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Importa referir que, embora a NORMAAÇORES tenha registado um desempenho favorável em 2011, não podemos concluir pela continuidade deste cenário, pois os sectores em que opera atravessam um período de recessão económica, com especial enfoque para o setor da construção civil, mas também com grandes reflexos na área da Consultadoria, onde a retração do investimento privado e também do investimento público se faz notar na dimi-nuição da procura deste tipo de serviços, entre outros.

Associado aos fatores críticos já explanados, há que realçar que a carteira de negócios da NORMAAÇOERS, conhecida para 2012, é cerca de 11% inferior à situação de partida no ano anterior. Pese embora este dado apenas nos indique o volume de trabalho conhecido à data, tal não deixa de se constituir como um indicador merecedor de relevância que obriga a pers-petivar o ano de 2012, de acordo com os dados disponíveis, num cenário menos favorável.

ONIAÇORES, S.A. - Constituída em Janeiro de 2000, a ONIAÇORES – Infocomunicações, SA é uma empresa participada pela ONITELECOM e EDA que tem como objetivo aproveitar os recursos existentes e o know-how da EDA, SA nas áreas de telecomunicações e sistemas de informação, aliando a experiência, portfólio e posicionamento da ONITELECOM no mercado nacional das telecomunicações.

Através desta empresa, a ONITELECOM e a EDA passaram a ter um papel interventivo no de-senvolvimento das telecomunicações em geral, considerado um vetor do dede-senvolvimento económico, com particular importância em regiões periféricas, como é o caso evidente da Região Autónoma dos Açores. A experiência e o conhecimento da EDA no mercado açoria-no permitem uma relação privilegiada com a população residente, que propiciou a opção

2007 2008 2009 2010 2011

Endividamento 37,0 39,0 21,2 27,8 10,3

Autonomia financeira (%) 63,0 60,8 78,8 72,2 89,7

Solvabilidade (%) 196,9 192,2 372,7 260,1 867,8

Solvabilidade total (nº) 2,7 2,6 4,3 3,6 9,7

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,71 0,36 0,1 0,1 0,0

Resultado Operacional - EBIT (€) 7 774 60 982 6 411 16 726 59 826

* De 2007 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

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pela diversificação de negócios através de parcerias estratégicas no segmento das teleco-municações.

A OniAçores possui duas atividades principais: comercialização de soluções de telecomuni-cações e integração de equipamentos em Clientes. No primeiro vetor de atividade, comer-cialização de serviços de telecomunicações, a OniAçores revende as soluções da OniCom-munications. O vetor de atividade da integração de equipamentos assume-se como a linha de negócio mais dinâmica da OniAçores, ao nível de oportunidades detetadas, fecho de negócios e faturação. O decréscimo de faturação, face a anos anteriores, é explicado pelo cenário conjuntural de crise económica, com impacto significativo nos orçamentos de tec-nologia das empresas da Região Autónoma dos Açores.

As vendas resultantes do exercício económico de 2010-2011 ascenderam ao valor de 510,5 mil euros e são constituídas por equipamentos informáticos, equipamentos de telecomu-nicações e software. Ao nível da prestação de serviços, a ONIAÇORES no mesmo período faturou cerca de 130,8 mil euros, provenientes quase exclusivamente do tráfego gerado pelos clientes ONITELECOM angariados pela ONIAÇORES.

No que se refere aos custos da empresa em 2010-2011, o custo das mercadorias vendidas resultante das vendas diretas efetuadas traduzem-se num total de 75,1% dos custos ope-racionais. Salientamos ainda a diminuição de 517,5 mil euros em Fornecimentos e Serviços Externos comparativamente ao período homólogo anterior, atingindo neste ultimo ano 89 mil euros, isto é um peso de 15,3% dos custos operacionais. A OniAçores continua a de-monstrar a boa capacidade de faturar com um número de colaboradores bastante reduzi-do, uma vez que o peso dos custos com pessoal na estrutura de custos operacionais é de apenas 5,6%, ascendendo assim aos 32,7 mil euros. No período em análise registou-se ainda Imparidades de Inventários e de dívidas a receber na ordem dos 22,3 mil euros.

Em termos de Resultado Líquido, a ONIAÇORES apresenta o valor de 58,3 mil euros no ano em análise.

2007 2008 2009 2010 2011

Endividamento 31,3 31,2 22,9 20,0 19,8

Autonomia financeira (%) 68,7 68,8 77,1 80,0 80,2

Solvabilidade (%) 270,4 246,1 336,6 399,9 405,4

Solvabilidade total (nº) 3,2 3,2 4,4 5,00 5,05

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,11 0,04 - -

-Resultado Operacional – EBIT (€) -33 467 328 701 91 507 470 776 283 628

* De 2007 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

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A empresa Controlauto, Lda. dedica-se à atividade de inspeção de veículos automóveis, no âmbito da legislação relativa às Inspeções Periódicas Obrigatórias. O capital social desta em-presa é detido em 30% pela EDA, S.A.. A Controlauto desenvolve a sua atividade no centro de inspeções fixo, localizado na Praia da Vitória, e no centro móvel instalado alternativamen-te nas ilhas do Faial, Pico e São Jorge.

A Controlauto Açores, em 2011, efetuou um total de 29 918 serviços de inspeções e reins-pecções, correspondendo 17 674 ao Centro Fixo e 12 244 ao Centro Móvel. Estes valores re-presentam uma redução de 30,7% em relação ao total de serviços realizados em 2010, e um aumento de 14,3% em relação às realizadas em 2009. O volume dos serviços ultrapassou o inicialmente previsto de 28 632 inspeções.

A atividade de 2011 teve uma redução significativa em relação a 2010. Em 2011, a empresa obteve níveis de atividade, equiparados ao ano 2002, em que foram realizadas 28 910 inspe-ções. Devido à aplicação do Decreto legislativo Regional n.º 40/2006/A, de 31 de Outubro e a partir da ITVA nº 1/2007/, de 19 de Fevereiro, que introduziu alteração na regulamentação da atividade, esta tem apresentado oscilações entre anos pares e ímpares. As vendas atingiram 724 mil euros, aumentando 15,2%, em relação a 2009, e diminuindo 29,9%, em relação a 2010. O volume de vendas atingido é inferior ao valor previsto para 2011, que foi de 792 mil euros. O Resultado Operacional atingiu cerca de 284 mil euros, para a totalidade dos Centros Fixo e Móvel, e o Resultado Líquido positivo ascendeu a 251 mil euros. Os Proveitos Operacionais em 2011 foram de 726 mil euros, verificando-se um decréscimo de 29,5% comparativamente ao ano anterior. Em termos dos custos do exercício, de salientar que, em 2011, os Fornecimentos e Serviços Externos diminuíram 44,5%, comparativamente ao período homólogo. Os Gastos com o Pessoal diminuíram de 278 mil euros, em 2010, para cerca de 260 mil euros, em 2011. Esta evolução representa uma diminuição de 6,4%, tendo-se mantido o número de postos de trabalho (12 trabalhadores). O peso relativo dos custos com pessoal em relação ao volume de vendas aumentou em relação a 2010 para 36% (em 2010, representavam 27%).

2009 2010 2011

Endividamento 79,7 78,1 94,1

Autonomia financeira (%) 20,3 21,9 5,9

Solvabilidade (%) 25,4 28,0 6,3

Solvabilidade total (nº) 1,25 1,28 1,06

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,01 -

-Resultado Operacional – EBIT (€) -38 658 -28 817 -230 673

* De 2007 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

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O objeto da Novabase Atlântico consiste na atividade de consultadoria, desenvolvimento e operação de sistemas de informação. A criação da empresa resulta da cisão da Globaleda a 1 de Novembro de 2008, com efeitos a 1 de Janeiro de 2008, constituindo, dessa forma, a Novabase Atlântico, com um capital social de 216 875 Euros representado por 43 375 ações no valor nominal de 5 Euros cada. O seu capital Social é detido por 60% pela Novabase Consulting, S.A. e 40% pela EDA, SA.

Findo 2011, a NovaBase Atlântico apresentou um Resultado Liquido do Exercício negativo de 185 988 euros, menos 175 748 euros do que o registado no ano anterior. O decréscimo verificado deve-se essencialmente à diminuição de 33,4% dos Proveitos Operacionais, e por um decréscimo de 22,2% dos Custo Operacionais. O Resultado Operacional, decorrente da evolução referida dos proveitos e gastos operacionais, regista um agravamento do mesmo para 230 673 euros.

Ao nível da estrutura dos Proveitos Operacionais, a rubrica de Vendas e Serviços Prestados detém um peso de 99,8%, terminando 2011 com 1 237 mil euros, menos 608 mil euros do que 2010. No que se refere aos Custos Operacionais, a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos é que apresenta maior peso no total dos custos com 39,9% e os Gastos com o Pes-soal com um peso de 36,9%. No fim de 2011 o custo com Fornecimento e Serviços Externos atingiu os 587 mil euros, menos 179 mil euros comparativamente a 2010. Relativamente aos Gastos com Pessoal, terminou o ano com menos 30 mil euros comparativamente ao período homólogo anterior, apresentando uma média de 29 colaboradores.

Perspetivas para 2012

Para 2012, o grande objetivo da NovaBase Atlântico é a inovação, que é o principal motor da atividade da empresa. Assim e, sendo sempre certos novos desafios no mercado, a Empresa está sempre atenta à renovação da sua oferta. Essa é uma preocupação constante que tem de estar sempre presente a todo o momento e portanto em todos os exercícios.

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III.C - EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

Demonstração dos resultados consolidada

Rúbricas 2011 2010 Var. 2011-10 Var. % 2011-10

Vendas e prestações de serviços 213 781 199 362 14 419 7%

Outros rendimentos e ganhos 4 223 5 936 (1 713) -29%

Rendimentos operacionais 218 005 205 298 12 706 6%

Custo das Mercadorias Vendidas e das Mat. Consumidas (86 979) (74 005) (12 975) 18%

Gastos com o pessoal (32 218) (33 441) 1 224 -4%

Fornecimentos e serviços externos (26 889) (28 560) 1 671 -6%

Gastos/ reversões de depreciação e de amortização (28 303) (27 004) (1 299) 5%

Outros custos operacionais (16 560) (2 262) (14 298) 632%

Gastos operacionais (190 948) (165 271) (25 676) 16%

Resultado operacional 27 057 40 027 (12 970) -32%

EBITDA 69 918 67 539 2 379 4%

Resultados financeiros (9 559) (3 684) (5 876) 160%

Resultados antes de impostos 17 497 36 343 (18 846) -52%

Imposto sobre o rendimento (5 998) (6 182) 184 -3%

Resultado líquido do exercício: 11 499 30 161 (18 662) -62%

Detentores do capital do Grupo EDA 14.636 29.862 (15.226) -51%

Interesses não controlados (3.137) 299 (3.436) -1149%

Rendimento integral do exercício: 11 407 30 152 (18 745) -62%

Detentores do capital do Grupo EDA 14.544 29.852 (15.309) -51%

Interesses não controlados (3.137) 299 (3.436) -1149%