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Óleos Usados (5,8%) Resíduos de Combustiveis (91,1%) Outros resíduos (3,1%)

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Durante o ano de 2011, foram recolhidos separadamente nas instalações da EDA 51 tipos diferentes de resíduos, que originaram 1.258 registos de movimentos de transporte de resí-duos para aterros/lixeiras e Operadores Licenciados.

Foram realizadas em 2011, 23 ações de formação intituladas “Gestão de Resíduos, nível 1 e 2”, onde participaram 168 colaboradores do universo do Grupo EDA.

De um modo geral, a EDA em 2011 apresenta um indicador de produção de resíduos na ordem dos 12,4kg por cada megawatt elétrico produzido de origem térmica.

Durante 2011 a gestão de resíduos envolveu custos na ordem dos 549 m€, sendo que 84% desse valor é relativo à recolha dos resíduos de combustíveis das Centrais a Fuelóleo e 10% é relativo ao pagamento das ecotaxas com a aquisição de lubrificantes e equipamentos elétricos.

À semelhança de anos anteriores, também se obteve algum proveito financeiro com a ven-da de resíduos metálicos, que em 2011 ascendeu aos 222 m€, valor inferior em 10%, face ao registado em igual período em 2010 (246 m€).

Ruído

Em 2011 a EDA procedeu à realização de várias campanhas de medição do ruído ambiental nas Centrais Termoelétricas, tendo-se obtidos resultados satisfatórios.

Na Central Termoelétrica do Belo Jardim foi efetuado um diagnóstico de causa para deter-minação das medidas de melhoria necessárias para a diminuição da incomodidade junto das habitações mais próximas da Central, no âmbito da Prevenção e Controlo do Ruído.

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A GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. é uma empresa do Grupo EDA que tem como objetivo aproveitar os recursos existentes e o know-how da EDA, S.A. na área das telecomunicações. A empresa possui duas atividades principais: comercialização de Telemóveis e Acessórios e Projeto, Instalação, Operação e Manutenção de Infraestruturas de Telecomunicações.

O exercício económico, de 2011, caracterizou-se por um acentuado decréscimo nos proveitos operacionais da empresa na ordem dos 26,1%, em linha com o cenário de crise económico-financeira que ao longo do ano se foi verificando e acentuando e que teve impacto no volume de negócios da empresa, sobretudo ao nível das vendas de telemóveis. A comercialização de telefones móveis celulares apresentou um decréscimo de 23,63%, face ao ano anterior, tendo-se assistido a uma redução da adesão ao serviço celular (decrescimento do número de ativações), quer por parte das empresas, quer por parte dos particulares.

De realçar, ainda, que o menor volume de negócios apresentado nesta área, derivou do facto da estrutura de preferências dos consumidores ter-se alterado para a compra de equipamentos de baixo valor, fruto do clima recessivo existente, ao mesmo tempo que, no mercado empresarial, a contenção de custos nas comunicações das empresas foi bastante expressiva.

A conjugação destes fatores negativos de comportamento macroeconómico levou, ao decréscimo da receita da Globaleda, não só em termos de faturação associada diretamente à comercialização de telemóveis, mas também, ao nível dos proveitos oriundos do comissionamento das ativações associadas ao agenciamento Vodafone.

Nas atividades técnicas de conceção, projeto, fornecimento, instalação e de manutenção, verificou-se um decréscimo de cerca de 35% face ao ano de 2010. Como consequência destes resultados, experimentou-se um forte abrandamento ao nível da solicitação e dinâmica do mercado, fruto da atitude recessiva e cautelosa dos agentes económicos. O exercício económico de 2011 caracterizou-se por um decréscimo nos proveitos operacionais da empresa que ascenderam a 4 394 mil euros, enquanto no exercício anterior, foram de 5 946 mil euros, o que corresponde a uma variação negativa de 26,1%. O volume de negócios decresceu 26%, de 2010 para 2011, acompanhando, assim, o sentimento económico-financeiro presente. As Prestações de Serviços, rubrica com maior peso dos proveitos operacionais, ascenderam aos 3 870 mil euros. No ano de 2010, atingiram os 2 822 mil euros, registando um decréscimo de 27,1%.

Os custos operacionais em 2011 ascenderam a 5 023 mil euros. Comparativamente ao período homólogo anterior, em que o seu valor foi de 5 954 mil euros, estes custos apresentam um decréscimo de cerca de 15,8%. A diminuição resulta das variações negativas de todas as rubricas de custos operacionais, à exceção das Imparidades de Inventário e dos Outros Gastos e Perdas, nos quais se verifica um acréscimo global de 20,6 mil euros.

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Em 2011, ano caracterizado por um cenário macroeconómico bastante adverso, a empresa apresenta resultados operacionais no valor de 607 mil euros e resultados líquidos de cerca de 692 mil euros, ambos negativos. O resultado líquido negativo, deriva de um decréscimo mais acentuado dos Proveitos Operacionais, face aos custos de exploração, não obstante o esforço de racionalização levado a cabo no decurso do exercício.

Em termos de indicadores económico-financeiros apresenta a seguinte evolução, relativamente ao período de 2007 a 2011:

Perspetiva-se que o cenário macroeconómico, para o ano de 2012, será de forte impacto negativo nos principais indicadores da economia portuguesa, com acentuado decresci-mento do PIB, que se traduzirá no audecresci-mento das dificuldades da generalidade das empresas em todos os sectores de atividade económica, com reflexo em baixos investimentos nas áreas de Telecomunicações e atitudes mais cautelosas em termos de novos projetos. Para enfrentar este enquadramento adverso a empresa está determinada a levar a cabo uma reestruturação interna para redimensionamento da sua estrutura, a par de um esforço de diversificação da sua atividade para novas oportunidades de negócio.

2007 2008 2009 2010 2011

Endividamento (%) 61,8 61,0 71,3 78,6 99,2

Autonomia financeira (%) 38,2 39,0 28,7 21,4 0,8

Solvabilidade (%) 71,0 71,1 40,2 27,3 0,8

Solvabilidade total (nº) 1,6 1,6 1,4 1,3 1,0

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,5 0,7 0,23 0,34 1,26

Resultado Operacional – EBIT (€) 583 510 169 480 -345 213 -7 628 -606 940

* De 2007 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.