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6.4 Memorial Descritivo e Justificativo

6.4.1 Implantação da proposta

Ocupando aproximadamente 39% da área do terreno com área construída e 52% com área permeável, a proposta é constituída por dois blocos edificados interligados. O primeiro, chamado na implantação d e Edifício 01, possui dois pavimentos mais um teto verde contemplativo , e o segundo, chamado de Edifício 02, contempla os pavimentos de escritório, auditório e o restaurante. Abaixo da cota de nível de 6m, encontra-se ainda o bloco de estacionamentos do edifício 02 (figura 67).

Figura 67 – Planta de implantação da proposta. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Sabendo que o terreno é de esquina e que o mesmo se encontra no cruzamento da Av. Governador Juvenal Lamartine com a Av. Prudente de Morais (determinad as respectivamente no Código de Obras como Coletora II e Arterial I), situa-se o acesso de automóveis e d e bicicletas, a casa do lixo e o estacionamento do Edifício 01 na via coletora como meio de não comprometer o trânsito da via arterial.

Com calçadas que vão de 3 a 5m de circulação livre elas distribuem-se no entorno das fachadas frontais e formam bolsões nos acessos de pedestre que se localizam mais afastados dos limites externos do terreno. Importante citar que se pretende implantar o mesmo nivelamento entre as calçadas e a via de acesso de automóveis de modo a não necessitar de passarela elevad a.

Sobre o fluxo dos pedestres, exp licita -se aqui, duas possibilidades de acesso : a primeira, pela Av. Governador Juvenal Lamartine (acesso 01) e a segunda pela Av. Prudente de Morais (acesso 02). Através destes acessos chega-se ao Edifício 01 que objetiva captar e direcionar ao Ed ifício 02 e oferecer visibilidade máxima aos esp aços que serão alugados. Adentrando-se no Edifício 01, o pedestre pode utilizar a escada ou o elevador para acessar o teto verde contemplativo ou seguir para a passarela de ligação entre os dois edifícios. Seguindo esta passarela, o pedestre chega ao pavimento de recepção do Edifício 02, de onde será orientado e direcionado à sala que procura. A criação desse trajeto para chegada ao Edifício principal, objetivou o máximo tempo de exp osição à natureza possível através d o posicionamento do desenho biofílico ao longo do caminho que canaliza o tráfego. Através desse tempo de imersão na natureza, podem ser manifestadas emoções positivas e a restauração mental

propiciando renovação durante a chegada ou a saída após um dia de trabalho.

Sobre o acesso de automóveis e bicicleta s têm-se vias de 3,5m de largura para entrada e saída d os carros e uma ciclofaixa bidirecional de 2,5m para as bicicletas. Os dois acessos apesar de dispostos no mesmo nível, são separad os p or gelo baiano no intuito de proteger o ciclista. As dimensões da ciclofaixa obedecem ao modelo a seguir:

Figura 68 – Modelo de ciclofaixa bidirecional.

Fonte: http s://image.slid esharecd n.com/ap resentaocic lovias-140811100517- p hp ap p01/95/projeto-ciclovias-30072014-7-638.jpg?cb=1407751548

Quanto aos acessos 01 e 02, são compostos por rampas de inclinação de 8% e escadarias calculadas a partir da fórmula de Blondel vencendo 1m de altura, que é a diferença de nível entre a calçada e o Edifício 01. Chegando-se pelo acesso 01, adentra-se diretamente o Edifício, já pelo acesso 02, o pedestre encaminha-se à edificação através de uma galeria protegida por coberta e vegetação trepadeira. Ao longo da galeria, encontra -se também fontes de água que trabalhando em conjunto com a vegetação, resultam em respostas emocionais positivas, na redução de estresse e no aumento da sensação de tranquilidade . A seguir, na

figura 69, podem ser observadas as referências utilizadas na criação d essa estrutura.

Figura 69 – Referências para criação do acesso 02.

Fonte:http s://w w w .trip p inonnoms.com/up load s/1/7/8/8/17882797/7207655_orig.jp g,http s://images.ad sttc.com/med ia/images/5012/dc39/28ba/0d06/5800/01a7/slide

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Composto por um nível té rreo e um nível de mezanino, o Edifício 01 possui fachadas de diferentes ângulos e recuos. Sua locação levou em conta a facilidade de acesso aos clientes, a disponibilidade de estacionamento, a possibilidade de ser sombreado no período da tarde e as características de relevo do terreno. Situado na parte mais plana, o edifício 01 é recuado da Av. Governador Juvenal Lamartine 11.79m, pelo qual é possibilitada a entrada direta do cliente. Da Av. Prudente de Morais ele é recuado 51.70m, no qual é criado um trajeto de transição entre o espaço externo e caótico da Avenida Prudente de Morais e o interno d o edifício. Além disso, a estratégia de distanciamento juntamente com a utilização d a vegetação, objetiva a criação de uma barreira acústica. No recuo posterior à Av. Prudente de Morais de 19.15m, é

localizada a via de acesso dos automóveis que vão para o estacionamento do Edifício 02 e dos carros de carga e descarga.

Sabendo que o edifício 01 conta com aproximadamente 244m² de área para os espaços de aluguel, pelo Código de Obras, foram calculadas 5 vagas de estacionamento. Visando garantir o suprimento da necessidade dos visitantes da melhor forma possível, foram adotadas 12 vagas de estacionamento das quais duas são destinadas ao idoso e ao cadeirante . Estas últimas são localizadas em frente ao acesso p rincipal à aproximadamente 6.5m das rampas e escadas.

Sobre o fluxo d e carga e descarga, os carros de entrega de mercadorias acessarão pela Av. Gov. Juvenal Lamartine e contarão com uma baia de prolongamento da largura da via facilitando a manobra dos carros de modo a não atrapalhar a circulação de entrada e saída do estacionamento . A 1m de diferença de nível entre a via de acesso e área de carga e descarga, as mercadorias podem ser retiradas dos caminhões e distribuídas para o Edifício 01 ou para o Edifício 02. Para este último, as mercadorias são retiradas, passam por uma rampa de 8% de inclinação chegando ao corredor de serviço externo e acessando o Edifício 02 pelo estacionamento térreo. A distribuição é feita no prédio pela circulação vertical de serviço.

Utilizando-se das características topográficas do terreno optou-se por locar o Edifício 02 na cota de 6m acima do nível da calçada. Dessa forma foi possível a locação dos d ois pavimentos do edifício de entra d a 01 e do acesso por passarela ligando a cobertura do Edifício 01 ao pavimento de recepção do Edifício 02. Além disso, se pode locar os 4 pavimentos de estacionamento do Edifício 02 de modo a não afetar a característica visual natural do terreno. Como pod e ser visto na figura 70, o bloco de estacionamento é alocado na curva de nível de 6m possibilitando

um pavimento de estacionamento no térreo, um no superior e outros dois no subsolo . Tal conformação atende às premissas do programa de necessidades quanto à quantidade de vagas e às características biofílicas de um terreno visualmente menos denso de construção e mais frondoso.

Figura 70 – Estudo do acesso de automóveis e entrada do estacionamento 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Assim como no acesso 02, a estratégia biofílica para quem vem pelo acesso de automóveis e bicicleta foi a de posicionar o desenho biofílico ao longo d o caminho , proporcionando o máximo de tempo de exp osição à natureza, através do estabelecimento de canteiros laterais para o plantio d e espécies que promovam um corredor natural sombreado. Importante citar que para todo o projeto, deve-se optar pela implantação de espécies nativas, objetivando a conexão com o lugar e a adaptação facilitada das espécies. Outra característica a ser adota da é a de pavimentação drenante, propiciando a realimentação do aquífero subterrâneo e diminuindo a possibilidade de enchente.

Seguindo do teto verde do Edifício 01 ao pavimento de recepção do Edifício 02, utiliza-se a passarela. Sua estrutura base é formada por um p lano seriado de hexágonos que vão rotacionand o

5° a cada peça (figura 71). Para proteção contra a chuva e o sol foram introduzidas coberturas de vidro que se encaixam entre uma peça e outra de madeira. Em toda a estrutura de caramanchão que está no nível do piso da passarela e a que demarca a cobertura e a circulação, será implantada vegetação trepadeira de modo a proteger as folhas de vidro e formar um “túnel verde” sombread o.

Figura 71 – Estudo formal da estrutura da passarela de acesso ao Ed. 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Nessa estrutura, além das diretrizes de conexão com a natureza, foi objetivado o uso da diretriz Perspectiva no intuito de reduzir o estresse, a irritação, o tédio e a fadiga fornecendo aos usuários uma condição adequada para o levantamento visual e a contemplação do ambiente ao redor.

Quanto à implantação do Edifício 02, ele foi locado no nível mais alto do terreno e distancia -se, respectivamente, aproximadamente 22 e 56 m da Av. Prudente de Morais e da Av. Gov. Juvenal Lamartine. O posicionamento deste visou o afastamento das vias pelo recuo ou pela diferença de nível de modo que ao mesmo tempo que ocupa uma posição de destaque para que m percorre as vias dos arredores, se distancia dos barulhos do entorno.

6.4.2 Edifício 01

Acessado pelas d uas avenidas que o entornam, o Edifício 01 é uma pequena galeria comercial, composta p or 4 espaços para aluguel de aproximadamente 60m² cada. Este edifício objetiva a aproximação ao pedestre, por isso está locado na cota de nível mais baixa e plana do terreno e mais próximo do acesso principal (que seria o da Av. Gov. Juvenal Lamartine). Locado a uma diferença de nível de 1m da rua, ele ocupa ainda uma posição de destaque em relação a quem passa, e dessa forma, próximo, mais horizontalizado e aberto, ele convida a entrar captando os usuários e os direcionando para áreas de interação com a nature za.

Figura 72 – Planta baixa do térreo do Edifício 01. Fonte: Elaborad o p ela autora.

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São dois os pavimentos que formam a edificação. O p rimeiro, térreo, é composto por um átrio central onde distribuem -se os acessos aos espaços para aluguel. Estes espaços foram pensados no intuito de abrigar atividades relativas as desenvolvidas no edifício principal, deste modo, poderiam ser locados para c afés, pequenos bistrôs, galeria de arte, plotagem, etc. Eles são formados pela junção de duas células hexagonais e contam com uma escada que dá acesso mezanino. A bateria de banheiros foi disposta no átrio central e assim como nos shoppings, serve aos usuá rios e aos funcionários. Ela é formada por dois banheiros acessíveis e possuem ventilação natural e dimensionamento que segue os padrões da NBR 9050. Ao lado do banheiro, encontra-se um pequeno depósito de acesso restrito aos funcionários que serve para guarda de material de limpeza.

No átrio central, encontra-se ainda o acesso para a circulação vertical que leva os visitantes ao pavimento de cobertura da edificação. Ela é formada por uma escada convencional e um elevador social dispostos em um hall p róprio. É através dessa circulação também que os funcionários poderão acessar, quando necessário, o segundo pavimen to.

Figura 73 – Estudo formal do Edifício 02 e seus acessos. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Marcando o centro do átrio principal de pé direito d uplo, está o recorte hexagonal na laje que traz um pouco de luz natural e a fonte/jardineira que também serve como banco e que traz ao centro da área edificada os elementos água e vegetação contemplando as diretrizes de Natureza no espaço através da conexão direta com os elementos naturais e das interações multissensoriais (figuras 74 e 75).

Figura 74 – Entrada no Edifício 01 pelo acesso 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Figura 75 – Estudo formal da estrutura central do átrio do Edifício 01. Fonte: Elaborad o p ela autora.

O segundo pavimento, como por ser visto na figura 76, é formado pelos mezaninos (que são acessados pelas escadas exclusivas de cada espaço ) e pela área técnica de caixa d’água e laje técnica. O elevador não tem acesso a esse pavimento, então para acessar as áreas técnicas, os prestadores de serviço deverão utilizar-se da escada convencional nos horários adequados ao funcionamento do empreendimento. Observa -se ainda que a cobertura fornece grandes beirais protegendo contra a radiação solar. A disp osição das células edificadas levou em conta ainda a captação dos ventos do leste a sul e a retirada de calor pela abertura na laje ou pelo segundo acesso.

Figura 76 – Planta baixa do pavimento de mezanino do Edifício 01. Fonte: Elaborad o p ela autora.

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A chegada na cobertura se dá pela escada ou o elevador. Este espaço foi pensado para ser um rooftop verde com mobiliário híbrido que oferece contato com a natureza e um espaço para conversa, descanso, p odendo ser utilizado ainda como uma extensão d o espaço interno da edificação (figura 77 e 78).

Figura 77 – Cobertura do Edifício 01. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Figura 78 – Referência de mobiliário para a cobertura do Ed. 01.

6.4.3 Edifício 02

Contendo as atividades empresariais, o Edifício 02 é a principal p roposta deste projeto. Utilizando -se do gabarito máximo de 90m, ele é formado, externamente, por dois tipos de pavimentos de diferentes tamanhos que se repetem ao longo da edificação e por interiores com diferentes distribuições internas atendendo a variada clientela empresarial e corporativa.

A estratégia biofílica desenvolvida para a edificação foi a de desenvolvimento das diretrizes de natureza no espaço abordand o a presença direta, físic a e efêmera da natureza nos pavimentos de trabalho através da aplicação de jardineiras com vegetação rasteira, trepadeira e de pequeno e médio porte .

A conexão visual com a natureza é fornecida através da visual das jardineiras ou das copas das árvores. A conexão não visual com a natureza é desenvolvida através dos estímulos auditivos, hápticos e olfativos advindos do contato com a vegetação . Os estímulos sensoriais não rítmicos advêm das conexões estocásticas e efêmeras com a natureza . A variabilidade térmica, de fluxo de ar e de luz é garantida pela controlabilidade natural exercida pela “barreira vegetativa” e pela possibilidade de regulação da abertura d as esquadrias por parte dos usuários. O padrão presença de água é desenvolvido indiretamente pelas p ossíveis visuais do mar, d o rio e da Lagoa Manoel Felipe. O padrão conexão com sistemas naturais é trabalhado pela escolha de espécies vegetais nativas que traduzem as mudanças sazonais e temporais do lugar caracterizando um ecossistem a saudável.

Resumindo, através da estratégia de aplicação das jardineiras no decorrer do p rédio, foi efetivada a utilização da categoria de Natureza no Esp aço, enriquecendo a e xp eriência biofílica pela

execução conjunta dos padrões de Desenho Biofílico e pela adequação ao tempo de exp osição máximo às intervenções.

Figura 79 – Estudo formal e de acesso do Edifício 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

São dois os tipos de acesso à edificação principal. O primeiro pode ser feito pela passarela que liga o Edifício 01 ao Edifício 02 (figura 79) e o segundo através da circulação vertical dos pavimentos de estacionamento.

A circulação vertical adotada para a edificação (figura 80) é composta por 4 elevadores sociais direcionados a um hall social, um elevador de serviço direcionado à circulação de serviço e uma escada enclausurada que segue os padrões estabelecidos pelo Código de segurança e p revenção contra incêndio e pânico d o estado d o Rio Grande do Norte. A quantidade de degraus da escada enclausurada vai variar adequando -se ao pé esquerdo dos pavimentos. Há ainda um elevador de segurança direcionado a uma antecâmara com balcão, ond e deve ser dissipada a fu maça em caso de incêndio, protegendo a escada enclausurada.

Figura 80 – Circulação vertical do pavimento de subsolo. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Considerando os índices indicados pelo Código de Obras de Natal e a metragem útil das áreas de trabalho, dos auditórios e do restaurante, foi calculada a quantidade mínima de vagas de estacionamento necessárias. Seriam 5 vagas para a área de auditório, 60 vagas para as salas comerciais, 60 vagas para os pavimentos corporativos, 30 vagas para os pavimentos de cow orking e 20 vagas para o restaurante, totalizando 175 vagas de estacionamento.

Para melhor atender ao público alvo e levando em conta o porte do empreendimento, optou-se p or distribuir o estacionamento em 4 pavimentos, sendo os dois primeiros destinados à estacionamento de acesso livre e os dois últimos apenas de vagas p rivativas. Os p avimentos de estacionamento térreo e superior teriam 136 vagas e os pavimentos no subsolo teriam 139 vagas. No estacionamento térreo encontram-se ainda o bicicletário e 17 vagas de estacionamento para moto. No estacionamento privativo, são destinadas 7 vagas para cada andar corp orativo, 3 ou 4 vagas para cada sala corporativa e 2 vagas para cada sala comercial totalizando, 80 vagas para as salas comerciais e 59 vagas para os espaços corporativos.

Na figura 81 é possível observar o fluxo de automóveis do estacionamento térreo , a distribuição interna do p avimento e o fluxo de serviço (em azul). No centro do pavimento encontram-se separadas as circulações social (em laranja) e de serviço (em azul). O hall de serviço interliga-se ao corredor de serviço externo da área de carga e descarga e dá acesso a os espaços para os medidores hidráulicos e elétricos, a sala dos gerad ores, o espaço para locação da válvula redutora de p ressão e à instalação logística do prédio.

Figura 81 – Planta baixa do pavimento térreo do estacionamento do Edifício 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

São distribuídas 67 vagas rotativas nesse pavimento e tanto as vagas quanto as circulações obedecem às normas de dimensionamento do Código de Obras da cidade. As rampas de acesso, p or exemplo, possuem 20% de inclinação tendo em vista que este é um estacionamento para veículos de passeio e utilitários de pequeno porte. 0 5 10 15 20

Através do estacionamento térreo se tem acesso ao pavimento de estacionamento superior ou ao subsolo. No pavimento de estacionamento superior (figura 82), encontram-se distribuídas as 69 vagas restantes do estacionamento rotativo. No hall de serviço (em azul) encontram -se os banheiros de funcionários e o depósito geral.

Figura 82 – Planta baixa do pavimento superior do estacionamento do Ed. 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Optando por descer ao subsolo 01 encontra-se as primeiras 69 vagas do estacionamento privativo (figura 83). Seguindo ao subsolo 02 se chega às últimas 70 vagas privativas e às áreas técnicas da casa de bombas e d o reservatório inferior (figura 84). A locação das áreas técnicas previu o acesso para aferição e manutenção. Importante citar que em todos os pavimentos de estacionamento foram previstas no mínimo 5% das vagas para uso exclusivo aos idosos e 2% para os veículos que transportam pessoas portadoras de deficiência ou com dificuldade de locomoção . Tais vagas distanciam-se no máximo 15m da circulação principal. Foram

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previstas também estruturas de contençã o de terra no entorno dos pavimentos e um recorte nas lajes para circulação de ar.

Figura 83 – Planta baixa do pav. de subsolo 01 do estacionamento do Ed. 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Figura 84 – Planta baixa do pav. de subsolo 02 do estacionamento do Ed. 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

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No pavimento de recepção do Edifício 02 (figura 86), encontra- se a administração, o hall de entrada com pé direito duplo e a área de recepção que delibera para os espaços de lounge, os banheiros, o hall de circulação vertical ou ao auditório 01. O projeto prevê dois auditórios. Um no pavimento de recepção e outro no pavimento acima. Os dois são assistidos por foyer, lounge e banheiros e comportam 52 assentos, sendo destes, 2 destinados à pessoa obesa e 2 à pessoa com mobilidade reduzida. São previstos ainda dois espaços para locação de cadeiras de rodas.

Atendendo às normas de dimensionamento da NRB 9050 são locadas 4 fileiras de no máximo 14 assentos com circulações laterais desimpedidas e espaço para locação d e plataforma elevatória no palco elevado. O primeiro pavimento conta ainda com espaço para depósito e o auditório é nivelado, já o auditório do segundo pavimento (figura 87) é composto por pisos de diferentes alturas calculados de forma a fornecer uma visu al desimpedida do ângulo de 30° a partir da linha visual padrão.

O lounge do segundo pavimento, locado no mezanino, p ossui vista para o hall de entrada e para a recepção e a laje de cobertura da administração forma um jardim de teto de vasos que propõe compor a exp eriência biofílica através do trabalho conjunto com os materiais em concreto, madeira e pedra da recep ção (figura 85).

Figura 85 – Referências para a recepção e o jardim de vasos.

Fonte:http s://images.ad sttc.com/med ia/images/564b/419d/e58e/ce8c/4200/00a0 /slid eshow /Bestseller_Aarhus_BSAFO176_CF_Moller_Architects_photo_Adam_Moe

Figura 86 – Planta baixa do pav. de recepção do Ed. 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

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Figura 87 – Planta baixa do pavimento de Mezanino do Ed. 02. Fonte: Elaborad o p ela autora.

Como os pavimentos de recepção e de mezanino tinham acesso visual à vegetação do terreno, foram utilizadas as jardineiras a partir dos pavimentos de cow orking. Serão 4 os

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pavimentos de cow orking, dos quais 2 possuem a possibilidade de trabalho ao ar livre e contato direto com a natureza através das jardineiras.

Figura 88 – Planta baixa com indicação de layout do pavimento de Coworking.

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