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LEGISLAÇÃO APLICADA, PENA E MENÇÃO AOS ARTIGOS 926 E 927

Na presente seção, serão tratadas as legislações aplicadas nas decisões dos acórdãos que fundamentaram as penas aplicadas, identificando se o TJSC utilizou súmulas ou jurisprudências na fundamentação de suas decisões sobre os crimes de maus-tratos aos animais, que serão apresentadas no quadro 2:

Quadro 2 – Legislação aplicada ao crime de maus-tratos, pena indicada e entendimento pacificado com menção aos artigos processuais

(Continua)

Pena Legislação aplicada Menção aos artigos

926 e 927 CPC TOTAL

(Conclusão)

Código penal Sim 1 Lei 9605/98 e Código Penal Sim 1 Lei 9605/98 e Código Penal Sim 2 Lei 9605/98 e Lei Ambiental Não 1

Lei estadual e CF/88 Não 1

Absolvição

Não se aplica Não 1

Lei 9605/98 Não 2

Prescrição Lei 9605/98 Não 1 Não Julgado Não se aplica Não se aplica 2

Total 17

Fonte: Elaboração da autora, 2020.

No quadro 2, percebe-se que existiu citação à jurisprudência ou súmula do TJSC somente em 4 casos dos 17 julgados válidos analisados juntamente com a condenação do denunciado, ou seja, em apenas 12,5% dos julgados, embora em nenhum deles tenha havido citação literal à lei processual que trata da uniformização, qual seja, o Código de Processo Civil (BRASIL, 2015), nos seus artigos 926 e 927. Todavia, em todos esses casos utilizou-se jurisprudência ou súmula de outras comarcas do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, de acordo com o exposto:

Art. 926.

Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§ 1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

§ 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram sua criação

Art. 927.

Os juízes e os tribunais observarão:

I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;

II - os enunciados de súmula vinculante;

III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos;

IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados. (BRASIL, 2015).

A legislação aplicada nos acórdãos pesquisados variou pouco, utilizando com frequência a Lei 9.605/98 (BRASIL, 1998) em conjunto com o Código Penal (BRASIL,1940), em virtude do agravamento na aplicação das penas ou pelo acúmulo delitivo. A Constituição Federal (BRASIL, 1988) foi citada uma vez, e da mesma forma uma lei estadual ambiental. Também uma legislação ambiental federal foi citada apenas uma vez.

Embora não havendo um entendimento jurisprudencial uniforme firmado em todo o TJSC a respeito do crime de maus-tratos a animais, a argumentação dos acórdãos, na maioria dos casos, é fundamentada na lei de crimes ambientais e/ou ainda aliada a outras legislações que dão o caráter singular das decisões do Tribunal.

A seguir, o gráfico 2 representa os tipos de decisões mais recorrentes que foram encontradas durante a pesquisa, separadas em quatro tipos:

Gráfico 2 – Decisões do TJSC quanto à prática do crime de maus-tratos contra animais

Fonte: Elaboração da autora, 2020.

O gráfico 2 resume os tipos de decisões que mais ocorreram para o crime de maus-tratos contra animais nesse período de tempo de dois anos, demonstrando que mais da metade do

64,7% 17,6%

5,9%

11,8%

crimes obteve condenação em todas as comarcas do TJSC, das quais, em 64,7% dos acórdãos, houve a condenação do denunciante; em 17,6% dos acórdãos houve absolvição do denunciante; 11,8% dos acórdãos ainda não haviam sido julgados; e em 5,9 % dos julgados havia prescrição do crime. Para exemplificar, uma das ementas pesquisadas, na qual o denunciante foi condenado, é:

AÇÃO PENAL. CRIME DO ART. 32 DA LEI N. 9.605/1998. RÉ QUE, APÓS ADOTAR CÃO, VIAJOU DEIXANDO O ANIMAL ACORRENTADO FORA DA RESIDÊNCIA, SEM ABRIGO, ÁGUA E COMIDA. REVELIA DA RÉ. CONDENAÇÃO NA ORIGEM. RECURSO DA RÉ. TESE DE QUE O TIPO PENAL NÃO ADMITE FORMA OMISSIVA. INSUBSISTÊNCIA. DELITO QUE SE CONSUMA TAMBÉM COM OMISSÃO, CONFORME PRECEDENTES DESTE ESTADO. O crime de maus-tratos previsto no Código Penal admite a modalidade omissiva, quando a pessoa sobre a qual o réu exerce guarda ou vigilância é privada de alimentos ou de cuidados indispensáveis (art. 136). Não há como negar a mesma definição ao crime de maus-tratos previsto na Lei ambiental, que busca preservar a integridade física dos animais, ainda que não humanos. "APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME AMBIENTAL. MAUS-TRATOS EM ANIMAIS POR OMISSÃO (ARTIGO 32 DA LEI 9.605/98, EM CONCURSO FORMAL). SENTENÇA EM PRIMEIRO GRAU ABSOLUTÓRIA. INCONFORMISMO MINISTERIAL. SUFICIÊNCIA DO CONJUNTO PROBATÓRIO, comprovando que a ré praticou maus tratos contra dois cães de sua propriedade, na medida em que os deixou sem alimentação e sem água, abandonados ao sabor da sorte" (TJSC, Apelação Criminal n. 2011.055201-5, da Capital, rel. Des. José Everaldo Silva, Quarta Câmara Criminal, j. 13-10-2011). TESE DE QUE A RÉ TERIA DEIXADO O CÃO AOS CUIDADOS DE UMA VIZINHA. PROVA QUE NÃO SUSTENTA A VERSÃO. DEPOIMENTO DE REPRESENTANTE DA ONG DOADORA DO ANIMAL, DE POLICIAL MILITAR E DE BOMBEIRO MILITAR, QUE ATENDERAM À OCORRÊNCIA, CONFIRMANDO AS CONDIÇÕES PRECÁRIAS EM QUE O ANIMAL FOI DEIXADO POR VÁRIOS DIAS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (SANTA CATARINA, 2019).

Nesse contexto, esses foram os resultados obtidos durante a pesquisa. Percebe-se que o TJSC busca pacificar um entendimento jurisprudencial para o crime de maus-tratos baseado na maior porcentagem de condenações aos denunciados em suas decisões e nos tipos de perfis recursais mais acolhidos.

Observa-se nas decisões dos julgados a uniformização do entendimento jurisprudencial sobre o crime de maus-tratos aos animais não-humanos e, inclusive, do conceito de senciência animal, citado em um dos acórdãos.

Diante dos julgados nos quais houve condenação, a argumentação fundamenta-se na busca das legislações existentes que tipificam corretamente o crime cometido. E para justificar o funcionamento da criação de um entendimento jurisprudencial, em caso declarado de interesse público na assunção de competência, “o Órgão Colegiado julgará a causa por inteiro, pronunciando acórdão vinculante a todos os juízes e Órgãos Fracionários, exceto os casos em

que houver reexame de tese”, conforme esclarecido por Ramalho (2017), sendo essa uma forma de se obter segurança jurídica em julgados posteriores.

5 CONCLUSÃO

Historicamente, seres humanos e animais sempre conviveram lado a lado, embora o tratamento diferenciado dispendido aos últimos tenha gerado o especismo, submetendo-os à condição subserviente.

Neste trabalho, foram discutidas questões ambientais ligadas ao direito dos animais não- humanos e à inserção destes direitos na Constituição Brasileira de 1988. Foi possível identificar o quão inovadora e progressista é a Constituição, pois valoriza o tema e preconiza a importância da proteção à biodiversidade existente, fauna e flora, assim como institui princípios de conservação, proteção, restauração e fiscalização a serem efetuadas pelo poder público e pela coletividade.

Conceitos como senciência animal, antropocentrismo e biocentrismo foram analisados, e suas relações com os princípios que tratam da dignidade humana em comparação com a dignidade dos animais. Estudiosos do tema demonstraram a importância de buscar formas mais justas e igualitárias no tratamento de animais, seres sencientes, e como reconhecer sua dignidade, como, por exemplo, minimizando ao máximo atos de crueldade existentes nas relações econômicas da agropecuária, onde se fazem bastante presentes.

Nessa direção, buscou-se saber qual a real situação jurídica dos animais no Brasil, as legislações que atuam nesse tema e como o direito comparado vem lidando com essas questões. No direito internacional, observou-se um grande avanço nas legislações que tratam de proteger e preservar a fauna, embora com restrições ao se lidar com fatores econômicos ligados aos animais de criação.

No Brasil, o projeto de lei complementar 27/2018 visa dar status jurídico aos animais não-humanos ao tratá-los como sujeitos de direitos despersonificados, vedando o seu tratamento como coisa. Esse mesmo projeto de lei visa alterar o Código Civil brasileiro, modificando o artigo que aplica o regime jurídico a animais domésticos e silvestres, visto que estes devem possuir leis próprias para a garantia de seus direitos.

Os fatores culturais que impedem a consolidação jurisprudencial de leis que tratam da proteção e direitos dos animais não-humanos foram analisados, e dessa análise foi possível visualizar quem são os sujeitos ativos e os passivos no crime de maus-tratos aos animais, tipificados na lei de Crimes Ambientais (9.605/98). Essa mesma lei dispõe sobre as penalidades aos infratores do crime de maus-tratos.

Dos julgados analisados, a maior parte das condenações se baseou na Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, especialmente no artigo 32. Em quatro acórdãos, foram utilizados

entendimentos jurisprudenciais, de acordo com o preconizado pelos artigos 926 e 927 do Código de Processo Civil. As decisões sem condenação pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina foram baseadas na ausência de provas desse tipo penal. A maior parte das denúncias foi efetuada pelo Ministério Público, e a maior parte dos denunciados eram pessoas físicas. Os animais que mais sofreram o crime de maus-tratos foram caninos, seguidos de aves e bovinos. As decisões de magistrados do TJSC buscam a uniformização de entendimento, conferindo maior segurança jurídica ao tema.

O Brasil tem um longo caminho a percorrer na implantação de legislações que tratem de direito animal, embora os estados e municípios brasileiros estejam buscando criar novas leis de proteção e punindo quem pratica crime de maus-tratos contra animais.

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