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A SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda., é uma empresa do Grupo EDA, constituída em 1998, com o objetivo de prestar serviços na área de engenharia e tem vindo, progressivamente, a alargar a sua atividade a novos e mais exigentes segmentos de mercado.

Atualmente, a SEGMA, está presente com equipas de operacionais na maioria das 9 ilhas dos Açores, posicionando-se como líder de marcado, com mais de 400 clientes, alguns in-ternacionais, de países como Espanha, Alemanha, Estados Unidos e Austrália.

Como áreas de Negócio, existem, atualmente, os Serviços EDA, a Manutenção, a Fiscaliza-ção, os Projetos, os Serviços Técnicos e a Consultoria. A organização da SEGMA por tipos de atividade (centros de resultado) e por núcleos de negócio, com órgãos de apoio flexíveis e leves, tem-se revelado um modelo eficaz, a manter e melhorar.

O segmento dos Serviços EDA, ascendeu, em 2011, a 956 mil euros, valor que está em linha com a realização em 2010. Relativamente à Manutenção, setor que se pretende que seja cada vez mais importante, o valor da produção foi de 1 068 mil euros, mais 41% que em 2010. O negócio da Fiscalização atingiu 66 mil euros em 2011, o que traduz um aumento de 7% em relação a 2010. Os Projetos de Infraestruturas Elétricas diminuíram em 2011 cerca de 22%, ficando-se pelos 417 mil euros. No segmento dos Serviços Técnicos, o crescimento de 2010 para 2011, foi significativo, tendo atingido cerca de 2 267 mil euros, isto é, um cres-cimento de 33%. A Consultoria registou o valor de 85 mil euros, em 2011, realização que se encontra ao mesmo nível do que foi alcançado em 2010.

No que concerne aos núcleos de negócio, estes são compostos por quatro núcleos: • São Miguel e Santa Maria (SMG/SMA)

• Terceira, Graciosa e São Jorge (TER/GRA/SJG) • Pico, Faial, Flores e Corvo (PFFC)

• Direção de Projetos

Na distribuição percentual de faturação por núcleos de negócio, há a realçar o ligeiro au-mento do peso do núcleo de SMG/SMA para cerca de 73% (66% em 2010). Com evolução inversa, o núcleo TER/GRA/SJG apresenta 12%, o núcleo PFFC com 7% e o núcleo de Proje-tos com 8% do total faturado.

A situação económica da SEGMA, no fim do exercício de 2011, apresenta-se significativa-mente reforçada, com a obtenção de 727 mil euros de resultados líquidos, correspondente a um acréscimo de 37% face aos resultados de 2010, isto é mais 196 mil euros. Deste modo, assistimos ao maior resultado de sempre da SEGMA.

Os resultados operacionais atingiram os 872 mil euros, mais 39,3% que no ano anterior, por via de um maior aumento das prestações de serviços, 752 mil euros, face à subida dos cus-tos de produção em 528 mil euros. Deste modo o resultado sofreu um incremento de 246 mil euros. Os resultados financeiros apresentam uma evolução favorável, tendo atingido uma valor de 39 mil euros, face aos 35 mil euros apurados em 2010. A empresa terminou

2007 2008 2009 2010 2011

Endividamento 38,9 36,7 32,3 35,8 32,2

Autonomia financeira (%) 61,1 63,3 67,7 64,2 67,8

Solvabilidade (%) 205,0 229,7 209,5 179,7 210,2

Solvabilidade total (nº) 2,6 2,7 3,1 2,8 3,1

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,03 0,04 - 0,0 0,0

Resultado Operacional – EBIT (€) 273 327 319 927 647 485 629 159 871 987

* De 2007 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

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2011, com um resultado antes de impostos de 911 mil euros, o que configura um cresci-mento de 38% em relação ao ano anterior.

Os proveitos totais atingiriam os do 4 926 mil euros, verificando-se um aumento de 18,8% face a 2010. Apesar do impacto negativo da conjuntura atual e das medidas de austeridade impostas a nível nacional, pode-se considerar que a SEGMA não só conseguiu manter-se estável como também reforçou a sua atividade, dando uma resposta positiva ao presente cenário macroeconómico.

Os custos totais, em 2011, alcançaram os 4 015 mil euros, significando um aumento de 15,2% face a 2010. Para este comportamento contribuíram, principalmente, os custos com merca-dorias vendidas e consumidas. Os fornecimentos e serviços externos atingiram os 2 107 mil euros, menos 8,2% que em 2010. Na estrutura de gastos da SEGMA, esta rubrica assume parti-cular relevo com um peso de 43% (56% em 2010, 47% em 2009) relativamente às prestações de serviços. A componente com maior expressão diz respeito aos custos com a aquisição de materiais (Subcontratos Materiais), com 47% do total desta categoria de custos, registando uma diminuição de 7% face a 2010. Os gastos com subcontratos, que representam 58% do to-tal da rubrica, demonstram uma recorrência significativa a empreiteiros, de forma a responder a obras de maior envergadura com componentes multidisciplinares. Os gastos com o pessoal cedido EDA têm um peso de 12% do total dos fornecimentos de serviços externos, e os gastos com outros fornecimentos e serviços externos representaram 14% do total desta rubrica. Os gastos com pessoal atingiram os 1 093 mil euros, menos 4% que o valor de 2010. Es-tes custos absorveram 22% das receitas provenienEs-tes das prestações de serviços, contra os 28% verificados em 2010. Os Gastos com Pessoal têm diminuído de uma forma consistente, convivendo com o crescimento do volume de negócio e dos resultados. Este facto resulta de uma política de rigor, que prima pela persecução de melhores níveis de produtividade, assente no desenvolvimento de competências e na melhoria constante de processos inter-nos.

Os indicadores económico-financeiros apresentaram a seguinte evolução, relativamente ao período de 2007 a 2011:

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O reconhecimento alcançado pela SEGMA junto do mercado como uma empresa de en-genharia e sede de competências distintivas na RAA implica responsabilidades acrescidas, remetendo a empresa para redobrados esforços em ordem a capacitar-se para dar resposta às novas e crescentes necessidades do mercado. A SEGMA deverá estar preparada para assumir um papel ativo na prestação de serviços a empresas com vista ao aumento da sua eficiência energética, quer em edifícios de serviços quer em unidades industriais.

A iluminação exterior (pública e decorativa) é hoje um tema de discussão no que respeita à eficiência energética. O fortalecimento das atuais parcerias estratégicas com empresas líde-res neste mercado (nacional e internacional) é um fator importante no desenvolvimento e na capacidade da SEGMA em responder às necessidades do mercado.

Será concretizada a certificação da empresa de acordo com a versão 2008 da ISO 9001 e mantida a aposta em áreas de negócios como as Auditorias Energéticas, Energias Renová-veis, AVAC, Instalações Hidráulicas e Manutenção Integral de Edifícios.

A NORMAAÇORES tem a sua sede em Ponta Delgada e desenvolve essencialmente a sua atividade nas áreas da Engenharia e Fiscalização e da Consultadoria e Formação no arqui-pélago dos Açores, detendo para o efeito recursos humanos, pertencentes ao seu quadro permanente, nas ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Flores, para além de S. Miguel.

Em 2011, o Volume de Negócios da NORMAAÇORES decresceu 5%, tendo atingido o valor de 3 883 mil euros, resultante da compressão de preços e do decrescimento verificado nas áreas da engenharia e consultadoria. Na área de Engenharia e Fiscalização foram faturados 2 255 mil euros, menos 9% do que o valor registado no ano anterior e em Consultadoria 1 628 mil euros, ou seja, um acréscimo de 2%.

A NORMAAÇORES, de acordo com o seu historial, apresenta um capital de experiência bas-tante relevante. De um modo geral trabalha com a Administração Pública Regional, com as Autarquias e com as principais empresas da Região. Pode-se encontrar a sua marca nos setores de Transportes, Aéreo e Marítimo, vias de Comunicação, Educação, Saúde, Agricultu-ra, Ambiente e entre outras, apesar de os mesmos atravessarem um período de acentuada recessão económica. Importa ainda referir o aumento da concorrência por parte dos que procuram nos Açores oportunidades de trabalho, incrementando um nível de oferta que faz ultrapassar em muito a capacidade do mercado da Região, provocando uma grande pressão no fator preço.

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Ao nível da Engenharia e Fiscalização, durante o ano de 2011, foram prestados serviços de fiscalização de obras e de assistência técnica ou coordenação de segurança, em todas as ilhas do arquipélago dos Açores, à exceção da ilha do Corvo. De realçar os trabalhos efetu-ados na construção da Pousada da Juventude, nas novas Instalações da Cooperativa Agro Mariense, o Centro de Processamento de Resíduos e do Centro de Valorização Orgânica por Compostagem, assessoria técnica à EUROSCUT AÇORES, a construção da EB2,3 de Água de Pau, Instalação do Parque Eólico do Planalto do Graminhais em S. Miguel. Na Terceira, a construção das novas Instalações do Laboratório Regional de Veterinária dos Açores e da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drumond. A construção do novo Edifício para o Centro de Saúde da Graciosa, a fiscalização da empreitada de conceção e execução da ampliação e alargamento da Pista do aeroporto da ilha de S. Jorge e o Centro de Processa-mento de Resíduos e do Centro de Valorização Orgânica por Compostagem, também em S. Jorge e no Pico, a construção do Laboratório Regional de Enologia. Participamos também na requalificação e reordenamento da Frente Marítima da Cidade da Horta-1ª Fase, na Cons-trução do Novo Corpo C do hospital da Horta e na consCons-trução da Central Termoelétrica das Lages das Flores.

A Consultadoria, os Estudos de Mercado, a Formação, o recrutamento e Seleção de Pessoal, continuam a ser as áreas de atividades que fazem parte do core da empresa. A diminuição do volume de negócios na Metrologia, Ensaios e Inspeções fica a dever-se ao caráter anual/ sazonal das mesmas. Contudo, continua a demonstrar potencial de negócio na estratégia de crescimento da NORMAAÇORES, derivado das exigências legais a que as empresas e or-ganismos públicos estão sujeitos. As áreas de Segurança, Ambiente e Saúde, assumem um papel de relevo por estarem associadas às obrigações legais dos nossos principais clientes. Estas duas novas áreas de negócio acentuam cada vez mais um papel importante no desen-volvimento estratégico da NORMAAÇORES.

Os Custos Totais registaram um decréscimo de 6,1%, ou seja menos 239 mil euros. Os Cus-tos com Pessoal e os CusCus-tos com FornecimenCus-tos e Serviços Externos representam a quase totalidade dos custos da empresa. Os Custos com Pessoal diminuíram, 4,4%, relativamente a 2010 e os Custos com Fornecimentos e Serviços Externos apresentam uma diminuição de 81 mil euros, diretamente relacionados com o decréscimo de atividade e assegurados pelos correspondentes proveitos.

Os Proveitos Operacionais atingiram os 3 965 mil euros, menos 223 mil euros comparativa-mente ao ano transato. Os Custos Operacionais alcançaram os 3 646 mil euros, traduzindo-se num decréscimo de 6,1% relativamente a 2010. Neste traduzindo-sentido, findo 2011, o Resultado Operacional foi de 319 mil euros, mais 15 mil euros do que no período homólogo anterior. O Resultado Líquido do Exercício do ano de 2011 foi de 279 mil euros, o que representa um acréscimo de 4,4% face a 2010.

2007 2008 2009 2010 2011

Endividamento 42,1 40,9 52,6 42,1 37,7

Autonomia financeira (%) 57,9 59,1 47,4 57,9 62,3

Solvabilidade (%) 193,5 208,3 90,2 137,6 165,6

Solvabilidade total (nº) 2,4 2,4 1,9 2,38 2,66

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,36 0,35 0,00 0,0 0,0

Resultado Operacional – EBIT (€) -71 423 182 730 91 507 303 493 318 899

* De 2007 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

Indicadores Económicos e Financeiros

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