência.

Antes de pertencer ao Agrupamento de Escolas de Vilela, a escola em questão era denominada de escola secundária com 3º ciclo do ensino básico de Vilela - Paredes, e foi criada no ano de 1997, no mês de julho. Localiza-se na freguesia de Vilela, sendo que a maioria dos alunos provém de Lordelo e Rebordosa.

Verifica-se um baixo grau de escolaridade nos habitantes do concelho de Paredes, e na freguesia de Vilela. Segundo a Carta Educativa de Paredes de 2011, verifica-se que 32,9% dos habitantes do concelho com idade superior a 10 anos, possuem apenas o 1º ciclo completo, diminuindo progressivamente a percentagem de população que completou os 2º e 3º CEB, 16% (da população com mais de 12 anos) e 5,5% (da população com mais de 15 anos), respetivamente, a que se acrescenta apenas 5,2% da sua população com idade superior a 18 anos com ensino secundário completo, e que a população com qualificações superiores é apenas de 3,4%, valor considerado muito reduzido.

Aprofundando o ponto de vista para Vilela, de acordo com os dados da Avaliação Externa das Escolas de 2008, cerca de 63% dos encarregados de educação têm como nível de escolarização o 1º ciclo do ensino básico. Verifica-se que, maioritariamente, os homens são operários, e a população feminina encontra-se distribuída entre o emprego fabril e o trabalho doméstico.

Verifica-se também uma elevada percentagem (a rondar os 50%) de alunos que recorre aos auxílios económicos abrangidos pela Ação Social Escolar, o que é representativo das dificuldades económicas das famílias.

O facto de, ainda segundo a Carta Educativa de Paredes, a taxa de atividade no concelho ser de apenas 49,82% (2011), e o facto de haver um predomínio claro (60%) para o setor secundário, seguindo-se o terciário com 38,4% e o primário com 1,6% relativamente à distribuição da população por setores de atividade, será uma justificação para a necessidade de tantos alunos recorrerem a apoios.

Caracterização da turma

A turma 10º VB é constituída por 24 alunos, 9 do sexo feminino, e 15 do sexo masculino. A média de idades desta turma é de 15 anos, demostrando que o trajeto escolar tem sido normal.

Relativamente a trajeto profissional, 13 alunos ainda não apresentam nenhuma ideia definida relativamente ao que pretendem fazer após conclusão do ensino secundário, contudo a maior parte (17) demonstra interesse em prosseguir estudos a nível superior.

É considerada uma turma com elevada capacidade de trabalho, apesar de resultados fracos (a nível geral), e um comportamento considerado disruptivo que afeta o bom decorrer das aulas. Também como ponto fraco, demonstram dificuldades na expressão escrita.

A maioria dos pais dos alunos, a nível de escolaridade, tem o ensino básico (2º ciclo) concluído.

Objetivos do Projeto

O tema do corrente projeto foi selecionado por nos parecer pertinente a questão da motivação dos discentes na aprendizagem em geral e, mais especificamente, na aprendizagem da Filosofia.

Sendo a Filosofia uma disciplina algo diferente das restantes a que os alunos estão habituados, pelo facto de nunca terem tido contacto com a mesma, de saberem muito pouco sobre qual o seu objeto de estudo, para que serve, o que é concretamente, e pelo carácter aparentemente abstrato, é do nosso entender que a questão da motivação deva ser abordada.

Relembramos que no panorama atual a frequência do ensino secundário é obrigatório, transformando assim o acesso ao ensino mais em dever do que propriamente um direito. Tendo isto em conta, nem todos os alunos que agora frequentam o ensino secundário o fazem por opção, ao contrário do que acontecia. Isto faz com que haja um crescente número de alunos

desinteressados nas aulas, o que, do nosso ponto de vista, reveste a questão da motivação de uma crescente relevância para todos os docentes.

Acrescido a estes fatores, devemos salientar o facto de, neste momento, não ser obrigatória a realização de um exame final para aprovação na disciplina, o que faz com que a Filosofia seja considerada pelos alunos ainda mais secundária relativamente às restantes disciplinas.

Este é o panorama com que nos deparamos, e é com isto em mente que pretendemos analisar quais as melhores estratégias de intervenção que poderão ser aplicadas de forma a potenciar as aprendizagens dos alunos em relação à disciplina.

Em termos mais concretos, e após observação de aulas da turma que iremos lecionar, a temática abordada neste projeto reveste-se de suma importância, uma vez que se trata de uma turma cujos resultados vão do muito bom ao muito mau. Verifica-se no coletivo uma tendência a dispersar durante as aulas, tornando-se inclusivamente muito agitados, afetando gravemente o bom funcionamento da aula.

II. Estratégias de Intervenção

- Exposição dos conteúdos programáticos recorrendo, sempre que possível, a uma dinâmica de diálogo;

- Trabalhos individuais e de grupo; - Realização de questionários;

- Recurso a materiais audiovisuais apoiados em guiões de visionamento; - Fichas de trabalho.

Temática

- Qual a relevância da aplicação de materiais didáticos diversificados como estratégia de motivação?

- De que modo é possível estimular o aluno para que encare a Filosofia como qualquer outra disciplina?

- Que metodologias de Ensino da Filosofia potenciam um maior grau de atenção e interesse por parte dos alunos?

Finalidades e objetivos

- Analisar o nível de correlação entre a motivação dos alunos, e o grau de aprendizagem dos conteúdos da disciplina da Filosofia;

- Criar uma noção da utilidade do estudo da Filosofia nos alunos;

- Desenvolver estratégias para conseguir um grau elevado de atenção e interesse nas aulas; - Desenvolver a consciência de que o facto de não haver exame final obrigatório para ter aprovação na disciplina, não faz dela menos importante.

Metodologia

Como metodologia, tendo em conta o teor deste projeto, usaremos um leque abrangente de métodos, sendo o principal a interação professor-aluno. Para além disso, usaremos a análise de textos, iremos recorrer ao uso de esquemas-síntese da matéria lecionada, usaremos novas tecnologias, nomeadamente a projeção em PowerPoint, e outros materiais audiovisuais.

De salientar que serão tidas em conta as recomendações metodológicas constantes do programa de Filosofia disponibilizado pelo Ministério da Educação, como sendo basilares à lecionação das aulas, assim como um conjunto de princípios a seguir, mais especificamente:

Transportada para o plano das aprendizagens, esta ideia reguladora, obriga à configuração de um processo sustentado por três princípios:

• princípio da progressividade das aprendizagens; • princípio da diferenciação das estratégias;

• princípio da diversidade dos recursos (M E, 2001: 16).

De frisar, também, a importância do último princípio apresentado, considerando-o especialmente adequado ao enquadramento do corrente projeto.

Recorrendo ao Programa como guia, e tendo sempre em mente o objetivo final do projeto, iremos aplicar as diversas metodologias às temáticas lecionadas, nomeadamente: - Unidade II – A acção humana e os valores; Ponto 3 - Dimensões da acção humana e dos valores;

- Ponto 3.1. A Dimensão ético-política – análise e compreensão da experiência convencional;

O número de aulas destinado a cada um dos temas oscilará dependendo da evolução da compreensão desejada por parte dos alunos da turma – num mínimo de 12 regências previstas - sendo que o tempo regulamentar de cada aula é de 50 minutos5.

Instrumentos de recolha de informação

- Questionários;

- Grelhas de observação e análise;

- Fichas de trabalho referentes à unidade que está a ser lecionada; - Monitorização dos dados.

III. Calendarização

Fase de planificação – a decorrer durante o 1º semestre (outubro a dezembro):

Observação de aulas; pesquisa bibliográfica; elaboração do plano de intervenção; seleção de materiais didáticos; recolha de informação.

Fase de intervenção – a decorrer durante o 2º semestre (previsto para iniciar em meados de janeiro, e término durante o mês de maio):

Implementação do projeto através da planificação de aulas e do uso dos materiais didáticos selecionados para a exposição do programa a lecionar, procedendo à recolha da informação necessária para o desenvolvimento do projeto.

Fase de avaliação e conclusões finais - a decorrer durante o mês de junho:

Avaliação do percurso procedendo à análise dos dados recolhidos através dos inquéritos realizados, fichas de trabalho e restante material; preparação do Relatório de Estágio final.

Referências Bibliográficas

 AAVV (2007). Relatório de Avaliação Externa da Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Vilela - Paredes. Porto: Delegação Regional do Norte da Inspecção Geral da Educação.

Disponível on-line: <http://www.ige.min-

edu.pt/upload/AEE_2008_DRN/AEE_08_ES_Vilela_R.pdf> Consultado: 05.11.2013.

 AAVV (2013). Carta Educativa de Paredes. Disponível on-line: http://www.cm- paredes.pt/NR/rdonlyres/E3F05640-0454-4E12-BA9D-

1FCFF65EF441/0/cmp_carta_educativa_paredes_volume_I.pdf Consultado: 05.11.2013.  AAVV (2013). Projecto Educativo: Agrupamento de Escolas de Vilela. Disponível on-line: <http://www3.esvilela.pt/noticias/informacoes-agrup/projeto-educativo-20132016>.

Consultado: 05.11.2013.

 Almeida, Maria Manuel Bastos de; Henriques, Fernanda; Vicente, Joaquim Neves; Barros, Maria do Rosário (2001). Programa de Filosofia 10º e 11º Anos. Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Tecnológicos. Lisboa: Ministério da Educação.

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