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Sel ec ion aram -se ca sos de pac ie ntes e m uso de nora drena li na e portad ore s de choq ue sé ptic o. É poss íve l q ue os d ados nã o poss am ser extra po lad os para pac ie ntes co m outras f orm as de choq ue (card iog ê nic o, SIRS s em inf ecção ass oci ada , etc.). Da m esm a f orm a, pacien tes vítim as d e pol itraum at ism os, freq üentem ente j o vens, têm ele va da inc idên ci a do cham ado “c hoq ue es téril”, o eq u i va le nte à def iniç ão d e choq ue sépt ico, m as sem inf ecção doc u m entada. Nã o é po ss ível e xtra po lar o s resulta dos do estudo p ara ess es p aci entes.

A am ostra estud ada teve peq ue na re pres entati vid ade de pac i entes c irúrg ic os e vítim a s de traum a s, o q ue dif iculta a uti li zaçã o dos resu lt ados par a esse g rupo de pac ie ntes.

Não se a val io u tam bém a antib ioti cotera pia em preg ad a, o ag ente m icrob ia no iso la do em cu lturas e o tem po decorr id o entre o di ag nóstic o de inf ecção e a introd ução d e a ntib i óticos. T ratam entos preco ces e c om c obertura para o ag ente cau sa l p ode m im pl ic ar em m e lho r prog nóstic o. A vir u lên ci a do g erm e, se de or ig em com unitár ia o u hos pita lar , pode inf luenc i ar o prog nóstico do pac iente.

Não f oi reg istrad o o tem po dec orrid o entre a a dm iss ã o na UT I e o diag nóst ico de cho q ue séptic o. Esta var iá ve l pod e inf lu enc iar o aj uste proporc io nado pe lo APA C HE II da g ra vi dade c l ín ica do pa ci ente no m om e nto em q ue tem a s epse d iag nosti cad a; q uan to m ais af astado o e ve nto de sep se esti ver d o m om ento da adm is são n a U T I, é esperado q ue m enor sej a a uti li dade da a val iaç ã o do A PA CH E II, q ue f oi calcu lad o na a d m issão na UT I. T ratando-se de estu do obser vac ion al, n ão hou ve interf erênc ia nas c ondut as dos ser viço s. Em b ora não te nham o corrid o dif erenç as sig nif icat i vas na m ortali dad e n a UT I entre os d if eren tes ser viço s, a f alta de con duta padron i zada, q ue po deri a com prom eter s eus resu ltad os, torn ou-se vant ag em ao perm it ir a a va l iaç ão de b enef íc ios e ntre as dif erentes a bor dag ens.

Não ha via protoc ol o esp ec íf ic o p ara r eal i zação de e xam es labor atori ai s necess ári os para c á lcu lo e xato do índ ic e de AP AC HE II. A s var iá vei s para cálc ul o do AP AC HE II f oram coletad as do pront uári o dos pac ientes. Iss o pode ter a carretad o d im in u ição da q ual ida de da i nf orm ação. A f alta de

m ensuraçã o d e a lg u m as var iá ve is pod e ter sube stim ad o o e score em alg un s pac ientes, d if icu ltan do sua c orrel ação c o m a g ravid ade.

O utra dif icu lda de d o estud o f oi esta b ele cer, com seg ura nça, o s ít io d e inf ecção, as sim c om o atrib uir a es te s ít io re laç ão c ausa-ef eito na def lag ração d o choq ue sé ptic o. No estud o, o s ít i o i nf eccios o f oi determ in ado a part ir d e reg istro s do prontu ári o, co nform e i nterpretaç ão c l ín ica da eq uip e respons á ve l pe lo pa cie nte. Esse m éto do tem conotaçã o subj eti va e val id açã o q uestion á ve l. P orém , apro xim a a m etod o log ia c ient íf ic a d a p rática m éd ica e j á f oi em preg ado em outras im porta ntes pub li caçõ es c ient íf ic as.

A ocorrên ci a de varia bi l ida de em rel ação a o f árm aco noradre na li na é espera da. Dif erenç as n a c once ntraç ão d a s ubstâ nc ia nas vár ias aprese ntaçõ es co m ercia is de d if erentes l aborat ório s m odif icam sua bio eq ui va l ênc ia. Nã o f oi ver if icado o control e d e q ua li da de n a pro duç ão deste m ed icam ent o . É prová ve l q ue os hosp itai s ten ham em preg ado noradre na li na f ornec ida por la boratór ios dist intos. Estas q uestões n ão f oram contem p lad as no es tudo, p ode ndo i nterferir n a verif icaç ão d a re laçã o dose- ef eito.

Para a def ini ção de choq ue sépt ico, f az-s e n ecess ári a e xp ansão vo lêm ica adeq uad a, a q ual pod e não ser t o talm ente ef ica z se m m onitor i za ção hem od inâm ica m ai s ag ressi va, o q ue não é rotina ent re os serviço s pesq uis ados. Com o vantag em , iss o p erm itiu a va l iar o s benef íc ios desta condut a.

A aná l ise m a is im portante e ste ve re l aci onad a às dos es em preg adas d e noradre na li na. Fo i l i m itação d esse estu do a f alta de protocol o def ini do de m anej o d a noradr en al ina, critér io s p ara sua i ntrodu ção e p ara m od if icaçã o das dos es.

Não f oi poss íve l a instit uiç ão de p ad roni zação re lat i va à m onitor i zaç ão. Ine xist ia proto co lo para ad eq uação de vol em ia e para o em pr eg o de dis pos iti vos de m o nitor i zaç ão hem od in âm ica. O s ser viço s en vol vid os no estudo n ão em preg a ram alg uns d ispo sit i vo s úte is na co nduç ão de pa ci entes com choq ue sépt ic o, com o to nom etri a g ástrica e d öpp ler e sof ag iano. T am bém a dosag e m seriad a de lact a to não f azia parte do protoc ol o de atend im ento d a m ai o ria dos s er viços a na l isa dos.

O bservou-se di versi dade d e con dutas e m relação à m o nitor i zaç ão de PV C, PIA e d e em preg o de cateter de art éria pu lm onar. Mes m o porq ue esta

q uestão ai nda é um tanto q uanto contr oversa n a l iteratura, em espec ia l o pape l do c ateter de artéria p ulm o nar no choq ue sépt ico. A s aturação veno sa central tem si do em preg ada, na m aior ia dos ser viços, para a j ustar a vo lem i a do pac ient e sépt ico e da inf usão d e dro g as vaso ati vas, m as tal vari á ve l não f oi controla da n este estudo.

A f alta de proto co lo para o tratam ento dos pa ci entes, em e spec ia l l e van do em conta a s recom e ndaçõ es atu ai s do “ Sur vi vi ng Seps is Ca m paig n”, pod e ter com prom eti do a lg un s resu ltad os d o es tudo. N ão f oi poss íve l a va l iar, d e f orm a m ais preci sa, o pape l do em preg o de dobut am in a e de cortico steró ide s na e vo luçã o dos doente s. T am bém não se obs er vou protoco lo q ue contem p lass e o em p reg o de prote ína C a ti vad a nos d oente s s éptic os.

O s pacie ntes q ue receber am doses m a is e le va das d e dob utam ina t i veram m aior m orta l idad e n a UT I. É pro vá ve l q ue os pac ie ntes m a i s g rave s tenh am receb ido d ose m a i s ele vada d e do b utam ina. O aj uste da dose d este m edic am ento n ão s e g uiu proto co lo e spec íf ic o, d if icult and o a i nterpretaçã o de tal corre laç ão.

O princ ipa l desf echo a va li ado no e studo f oi a m ortal ida de h osp ital ar. Sa be- se q ue a ver if icaçã o da ef icácia d e dete rm inad o tratam ento de ve eng l obar a sobre vida e a q ual id ade d e vida apó s a alta hosp ita lar. E ste estudo não te ve com o obj eti vo a val ia r essas var iá ve is.