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INTERVENÇÃO NAS SONDAGENS A E B

A área do povoado do Castelo Velho da Zimbreira

3. FASES DE ACÇÃO

3.2 INTERVENÇÃO NAS SONDAGENS A E B

No dia 4 de Julho do 2011 iniciou-se a intervenção no Castelo Velho da Zimbreira; na primeira semana dos trabalhos (dia 04- dia 08 de Julho) a equipa foi formada por Davide Delfino e Fernando Augusto Coimbra, na qualidade de Arqueologos de campo, Pedro Cura na qualidade de Técnico Arqueólogo, Andreia Lopes na qualidade de Responsável pela Higiene e Segurança, e os Izabela Rezende Baia, André Moura e Jefferson Crescencio Neri na qualidade de estudantes de Mestrado (Mestrados “Erasmus Mundus”em “Arqueologia Pré -Histórica e Arte Rupestre” e em “Técnicas de Arqueologia” do Instituto Politécnico de Tomar/U.T.A.D.) em apoio aos trabalhos.

Na segunda semana de trabalhos, a equipa contou com Davide Delfino na qualidade de Arqueologo de campo, Pedro Cura na qualidade de Técnico Arqueólogo, Izabela Rezende Baia,

André Moura, Jefferson Crescencio Neri, Laura Centi e Francesco Valletta na qualidade de estudantes de Mestrado (Mestrados “Erasmus Mundus”em “Arqueologia Pré -Histórica e Arte Rupestre”, em “Técnicas de Arqueologia” do Instituto Politécnico de Tomar/U.T.A.D. e em “Scienze del Quaternario” da Universitá di Ferrara- Itália) em apoio aos trabalhos.

As sondagens furam estabelecidas junto da muralha 2, uma na parte interior e uma na parte exterior, com orientação N/E-S/W de modo de serem perpendiculares à linha de muralha, para uma maior comodidade de inclusão desta nas quadrículas. As sondagens furam construídas tendo os lados externos inscritos nas mesmas linhas rectas (Figura 5). Foram inicialmente construídas em cada área 4 quadrículas de 1 m X 1 m, denominadas com letras na direcção N/E- S/W e números na direcção N/W-S/E. escolhendo números e letras em função de futuros alargamentos das áreas.

Figura 5: Planta geral do sector N/W, com indicação das duas sondagens abertas (A e B) e com as quadrículas construídas. Desenho actualizado no final da escavação (levantamento e Desenho Pedro Cura).

A equipa foi dividida da seguinte maneira:

Área A: (primeira semana) Davide Delfino, Izabela Rezende Baia e Andreia Lopes; (segunda semana) Davide Delfino, Izabela Rezende Baia, Laura Centi

Área B: (primeira semana) Fernando Augusto Coimbra e Jefferson Crescencio Neri; (segunda semana) Jefferson Crescencio Neri e Francesco Valletta

Topografia e levantamentos: Pedro Cura e André Moura

Para a definição das Unidades Estratigráficas (U.E.) foi decidido nomear as da Área A partindo de 101 e as da Área B partindo de 201, para ter uma ordem melhor na nomeação e não sobrepor as numerações entre as duas Áreas de intervenção.

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3.3 Área A

U.E. 101

Depois de ter limpo a área da vegetação, apareceu em toda a área, a S/E da muralha 2 (depois U.E. 102), o tecto de um estrado de cor escuro, com evidentes marcas de combustão devidas aos incêndios recentes. Este estrado foi denominado U.E. 101. (Fotografia 9).

A sua extensão é nas quadrículas P 16 e Q 16 e nas metades das quadrículas P15 e Q 15, aparecendo também nas metades das quadrículas O 15 e N 15 depois o alargamento da Área A para N/W

Depois de ter procedido à sua remoção, a U.E. 101 apresenta-se como uma camada de fraca potência (cm. 3), de cor castanha muito escura (códice Munsell 7.5YR2.5/1), muito humosa, com inclusões orgânicas (raízes, musgo) e de consistência muito solta. Foi i nterpretada como solo contemporâneo de formação natural. Relações estratigráficas: apoia-se na U.E. 102; cobre U.E. 103.

U.E. 102

Foi denominada U.E. 102 a muralha derrubada a Norte da Área A, nomeada na planta geral da Muralha 2, sendo em parte coberta, na parte sul, pelo solo contemporâneo U.E. 101. Compõe se de pedras quartziticas de grandes dimensões (média cm. 34 X 25), com algumas intrusões de terra humosa entre as pedras. A muralha é feita a seco, sem qualquer tipo de argamassa. O estado de conservação é muito mau. Como dimensões, na Área A, o cumprimento apanha toda a Área (4 metros), a largura é de 75 cm., sendo que boa parta da muralha é externa à Área A . Relações estratigráficas: depende das U.E. 101, U.E. 103 e U.E. 104.

U.E. 103 (Fotografia 10)

Aparece debaixo da U.E. 101, a S/E da muralha 2 (U.E. 102) nas quadrículas P 16, Q 16, P 17, Q 17 (estes depois o alargamento da Área a S/E – Fotografia 11) e parcialmente nas quadrículas P15 e Q 15. Depois de ter procedido a sua remoção, a U.E. 103 apre senta-se como uma camada de espessura variável entre os 15 e os 25 cm. (é mais profunda nas quadrículas Q 16 e P 17), de consistência compacta variável, cor castanha clara (códice Munsell 7.5YR 4/3), com composição de muitas raízes e pedras de pequenas dimensões (média cm. 7 X 4). Na base da camada foram achados nas quadrículas Q 17 e P 17 alguns fragmentos de cerâmica de impaste, possivelmente proto-históricas, de dimensões reduzidas, não diagnósticas e com um alto índice de arredondamento das fracturas: isso indica que sofreram bastante acção de transporte por causa dos agentes atmosféricos (água).

No curso da remoção da U.E. 103, reparou-se que ela cobria parcialmente a muralha U.E. 102 na metade Sul das quadrículas P 15 e Q 15: a parte da muralha U.E. 102 coberta é parcialmente formada por pedras de dimensões médio-grandes (média cm. 26 X 20), possivelmente quer de derrube da muralha na parte interna, quer de erosão de cima na direcção da muralha (Fotografia 12). Relações estratigráficas: é coberta pela U.E. 101; apoia-se na U.E. 012; cobre as U.E. 104 e U.E. 105

Depois de ter removido a U.E. 103, apareceu debaixo dela uma camada de derrube de pedras, que foi denominada U.E. 104, em quase toda as quadrículas P 15 e P 16 e parcialmente na parte N/W da Q 16; apareceu, na parte Leste da quadrícula Q 16, o tecto de uma suposta camada mais arenosa sem pedras denominada U.E. 105 (Fotografia 13).

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA (por Hugo Gomes)

Para a análise das camadas, a metodologia adoptada na caracterização de sedimentos foi baseada em métodos técnicos e expeditos de laboratório (Bllot, Pye, 2001; Cunha, 2002; Gomes, 2010; Rosina, et al., 2009).

A camada A (U.E. 103) é de potência reduzida (~15cm) compreendendo, sedimento siltoso não compacto de cor negra (contem cinzas, carvões e raizes), com alguma componente eólica e matéria-organica carbonizada, resultado provavelmente de incêndios da última década na região.

MATERIAIS ENCONTRADOS NA U.E. 103 (Fotografia 28 e Tabela 1)

Material Descrição Estado de conservação

Quadrículas Dimensões Médias

Cerâmica 4 Fragmentos de paredes de

cerâmica Mau, com fracturas muito arredondadas P 17 cm. 1,5 X 1 Cerâmica 11 Fragmentos de paredes de cerâmica Mau, com fracturas muito arredondadas Q 17 cm. 2,6 X 1,9

Tabela 1: Elenco dos materiais da U.E. 103.

A U.E. 103 foi interpretada como camada de derrube de formação natural, com base sobretudo no arredondamento dos poucos fragmentos de cerâmica, na natureza eólica dos seus sedimentos siltosos e na sua consistência pouco compacta.

U.E. 104

Aparece debaixo da U.E. 103, a S/E da muralha 2 (U.E. 102) nas quadrículas P 15, P 16, Q 16 (parcialmente), P17, Q17. Depois de ter procedido à sua remoção, a U.E. apresenta-se como derrube de pedras de médias dimensões (medidas médias cm. 19 X 20), de potência variável entre os 25 e os 30 cm. (é mais profunda nas quadrículas Q 16 e Q 17), com raízes e terra de deslavamento. A terra de erosão, de cor castanha clara (código Munsell 7.5YR 4/3), com consistência ligeiramente arenosa, continha numerosos fragmentos de paredes de cerâmica, com índice de arredondamento das fracturas variável, mas na maioria bastante elevado. No curso da sua remoção foi evidente que ela pertencia ao mesmo momento de derrube da U.E. 105 (Fotografia 14 e 15), pelo que se juntaram as duas U.E. na mesma E.U. 104.

Depois, a sua remoção evidenciou-se que ela cobria uma camada mais arenosa e amarelada (U.E. 106) e o enchimento em pedras (U.E. 107) dum corte, possivelmente o alicerce da muralha U.E. 102 (Fotografia 16).

Relaçoes estratigráficas: é coberta pela U.E. 103; apoia-se na U.E. 102; cobre as U.E. 106 e U.E. 107.

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CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA (por Hugo Gomes)

Camada B (U.E. 104), de ~25 cm de espessura; de sedimento siltoso semi -compacto de cor alaranjada com algum cascalho (resultado da desagregação dos blocos quartziticos) sendo identificadas algumas dezenas de cerâmicas

MATERIAIS ENCONTRADOS NA U.E. 104 (Fotografia 29 e Tabela 2)

Material Descrição Estado de conservação Quadrículas Dimensões médias Cerâmica 11 Fragmentos de parede de cerâmica Mau Q 16 cm. 3 X 2,6 Cerâmica 45 Fragmentos de parede de cerâmica Mau Q 17 cm. 3,5 X 2,3 Cerâmica 1 Fragmento de

bojo com pescoço

de cerâmica Mau Q17 cm. 7,1 X 6,1 Cerâmica 1 Fragmento de possível molde Mau P17 cm. 2,5 X 3 Cerâmica 1 Fragmento de parede curva de pote de grandes dimensões de cerâmica Mau Q 17 cm. 7,2 X 6,3 Cerâmica 1 Fragmento de carena com pega

furada de cerâmica Mau Q17 cm. 5,7 X 3,7 Cerâmica 1 Fragmento de parede com orifício de cerâmica Mau Q 17 cm. 3,3 X 2,5 Cerâmica 1 Fragmento de fundo com base de

parede de cerâmica Mau Q 17 cm. 6,2 X 4,9 Cerâmica 27 Fragmentos de parede de cerâmica Mau P 17 cm. 3,5 X 2,9

Cerâmica 5 Fragmentos de parede de cerâmica Mau P 16 cm. 3,7 X 2,6 Cerâmica 1 Fragmento de fundo com pé de anel Mau P 16 cm. 5,8 X 5,6

Cerâmica 1 Pega Mau P 16 cm. 3,2 X 2,3

Cerâmica 1 Fragmento de parede com

impressão circular Mau P 16 cm. 3,4 X 1,9

Tabela 2: Elenco dos materiais da U.E. 104.

Foi interpretada como erosão de pedras e de material proveniente do terraço da muralha A, a cotas mais altas que a da área A, baseando-se sobre a suposta mistura de materiais achados: há peças mais características da Primeira Idade do Ferro (Anexo VI, 1 e 2) e mais características do Bronze Final Anexo VI, 5 e 6), sendo visível o arredondamento de muitas fracturas do material; a geomorfologia que é idêntica à da U.E. 103.

U. E. 105

Aparece debaixo da U.E. 103, nas quadrículas Q 16 (Fotografia 12), Q 17 e P 17, a S/E da muralha 2 (U.E. 102), formada por poucas pedras de dimensões médias (medidas médias cm. 19 X 20) e de cor castanha clara (código Munsell 7.5YR 4/3), com consistência ligeiramente arenosa, contendo vários fragmentos de paredes de cerâmica, com índice de arredondamento das fracturas variável, mas na maioria bastante elevado. No curso da sua remoção foi verificado que não teria quase diferencia entre ela e a U.E. 104: foi portanto decidido considerar todas U.E. 104. Neste relatório trata-se dela para maior coerência com o andamento dos trabalhos.

MATERIAIS ENCONTRADOS NA U.E. 105 (Fotografia 30 e Tabela 3)

Material Descrição Estado de conservação

Quadrícula Medidas médias

Cerâmica 6 Fragmentos de paredes de cerâmica Mau P 17 cm. 2,5 X 2,3 Cerâmica 7 Fragmentos de paredes de cerâmica Mau Q 17 cm. 2,2 X 1,8

Tabela 3: Elenco dos materiais da U.E. 105.

U. E. 106

Aparece debaixo da U.E. 104, a S/E da muralha 2 (U.E. 102) nas quadrículas P 17, Q e P 17 e parcialmente, com espessura de poucos centímetros, nas quadrículas P16 e Q 16. Não se

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procedeu à sua remoção, mas encontraram-se no seu tecto alguns fragmentos cerâmicos (Fotografia 17) que foram recolhidos, fazendo uma pequena decapagem da camada na proximidade deles, sendo arriscado deixá-los expostos até uma eventual escavação. Na acção de decapagem a camada revelou-se de composição arenosa, sem pedras, de cor castanha amarelada (códice Munsell 7.5YR5/4).

Relações estratigráficas (preliminares): é coberta pela U.E. 104, é cortada pelas U.E. 108

(negativa).

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA (por Hugo Gomes)

Camada C (U.E. 106) de ~2cm, (ainda não foi escavada a mais profundidade); Sedimento areno-siltoso semi-compacto com pequena variação de cor da camada B, provavelmente derivado de processos de Iluviação. Esta camada deverá estender-se até ao nível do susbtrato. MATERIAIS ENCONTRADOS NA U.E. 106 (Fotografia 31 e Tabela 4)

Material Descrição Estado de conservação

Quadrículas Medidas médias

Cerâmica 7 Fragmentos de paredes de cerâmica com tratamento brunido Mau Q 17 Cm. 2,4 X 1,8 Cerâmica 1 Fragmento de carena com bojo

e pescoço Mau Q 17 Cm. 4,8 X 4,6

Tabela 4: Elenco dos materiais da U.E. 106.

A U.E. 106 é potencialmente uma camada que não sofreu fortes coluviões ou alterações como as precedentes, sendo que é mais rica em óxidos de ferro (indicado pe la o cor) provavelmente devido a processos de Iluviação (indicado pela geomorfologia). Também as primeiras cerâmicas que se acharam, são indicativas do mesmo período cronológico (Idade do Bronze Final) e não sofreram muito arredondamento nas fracturas.

U.E. 107

Aparece debaixo da U.E. 104, a S/E da muralha 2 (U.E. 102) e a N/W da U.E. 106, nas quadrículas P16 e Q 16 (Fotogr. 16 e 18). Ainda não foi escavada. Parece um enchimento de pedras de médio-pequeno tamanho (medidas médias cm. 10 X 5), tendo uma espessura média de 20-30 cm. (o corte não é regular) e ocupando em comprimento os 2 metros da área nas quadrículas P16 e Q 16. Na acção de reconhecimento da U.E. 107, foi decapada para 2 cm na parte S/E (o contacto com a U.E. 106), e a camada resultou de consistência muito mais solta que a U.E. 106: isso deu a indicação que pudesse ser o enchimento dum corte artificial, funcionando de alicerce da muralha 2 (U.E. 102).

Relações estratigráficas (preliminares): é coberta pela U. E 104; enche a U.E 108; apoia-se na

U. E. 102. U.E. 108

Posicionada na mesma posição da U.E. 107 (S/E da muralha 2 (U.E. 102) e a N/W da U.E. 106, nas quadrículas P16 e Q 16) é uma Unidade Estratigráfica negativa, sendo o corte efectuado em U.E. 106 para colocar o alicerce da muralha 2 (U.E. 102). A sua identificação precisará de melhor definiçao, depois de ter efectuado a remoção da U.E. 107.

Relações estratigráficas (preliminares): é enchida por U.E. 107; corta U.E. 106.

3.4 AREA B

(Figura 19)

O objectivo da escavação na área B foi perceber onde podia ser o limite externo da muralha 2 (U.E. 102), debaixo do seu derrube. Depois de ter desenhado a área com dimensões de 4 quadrículas de 1m X 1 m, decidiu-se não delimitar as quadrículas por serem um impedimento para os escavadores e mesmo não necessárias nesta primeira fase, onde se tratava só de remover as pedras de derrube (U.E. 201).

U.E. 201 (Figura 20)

Posicionada imediatamente a N/W da muralha 2 (U.E. 201), é um derrube de pedras de dimensões médio- grandes (medidas médias cm 34 X 25) postas por cima de outras pedras derrubadas de dimensões médias (medidas médias cm 28 X 12) (Fotografia 21). As pedras encontraram-se soltas. A camada é estéril. Interpretada como derrube natural da muralha 2 (U.E. 102). Debaixo aparece uma camada de terra solta escura definida U.E. 201a.

Relações estratigráficas: cobre a U.E. 201a; cobre parcialmente a U.E. 102.

U.E. 201a (Fotografia 22)

Posicionada a S/W da muralha 2 (U.E. 102), é uma camada, estéril, de terra solta de cor castanho muito escuro (códice Munsell 7.5YR2.5/1), com marcas de incêndio e várias inclusões de raízes, húmus e pedras pequenas. Tem uma potência de 3 a 4 centímetros. É interpretável como erosão do mesmo solo da U.E. 101 a jusante da muralha 2 (U.E. 102). Depois ter procedido à sua remoção, apareceu debaixo dela o tecto duma camada de terra muito mais clara e pedras pequenas (U.E. 202).

Relações estratigráficas: é coberta pela U.E. 201; cobre a U.E. 202.

U.E. 202 (Fotografia 23 e 24)

Posicionada a S/W da muralha 2 (U.E. 102), é uma camada, estéril, de terra castanha clara (código Munsell 7.5 YR7/8), com pedras pequenas (dimensões médias cm 15 X 10) e algumas raízes. Tem potência de 20-25 cm. É interpretada como um primeiro pequeno derrube da muralha 2 (U.E. 102). Depois de ter removido, revelou- se directamente por cima do nível da rocha-mãe (U.E. 203).

Relações estratigráficas: é coberta pela U.E. 201; cobre a U.E. 203.

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Posicionada a S/W da muralha 2 (U.E. 102), corresponde à rocha mãe, sobre a qual foi colocada provavelmente a muralha. Não se encontrou o seu limite exterior, que tem que ser mais por dentro das pedras de derrube, ou seja, ligeiramente mais a S/E da área B. Trata se de afloramentos de quartzito orientados perpendicularmente à linha da muralha 2 (U.E. 102) e sendo também em desfazimento, talvez tenha havido equívoco entre a rocha mãe com pedras supostamente de derrube.

Relaçãoes estratigráficas: é coberta pela U.E. 202; depende da U.E. 102 (supostamente).