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te técnica com o na legal. Contar com um a bas e com o o De bian garante a libe rdade dos pacote s e a e s tabilidade dos m e s m os , por outro lado não é controlado por ne nh um a e m pre s a, o q ue de u m ais trans parência e tran- q uilidade na h ora de faz e r o Li- nEx.

RL: O LinEx us a o Anaconda com o ins talador do s is te m a, q uais foram as razõe s para optaram pe lo ins talador do Re d H at e m ve z do padrão do De bian?

DR: Bom , a re s pos ta é s im ples

e talve z não m uito convince nte para algum as pe s s oas , m as a raz ão principal para us ar o Ana- conda, pre nde -s e com o facto do Anaconda s e r gráfico, cois a q ue o ins talador do De bian na altura não e ra. De q ualque r for- m a, o LinEx 2006 foi o últim o a us ar o Anaconda, a partir da pró- xim a ve rs ão pública vam os us ar o ins talador do De bian q ue já é gráfico ( e é m uito e s táve l).

RL: Quais foram as principais m odificaçõe s q ue tive ram de faze r ao Sis te m a Bas e De bian para o criar o LinEx?

DR: Um pouco de tudo, com a

pre m is s a de m ante r s e m pre as bibliote cas e os “Tollch ains ” da ve rs ão e s táve l do De bian. Par- tindo dis s o, fiz e m os algum as m odificaçõe s , q ue s ão q uas e to- das “back ports ” das ve rs õe s m ais re ce nte s dos program as , pos s o re fe rir alguns dos “ports ”: • Ke rne l: O k e rne l actualiza-s e para te r um s uporte para h ardw are m aior. Às ve z e s , is s o traz alguns inconve nie nte s : por e xe m plo, um k e rne l m ais novo re q ue r outras cois as , com o o “Ude v”, o q ue leva a m udar todo o m e canis m o de de te cção de h ardw are ao m udar o k e rne l. • Ope nOffice .org: Te m os de cum prir com ce rtos re q uis itos da adm inis tração pública, com o

o form ato Ope nDocum e nt, s ó dis poníve l a partir do Ope nOffi- ce .org 2. Portar o OOo2 para o De bian Sarge não foi as s im tão fácil, porq ue não podíam os us ar o Java ( ne ce s s ário para o Oobas e ) por caus a de um com - prom is s o com a FSF, e tam bém não podíam os us ar o gcj já q ue re q ue ria o gcc 4 ( o Sarge us a o gcc 3.3). Tam bém tính am os de colocar s uporte para as s inatu- ras digitais no OOo, o q ue foi m uito com plicado pois ne nh um a dis tribuição ainda o tinh a cons e - guido. Cum pridos todos os ob- je ctivos de volve m os todos os nos s os avanços a com unidade De bian.

• Es critório Gnom e : Em linh as ge rais , tratava-s e de te r um a ve rs ão do Gnom e e s táve l com um conjunto de aplicaçõe s q ue s e jam e s táve is e q ue cum pram com as ne ce s s idade s legais da Junta da Extre m adura.

• Aplicaçõe s e ducativas : Exis te um a e q uipa de pe s s oas pe rm a- ne nte m e nte a ate nde r as ne ce s - s idade s da com unidade e ducati- va, a fim de te rm os s e m pre dis - poníve is as últim as ve rs õe s das aplicaçõe s utilizadas e m ins titu- tos e colégios .

RL: Qual a abordage m q ue cons ide ra m e lhor na ins tala- ção? Algo com o o Anaconda, ou um s is te m a com o o Ubun- tu im plem e ntou de s de o Dap- pe r e m q ue é pos s íve l iniciali- zar com o Live CD e proce de r a um a ins talação "us e r frie n- dly"?

DR: Am bos os m étodos têm as

s uas vantage ns e de s vanta- ge ns . O Live Cd é m uito m ais am igáve l e é pe rfe ito para fo- m e ntar a ins talação do Gnu/Li- nux, m as re q ue r m uitos re cur- s os e não s e rve para re alizar ac- tualizaçõe s lim pas . Por outro la- do, o ins talador de pacote s é m ais leve e pe rm ite utilizar o m e s m o CD para actualizar as

ve rs õe s m ais ve lhas , m as não é bom para fom e ntar e “e xpe ri- m e ntar-ante s -de -us ar”, e tam - bém pode s e r m ais difícil no pro- ce s s o de ins talação. Es tão a apare ce r alte rnativas inte re s s an- te s com o o ins tlux(1), q ue po- de m s e r m uito boas para fom e n- tar o Linux, no e ntanto não m e pare ce q ue m uita ge nte te nh a problem as e m gravar um a im a- ge m ISO num CD. Es ta alte rnati- va pare ce -m e inte re s s ante ( m as h á m uitas dis cus s õe s técnicas s obre a pe rda de pe rform an- ce ,e tc...), porém , tudo o q ue s e faz para m e lhorar a vida dos uti- lizadore s de Linux é bom . Actu- alm e nte , de vido ao LinEx e s tar orie ntado para o us o na Junta da Extre m adura, o nos s o foco e s tá nis s o e as actualizaçõe s de ins talaçõe s e xis te nte s s ão m ais im portante s q ue fom e ntar novos utilizadore s , por is s o us am os um ins talador bas e ado e m paco- te s . No futuro, e s e h ouve re m re - curs os s uficie nte s , pode m os e q uacionar de s e nvolve r um a ve rs ão Live com ins talador.

RL: Pe ns a q ue a ide ia antiga de q ue o Linux é difícil ins ta- lar ainda pre dom ina, dado q ue é be m m ais ace s s íve l ins - talar e s te h oje e m dia, q ue o W indow s ?

DR: As pe s s oas q ue ins talaram

tanto Linux com o o W indow s s a- be m q ue ins talar o Linux é m ais s im ples , porq ue o Linux re co- nh e ce q uas e todo o h ardw are e fica logo pronto a us ar, e nq uan- to q ue ins talar o W indow s re - q ue r m uitas h oras e m uitas tro- cas de Cds para ficar tudo a 100 % . Mas com o o W indow s ve m já ins talado na m aioria dos com putadore s , a m aioria das pe s s oas ne m s e q ue r s abe co- m o s e ins tala. Cre io q ue e s s a ide ia ve m principalm e nte da con- fus ão e m ins talar aplicaçõe s – ins talar aplicaçõe s e m W indow s é fácil, e ins talar no Linux ( com - parado com ins talar aplicaçõe s no W indow s ) é m ais com plica-

Re vis ta Linux :: Eve ntos

do, é um a com paração injus ta, m as q ue é totalm e nte válida pa- ra o utilizador.

RL: Quais foram as principais dificuldade s q ue os utilizado- re s do LinEx s e ntiram no iní- cio, ao m udare m de W indow s para Linux?

DR: De pe nde do pe rfil. Em m ui-

tas s ituaçõe s , com o na e duca- ção, de u-s e o cas o de m uitas pe s s oas não s ó s e re m utilizado- re s principiante s do LinEx, m as tam bém de com putadore s e m ge ral. Portanto, as principais difi- culdade s não vie ram do us o do Linux, m as s im do us o dos com - putadore s nas aulas . Enq uanto q ue na adm inis tração pública al- guns utilizadore s q ue ixaram -s e

da falta de controlo s obre as m á- q uinas , pois com o LinEx as coi- s as faz e m -s e de m odo dife re n- te , de m odo q ue a re de s e ja m ais fácil de m ante r, com pre - m is s as m ais re s tritivas aos utili- z adore s na h ora de us ar ce rtos dis pos itivos , ou ins talar ce rtos program as . Enfim , e s ta m igra- ção não é dife re nte de q ualque r outra, os utilizadore s novos têm m e do dos com putadore s e m ge - ral (e h á q ue ajudá-los nis s o), um utilizador m igrado s e nte -s e incom odado por te r de apre nde r cois as novas , o q ue tam bém é norm al. No fim dos anos 9 0, q uando s e m igrou de e s taçõe s de trabalho DOS para o W in- dow s , h ouve m uitos m ais proble- m as porq ue a form a de traba-

lhar com um com putador m udou radicalm e nte , com parado com is s o a nos s a m igração foi m uito s uave .

RL: Para s i, o q ue falta ainda ao Linux para pode r s e r us a- do por todas as pe s s oas q ue us am s is te m as proprie tários e m s uas cas as ?

DR: Bas icam e nte , um m aior s u-

porte para h ardw are . H á uns anos , os problem as q ue s e ouvi- am e ram do tipo “Não pos s o fa- z e r X, não pos s o faz e r Y”, agora os problem as q ue s e ouve m s ão “não funciona Z ou não fun- ciona Y”. H á q ue s olucionar is - s o, e s tá difícil lam e ntave lm e nte . Muitas ve z e s , is s o e s tá fora do alcance dos program adore s de Softw are Livre , cois a q ue os utili- z adore s não e nte nde m .

RL: Se e u q uis e r criar a m inh a própria dis tribuição de rivada, por onde de vo com e çar e q ue fe rram e ntas de vo us ar? DR: Ante s de m ais , de ve -s e co-

nh e ce r be m a dis tribuição bas e , is s o é fundam e ntal. Se q uis e r bas e ar um a dis tribuição e m De - bian, h á q ue conh e ce r be m as fe rram e ntas de de s e nvolvim e n- to do De bian, com o faz e r paco- te s “.de b”, e tc. Um a ve z cum pri- da e s s a parte , é um a q ue s tão de gos tos – e u us o o PDK (2) para ge rir os re pos itórios e m on- tar a ISO – m as pode -s e faz e r com outras fe rram e ntas com o por e xe m plo o Sim ple-CDD (3).

RL: Na s ua opinião, num futu- ro próxim o, onde todos os s is - te m as ope rativos s e jam Softw are Livre , ainda e xis ti- rão program as proprie tários ? Se s im , e m q ue áre as ?

DR: Num futuro próxim o, não

ach o q ue s e abandone m os s is - te m a proprie tários com pletam e n- te , m as e m 15, 20 anos talve z . Sim , h á de te rm inadas áre as q ue ach o q ue nunca vão s e r to- talm e nte Softw are Livre , com o por e xe m plo os jogos . H oje e m A m as cote do Line x é um a ce gonh a de vido à abundância de s ta ave

na re gião.

A Unive rs idade de Évora de s e nvolve o Aline x à volta do Line x m ante ndo vários acordos com a Junta de Extre m adura de Es panh a de s de 2005.

Re vis ta Linux :: Entre vis ta

Darío Rapis ardi é arge ntino e trabalha com s is te m as Gnu/linux de s de 2000. Tra- balhou e m dive rs as cons ultoras e foi co- fundador da com panh ia Logic Linux e m Bue nos Aire s no ano de 2002. Trabalha para a Junta da Extre m adura de s de 2004. Te m form ação s upe rior e m Infor- m ática, m as adm ite q ue a m aioria dos co- nh e cim e ntos foram obtidos fora da unive rs idade , graças à e norm e com unidade de Softw are Livre q ue ajuda e m m ui- to e s tudante s e profis s ionais da áre a das TI.

(1) h ttp://ins tlux.s ource forge .ne t/ (2) h ttp://com pone ntiz e dlinux.org (3) h ttp://w ik i.de bian.org/Sim ple-CDD (4) h ttp://w w w .line x.org/ (s ite oficial do LinEx)

(5) h ttp://line xpe dia.gnuline x.org/inde x.ph p/Portada ( W ik i oficial do

LinEx)

(6) h ttp://plane ta.line x.org/ (Plane ta LinEx) (7) h ttp://w w w .gnuline x.ne t/ ( LinEx PME's )

(8) h ttp://w w w .youtube .com /w atch ?v=717s 8XC2dCE ( Re portage m

EuroNe w s – Ke yw ords : Eurone w s Line x (Portugue s e ) )

(9 ) h ttp://w w w .youtube .com /w atch ?v=y-p0z YxcCT8 ( Spot

publicitário LinEx – Ke yW ords : Anuncio gnuLinEx )

Ve r na W e b

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