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3.1.1 MONTAGEM DE COMPUTADORES

Dreamstime (2012)

Figura 105 − Montagem de computador

A crescente demanda por tecnologia utilizada por computadores faz com que, cada vez mais, precisemos conhecer mais sobre esse “mundo” presente em pra- ticamente todos os segmentos no mercado de trabalho. Conhecer a arquitetura de um computador é fundamental, pois, ainda que surja um problema pequeno, ele poderá acarretar grandes prejuízos. Assim, você terá a chance de conhecer um pouco mais sobre montagem de computadores e, com certeza, adquirir a capacidade de montar seu próprio PC, além de realizar manutenções corretivas e preventivas. Para se ter uma ideia, o mercado anseia por profissionais qualificados capazes não só de identificar o problema como apresentar propostas de melho- ria, com a finalidade de oferecer aos usuários maior comodidade, segurança e confiabilidade em seus arquivos, sejam eles pessoais ou empresariais.

Hoje, diversas lojas oferecem arquiteturas de computadores totalmente confi- guráveis, porém você deve conhecê-las bem ao fazer qualquer compra, pois pode haver complicações se você precisar “melhorar” esse equipamento em um futuro próximo. Chamamos de upgrade a esse processo de melhoria do equipamento. Após um tempo de uso, sempre há a necessidade de uma nova placa gráfica, pla- ca de rede, HD, memória, e o mercado está sempre nos oferecendo novas oportu- nidades de melhorias. No entanto, para realizarmos qualquer manutenção, pre- cisamos, por exemplo, saber de detalhes que vão nos auxiliar na substituição de

hardware ou no seu processo de configuração (VASCONCELOS, 2007).

A conexão das partes que formam um micro é bastante simples: resumida- mente, vários dispositivos são interligados na placa-mãe, a qual, por sua vez, irá

gerenciar a comunicação entre esses dispositivos por intermédio de seus compo- nentes internos (VASCONCELOS, 2007).

Veja a seguir alguns dispositivos que são interligados na placa-mãe.

Thiago Rocha (2012)

Figura 106 − Teclado

Thiago Rocha (2012)

Figura 107 − Disco rígido

Aline Pimentel (2012)

Dreamstime (2012)

Figura 109 − Fonte de alimentação

Bruno Lorenzzoni (2012)

Figura 110 − Placa de modem

Alguns periféricos não são fundamentais para que o PC funcione, como as pla- cas auxiliares, de som, de rede e modem.

Podemos dividir a montagem de um computador em 5 etapas:

a) Preparação do gabinete: neste momento, fazemos os preparativos mecâ- nicos para a alocação da placa-mãe e demais placas;

b) Preparação da placa-mãe: instalam-se as memórias, o processador, os coo-

lers, os jumpers (este recurso necessita de consulta ao manual da placa-mãe);

c) Fixação da placa-mãe no gabinete: existem parafusos próprios para fixa- ção da placa-mãe no gabinete; normalmente esses parafusos vêm junto no

kit de aquisição;

d) Fixação dos dispositivos: aparafusa-se o HD, o drive de CD/DVD ao gabine- te, de modo que fiquem seguros;

e) Fixação das placas de equipamento: placas de vídeo, de som, de rede,

modem, devem ser cuidadosamente fixadas aos slots de expansão e parafu-

FIQUE

ALERTA

Você deve tomar muito cuidado ao fixar no gabinete os componentes como placa-mãe e disco rígido. O gabine- te possui algumas arestas metálicas que são extrema- mente cortantes, portanto use luvas de proteção e tome cuidado!

3.1.2 CARACTERÍSTICAS DO IBM-PC E VARIANTES

Para compreendermos melhor este termo, empregado até os dias atuais, pre- cisamos voltar um pouco no tempo. Com a evolução da história da tecnologia e, consequentemente, dos computadores, muitos de nós não sabemos da origem das arquiteturas atuais. Os motivos pelos quais usamos o teclado e o mouse, ou pelo qual o principal periférico de saída de dados é sem dúvida o monitor. Enfim, praticamente encontramos uma arquitetura pronta e adaptada às nossas neces- sidades, mas será que sempre foi assim?

IBM (2012)

Figura 111 − IBM-PC

O iBM-PC foi um dos primeiros computadores pessoais, lançado na década de 1980 pela IBM com a finalidade de caracterizar e padronizar a arquitetura dos PCs na época. Então, falar sobre computador IBM PC é o mesmo que dizer que o com- putador tem as especificações e características de hardware que estavam presen- tes no IBM-PC. Este computador foi uma estratégia da IBM para tentar entrar no mercado de computadores, até então dominado por outra empresa, a Apple. As- sim, com as características que a IBM desenvolveu, tornou-se bastante comum o uso desta arquitetura nos dias atuais, tornando-a simplesmente uma referência para todas as outras empresas que trabalhavam com esse segmento.

VOCÊ

SABIA?

Na década de 1980, a IBM contratou o engenheiro Don Estridge, que juntamente com o time apelidado de “Pro-

ject Chess”, construiu o primeiro computador pessoal,

o IBM-PC, quando a computação migrava de máquinas enormes e caras para o ambiente doméstico. Fato im- portante que barateou o produto foi o diferencial de arquitetura aberta.

Suas características iniciais já eram promissoras. Possuindo uma versão do IBM K7 BASIC, esse computador possibilitava, por meio de uma placa de vídeo CGA (Color Graphics Adapter), total integração com monitores de TV convencionais, além de dispositivos de armazenamento adaptados para a época (por exemplo, gravador de fitas K7).

Com o intuito de projeções futuras e por intermédio de uma arquitetura to- talmente aberta, as características do IBM-PC tinham como foco possíveis expan- sões por meio de slots, bem como o isolamento e controle de hardware por meio da BIOS, em que estes mecanismos ficavam mapeados em memória, facilitando o desenho de futuras expansões. Até hoje, suas características de evolução estão presentes nas arquiteturas atuais, mantendo o foco em padrões abertos (como PCI, PCI-Express, USB, IDE, SATA, entre outros) (VASCONCELOS, 2009).

Com o passar do tempo, a IBM foi melhorando o projeto do IBM-PC e logo surgiu o iBM-PC-XT, já sendo considerado por muitos uma máquina extrema- mente eficiente e avançada quando comparada ao modelo anterior. Possuía 8

slots de expansão, modelo ISA de 8 bits, já tinha um “enorme” HD, que chegava

aos incríveis 10 MB, e suportava 256 KB de memória RAM, porém eram ligados diretamente na placa-mãe; assim, com os slots adicionais, era possível expandir a memória para 640 KB. A IBM não parou: com o sucesso do seu segundo modelo, logo veio ao mercado o terceiro grande projeto da IBM, o iBM-PC/aT − 286, em 1984, que já utilizava o processador da Intel 80286 (até então era utilizado o Intel 8088, que funcionava a 4,77 MHz) e que trazia também novos barramentos e uma maior capacidade de armazenamento (RODRIGUES, 2007).

Podemos dizer que o IBM-PC foi um dos principais precursores da atual arqui- tetura de computadores, desde sua parte eletrônica, com os circuitos impressos, ao uso do teclado.

No documento ME - Arquitetura e Montagem de Computadores (páginas 148-152)