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Ce ntros com e rciais ? Lojas ? Em -

pre gados ? Mas ... Is s o pare ce a vida re al! E afinal de contas , de onde s ai o dinh e iro q ue s us tém a Linde n Labs ? E o q ue pare - ce m s e r e s te s ne gócios todos ? Vam os e ntão ve r o m aravilhos o m e rcado contido ne s te m undo e a m e cânica do Linde n Dólar, a m oe da de s ta e conom ia parale- la...

Cada z ona de te rre no ou ilha de - s igna-s e um Sim ulador (abre via- do para Sim ), q ue corre s ponde a um s e rvidor fís ico na gre lha de m áq uinas da Linde n Labs . Cada Sim s uporta um a de te rm i- nada carga e m núm e ro de pris - m as contidos (form as ge om étri- cas q ue cons titue m todo o ce ná- rio, e tc) e re s ide nte s s im ultâne - os .

Os lote s de te rre no s ão leiloa- dos pe la Linde n Labs e com pra- dos por re s ide nte s ou e s pe cula- dore s im obiliários . Os e s pe cula- dore s te ntarão m ais tarde re ve n- de r os lote s por um valor m ais e levado, norm alm e nte de pois de te re m tornado aq ue la z ona num a de “alto tráfe go”. Um re s i- de nte q ue pos s ua te rre no pas s a a te r de pagar um a m e ns alidade pe la pos s e (o géne ro de um a re nda ou im pos to).

E para q ue com pram as pe s s o- as te rre no? Algum as faz e m um a cas a. O s e u canto privado onde , através de s is te m as de pe rm is s õe s , ape nas os s e us convidados pode m e ntrar. Para tal, te ntam cons truir/de s e nh ar a h abitação, te ndo e m ate nção o m e ncionado lim ite de pris m as . Outra opção é contratare m ar- q uite ctos , cujo pre ço por cas a di- fe re , e s e ndo uns e s pe cialm e n- te conh e cidos pe las e xce lente s obras com poucos pris m as . De - pois da cas a m ontada é h ora de ir aos ce ntros com e rciais e gale- rias de arte com prar m obiliário, jacuz z i, q uadros , tape te s ... Para alim e ntar e s te m e rcado te -

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m os e ntão os re s ide nte s q ue com praram um lote onde m onta- ram um ce ntro com e rcial. De - pois , alugam as lojas a outros re s ide nte s . Para garantir q ue os inq uilinos não s e m udam para outro ce ntro com e rcial ou abre m falência, têm de m ante r a z ona atractiva. Pe lo q ue pagam a DJ para pas s are m m ús ica, convi- dam artis tas a faz e r e xpos içõe s ou pagam para s e re m listados no topo de pe s q uis as no s is te - m a online de procura de lojas , pe s s oas ou áre as .

Por s ua ve z , os inq uilinos /lojis - tas produz e m m ate rial q ue e s pe - ram ve nde r e m q uantidade s q ue lhe s pe rm itam pagar a re nda da loja e ainda ganh ar algum di- nh e iro. Alguns m ate riais têm m ais s aída do q ue outros . Mobi- liário, roupa, joalharia... Alguns produz idos com te xturas gráfi- cas de q ualidade profis s ional, cujo “upload” é fe ito para o inte r- face de criação q ue o SL con- tém e dis põe para e s te s ne góci- os .

H á ainda um outro ne gócio im - portante , o da criação de inte rac- tividade nos obje ctos : um cande - e iro q ue s e ace nde e apaga ou um ch uve iro q ue de ita água. Tu-

do is to é cons e guido através de program ação por e ve ntos q ue é as s ociada aos obje ctos . Exis - te m as s im program adore s q ue ve nde m produtos anim ados por catálogo ou q ue s e de ixam con- tratar para e xe cutare m traba- lhos à m e dida.

Convém não de s curar as s k ins : grávidas m ais re ais , com m ovi- m e ntos e s pe cialm e nte conce bi- dos para s im ular os de um a m a- m ã-e m -pe rs pe ctiva; pe le m ais brilhante ou com linh as de bron- z e ado; novos pas s os de dança, alguns q ue s e tornam m oda e ve nde m bas tante , para m os trar na dis cote ca à noite ... Algum as de s tas anim açõe s ch e gam a s e r criadas e m e s túdios e s pe ciais , por e m pre s as q ue de cidiram in- ve s tir no SL na pe rs pe ctiva de obte r re ce itas num canal de dis - tribuição e m e rge nte .

O re s ide nte te m e ntão a s ua ca- s a, onde vive . Nas dis cote cas ou outros e ve ntos conh e ce um a cara-m e tade e de cide cas ar- s e ... H á um m e rcado de organi- z ação de fe s tas de cas am e nto, ve s tidos de noiva, e tc. Cas ados , procuram e xpandir a fam ília... H á clínicas de acom panh am e n- to a grávidas , com aulas de re s -

piração, um proce s s o de age n- dam e nto de nas cim e nto, e m q ue o s e rviço de m aior q ualida- de inclui um a “barriga” q ue con- tém um be bé s criptado q ue vai re s ponde ndo aos e s tím ulos e x- te riore s (3). Nas cido o be bé,

além do m obiliário e roupa para be bés ou crianças , h á ainda os parq ue s de dive rtim e nto, e tc... Para os q ue não procuram criar fam ília, m as q ue re m algo pican- te , h á z onas de dive rtim e nto cons ide radas para adultos , e m q ue re s ide nte s s e e ncontram e dive rte m de form as bas tante li- be rais ; com unidade s q ue nor- m alm e nte s e riam m arginaliza- das prolife ram na e xploração de fantas ias ; s e rviços de acom pa- nh ante s . Es te s últim os levaram à dis cus s ão nos EUA s obre ce n- s ura de vido à falta de princípios q ue os jogos de com putador e m ge ral incute m nos m ais jove ns . Todas e s tas trocas com e rciais s ão fe itas utilizando Linde n Dó- lare s . Es te s s ão obtidos , no e n- tanto, através da com pra dire cta à Linde n Labs ou a outras e m - pre s as q ue ope ram s e rviços de corre tage m . Para com prar os Linde n Dólare s , um Vis a é a m e - lhor m oe da de troca. As e m pre - s as de corre tage m tam bém com - pram Linde n Dólare s contra di- nh e iro re al, pe rm itindo re alm e n- te a alguém q ue te nh a um ne gó- cio de s uce s s o conve rte r a s ua fortuna virtual e m Euros .

Es ta e conom ia funciona num for- m ato livre capitalista, s e ndo o m e rcado finance iro de câm bio de s re gulado e de pe nde nte da procura e ofe rta. Is to faz a taxa de conve rs ão do Linde n Dólar face ao Euro ou Dólar variar cons oante o próprio Euro e Dó- lar flutuam be m com o variar com a ocorrência de ins tabilida- de nos s e rvidore s do SL ou aler- tas de falhas de s e gurança ou anúncios de im plem e ntação de novas funcionalidade s h á m uito Rua a im itar Am s te rdão.

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de s e jadas .

Fica um a palavra de caute la: pa- ra q ue m pe ns e q ue e s te m undo é um a m aravilhos a m áq uina de faz e r dinh e iro, de s e ngane -s e . A concorrência é fe roz , h á re s ide n- te s e s tabe lecidos e com re nom e nos s e us ne gócios h á m ais de dois anos e e ntrar é s e m pre um proce s s o m oros o e difícil, q ue re q ue r tanto de q ualidade no tra- balho com e rcializado com o de inve s tim e nto na divulgação pe s - s oal e criação de um a im age m .

O Lado Te cnológico

Es q ue ce ndo a parte q uas e s ur- re al de s te m undo virtual, vam os e s pre itar por de trás do pano e ve r algum a da te cnologia q ue s uporta tudo o q ue ante s foi de s - crito... Pre pare m -s e para algu- m as agradáve is s urpre s as ! No lado dos s e rvidore s , o s is te - m a ope rativo q ue os faz corre r é Linux. Ainda q ue não s e ja co- nh e cida a dis tribuição utilizada, pode -s e te ntar adivinh ar através dos conh e cim e ntos re q ue ridos aos candidatos a Enge nh e iro de Sis te m as na Linde n Labs ... Ci- tando: “São valoriz adas as e xpe - riências com De bian, ...”.

A Linde n Labs s e m pre s e dis s e apoiante e utilizadora de te cno- logia Ope n Source . Tal é vis íve l e m vários outros re q uis itos de re crutam e nto (Apach e , MySQL, Pyth on, Pe rl...). E um proce s s o e volutivo ve io a de m ons trar um com prom is s o para com o Ope n Source .

Em m e ados de Fe ve re iro de 2006, foi tornado público um cli- e nte nativo Linux, tornando as - s im pos s íve l o ace s s o ao m un- do s e m re curs o ao W ine . Es ta ofe rta juntou-s e às já e xis te nte s para W indow s e Mac. O re s pon- s áve l pe lo porte nativo foi o já fa- m os o Icculus (4), contratado pa-

ra o e fe ito. Es te clie nte , s e m pre

e m ve rs ão Alph a, foi us ufruindo de várias e voluçõe s , e s tando q uas e ao níve l dos s e us “pri- m os ” para W indow s e Mac. Em Maio de 2006, o protocolo de com unicação e ntre clie nte e s e rvidor foi de s codificado pe la com unidade , o q ue originou a criação de várias fe rram e ntas . A Linde n Labs , e m ve z de punir e s tas criaçõe s , de cidiu trabalhar e m conjunto com a com unida- de , abriu a e s pe cificação e apoi- ou a criação de um a bibliote ca padrão (5).

Já e m 2007, a Linde n Lab aca- bou por abrir o código do clie nte

(6) e criar um s is te m a de duas li-

ce nças : para q ue m de s e jar con- tribuir para m e lhorar o clie nte do SL, aplica-s e a lice nça Ope n Source ; para q ue m de s e jar criar outro s is te m a lucrativo us ufruin- do do clie nte e xis te nte , e xis te um a lice nça com e rcial (7). Es ta

abe rtura às contribuiçõe s da co- m unidade ge raram já a criação de um a nova ve rs ão do clie nte , actualm e nte e m te s te nas três plataform as , q ue é cons ide rado por m uitos bas tante m ais rápida e de m e lhor q ualidade . Es ta no-

Look ”, te m tido um a boa ace ita- ção e s pe cialm e nte e ntre a co- m unidade Linux.

Por últim o, na áre a da te cnolo- gia, re s ta-nos olhar para o as - pe cto dos obje cts s criptados , q ue e xis te m no m undo. Com o ante riorm e nte m e ncionado, um re s ide nte pode criar um obje cto (por e xe m plo, um cande e iro) e de pois adicionar-lhe s cripting pa- ra q ue um inte rruptor ace nda ou apague a lâm pada. Es te s s cripts s ão fe itos num a lingua- ge m e s pe cífica, de nom inada LSL (Linde n Scripting Langua- ge ).

De s de h á algum te m po q ue s e fala na m igração para um a lin- guage m de program ação m ais profis s ional, s e ndo o .NET a op- ção q ue obtém m ais cons e ns o. Es te proce s s o e ncontra-s e e m im plem e ntação, re corre ndo ao Mono (8), a im plem e ntação

Ope n Source do .NET, de s e n- volvida com o apoio da Nove ll. A utilização do Mono no SL te m tido avanços , fruto da coope ra- ção e ntre os re s pons áve is de am bos os proje ctos (9 ).

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