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Iniciando conversas em festas

No documento Fator Alfa (páginas 89-99)

CRENÇAS ALFA 3 Não pedem desculpas por quem são

8. Não tentam impressionar, preferem expressar quem são e ver o que rola.

6.2 Iniciando conversas em festas

Agora se quiser você morre de medo de começar uma interação com uma mulher por achar que o comum “Oi, tudo bem?” não funciona eu vou te ajudar. Eu recomendo essa para você que ainda morre de medo de iniciar uma conversa com uma mulher. O diferencial de começar a conversar com uma mulher em uma festa é que ela não vai estar sozinha e também vai estar com um

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estado de energia muito maior. É importante você levar essas duas diferenças em consideração.

Primeiramente, evite interagir da maneira normal aos outros ho- mens, que normalmente fazem um monte de perguntas idiotas.

Aqui está um tipo de interação que é comum com homens que não pegam ninguém:

ELE: “Olá, eu sou João. Qual seu nome?” ELA: “Maria.”

ELE: “Você gosta de vir aqui?” ELA: “Sim, sempre venho aqui”

.ELE: “Legal, e... você gosta de fazer o quê?” ELA: “Ah, sei lá! Boa música”.

ELE: “Que legal, temos várias coisas em comum. Também adoro ouvir boa música”.

Existe uma possibilidade enorme dessa interação terminar na “zona de amizade” e da mulher terminar a interação dizendo “Olha, eu tenho que procurar as minhas amigas. Prazer em te conhecer” ou qualquer outra desculpa que ela possa encontrar para terminar a conversa.

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Normalmente este tipo de conversa dura 5 minutos e para a mulher parece que durou 1 hora.

Coloque algo na sua cabeça, a mulher vai para a boate, primei- ramente para se divertir, segundo para encontrar alguém legal. Nenhuma mulher quer ir para uma boate e ter uma conversa banal com algum desconhecido (mesmo que você ache que isso sirva para se conhecer melhor). Por melhor que seja sua inten- ção, uma conversa dessa com uma mulher só vai demonstrar que você não tem nada de diferente. O seu objetivo como o homem alfa é oferecer alegria e gerar interesse na mulher.

Para conquistar a mulher é preciso deixá-la em um estado emo- cional melhor do que aquele que você a encontrou (sempre

tente deixar a mulher se sentindo muito melhor e nunca o con- trário). Anote isto, é muito importante!

É o grande diferencial entre um homem alfa bom e um cafajeste, já que o cafajeste só se importa com si mesmo. São machos egoístas.

OBS: Evite ao máximo perguntas de entrevista. Exemplos: O que gosta de fazer? Vem sempre aqui? Trabalha aonde? Faça no máx- imo uma pergunta dessa, utilize as outras estratégias que eu vou

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estar lhe ensinando.

Quer saber exatamente o que eu falaria para uma mulher no início da interação!?

EU: “OLÁ!! Prazer! Sou Mario!” ELA: “Maria.”

EU: “Maria!? Me diz, você não vai começar a mentir para todo mundo e se internar em uma hospital como maluca.”

ELA: “Claro que não. Eu não sou doida”.

EU: “Claro. É que esta Maria que eu conhecia, ela começou a me ligar umas 10 vezes por dia, querendo saber o que eu estava fazendo. Um dia ela tocou a campainha do meu apartamento, 3 horas da manhã. Você acredita?”

ELA: “Nossa!”.

EU: “Super maníaca. Mas sério, você parece muito divertida.”

Ao invés de usar um monte de perguntas chatas eu transformei a conversa em algo muito mais divertido e diferente. Comece a contar histórias (contar histórias é uma forma de tornar qualquer conversa em algo interessante).

Se eu fosse te falar o que eu realmente uso nas festas, você i- caria impressionado com o quanto eu sou normal. Pois eu chego

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com “Oi, tudo bom? Mário.” Eu sempre preferi usar abridores situacionais. Percebi que toda vez que eu estava em um festa sempre tinha um grupo que era de aniversariantes. Então eu comecei a usar o seguinte abridor:

EU: “Ei, vocês são do aniversário?” ELA: “Não, qual aniversário?”

EU: “Ah, ok. É que eu estava conversando com umas meninas agorinha que estavam celebrando o aniversário.”

ELA: “Ah, sim. Ok?”

EU: “Ei, meu nome é Mário. Prazer! Eu sou meio diferente, gosto de conhecer pessoas novas. Vocês parecem divertidas”.

A melhor coisa deste abridor é que ele não é intrusivo. Você está fazendo uma simples pergunta sobre o ambiente. Não estou chegando de forma a tirar valor, aliás eu posso até oferecer valor, pois se elas são do aniversário, nós temos algo em comum. Per- ceba que também mostra que você é uma pessoa sociável ao falar “...eu estava conversando com umas meninas agorinha...” (normalmente eu não gosto de analisar os mínimos detalhes, pois eu já vi muita besteira por aí).

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Melhor ainda!

Quando elas falarem “Ah, é aniversário da FULANA”, você per- gunta “Qual delas é a FULANA??”, vá até ela e fale “Parabéns pelo o seu importante dia! Suas amigas gostam muito de você!”.

Nenhuma mulher no planeta vai te mandar catar coquinho.

O máximo que elas podem falar é perguntar “Quem é você?”, e você pode responder “Apenas um amigo misterioso”.

Quando está abrindo ou falando qualquer coisa é super impor- tante estar com um sorriso e se sentindo bem. Nada de estar com aquele sorriso macabro ou sorriso vergonhoso. Fingir nest- es momentos é a pior coisa que você pode tentar. Se quer estar mais feliz quando for iniciar conversa pense “O que o Chuck Nor- ris faria nesta situação” ou pense em qualquer coisa engraçada que aconteceu na sua vida nos últimos dias (infelizmente o frio da barriga não vai sumir, mas você vai se sentir mais confortáv- el).

Chegar levemente elogiando o grupo em geral, também, é sem- pre uma excelente forma de facilitar as coisas. Eu não estou di- zendo para você chegar assim “Olá, gatas”, pois para iniciantes

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isto vai ser um horror. Tente não elogiar as mulheres no visual (beleza, roupa ou sorriso...).

Eu quero dar um exemplo de iniciar uma interação com elogio:

EU: “Oi, tudo bom? Vocês parecem ser gente boa!”. ELAS: “Ah, obrigado!”

EU: “Normalmente, as meninas são muito fechadas, mas vocês parecem ser mais abertas”.

ELAS: “Sério? Nunca percebi isto”.

EU: “Prazer. Meu nome é Mario, qual o seu nome?” ELA: “Fulana”.

Quando você chega desta forma, as mulheres se sentem obriga- das a serem mais gentis. Apenas pelo fator de você falar que elas são legais. Por isto, é muito importante escolher as suas pala- vras quando izer um elogio no início, se você falar que elas são gostosas, vai ter uma conotação sexual e elas vão agir com os narizes empinados e você vai estar enrolado. Além disto, chega de forma diferente da maioria dos outros caras da festa.

A ideia é sempre chegar de forma a oferecer uma energia boa. A mesma energia ou ainda mais energia do que elas têm (não leve isto ao extremo, como, por exemplo, chegar gritando igual uma

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bichona louca).

Sempre tente observar bem a festa para ver algum tipo de det- alhe. Por exemplo, se todo mundo estiver usando algum tipo de camisa estampada, você pode chegar no grupo assim:

EU: “Ei, perceberam que todo mundo está usando a mesma camisa?”.

ELAS: “Hum!? Camisa?”

EU: “É! Curte só (apontando) todo mundo usando o mesmo es- tilo”.

ELAS: “Nem tinha visto”.

EU: “Ei, estou vendo que vocês estão meio perdidas, então. Praz- er, meu nome é Mário.”

ELAS: “Hum, prazer”

Ao usar algo da festa você mostra que está ligado no que está acontecendo. Também tira o peso da conversa e disfarça um pouco a sua aproximação. Muitas vezes, eu uso diversas modii- cações deste tipo de aproximação.

Todos sabem da importância de ser engraçado ou fazer piadas para abrir. Se você quer utilizar algo simples e engraçado, pode começar com este abridor:

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VOCÊ: “Você conhece o SEU NOME?” ELA: “Não.”

VOCÊ: “Muito Prazer.” No meu caso.

EU: “Você conhece o Mário?” ELA: “Hum. Não.”

EU: “Prazer! Mário (apontando pra mim)”.

Simples, prático, meio infantil... mas colocará, pelo menos, um pequeno sorrio na cara da mulher. Já começa de forma agradável, tirando o peso da situação. Se você for do tipo que adora contar piadinhas o tempo todo, esta deve ser a melhor forma de conversar.

Abridores No Dia-a-Dia

Uma grande diferença entre abrir mulheres em uma festa e abrir mulheres no dia-a-dia, em um shopping ou em uma livraria. O abridor que eu uso para livrarias:

EU: “Olá, você sabe algum livro de romance bacana?” ELA: “Hum. Não sei. Por quê?”

EU: “É que eu tenho que dar um presente para minha irmã. E ela gosta destas coisas.”

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Ao usar algo situacional e relacionado ao lugar, a mulher não achará que é estranho você começar uma conversa com ela. É muito importante, depois de iniciar, mudar o assunto. As- sim ela vai saber que você está interessado em alguma coisa a mais (mesmo que isto signiique que diga: “Desculpa, eu tenho namorado”). Outro abridor para mulheres sozinhas no dia-a- dia.

EU: “Oi, preciso de ajuda. Estou querendo chegar na Rua X com a Rua Y, como eu faço?”

ELA: “Bom, você faz isto e isto e isto”.

EU: “Obrigado, estive meio perdido. Você é gente boa, as pes- soas não queriam parar para me dar informação. Qual seu nome?”

ELA: “Ahh, fulana.”

EU: “Prazer, Fulana! Meu nome é Mário.”

Sempre tente começar com uma conversa de forma simples, sem causar muita pressão na mulher, ou mostrar muito inter- esse, mas sempre lembre de mudar de assunto o mais rápido possível. O que eu sempre vejo acontecer é a galera usar estes abridores e continuar perguntando sobre a mesma coisa o

tempo todo, no inal a mulher nunca descobre que você estava interessado. Se você não mostrar interesse na conversa, qual

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era a razão de você começar a conversa?

No documento Fator Alfa (páginas 89-99)