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3. O PROJETO DE DESIGN BIOFÍLICO

3.2 Padrões do Design Biofílico

Neste tópico serão abordados os Padrões do Design Biofílico que servirão de base e de diretriz para formulação do projeto a que esse trabalho se propõe. Todo o material de pesquisa deste, se baseará principalmente no relatório da Terrapin Bright Green denominado “14 patterns of biophilic design: improving health & w ell-being in the built environment”, exp lanando a fundamentação, os objetivos e as considerações de cada padrão para o projeto.

Importante citar que os Padrões de Design Biofílico provêm de pesquisas científicas (observar apêndice xx) e que o p rop ósito

destes “é articular conexões entre aspectos dos ambientes construídos e natural e como as p essoas reagem e se beneficiam delas”. Embora orientados pela ciência, “os pad rões de design biofílico não são fórmulas; eles são destinados a informar, orie ntar e auxiliar no processo de design e devem ser considerados como outra ferramenta no kit de ferramentas do designer” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 21).

Padrões do Design Biofílico da “Natureza no espaço”: • P1 - Conexão visual com a natureza

Fundamentação -

A visualização d e cenas d a natureza estimula uma p orção maior d o córtex d o que cenas sem natureza, o que d esencad eia mais recep tores d e p razer em nosso cérebro, levand o ao interesse p rolongad o e à recup eração mais ráp id a d o estresse. Por exemp lo , a recup eração d a frequência c ard íaca d evid o ao estresse d e baixo nível, como trabalhar em um ambiente d e escritório , mostrou ocorrer 1,6 vezes mais ráp id o quand o o esp aço tem uma janela com uma visão natural, em vez d e simulad a d e alta qualid ad e d a mesma visão natural, ou nenhuma visão em tod os. Além d isso, não há d iminuição d o nível d e interesse d o esp ec tad or ao longo d o temp o. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 24)

Objetivo - “Fornecer um ambiente que ajude o indivíduo a mudar o foco para relaxar os músc ulos d os olhos e temperar a fadiga cognitiva. O efeito de uma intervenção será melhorar a qualidade visual e aumentar e quantidade de biodiversidade visível” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 25).

Considerações d e projeto -

- “Priorizar a natureza real sob re a simulada e a natureza simulada sobre a ausência de nature za”;

- “Priorizar a biodiversidade quanto à superfície, área ou quantidade”;

- “Priorizar ou permitir oportunidades de exercício que estejam próximas ao espaço verde”;

- “Projetar para apoiar um a conexão visual que possa ser exp erimentada por pelo menos 5 a 20 minutos por dia”,

- “Projetar layouts de espaço e mobília de modo a manter as linhas de visão desejadas e que evite o impedimento ao acesso visual quando sentado”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 25)

• P2 - Conexão não visual com a natureza Fundamentação -

Pesquisas mostram que a exp osição aos sons d a natureza, quand o comp arad o ao ruíd o urbano ou d e escritório, acelera a restauração fisiológic a e p sicológica até 37% mais ráp id a ap ós um estressor p sicológico, red uz a fad iga cognitiva e ajud a na motivaç ão. Estud os mostraram que a exp osição olfativa a ervas tem um efeito p ositivo no p rocesso d e cicatrização e na função imunológica humana. Foi visto também que o toque em vegetação real, versus p lantas sintéticas, também mostrou ind uzir relaxamento através d e uma mud ança nas ta xas d e fluxo sanguíneo cerebral. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 26 e 27)

Objetivo - “Fornecer um ambiente que use o cheiro, o som, o toque e possivelmente até mesmo o gosto para envolver o indivíduo de uma maneira que ajude a reduzir o estresse e me lhorar a saúde física e mental” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 27).

Considerações d e projeto -

- “Projete para conexões não visuais que po ssam ser facilmente acessadas a partir de um ou vários locais, e de tal forma que permita o engajamento diário por 5 a 20 minutos por vez”;

- “Uma única intervenção que pode ser exp erimentada de várias maneiras pode melhorar os impactos”,

- “Projete para conexões visuais e não visuais a serem exp erimentadas simultaneamente para maximizar potencia is respostas de saúde positivas”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 27)

• P3 - Estímulos sensoriais não rítmicos

Fundamentação - “Estudos sobre a resp osta humana ao movimento estocástico de objetos na natureza e a exp osição momentânea a sons e od ores naturais demonstraram apoiar a restauração fisiológica” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 28).

Objetivo - “Encorajar o uso de estímulos sensoriais natu rais que atraiam atenção discretamente , permitindo a restauração da capacidade de realizar tarefas focadas dos indivíduos à fadiga mental e estressores fisiológicos” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 28).

Considerações d e projeto -

- “Como diretriz geral, as exp eriências sensoriais não rítmicas devem ocorrer aproximadamente a cada 20 minutos por cerca de 20 segundos e, para estímulos visuais, a uma distância de mais de 6m”;

- “Em alguns casos, a intervenção pode ser semelhante a P1 e P2 mas o que é importante aqui é a qualidade efêmera e estocástica da intervenção ”;

- “O cérebro p rocessa o movimento de coisas vivas em um lugar diferente do que de objetos mecânicos, em que o movimento natural geralmente é percebido como p ositivo, e o movimento mecânico como neutro ou mesmo negativo”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 28 e 29)

• P4 - Variabilidade térmica e de fluxo de ar

Fundamentação - “Pesquisas mostram que as pessoas gostam de níveis moderad os de variabilidade sensorial no ambiente, incluindo variação de luz, som e temperatura, e que um ambiente desprovido de estimulação e variabilidade sensorial pod e levar ao tédio e à passividade” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 30).

Objetivo - “Fornecer um ambiente que permita que os usuários exp erimentem os elementos se nsoriais de variabilidade de fluxo do ar e térmica. A intenção também é que o usuário possa controlar as condições térmicas” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 30 e 31).

Considerações d e projeto -

- “Incorp orar o fluxo de ar e térmico condicionados aos materiais, a iluminação diurna e a ventilação mecânica ajudarão a distribuir a variabilidade no espaço e no tempo ”;

- “Projetar de forma a ampliar a percepção das pessoas sobre o conforto térmico”,

- “Projetar recursos que permitam aos usuários adaptar e modificar facilmente suas condições térmicas percebidas”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 31)

• P5 - Presença de água Fundamentação -

O p ad rão evoluiu d e p esquisas sobre p referência visual e resp ostas emocionais p ositivas a ambiente contend o elementos d e água; estresse red uzid o, aumento d a sensação d e tranquilid ad e, menor frequência card íaca e p ressão arterial d evid o à exp osiç ão a fontes d e água; melhoria d a concentração e restauração d a memória ind uzid a p or estímulos visuais comp lexos e naturalmente flutuantes; e melhor p ercep ção e resp onsivid ad e p sicológica e fisiológica quand o múltip los sentid os são estimulad os simultaneamente . (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p . 32)

Objetivo - “Capitalizar os atributos multissensoriais da água para melhorar a exp eriência de um lugar de uma maneira que seja calmante, estimule contemplação, melhore o humor e proporcione restauração da fadiga cognitiva” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 33).

Considerações d e projeto -

- “Priorize uma experiência multissensorial com a água para alcançar o resultado mais benéfico ”;

- “Priorize a flutuação natural do movimento da água sobre movimentos previsíveis ou estagnação ”;

- “Recursos de água de alto volume e turb ulência podem criar desconforto, afetar os níveis de humidade e diminuir a qualid ade acústica, portanto a proximidade pode influenciar a adequação ”,

- A simulação das características desse pad rão “ podem requerer bastante água e energia, e como tal devem se r usadas com moderação, principalmente em climas com pouso acesso à água”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 33)

• P6 - Luz dinâmica e difusa Fundamentação -

O p rojeto luminotécnico tem sid o usad o p ara d efinir o clima d e um esp aço, e d iferentes cond ições d e iluminação p rovocam d iferentes resp ostas p sicológicas. Pesquisas anteriores mostraram que a p rod utivid ad e é maior em loc ais d e trabalho bem iluminad os e as lojas iluminad as vend em mais. Pesquisas recentes se concentraram mais na variação d a iluminação e d o conforto visual, fatores humanos na p ercep ção d a luz, e os imp ac tos d a luz no funcionamento d o sistema circad iano. A luz solar mud a d e cor d e amarelo p ela manhã, p ara azul ao meio d ia e vermelho a tard e/noite e o corp o humano resp ond e a essa transição d e cor d e luz d o d ia. A resp osta é ap arente na temp eratura corp oral, frequência card íac a e no funcionamento circad iano , relacionand o -se à qualid ad e d o sono, humor, estad o d e alerta, d ep ressão, câncer d e m ama e outras cond ições d e saúd e. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 34)

Objetivo - “Fornecer aos usuários opções de iluminação que estimulem o olhar e prendam a atenção de uma maneira que gere uma resposta psicológica ou fisiológica positiva, e ajude a manter o funcionamento do sistema circadiano ” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 34).

Considerações d e projeto -

- “Condições de iluminação dinâmica podem ajudar na transição entre espaços internos e externos”;

- “Condições de iluminação drasticamente dinâmicas, com sustentação de movimentos, alteração de cores, penetração direta da luz do sol e altos contrastes, p odem não ser ap rop riadas para espaços onde atividades direcionadas de atenção são realizadas”, - “A iluminação circadiana será especialmente importante nos espaços que as p essoas ocup am p or longos períod os de tempo”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 35)

• P7 - Conexão com sistemas naturais

Fundamentação - “Esse padrão tem um forte apelo temporal, que pode ser exp resso culturalmente, como no amor japonês à efemeridade das flores de cerejeira” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 36).

Objetivo - “Aumentar a consciência das propriedades naturais e, esperamos, a administração ambiental dos ecossistemas nos quais essas estratégias prevalecem” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 36). Considerações d e projeto -

- “Integração da captação e tratamento da água da chuva no projeto paisagístico que resp onda a eventos de chuva ”;

- “Em alguns casos, fornecer acesso visual aos sistemas naturais existentes será a abordagem mais fácil e econômic a. Em outros, a incorporação de táticas de projeto responsivas [...] serão necessárias para atingir o nível desejado de consciência”,

- “Projete para oportunidades interativas”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 36 e 37)

Padrões do Design Biofílico “Análog os naturais”: • P8 - Formas e padrões biomórficos

Fundamentação - “O padrão evoluiu a partir de pesquisas sobre preferências visuais, estresse reduzido devido a mudança de foco induzida e concentração aumentada ” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 38).

Objetivo -

Fornecer elementos d e d esign rep resentacional d entro d o ambiente construíd o que p ermitem ao usuário fazer

conexões com a natureza. A intenção é usar formas e p ad rões biomórficos d e uma forma que crie um ambiente visualmente mais p referid o que melhore o d esemp enho cognitivo enquanto ajud a a red uzir o estresse. Existem essencialmente d uas abord agens p ara ap licar esse p ad rão; como um comp onente d ecorativo d e um p rojeto d e interior, ou como p arte integrante d o p rojeto estrutural ou funcional. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 38 e 39)

Considerações d e projeto -

- “Aplique em dois ou três planos ou dimensões para maior d iversidade e frequência de exp osição ”,

- “Evite o uso excessivo de padrões que possam levar à toxicidade visual”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 39)

• P9 - Conexão material com a natureza

Fundamentação - “O padrão evoluiu de um corpo limitado de pesquisas científicas sobre resp ostas fisiológicas a quantidades variáveis de materiais naturais e o impacto da p aleta de cores naturais, particularmente a cor verde que facilita o desempenho da criatividade, mas não influencia no desempenho analítico” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 40).

Objetivo - “Exp lorar as características e quantidades de materiais naturais ideais para gerar respostas cognitivas ou fisiológicas positivas” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 40).

Considerações d e projeto -

- “Quantidades de um material natural e cor devem ser especificadas com base na função pretendida do espaço ”,

- “Materiais reais são preferidos às variações sintéticas”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 41)

• P10 - Complexidade e Ordem

Fundamentação - “O padrão evoluiu da pesquisa sobre geometrias fractais e visualizações preferida s, as resp ostas perceptivas e fisiológicas à complexidade dos fractais na natureza, arte e arquitetura e a previsibilidade da ocorrência d e fluxos e padrões na natureza” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 42).

Objetivo - “Fornecer simetrias e geometrias fractais configuradas com uma hierarquia espacial coerente, para criar um ambiente visualmente nutritivo que engendre uma resposta p sicológica ou cognitiva positiva” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 42).

Considerações d e projeto -

- “Priorize uma seleção de materiais e arte, expressões arquitetônicas e esquemas de planejamento mestre e de paisagem que revelem geometrias e hierarquias fractais”,

- “O uso excessivo e/ou a exp osição prolongada a altas dimensões fractais podem incutir desconforto e ou mesmo medo, contrariando a resposta pretendida de nutrir e reduzir o estresse”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 43)

Padrões do Design Biofílico da “Natureza do espaço” : • P11 - Perspectiva

Fundamentação - “O padrão evoluiu de pesquisas sobre preferências visuais e respostas d e habitat espacial, bem como antrop ologia cultural, psicologia evolutiva e análise arquitetônica. Os benefícios à saúde incluem redução no estresse, tédio, irritação, fadiga e vulnerabilidade percebida” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 44).

Objetivo - “Fornecer aos usuários uma condição adequada para o levantamento visual e a contemplação do ambiente ao redor, tanto para op ortunidade quanto para risco ” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 44).

Considerações d e projeto -

- “Orientar a construção, as aberturas, os corred ores e as estações de trabalho, ajudará a otimizar o acesso visual a vistas internas ou externas”;

- “Projetar com ou ao redor de um ecossistema existente ou planejado ajudará a riqueza de informações da visão perspectiva ”;

- “Permitir distâncias focais de 6 ou mais de 30m”,

- “Frequentemente a qualidade da vista e o equilíbrio entre a perspectiva e o refúgio serão mais importantes do que o tamanho ou a frequência da exp eriência”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 45)

• P12 - Refúgio Fundamentação -

O p ad rão evoluiu d e p esquisas sobre p referências visuais, resp ostas d e habitat esp aciais e sua relação com as cond ições d e p ersp ectiva. As cond ições d e refúgio são imp ortantes p ara a exp eriência d e restauração e red ução d o estresse, que p od em ser realizad as p ela red ução d a p ressão arterial e d a frequência card íaca. Outros benefícios sugerid os p od em incluir irritação red uzid a, fad iga e p ercep ção d a vulnerabilid ad e, bem como m elhor concentração, atenção e p ercep ção d e segurança . (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 46)

Objetivo - “Fornecer aos usuários um ambiente de fácil acesso e proteção. O objetivo secundário é limitar o acesso visual ao espaço

do refúgio. A principal condição esp acial é a proteção das costas” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 46).

Considerações d e projeto -

- “Espaços internos de refúgio geralmente são caracterizados por condições de teto rebaixado ”,

- “Os níveis de luz em espaços de refúgio devem diferir dos espaços adjacentes”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 47)

• P13 - Mistério

Fundamentação - “O padrão evoluiu de pesquisas sobre preferências visuais e perigo percebido, bem como respostas de prazer a situações antecipatórias” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 48).

Objetivo - “Fornecer um ambiente funcional que encoraje a exp loração de uma maneira que apoie a redução do estresse e a restauração cognitiva. As condições misteriosas têm seu lugar em espaços internos e externos, co rredores, caminhos, parque s e outros espaços transitórios” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 48). Considerações d e projeto -

- “Curvar as arestas que revelam lentamente são mais eficazes que os cantos agudos para atrair p essoas”,

- “Estratégias que usam so mbras escuras ou profundidade de campo podem inc utir surpresa ou medo não apreciad os”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 49)

• P14 - Risco/Perigo

Fundamentação - “A diferença entre Risco/Perigo e medo é o nível de ameaça e controle percebido. Ter uma consciê ncia de um risco

controlável pode gerar exp eriências positivas que resultam em fortes respostas de dopamina ou prazer” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 50).

Objetivo - “Despertar atenção e curiosidade e refrescar as habilidades de memória e resolução de problemas” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 50).

Considerações d e projeto -

- “As intervenções de Risco/Perigo são bastante deliberadas e, como tal, não serão aprop riadas p ara todos os grup os ou lugares de usuários”,

- “O elemento de segurança deve proteg er o usuário contra danos enquanto ainda permite a exp eriência de risco”. (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 50)

Sabendo que “p adrões em combinação tendem a aumentar a probabilidade d e benefícios para a saúde de um ambiente [...] e criar um espaço que seja psicofisiológic o e cognitivamente restaurador” (BROWNING; RYAN; CLANCY, 2014, p. 14), busca-se aqui, desenvolver o projeto arquitetônico de um centro empresarial utilizando os demais padrões e considerações apresentadas acima no objetivo de gerar ambientes de trabalho vivificantes e positivos. Outra consideração a se fazer é que apesar de todas os padrões do Design Biofílico serem exp erimentados por tod os os sentidos humanos, “o sentido visual é, de longe, a maneira dominante pela qual as pessoas percebem e respondem ao mundo natural” (KELLERT; CALABRESE, p. 11), por isso, trabalhar soluções que aflorem a visão, poderá ser uma boa alternativa para solucionar demandas biofílicas.

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