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Entre vis ta com Darío Rapis ardi. w w w.re vis ta-l Fe v /M ar 07 :: Núm e ro 2. as l. inguage m pode ros a num am bie nte agradáve l

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Academic year: 2021

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De s cubra o ge s tor de

jane las leve m ais "be m

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Entre vis ta com

Darío Rapis ardi

O program ador do Line x e do De bian

fala-nos do ce nário e s panh ol e do

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A inte racção do s h e ll s cript

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Um a linguage m pode ros a

num am bie nte agradáve l

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Ins talação autom atiz ada

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Porq ue o pinguím tam bém

gos ta de s e dive rtir

Jogos :

Fre ts on Fire , Se cond Life

Book Re vie w :

Pyth on in a Nuts h e ll

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Fe v / Mar 07 :: Núm e ro 2

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Re vis ta Linux

Finalm e nte e s tá concluído o s e -gundo núm e ro da Re vis ta Linux. De s de o lançam e nto do proje cto e m De z e m bro pas s ado, s ó h á um a conclus ão a q ue todos po-de m os ch e gar – faz ia falta um a re vis ta de s te géne ro na língua de Cam õe s e todo o proje cto é um s uce s s o!

De s de o início do proje cto, o fe -e dback foi m uito -e -e m vários s a-bore s . Ch e garam fe licitaçõe s , s uge s tõe s e críticas e todas e s -tas pos itivas , q ue nos ince nti-vam a continuar.

Rapidam e nte nos ape rce be m os q ue o proje cto tam bém de ixou m arcas a níve l inte rnacional com a e levada q uantidade de re -fe rências e xte riore s e ao -fe e d-back de leitore s e s trange iros , na s ua m aioria bras ileiros . Um a dúvida q ue foi colocada pe los leitore s não portugue s e s foi s e pode riam participar na criação de artigos . Tal com o a nos s a lín-gua é falada um pouco por todo o plane ta, a RL pre te nde ch e gar a todos os cantos do m undo, as -s im , para q ue não h aja m ai-s dú-vidas , de ixam os claro q ue q ual-q ue r pe s s oa ual-q ue fale português pode contribuir com a criação de artigos e m bora e s te s s e jam adaptados para português e uro-pe u uro-pe la nos s a e q uipa por um a q ue s tão óbvia de ide ntidade . Os núm e ros tam bém nos de ixa-ram m uito s atis fe itos ! Foi incrí-ve l incrí-ve r a q uantidade de dow nlo-ads do prim e iro núm e ro, q ue atingiu, até à conclus ão de s te te xto, 5315 dow nloads . Mais im -pre s s ionante foi o tráfe go do s ite oficial q ue , na lista dos ace s -s o-s por paí-s , o prim e iro da li-sta te m s ido, e s tranh am e nte , os Es -tados Unidos da Am érica, e s ta contage m e xclui tráfe go ge rado por bots .

Coorde nador de Proje cto/Editor

Joaq uim Roch a

Colaboradore s Pe rm ane nte s

Duarte Loure to, Joaq uim Roch a, Luís Rodrigue s ,

Pe dro Gouve ia, Rube n Silva, Valério Valério

Colaboradore s

Cris tiano Lope s , Pe dro Fe rre ira, Pe dro Salgue iro

Re vis ore s

H e lena Gros s o

W e bs ite

Luís Rodrigue s , Joaq uim Roch a, Pe dro Gouve ia

De s ign

Joaq uim Roch a, Rube n Silva

Contacto: e ditor@ re vis ta-linux.com

Linux é um a m arca re gis tada de Linus Torvalds .

A Eq uipa

Bras il, Es panh a e outros país e s latinos !

Es ta é a prova q ue a RL cons e -gue difundir o Linux e o s oftw a-re liva-re além fronte iras .

Mas ch e ga de s orris os , falem os das novidade s . Para com e çar, e m bora não s e ja com pletam e n-te novo, foi criado um fórum de dis cus s ão onde o leitor pode ti-rar dúvidas , dar s uge s tõe s e par-ticipar num a com unidade activa. Es pe ram os q ue todos s e ins cre -vam e façam de s te o local de dis cus s ão re lacionada com Li-nux e m português .

A partir de s te s e gundo núm e ro, a RL te rá s e te novas s e cçõe s : novidade s no m undo do Linux, um artigo s obre jogos ope n s ouce , um artigo s obre jogos com e r-ciais , dicas (artigos curtos m as e ficaz e s ), um e s paço com re vi-e w s dvi-e livros , um a lista dvi-e vi-e vvi-e n-tos re lacionados com Linux e ope n s ource e um a lista de e m

-pre s as q ue ofe re ce m s oluçõe s ope n s ource s obre Linux e m Portugal. Quanto a e s ta últim a s e cção, q ualque r e m pre s a nas condiçõe s ante riore s po-de e nviar u m e m ail para corre io@ re vis talinux.com e pe -dir para faz e r parte da lista. De s pe ço-m e com um s ério “obri-gado” aos leitore s e a todos os q ue apoiam a RL e ajudam na difus ão do m undo livre !

Joaq uim Roch a

Editorial

Com o apoio do Núcleo de Es tudante s de Enge nh aria Inform ática da Unive rs idade de Évora.

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Re vis ta Linux

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2

XFCE 4.4

Para q ue m gos ta de um am

-bie nte leve m as ape lativo

vi-s ualm e nte pode já ve r avi-s

no-vidade s da nova ve rs ão do

XFCE.

pag. 28

Z e nity

Apre nda a e m be lez ar

os s e us s cripts

atra-vés de diálogos GTK.

pág. 8

FAI

A pode ros o e clás s

i-co De bian é ins

tala-do e m m as s a e de

m odo autom ático!

pág. 14

Te m a de Capa

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Saiba o q ue um de s igne r de longa

data do Adobe Ph otos h op diz

s obre o us o e m udança para o Th e

GIMP!

pág. 17

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Se ach a q ue o Ubuntu pode ria s e r

ainda m ais s im ples de us ar, e ntão

ach a be m pois o Autom atix ve m

facilitar ainda m ais a s ua vida.

pág. 20

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X

A aparência do Mac OSlinuX

junta-s e à funcionalidade do Gnom e e

potência do Linux!

pág. 23

Lazarus

Program e para várias

plata-form as de plata-form a agradáve l e

rápida com um a s intaxe

ba-s e ada e m Paba-s cal.

pág. 32

.

Fre ts on Fire

Es te jogo ope n s ource vai

m udar form a com o olha (e

com o s e gura) para um te clado!

pág. 46

Se cond Life

Os gatos têm s e te vidas m as

agora todos pode m os te r duas

com e s te "grande " jogo!

pág. 49

Entre vis ta

Darío Rapis ardi fala-nos

s obre o s uce s s o do Line x na

Extre m adura de Es panh a e

da s ua vida à volta do Linux!

pág. 36

Novidade s do Ke rne l

Dicas

Book Re vie w

Ke rne l Pan!c

Soluçõe s Ope n Source

Eve ntos

FSW C 3.0

Es tive m os pre s e nte s na Fre e

Softw are W orld Confe re nce 3.0,

e s te ano e m Badajoz , e

conta-m os coconta-m o foi e s te grande e ve nto.

pág. 43

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Re vis ta Linux :: K e rne l

Novidade s do

Ke rne l

s e cção adm inis trada

por Luís Rodrigue s

s ta é a s e gunda parte do artigo s obre a inte rface do Ke rne l Vide o4Linux2. Pa-ra os leitore s q ue não lePa-ram o artigo introdutório, é acons e lháve l q ue o façam ante s de com e -çar e s te , pois os dois com ple-m e ntaple-m -s e . O artigo introdutório e ncontra-s e na e dição núm e ro 1 da Re vis ta Linux.

Es te artigo irá apre s e ntar a e s -trutura do V4L2 e o proce s s o de re gis to de dis pos itivos . Ante s de com e çar, é ne ce s s ário re fe rir dois re curs os q ue s ão indis pe ns áve ins para q ue m pre te nde e ns -cre ve r controladore s de víde o. • A e s pe cificação da API V4L2: Es te docum e nto cobre a API da pe rs pe ctiva do us e rs pace (é e s -ta API q ue os controladore s V4L2 im plem e ntam ).

• O controlador “vivi” q ue e s tá e m : drive rs /m e dia/vide o/vivi.c. É um controlador virtual q ue ge ra padrõe s de te s te m as q ue não

h ardw are . Es te código s e rve de e xe m plo de com o os controlado-re s V4L2 de ve m s e r e s critos . Todos os controladore s de ví-de o ne ce s s itam ví-de incluir o h e a-de r, ona-de s e localiza m uita da in-form ação ne ce s s ária:

#include <linux/videodev2.h> ,

Quando e s tive r a pe s q uis ar nos h e ade rs à procura de inform a-ção, de ve rá tam bém te r e m con-ta o include /m e dia/v4l2-de v.h , dado q ue e s te de fine m uitas das e s truturas q ue ne ce s s itará para trabalhar.

Provave lm e nte , o controlador de víde o te rá s e cçõe s para lidar com as inte rface s PCI e USB não s e ndo, no e ntanto, e s s a par-te e xam inada e m de talhe ne s par-te artigo. Exis te tam bém um a inte r-face inte rna i2c, q ue s e rá dis cuti-da noutro artigo de s ta s érie . Por fim , e xis te a inte rface para o s is

-volta da e s trutura vide o_ de vice (q ue re pre s e nta um dis pos itivo V4L2). A análise do conte údo de s ta e s trutura s e rá o tópico de alguns artigos ; ne s te , ape nas s e rá dada um a vis ão ge ral. O cam po nam e da e s trutura vide o_ de vice é o nom e do tipo de dis pos itivo e irá apare ce r nos logs do k e rne l e no s ys fs . O no-m e ge ralno-m e nte é igual ao nono-m e do controlador.

Exis te m dois cam pos q ue de s -cre ve m o tipo de dis pos itivo a s e r re pre s e ntado.

O prim e iro (type ), apare nte m e n-te ficou na API Vide o4Linux1 e pode te r um dos s e guinte s valo-re s :

• VFL_ TYPE_ GRABBER: Indica o dis pos itivo q ue captura a im a-ge m (inclui câm aras , placas s in-te tiz adoras , e tc);

• VFL_ TYPE_ VBI: para dis pos iti-vos q ue e nviam inform ação no inte rvalo de “vide o blank ing”;

E

Im ag em o rig in al d a au to ria d e M ar k va n de W ou w

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Re vis ta Linux :: K e rne l

pos itivos de rádio;

• VFL_ TYPE_ VTX: para dis pos i-tivos de víde o te xto.

Se o s e u dis pos itivo s uporta m ais funcionalidade s do q ue as de s critas acim a, de ve rá re gis tar outro dis pos itivo V4L2 para ca-da funcionalica-dade s uportaca-da. O s e gundo cam po, ch am ado type 2, é um a m ás cara de bits de s cre ve ndo as capacidade s do dis pos itivo e m m aior de talhe . Pode conte r q ualque r um dos s e guinte s valore s :

• VID_ TYPE_ CAPTURE: o dis -pos itivo pode capturar dados de víde o;

• VID_ TYPE_ TUNER: pode s in-toniz ar dife re nte s fre q uências ; • VID_ TYPE_ TELETEXT: pode ler dados de te lete xto;

• VID_ TYPE_ OVERLAY: pode faz e r ove rlay dos dados de ví-de o dire ctam e nte para o fram e buffe r;

• VID_ TYPE_ CH ROMAKEY: um a form a e s pe cial de ove rlay onde os dados de víde o s ão m os trados ape nas q uando o fra-m e buffe r contéfra-m pixéie ls de um a dada cor;

• VID_ TYPE_ CLIPPING: pode cortar dados de ove rlay;

• VID_ TYPE_ FRAMERAM: us a m e m ória localizada no dis pos iti-vo de fram e buffe r;

• VID_ TYPE_ SCALES: pode re -dim e ns ionar víde o;

• VID_ TYPE_ MONOCH ROME: é um dis pos itivo m onocrom ático; • VID_ TYPE_ SUBCAPTURE: pode capturar s ubáre as de um a im age m ;

• VID_ TYPE_ MPEG_ DECODER: cons e gue de s codificar MPEG; • VID_ TYPE_ MPEG_ ENCODER: cons e gue codificar MPEG; • VID_ TYPE_ MJPEG_ DECODER: cons e gue de s codificar MJPEG; • VID_ TYPE_ MJPEG_ ENCODER: cons e gue codificar MJPEG. Outro cam po inicializado por to-dos os controladore s V4L2 é o m inor. Ge ralm e nte , te m o valor

1, o q ue im plica q ue o s ubs is te -m a Vide o4Linux aloca o nú-m e ro e m te m po de e xe cução.

Exis te m três conjuntos de apon-tadore s para funçõe s na e s trutu-ra vide o_ de vice . O prim e iro é o m étodo re leas e (). Se um dis po-s itivo não te m e po-s te m étodo a k e rne l irá im prim ir um a m e ns a-ge m de avis o. O m étodo re le as e () é im portante , dado q ue as re fe rências para a e s trutura vide -o_ de vice pode m ficar e m m e m ó-ria de pois da aplicação de víde o fe ch ar o de s critor de fich e iro. Lo-go, não é s e guro lim par os da-dos alocada-dos até q ue o m étodo re leas e () s e ja ch am ado.

A e s trutura vide o_ de vice con-tém um a e s trutura file_ ope ration com os apontadore s de funçõe s us uais . Os controladore s de ví-de o ne ce s s itam das funçõe s ope n() e re leas e (). Nalguns ca-s oca-s , de pe nde ndo do dica-s poca-s itivo, pode m tam bém e xis tir re ad() e w rite (). Na m aioria dos dis pos iti-vos de víde o, e xis te m outros m odos de trans fe rir dados , m ui-tas ve z e s s e rá ne ce s s ário im ple-m e ntar poll() e ple-m ple-m ap(). Todos os dis pos itivos V4L2 ne ce s s i-tam do m étodo ioctl(), no e ntan-to, pode m utiliz ar o vide o_ ioctl2() q ue é forne cido pe la s ubs is te m a V4L2.

O te rce iro conjunto de m étodos , arm az e nados na própria e s trutu-ra vide o_ de vice , com põe m o nú-cleo da API V4L2. Exis te m algu-m as dúz ias abrange ndo várias funcionalidade s , de s de configu-raçõe s a s tre am ing.

Finalm e nte , um cam po bas tante útil para conh e ce r de s de o iní-cio, é o de bug. Pode atribuir-lhe e s te s dois valore s s e parados ou e m conjunto dado q ue é um a bitm as k : 4L2_ DEBUG_ IOCTL e V4L2_ DEBUG_ IOCTL_ ARG, fa-cilitando-lhe as s im a tare fa de pe rce be r o q ue e s tá a falhar na com unicação e ntre a aplicação e o dis pos itivo.

Re gis to de dis pos itivos

de Víde o

As s im q ue a e s trutura vide o_ de -vice e s tive r pre e nch ida o dis po-s itivo de ve po-s e r re gipo-s tado na Ke r-ne l com :

int video_register_device (struct video_device *vfd, int type, int nr);

Aq ui, vfd é a e s trutura de víde o, type é o m e s m o valor q ue e s tá no cam po type da e s trutura vide -o_ de vice e nr é o m inor num be r. O valor de re torno de ve s e r z e ro ou um núm e ro ne gativo q ue indi-ca q ue algum a cois a não funcionou com o e s pe rado. O leitor de -ve e s tar ate nto a q ue m étodos do dis pos itivo pode m s e r ch am a-dos im e diatam e nte a s e guir ao re gis to do dis pos itivo: não invoq ue o m étodo vide o_ re gis te r_ de -vice () e nq uanto não e s tive r tudo pronto.

O re gis to do dis pos itivo pode s e r anulado com a ch am ada: void video_unregister_device (struct video_device *vfd);

open() e release()

Todos os dis pos itivos V4L2 ne -ce s s itam de um m étodo ope n(), q ue ge ralm e nte te m o s e guinte protótipo:

int (*open)(struct inode *inode, struct file *filp);

A prim e ira cois a q ue o m étodo ope n() te m a faz e r é localizar o dis pos itivo inte rno q ue corre s ponde nte a um dado inode . Ne s -ta fas e , de ve s e r fe i-ta a iniciali-z ação e activação do h ardw are . A e s pe cificação V4L2 de fine al-gum as conve nçõe s re levante s . Todos os dis pos itivos V4L2 po-de m te r m últiplos po-de s critore s , o obje ctivo é pos s ibilitar a captura de víde o por um a aplicação e n-q uanto outra configura o dis pos i-tivo.

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fa-Re vis ta Linux :: K e rne l

z e r alte raçõe s aos parâm e tros de ope ração q ue e s tão grava-dos no h ardw are . Is to é, de ve s e r pos s íve l e xe cutar um a apli-cação de linh a de com andos q ue configura a câm ara e de s e -guida e xe cutar um a outra q ue captura um a im age m s e m alte -rar os parâm e tros de configura-ção. Um controlador V4L2 de ve te ntar m ante r as configuraçõe s até um a aplicação e xplicitam e n-te os m odificar.

O m étodo re leas e () lim pa os re -curs os . Dado q ue os dis pos iti-vos de víde o pode m te r m últi-plos de s critore s de fich e iros abe rtos , o re leas e () de ve de cre -m e ntar u-m contador ante s de fa-z e r algo radical. Se um de s critor e s tava a s e r utilizado para trans -fe rir dados , pode s e r ne ce s s ário de s ligar o m otor DMA e /ou lim -par outros dados .

No próxim o artigo ire m os com e -çar o longo proce s s o de s olicitar as capacidade s e m odos de ope ração dos dis pos itivos .

Os artigos apre s e ntados ne s ta s e cção s ão traduçõe s autoriz adas de artigos re lacionados com o k e rne l do Linux do jornal online Linux W e e k ly Ne w s - h ttp://w w w .lw n.ne t .

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Re vis ta Linux :: Prático

Z e nity

h e ll s cript é um a das fe r-ram e ntas m ais úte is e po-de ros as e m am bie nte s Li-nux, pe rm itindo autom atiz ar m ui-tas tare fas q ue por ve z e s s ão bas tante com plicadas de e fe ctu-ar m anualm e nte . Ao us ctu-ar s h e ll s cript, tornas e por ve z e s ne ce s -s ário algum a com unicação e ntre o utilizador e s h e ll s cript, s e -ja para apre s e ntar inform ação com o para adq uirir dados . Mui-tas ve z e s e s ta inte racção é fe ita e m m odo de te xto através da própria linh a através do us o dos com andos “e ch o” e “re ad”.

Os olhos tam bém com e m

Exis te m várias fe rram e ntas q ue pe rm ite m apre s e ntar caixas de diálogo, pe rm itindo as s im o diá-logo e ntre um s h e ll s cript e o uti-lizador. Es tas caixas de diálogo pode m s e r apre s e ntadas e m m odo de te xto com o é o cas o do dialog ou re corre ndo ao GTK+ para apre s e ntar os diálo-gos e m m odo gráfico, com o é o cas o do xdialog ou do gdialog. Com o us o do gdialog e do

xdia-log pode -s e criar facilm e nte um inte rface gráfico para um s h e ll s cript de form a a q ue o utiliza-dor pos s a ins e rir dados q ue por s ua ve z s e rão us ados no s cript ou m e s m o us ado para apre s e n-tar inform ação ao utilizador. O z e nity é um a e volução tanto do xdialog com o do gdialog, pe r-m itindo apre s e ntar ao utilizador caixas de diálogos a partir de um a linh a de com andos , pos s ibi-litando um a fácil inte racção e n-tre um s h e ll s cript e o utilizador. A ins talação de s te s e rá s im ples dado q ue de ve rá h ave r pacote s para as principais dis tribuiçõe s . Se o s e u s is te m a for bas e ado e m De bian ins tale o program a e xe cutanto num a cons ola, com o s upe r-utilizador, o s e guinte co-m ando:

$ apt-get install zenity O z e nity pe rm ite apre s e ntar ao utilizador um vas to núm e ro de caixas de diálogo, tornando pos -s íve l apre -s e ntar calendário-s , e n-trada de dados , e rros , inform a-çõe s , s e lecção de fich e iros , lista de opçõe s , notificaçõe s , barras

de progre s s os , pe rguntas , avi-s oavi-s e barraavi-s de e avi-s calaavi-s .

Utilização

Trabalhar com o z e nity é m uito s im ples , bas tando ape nas faz e r um a ch am ada ao z e nity num a li-nh a de com andos com os argum e ntos corre ctos para s e e s pe -cificar q ual o tipo de diálogo e q ual a inform ação q ue s e pre te n-de apre s e ntar ou pe rguntar ao utilizador. Para s e e s pe cificar q ual o tipo de diálogo q ue s e pre te nde apre s e ntar bas ta pas -s ar ao z e nity um do-s -s e guinte -s argum e ntos :

--calendar Display calendar dialog

--entry Display text entry dialog

--error Display error dialog

--info Dis-play info dialog --file-selection

Display file selecti-on dialog --list

S

Im ag em o rig in al d a au to ria d e E va n Le es on

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Re vis ta Linux :: Prático

Display list dialog --notification Display notification

--progress Display progress indication dia-log --question Display question dialog --warning Display warning dialog --scale Display scale dialog --text-info Display text information dialog As s ociado a cada um a de s tas opçõe s , e xis te m outras opçõe s q ue pe rm ite m e s pe cificar q ual a inform ação q ue s e pre te nde apre s e ntar na caixa de diálogo. Para s abe r q uais as opçõe s dis -poníve is para cada um dos tipos de caixas de diálogo, bas ta fa-z e r fa-z e nity --h e lp-<opção>. Por e xe m plo, para ve r as várias op-çõe s do calendário, bas ta faz e r z e nity – h e lp-calendar Usage: zenity [OPTION...] Calendar options --calendar Display calendar dialog

--text Set the dialog text

--day Set the calendar day

--month Set the calendar month

--year Set the calendar year

--date-format Set the format for the returned date

A form a com o z e nity é inte grado num s h e ll s cript é m uito s im -ples , bas tando ape nas faz e r um a ch am ada ao z e nity para fa-z e r apare ce r um a caixa de diálo-go. Para h ave r um a ve rdade ira inte racção e ntre o s h e ll s cript e m caus a e o utilizador, é ne ce s -s ário q ue de algum a form a o s h e ll s cript s aiba q ual foi a ac-ção q ue o utilizador fe z pe rante a caixa de diálogo, para is s o bas ta us ar o re s ultado de s aída do z e nity.

O re s ultado prove nie nte de ca-da caixa de diálogo varia de acordo com o tipo de caixa de diálogo e m q ue s tão. As caixas de diálogo pode m de volve r dois tipos de dados , re tornando para o STDOUT a inform ação q ue foi pre e nch ida ou s e leccionada pe -lo utilizador e de volve ndo com o valor de re torno 0 ou 1, indicado as s im s e o utilizador pre s s io-nou, re s pe ctivam e nte , o botão OK ou CANCEL.

No cas o das caixas de diálogo

#!/bin/bash

PASSWORD=`zenity --entry --hide-text --title "Password" --text "Forneça a sua password:"` VALOR_RETORNO=$?

if [ $VALOR_RETORNO -eq 0 ] then

echo "O utilizador pressionou o botão OK" fi

if [ $VALOR_RETORNO -eq 1 ] then

echo "O utilizador pressionou o botão CANCEL" fi

Te s te Pas s w ord

do tipo “calendar”, é apre s e nta-do um calendário ao utilizanta-dor e é de volvido para o STDOUT a data q ue o utilizador e s colhe u. Quando é e s colhida um a caixa de diálogo do tipo “file-s e lecti-on”, é apre s e ntado ao utilizador um a caixa de diálogo onde s e pode nave gar pe lo s is te m a de fi-ch e iros e e s colhe r um fifi-ch e iro, s e ndo a “path ” do fich e iro de vol-vido através STDOUT.

A caixa de diálogo do tipo “e n-try” s e rve para pe dir ao utiliza-dor algum tipo de inform ação do tipo te xto, s e ndo e s ta de volvida através do STDOUT.

Quando s e pre te nde s olicitar ao utiliz ador para e s colhe r um a opção de um a dada lis ta, s ão us adas as caixas de diálogo do tipo “lis t”. A opção s e lecciona-da s e rá de volvilecciona-da através do STDOUT.

Em todas e s tas caixas de diálo-go, q uando o utilizador pre s s io-na o botão “Ok ”, o valor de re tor-no do z e nity é 0, tor-no cas o de s e r pre s s ionado o “Cance l”, o z e nity irá re tornar com o 1.

As caixas de diálogo do tipo “e r-ror”, “info”, “notification”, “progre s s ”, “w arning” s e rve m ape -nas para m os trar inform ação ao utilizador, não pe rm itindo a in-trodução de q uais q ue r dados . Ne s tas caixas de diálogo ape -nas é de volvida a inform ação s e o utilizador pre s s ionou no botão “Ok ” ou “Cance l” através do va-lor de re torno do z e nity.

A caixa de diálogo “te xt-info” s e r-ve tam bém para apre s e ntar in-form ação ao utilizador, no e ntan-to, te m a particularidade de pe r-m itir q ue o utilizador a e dite , s e ndo e s te novo te xto de volvido para o STDOUT.

Para além da e s pe cificação do tipo da caixa de diálogo, é tam -bém pos s íve l de finir o título, o

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Re vis ta Linux :: Prático

#! /bin/bash

FILE_ORIG=`zenity --title="Escolha o ficheiro origiem" file-selection separator=" " --filename=.~/`

if [ ! $? -eq 0 ] then

zenity --error --text "Operação cancelada pelo utilizador." --title "Cancelado"

exit 1 fi

FILE_SAVE=`zenity --title="Escolha o ficheiro de destino" --file-selection --save –filename=~/` if [ ! $? -eq 0 ]

then

zenity --error --text "Operação cancelada pelo utilizador." --title "Cancelado"

exit 1 fi

RESULTADO=`cp $FILE_ORIG $FILE_SAVE 2>&1` if [ $? -eq 0 ]

then

zenity --info --text "Ficheiro copiado com sucesso" --title "Copia efectuada"

else

zenity --error --text "$RESULTADO" --title "Erro a copiar o ficheiro"

fi

Te s te Cópia de Fich e iros

Im age m 1 diálogo, us ando-s e para is s o os

argum e ntos “--title”, “--w idth ”, “h e igh t” e “w indow icon”, re s -pe ctivam e nte .

Exe m plo Prático

Um e xe m plo m uito s im ples do us o do z e nity, é pe dir ao utiliza-dor para introduz ir dados na for-m a de te xto e indicar q ual o bo-tão q ue o utilizador pre s s ionou e q ual o te xto introduz ido. Ne s te cas o, o te xto apare ce s ob a for-m a de pas s w ord (e s condido) - ve r caixa Te s te Pas s w ord.

Ne s te e xe m plo pode m os ve r um a s im ples ch am ada ao z e nity para m os trar um a caixa de diálo-go do tipo “e ntry”. Es ta ch am a-da irá re s ultar num a jane la com o título “Dados ”, dando orige m à caixa de diálogo da im age m 1. De pois do utilizador te r pre s s io-nado e m “Ok ” ou e m “Cance l”, a inform ação pre e nch ida pe lo utili-z ador fica alocada na variáve l $PASSW ORD. Um a aplicação te rm ina s e m pre com um valor de re torno. Num s h e ll s cript, a variáve l $? te m s e m pre o valor de re torno da aplicação q ue te r-m inou ir-m e diatar-m e nte ante s , po-de ndo-s e as s im guardar e s te pa-ra q ue pos s a s e r us ado m ais tar-de . Ne s te cas o foi us ada a variá-ve l $VALOR_ RETORNO. As s im , com e s tas duas variá-ve is cons e gue -s e s abe r facil-m e nte q ual o botão q ue o utilizdor pre s s ionou e q ual a inform a-ção pre e nch ida.

Outro e xe m plo s im ples do us o do z e nity é um a pe q ue na aplicação para copiar fich e iros , apre -s e ntando ao utilizador um a cai-xa de diálogo a pe rguntar q ual o fich e iro q ue q ue r copiar e outra q ue pe rgunta q ual o nom e do novo fich e iro (ve r caixa Te s te Cópia de Fich e iro).

Ne s te e xe m plo e ncontram -s e

duas ch am adas ao z e nity, um a para apre s e ntar um a caixa de diálogo ao utilizador para e s co-lhe r o fich e iro q ue vai s e r copia-do e outra pe rguntar q ual o local

e o nom e para o novo fich e iro. Na prim e ira ch am ada ao z e nity, o cam inh o do fich e iro e s colhido pe lo utilizador s e rá de volvido pe -lo STDOUT, ficando e s te na

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va-Re vis ta Linux :: Prático

riáve l $FILE_ ORIG. Es tas caixa de diálogo pode s e r vis ta na im age m 2.

Ne s te e xe m plo e ncontram -s e duas ch am adas ao z e nity, um a para apre s e ntar um a caixa de diálogo ao utilizador para e s co-lhe r o fich e iro q ue vai s e r copia-do e outra pe rguntar q ual o local e o nom e para o novo fich e iro. Na prim e ira ch am ada ao z e nity, o cam inh o do fich e iro e s colhido pe lo utilizador s e rá de volvido pe -lo STDOUT, ficando e s te na va-riáve l $FILE_ ORIG. Es tas caixa de diálogo pode s e r vis ta na im age m 2.

A s e gunda ch am ada ao z e nity re ce be com o argum e nto a op-ção “--s ave “ q ue fará com q ue o z e nity apre s e nte um a caixa de diálogo do tipo “file-s e lection” um pouco dife re nte da caixa de diálogo ante rior. Com e s ta op-ção, a caixa de diálogo s e rá igual à jane la q ue é apre s e nta-da q uando o utilizador pe de pa-ra gpa-ravar um fich e iro, pode ndo e s ta s e r vis ta na im age m 3. Tal com o na prim e ira ch am ada ao z e nity, o nom e do fich e iro s e rá

guardado num a variáve l, fican-do ne s te cas o na variáve l $FILE_ SAVE.

Para além do nom e dos fich e iros q ue s ão guardados e q ue s e rão us ados m ais tarde , é tam -bém us ado o valor de re torno no z e nity para ve rificar s e o utili-Im age m 2

Im age m 3

z ador cance lou a ope ração e m algum a das caixas de diálogo. No cas o da ope ração te r s ido cance lada pe lo utilizador, s e rá apre s e ntada um a outra caixa de diálogo a inform ar q ue o utiliza-dor cance lou a ope ração, us an-do para is s o um a caixa de diálo-go do tipo “e rror”, re s ultando na caixa de diálogo vis íve l na im a-ge m 4.

De pois do utilizador te r s e leccio-nado os dois fich e iros , é fe ita um a s im ples cópia dum para o outro, re dire ccionando o STERR para o STDOUT de for-m a a pode rfor-m os apanh ar algufor-m e rro q ue pos s a apare ce r duran-te a cópia do fich e iro. Se a có-pia for fe ita com s uce s s o, é apre s e ntada ao utilizador um a caixa de diálogo do tipo “info” a inform ar q ue a cópia foi fe ita com s uce s s o, cas o contrário s e -rá apre s e ntada um a caixa de diálogo do tipo “e rror” a inform ar o utilizador q ue h ouve um e rro durante a ope ração e q ual o e r-ro, vis íve l na caixa de diálogo da im age m 5.

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Re vis ta Linux :: Prático

Ne s te pe q ue no guia s obre o z e nity m os tre i q ue é bas tante s im -ples criar diálogos com o utiliza-dor através de um inte rface gráfico am igáve l e faz e r um a inte -racção bas tante s im ples com um s h e ll s cript q ue , por s ua ve z , pode rá faz e r inte ragir com ou-tras aplicaçõe s , pe rm itindo faz e r fe rram e ntas bas tante úte is .

Im age m 3

Im age m 4

Pe dro Salgue iro é Lice nciado e m Enge nh aria Inform ática pe la Unive rs idade de Évora e m 2003. Ne s ta m e s m a uniUnive rs idade fe z o Me s -trado e m Enge nh aria Inform ática e m 2005.

É colaborador no De partam e nto de Inform ática da Unive rs idade de Évora e m e m bro do Ce ntro de Inve s tigação e m Te cnologias de Infor-m ação da Unive rs idade de Évora (CITI-UE) onde participa activa-m e nte no proje cto Aline x.

É tam bém bolse iro de Inve s tigação Cie ntifica e m 2003 com o proje cto "ABC - Ace s s o Inte lige nte a Bas e s de Conh e cim e nto Jurídicas " e e m 2005 com o proje cto "FLOW - Controlo Avançado de Proce s s os com Fe nóm e nos de Trans porte ".

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Re vis ta Linux :: Prático

FAI

AI (Fully Autom ate d Ins -tall) é um a aplicação cuja função é a ins talação total-m e nte autototal-m ática de utotal-m a ou de de z e nas de m áq uinas De bi-an/De bian bas e d de acordo com um pe rfil de finido. O leitor, no de corre r da utilização de s is -te m as De bian (é re fe rido unica-m e nte De bian unica-m as re fe re -s e a todos os s is te m as De bian Ba-s e d) já pre ciBa-s ou, provave lm e n-te , de re ins talar a s ua m áq uina

dive rs as ve z e s . As raz õe s po-de m s e r as m ais dís pare s : por carolice , para alte rar o particio-nam e nto ou, s im ples m e nte , porq ue s im . Se fos s e um adm inis trador de s is te m as e lhe pe dis -s e m para in-s talar um conjunto de m áq uinas , com o o faria? Co-m o ins talaria e configuraria uCo-m conjunto de m áq uinas todas s e -m e lhante s e -m te r-m os fís icos (não é e s tritam e nte ne ce s s ário m as útil para s alie ntar a ide ia) s e m pas s ar pe la pe nos a tare fa de ins talar drive rs ,

configu-rar k e yboards , configurar placa de víde o ve z e s s e m fim ? Com o pouparia te m po? A s olução apre -s e nta--s e actual-m e nte pe lo noactual-m e de FAI. A aplica-ção foi de s e nvol-vida por Th o-m as Lange e o m anual é indis pe n-s áve l (1).

O FAI s e ndo um a aplicação com ple-xa ne ce s s ita para o s e u corre cto fun-cionam e nto de : Um s e rvidor DH CP, um s e rvi-dor TFTP, um m iror De bian, Um s e r-vidor FAI e o clie n-te q ue s e rá ins tala-do.

O clie nte , por s i pouco ne ce s s ita pa-ra s e r ins talado. Um a placa de re de , m e m ória, proce s s a-dor e dis co. O iní-cio da ins talação

ocor-re q uando o clie nte e fe ctua boot via pxe (Pre -boot e Xe cution En-vironm e nt), as s um e -s e ne s te e x-e m plo q ux-e o faz . O lx-eitor podx-e , s e de s e jar, utilizar um a dis q ue te de arranq ue ou um cd por form a a obte r o m e s m o re s ultado, ca-s o tive ca-s ca-s e e xe cutado boot via pxe .

No início do proce s s o FAI, ou s e ja, de ins talação, é s olicitado um IP ao s e rvidor de DH CP e , cas o o clie nte pos s ua um m ac addre s s autoriz ado, e s te é-lhe atribuído. Após ip atribuído, é s olicitado um k e rne l via TFTP q ue , q uando e xe cutado, m onta via nfs um s is te m a de fich e iros do s e rvidor FAI, e e xe cuta um conjunto de s cripts de configura-ção e ins talaconfigura-ção do clie nte . Pa-re ce fácil, ce rto?

Os pas s os ne ce s s ários para co-locar e s te proje cto e m m arch a com e çam pe la e xe cução das ta-re fas :

1 :: Ins talação e configuração do DH CP;

2 :: Ins talação e configuração do FAI;

3 :: Análise de re q uis itos e e s co-lha de pacote s para ins talação (Proxim a ve z ).

Com o root o utilizador ins tala os pacote s dh cp3-s e rve r, m k nbi, tftp-h pa, rs h -s e rve r e w ge t. $ apt-ge t ins tall dh cp3-s e rve r $ apt- ge t ins tall m k nb i tftp- h pa rs h - s e rve r w ge t Se a ins talação ocorre r s e m pro-blem as , configuram os o s e rvi-dor dh cp.

Em /e tc/dh cp3/dh cpd.conf, co-pie a configuração da caixa

F

Im ag em o rig in al d a au to ria d e Tr ac y B yr ne s

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Re vis ta Linux :: Prático

Configuração 1.

A linh a h os t im plica q ue s ó s e ja atribuído o ip ao e nde re ço m ac de finido. Is to por form a a e vitar q ue por acas o um a m áq uina arranq ue via PXE boot e s e ja ins -talada.

Em /e tc/h os ts , colocam os a s e -guinte linh a:

# o ip do clie nte a ins talar e o nom e

19 2.168.2.101 m aq uina-te s te Para ins talar e configurar o FAI. Com o root, e s cre va num a con-s ola:

$ apt-ge t ins tall fai fai-k e rne ls A aplicação FAI pos s ui dois fi-ch e iros de configuração /e tc/fai/fai.conf e /e tc/fai/m ak e -fai-nfs root.conf. Com algum a pe rícia é pos s íve l juntar os dois fich e iros re fe ridos num único e é o q ue o leitor irá faz e r, portan-to e m /e tc/fai/fai.conf colocam os as dire ctivas e s pre s s as na caixa

Configuração 2.

Se s urgire m dúvidas re lativa-m e nte ao s ignificado das variá-ve is , acons e lho o leitor a ler o m anual.

Um a leitura ate nta aos fich e iros ins talados por om is s ão pe rm ite ve rificar q uais as variáve is de finidas e m /e tc/fai/m ak e -fai-nfs root.conf. Em /e tc/fai/m ak e -fai-nfs root.conf colocam os unicam e nte o conte ú-do da caixa Configuração 3.

Para o leitor te rm inar a configuração da aplicação FAI, é ne -ce s s ário configurar a s ce s .list, ou s e ja, /e tc/fai/s our-ce s .list o leitor coloca o m irror q ue pre te nde utilizar.

de b h ttp://19 2.168.2.251/m irrors /de bian s arge m ain contrib

Te m os e ntão te rm inda a configu-ração de dois dos três pas s os . Portanto, ch e ga a altura de e xe -cutar os com andos .

# fai-s e tup

# /e tc/init.d/nfs -k e rne l-s e rve r re load O com ando fai-s e tup e xe cuta um conjunto de tare fas de

confi-guração e cria o am bie nte de ins talação e m /us r/lib/fai/nfs root, am bie nte utilizado pe los clie nte s durante a s ua ins talação. O out-put do com ando é s e m e lhante ao s e guinte :

Cre ating FAI nfs root can tak e a long tim e and w ill

ne e d m ore th an 230MB dis k s pace in /us r/lib/fai/nfs root. Cre ating nfs root for s arge us ing de boots trap

dpk g: bas e -pas s w d: de pe nde ncy problem s , but configuring anyw ay as you re q ue s t

bas e -pas s w d de pe nds on libc6 (>= 2.3.2.ds 1-4); h ow e ve r: Pack age libc6 is not ins talled. dpk g: bas e -files : de pe nde ncy problem s , but configuring anyw ay as you re q ue s t:

Cre ating bas e .tgz

Por e s ta altura, falta unicam e nte diz e r q uais os clie nte s q ue s e -rão ins talados e com o.

Os clie nte s , para cons e guire m m ontar via nfs o am bie nte de ins talação e os s cripts de confi-guração,

têm de e s tar re fe re nciados e m /e tc/e xports .

Em /e tc/e xports colocar:

/us r/local/s h are /fai <IP ou range > (as ync,ro)

/u s r/lib /fai/nfs root <IP ou range > (as ync, ro, no_ root_ s q u as h )

Para finalizar, a configuração do s e rvidor FAI e xcutar

# fai-ch boot – IFv <NOME-DA-MAQUINA>

por form a a criar o s is te m a de arranq ue via PXE.

filename “/boot/fai/pxelinux.0”; # dns em 192.168.2.1

# gateway 192.168.2.1

# server name o ip do servidor fai ou um nome subnet 192.168.2.0 netmask 255.255.255.0 { option domain-name “fai_teste.pt”;

option domain-name-servers 192.168.2.1; server name ”192.168.2.100”;

option routers 192.168.2.1;

option root-path option root-path

"/usr/lib/fai/nfsroot,rsize=8192,wsize=8192,acregm in=1800,acregmax=1800,acdirmin=1800,acdirmax=1800" ;

}

# o hardware ethernet é do cliente a instalar. # o fixed-address o desejado pelo leitor dentro da gama definida.

host maquina-teste { hardware ethernet

00:0B:CD:A9:AA:77 ; fixed-address 192.168.2.101 ;}

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Re vis ta Linux :: Prático

installserver=192.168.2.100

# O nosso mirror Debian, imaginamos que possuimos um mirror na nossa rede interna.

mirrorhost=192.168.2.251 debdist=sarge

NFSROOT_ETC_HOSTS="192.168.2.100"

FAI_DEBOOTSTRAP="sarge http://192.168.2.251/mirrors/debian" FAI_DEBOOTSTRAP_OPTS="--arch i386

--exclude=pcmcia-cs,ppp,pppconfig,pppoe,pppoeconf,dhcp-client,exim4,exim4-base,exim

4-config,exim4-daemon-light,mailx,at,fdutils,info,modconf,libident,logrotate,exim" # um kernel que exista em /usr/lib/fai/

KERNELPACKAGE="/usr/lib/fai/kernel/kernel-image-2.6.10_i386.deb" # extra packages which will be installed into the nfsroot

NFSROOT_PACKAGES="expect"

# a string encriptada pode ser obtida pelo comando openssl passwd <a minha password>

FAI_ROOTPW="56hNVqht51tzc"

# o user anonymous deve existir no servidor LOGUSER=anonymous

# protocolo para guardar os logs FAI_LOGPROTO=ftp

LOGSERVER=192.168.2.100

FAI_LOCATION=192.168.2.100:$FAI_CONFIGDIR

Configuração 2

packages="module-init-tools dhcp3-client ssh file rdate hwinfo portmap

bootpc rsync wget rsh-client less dump reiserfsprogs usbutils

ext2resize hdparm smartmontools parted raidtools2 lvm2

dnsutils ntpdate dosfstools cfengine cvs jove xfsprogs xfsdump

sysutils dialog discover mdetect libnet-perl netcat libapt-pkg-libnet-perl"

Configuração 3

(1) h ttp://w w w .inform atik .uni-k oe ln.de /fai

Ve r na W e b

Pe dro Fe rre ira é lice nciado e m Enge nh aria Infor-m ática pe la Unive rs idade de Évora.

Trabalhou na PT-Com unicaçõe s e m proje ctos de m onitoriz ação, controlo e de te cção de e ve n-tos de s is te m as e re de s inform áticas . Participa na com unidade de de s e nvolvim e nto FAI e de plu-gins para o Nagios . Actualm e nte de s e m pe nh a funçõe s de docência. É um acérrim o utilizador do Aline x.

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa

De um program a com e rcial, conde corado por m uitos com o o re i das fe rram e ntas gráficas , para um a s olução ope n s ource q ue pre te nde vingar ne s te ram o, e m ape nas alguns pas s os .

Os protagonis tas

Adobe Ph otos h op

Actualm e nte é o líde r de m e rcado de e di-tore s gráficos , s e ndo cons ide rado o s tan-dard na indús tria. De s e nvolvido de s de 19 87, te ve três anos m ais tarde o lançam e nto da ve r-s ão núm e ro 1 ape nar-s para Mac. A nom e n-clatura m ante ve -s e coe re nte até à ve r-s ão 7, apór-s a q ual foram lançadar-s m air-s duas ve rs õe s a CS e a CS2, s e ndo e s ta a

últim a. Es ta m udança de ve -s e a um a inte gração da Adobe do Ph otos h op na ch am ada Cre ative Suite , daí a s igla CS. Mais re ce nte -m e nte , e -m De z e -m bro pas s ado, foi pe la prim e ira ve z lançada um a ve rs ão be ta do Adobe Ph otos h op para os pos s uí-dore s da ve rs ão ante rior, CS3. Es ta ve rs ão te m a s ua re leas e final na prim ave ra do corre nte ano.

Alguns e s tudos re ve lam q ue é a apli-cação q ue m ais utilizadore s de Li-nux gos tariam de ve r portada.

O pre ço de s ta aplicação ronda os 600€.

Th e Gim p

Com e çou por s e r um proje cto académ ico e o s e u nom e originalm e nte de rivava de Ge ne ral Im age Manipulation Program . Em 19 9 7, tor-nou-s e parte do GNU Proje ct e actualm e n-te Gim p provém de GNU Im age Manipu-lation Program .

O s e u níve l de funcionalidade s é e s pantos o: funçõe s de brus h e s , gradie nts , m as k s , laye rs , trans

-parências , e fe itos e filtros , m acros via s crip-ting, e ntre m uitas outras .

Es tá dis poníve l para plataform as Li-nux, W indow s , MacOS X, Solaris e

trata-s e de um proje cto s ob lice n-ça GPL.

As dife re nças

À prim e ira vis ta, e após nave gar um pouco nos m e nus de um a e outra aplicação, cons e guim os e ncontrar algum as s e m e -lhanças e ntre e las . O problem a re s ide na ve r-dade ira utilização, q uan-do s e com e ça a trabalhar e não cons e guim os faz e r o m e s m o com o Th e Gim p de vido a não e ncontrarm os o q ue pre cis

a-m os . O Th e Gim p utiliza um a nom e nclatura algo dife re nte do Ph

otos h op para os m e -nus e os s e us ite m s . Além dis s o, a lo-calização de cada um de s te s ite m s tam bém não ajuda, e s tando não s ó e m lo-cais dife re nte s , com o agrupados de form a dis tinta.

O utilizador m ais e xpe rie nte tam bém não cons e guirá contornar e s tas dife re nças atra-vés de te clas de atalho. Tam bém e s tas dife re m na s ua grande m aioria.

As ch am adas "blending options " dos laye rs e m Ph otos h op tam bém não e s tão pre s e nte s e todos os e fe itos ine re nte s têm q ue s e r obtidos de um a

Do Ph otos h op para

o GIMP

por Rube n Silva

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa

form a alte rnativa.

A própria aplicação dife re na dis -pos ição das várias jane las . No Th e Gim p as jane las da aplica-ção s ão inde pe nde nte s e nq uato q ue no ph ouatos h op e s tas e n-contram -s e always on top e s e m pre de ntro da jane la princi-pal.

Os filtros dis poníve is tam bém não s ão e q uivalente s .

É pos s íve l obte r re s ultados s e -m e lhante s atráve s de u-m a ou outra aplicação, no e ntanto, o cam inh o a pe rcorre r é m uito

di-Te s te com o GIMP Te s te com o Ph otos h op

fe re nte . Pode -s e ler q ue o Th e Gim p não pre te nde s e r um clo-ne do Ph otos h op. Pe rgunto-m e porq uê. É um a aplicação e s táve l, altam e nte produtiva e e xtre -m a-m e nte funcional, e o Th e Gim p te m pote ncial para atingir e s s as m e tas . Porq ue não te ntar aproxim ar o Th e Gim p do produ-to da Adobe , criando um a aplicação m ais fácil de us ar e de inte -grar por parte dos utilizadore s actuais do Ph otos h op, atraíndo m ais utilizadore s para o FOSS.

Com o m igrar

É e xtre m am e nte frus tante te ntar utilizar o Th e Gim p após anos de utilização inte ns iva de Adobe Ph otos h op. Copiar, apagar, m o-ve r, é tudo fe ito através de ata-lhos ou m e nus dife re nte s . A prim e ira s olução pas s a por m udar e s te s m e nus tão dife re n-te s para uns m ais fam iliare s , e para is to e xis te o Gim ps h op (1),

um plug-in para o Th e Gim p q ue alte ra os m e nus de form a a e s -te s s e re m m ais pare cidos com os pre s e nte s na aplicação da Adobe . Tam bém pe rm ite optar por um a dis pos ição das jane las s e m e lhante ao Ph otos h op.

Se gundo pas s o, as te clas de atalho, tam bém s e torna um a ta-re fa facilitada, já q ue todas as com binaçõe s s e e ncontram guardadas num fich e iro na dire c-toria do Th e Gim p. É fácil e ncon-trar na inte rne t fich e iros para s ubs tituir o original. O fich e iro aq ui re fe rido (2) não incluía o

s h ortcut para a acção de apagar e , ao te ntar e ditá-lo através da configuração do Gim p, tam bém não foi pos s íve l introduz ir a te -cla de lete . De s te m odo, e ditam os o fich e iro e ditam caus a (ditam e -nurc) e na linh a corre s ponde nte

colocam os De lete com o te cla: (gtk _ acce l_ path

"<Actions >/e dit/e dit-cle ar" "De le te ") No cas o das blending options ou laye r e ffe cts , a ins talação de m ais um plug-in (3) pe rm ite

cobrir um pouco e s s a lacuna. Ape -s ar de não o faz e r de form a e xe m plar, já é um a boa ajuda. Exis te ainda m ais um plug-in q ue s e pode re ve lar útil ne s ta m igração. O PSPI (4) q ue pre

-te nde pos s ibilitar o us o de plug-ins do Ph otos h op no Gim p.

Após tudo is to, te re m os um Th e Gim p m uito m ais pare cido com o Ph otos h op... Ou não? Nada m e lhor q ue te s tar o produto final com a e laboração de um tutorial

(5) de s tinado para Ph otos h op

e m am bas as aplicaçõe s .

Te s te

Be m , o te s te é bas tante conclu-s ivo: não é poconclu-s conclu-s íve l, m e conclu-s m o após e s ta s érie de m odificaçõe s , obte r um re s ultado s e m e -lhante s e guindo pas s o a pas s o um tutorial e s crito para Ph o-tos h op.

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa

No e ntanto, é s e guram e nte m ais fácil re alizar algo com o na figura 1 no Th e Gim p após as m odificaçõe s do q ue ante rior-m e nte . Es ta irior-m age rior-m foi re aliza-da s e m cons ultar ne nh um tutori-al ne m de Ph otos h op ne m de Gim p.

Conclus õe s

Não pos s o dar o m e u ponto de vis ta q uanto à utilização do Gim p s e m um a prévia e xpe riên-cia e m Ph otos h op, contudo, cre io q ue algum as dificuldade s pode rão s urgir. Ve jam os , por e x-e m plo, um cas o dx-e tx-e clas dx-e atalho: para apagar é ne ce s s á-rio faz e r CTRL+ k , ao invés do in-tuitivo De lete .

De pois de re alizar alguns tutori-ais e m am bas aplicaçõe s e após a adaptação do Gim p, pos -s o diz e r q ue não -s e pode utilizar o Gim p com o s e fos s e o Ph o-tos h op, m as pode m os s im e xplo-rar as s uas funcionalidade s pró-prias de um a form a m ais intuiti-va e prática após a m igração, vis to q ue o am bie nte s e torna m ais fam iliar ao utilizador de Ph otos h op.

O Th e Gim p te m funcionalida-de s fantás ticas por e xplorar, m as ante s de lá ch e garm os é pre cis o e s tar à vontade no bás i-co.

Cons tate i um a falta ao níve l de tutorials de q ualidade , de ixo a s uge s tão para q ue os leitore s crie m tutoriais e os pos te m no fórum da Re vis ta Linux.

Figura 1

(1) h ttp://w w w .plas ticbugs .com /

(2) h ttp://e pie rce .fre e s h e ll.org/gim p/gim p_ ps .ph p (3) h ttp://re gis try.gim p.org/plugin?id=69 88

(4) h ttp://w w w .gim p.org/~ tm l/gim p/w in32/ps pi.h tm l (5) h ttp://e ffe ctica.com /s h ow th re ad.ph p?t=4459

Ve r na W e b

Rube n Silva é vice -pre s ide nte do NEEI, aluno finalista da Lice nciatura e m Enge -nh aria Inform ática na Unive rs idade de Évora.

É o re s pons áve l pe la criação do w e bs ite da De lta aLANte jo|06 e actualm e nte faz tam bém parte da s e cção inform ativa da As s ociação Académ ica da Unive rs idade de Évora onde e xe cuta funçõe s de de s ig-ne r e ntre outras .

Rube n Silva é, a partir de s ta e dição, a colaborador pe r-m ane nte da Re vis ta Linux.

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa

Im ag em o rig in al d a au to ria d e To ps y Q ur 'e t

Autom atix

Ubuntu (1) é conh e cido

com o um a das dis tribui-çõe s m ais “Us e r-Frie n-dly” do m undo Linux de vido à s ua facilidade de ins talação, ao s e u pode ros o s is te m a de re co-nh e cim e nto de h ardw are e pe la s im plicidade e organiz ação dos s e us inte rface s gráficos .

No e ntanto os utilizadore s princi-piante s ne s te m undo, ao ins tala-re m o Ubuntu (ou o irm ão Ku-buntu) de param -s e com dive rs ors problem ars , com o por e xe m -plo a falta de code cs (de vido ao facto de s e re m proprie tários e não pode re m s e r dis tribuídos li-vre m e nte ), plugins , fonte s de te xto e ntre outras aplicaçõe s . Exis te , no e ntanto, o ins talador de pacote s do De bian (2), o

Sy-naptic (3), q ue pode re s olve r

al-guns de s te s problem as . Porém , para a m aioria dos utilizadore s principiante s no m undo Linux, o Synaptic não é m uito s ucinto e fácil de us ar, por ve z e s as de s -criçõe s dos pacote s s ão m uito técnicas , o q ue leva os utilizado-re s principiante s a te utilizado-re m dificul-dade e m e ncontrar o pacote q ue ne ce s s itam .

Fe lizm e nte apare ce u o Autom

a-por Valério Valério

tix (4), q ue ve io s im plificar a

vi-da dos utilizadore s principiante s no Ubuntu, m as tam bém dos m ais e xpe rie nte s .

O Autom atix é um inte rface gráfi-co e s crito e m Pyth on (5) e Bas h (6), q ue pe rm ite ins talar de

for-m a autofor-m ática e s ifor-m plificada di-ve rs as aplicaçõe s . Através de um conjunto de s cripts , o Auto-m atix faz dow nload dos pacote s s e leccionados , s atis faz e ndo de form a autom ática todas as de pe ndências dos m e s m os , bas -tando ao utilizador e s colhe r o q ue pre te nde e e s pe rar pe lo fim da ins talação. O Autom atix pe r-m ite ainda re r-m ove r de forr-m a s im ples os pacote s q ue foram ins talados por e le.

Ve rs õe s

Exis te m duas ve rs õe s do Auto-m atix: a ve rs ão bas e , taAuto-m béAuto-m conh e cida com o Autom atix2, q ue contém todas as aplicaçõe s e s táve is , e a ve rs ão e s pe cial, o Autom atix2 Blee de r, q ue m con-tém program as q ue ainda não s ão s uficie nte m e nte e s táve is pa-ra figupa-rare m no Autom atix2. De notar q ue o Autom atix2 Blee de r

s ó funciona na ve rs ão 6.10 do Ubuntu (ubuntu,Kubuntu,Xubuntu) e q ue algum as ope raçõe s re -q ue re m ins talação m anual por parte do utilizador.

Ins talação do Autom atix

Autom atix2 (bas e )

Exis te m duas form as de ins talar o Autom atix, a m ais fácil e na m inh a opinião m e lhor, cons is te e m de s carre gar o pacote da pá-gina da aplicação (7), abrir o

pa-cote e s e leccionar a opção de ins talação. A outra form a é in-cluir no fich e iro “s ource s .list” (/e tc/apt/s ource s .list) do ubuntu, o re pos itório do autom atix (7) e

de s carre gar e ins talar o pacote por “aptge t”. Es ta form a de ins -talação é m uito m ais com plica-da e de m oraplica-da, e na m inh a opi-nião não traz vantage ns a utiliza-ção da aplicautiliza-ção.

Autom atix2 Blee de r

É acons e lháve l pos s uir o Auto-m atix2(bas e ), ante s de proce de r a ins talação do Autom atix2 Blee -de r, ou s e ja, ante s -de ins talar o

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Autom atix2 Blee de r, ce rtifiq ue -s e q ue já corre u pe lo m e no-s um a ve z o Autom atix2, de form a a adicionar o re pos itório do Au-tom atix no fich e iro “s ource s .list” do Ubuntu.

Satis fe itos todos os re q uis itos ante riore s bas ta corre r o s e guin-te com ando num guin-te rm inal: $ sudo apt-get install autmatix2bleeder

Aq uando da conclus ão do pre -s e nte artigo, a-s principai-s aplica-çõe s q ue podiam s e r ins talados com o Autom atix2 Blee de r e ram os s e guinte s :

• Ins talação de drive rs para pla-cas gráfipla-cas ATI.

• Ins talação das últim as drive rs be ta para placas gráficas Nvidia. • Ins talação do Xgl/Be ryl (s ó pa-ra placas gráficas Nvidia).

• Ins talação de capacidade s de im pre s s ão s im plificada de PDF. • Ins talação do Gnom e Tw e ak UI. • Ins talação de s cripts de optim i-z ação para o Gnom e .

Utilização do Autom atix

Te rm inada a ins talação da apli-cação, de ve rá e ncontrar o

Auto-m atix no Auto-m e nu Applications --> Sys te m Tools (Aplicaçõe s --> Fe rram e ntas do Sis te m a) no Ubuntu, e e m Main Me nu --> Sys te m no Kubuntu.

A prim e ira ve z q ue corre r o Au-tom atix, e s te pe dirá pe rm is s õe s de root para actualizar a s ua lis-tas de pacote s e , autom atica-m e nte , incluirá os re pos itórios do Autom atix no s e u fich e iro “s ource s .list”.

Se m pre q ue o Autom atix é inici-ado, é pe dida a s e nh a de root e tam bém é m os trada um a adve r-tência ao facto de cons tituir cri-m e ins talar alguns code cs pro-prie tários s e m pagar aos s e us actore s , porém , a lei s ó s e apli-ca a q ue m vive nos Es tados Uni-dos da Am érica, e com o e s ta-m os na Europa e por cá as leis s ão m ais abe rtas , pode m os ig-norar e s te avis o.

Iniciada a aplicação, te m os dis -poníve l um a inte rface gráfica m uito agradáve l, com as aplica-çõe s dis pos tas por te m as e com pe q ue nas de s criçõe s s ucintas das m e s m as .

Para ins talar aplicaçõe s bas ta e s colhe r as m e s m as e e m s e gui-da pre s s ionar o botão “Start”. Pode rá s e r pe dida de novo a s e

nh a de root, e m s e guida apare -ce rá um a barra de progre s s o da ins talação e pode rá e s colhe r-s e a opção de ve r um te rm inal onde e s tão a s e r proce s s adas as ins talaçõe s s e leccionadas e a s atis fação autom ática das de -pe ndências re q ue ridas por cada aplicação a ins talar, a partir de s te m om e nto e até ao fim da ins -talação, não ne ce s s itará de m ais ne nh um a inte racção por parte do utilizador.

Da próxim a ve z q ue corre r o Autom atix, notará q ue agora e xis -te m duas tabs na in-te rface gráfi-ca, um a com as aplicaçõe s q ue pude ram s e r ins taladas , e outra com as aplicaçõe s q ue foram ins taladas através do autom atix. Re m ove r um a aplicação ins tala-da com o Autom atix é m uito fá-cil, bas ta proce de r da m e s m a form a q ue na ins talação: s e lecci-onar a aplicação e pre s s ilecci-onar o botão “Start”, note q ue pode s e -leccionar ao m e s m o te m po apli-caçõe s para ins talação e para re m oção, e corre r o program a s e m q ualque r problem a, todos os conflitos s ão tratados pe lo Autom atix.

O Autom atix dis põe m tam bém de um fich e iro de Log, onde fi-cam re gis tadas todas as acçõe s da aplicação. A e s te pode ace -de r através do m e nu do Autom a-tix e m Vie w --> Activity Log. Ape s ar de não h ave r re gis tos de problem as durante a ins tala-ção de aplicaçõe s com o Auto-m atix, pe lo Auto-m e nos nas últiAuto-m as ve rs õe s e s táve is da aplicação, o Autom atix cria back ups de to-dos os fich e iros de configuração q ue alte ra durante a ins talação de aplicaçõe s , s e as cois as cor-re cor-re m m al pode m os s e m pcor-re vol-tar a trás .

Os autore s da aplicação re co-m e ndaco-m q ue q uando s e e s tá a us ar o Autom atix não s e faça m ais ne nh um tipo de actualiza-ção ou ins talaactualiza-ção, pois e s tas po-de m com prom e te r o bom funcio-nam e nto do Autom atix e de to-do o s is te m a. Es s as actualiza-Es colha de program as a ins talar no Autom atix2

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa

çõe s ou ins talaçõe s de ve m s e r fe itas de pois do Autom atix te rm i-nar todas as tare fas .

Aplicaçõe s Re com e

nda-das

O Autom atix é s e m dúvida o pri-m e iro prograpri-m a a ins talar, logo q ue s e te rm ine a ins talação do Ubuntu, pois pe rm ite de ixar o nos s o s is te m a Linux totalm e nte configurado e m poucos m inu-tos . A Re vis ta Linux re com e nda as s e guinte s aplicaçõe s pre s e n-te s no Autom atix, a todos os uti-lizadore s de Ubuntu:

• AUD-DVD code cs - Code cs de áudio e víde o.

• Be agle – Um pode ros o m otor de pe s q uis a inte rna.

• Bras e ro – Program a para e di-tar e gravar CD/DVD.

• Extra Fonts – Tipos de letra al-te rnativos .

• Flas h playe r – Plugin do Adobe Flas h Playe r para o Fire fox. • Google Earth – O já be m co-nh e cido Google Earth na s ua ve rs ão Linux.

• Google Picas a – Um aplicação para ge rir a s ua bibliote ca de fo-tografias digitais .

• MPlaye r & FF plugin – O fam o-s o Mplaye r e a o-s ua plugin para o Fire fox.

• Multim e dia Code cs – Dive rs os code cs de áudio e víde o.

• Ope nOffice Clipart – Novos cli-parts para o Ope nOffice .org • Sk ype – Softw are de voz s o-bre IP.

• SUN JAVA 1.5 JRE – Plugin do Java para o Fire fox.

• W ine - Softw are q ue pe rm ite corre r aplicaçõe s W indow s no Linux.

Es colha das drive rs de placas gráficas no Autom atix2 Blee de r

(1) h ttp://w w w .ubuntu.com / (2) h ttp://w w w .de bian.org/

(3) h ttp://w w w .nongnu.org/s ynaptic/ (4) h ttp://w w w .ge tautom atix.com / (5) h ttp://w w w .pyth on.org/

(6) h ttp://w w w .gnu.org/s oftw are /bas h /

(7) h ttp://w w w .ge tautom atix.com /w ik i/inde x.ph p?title=Ins tallation

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Mac

OSlinuX

Imag em o rig in al d a au to ria d e D ar re n H es te r

por Joaq uim Roch a

aparência dos am bie nte s de trabalho divide os utili-z adore s de com putado-re s : h á q ue m adoputado-re o KDE, q ue m ach e o Gnom e ge nial e até q ue m gos te do Explore r do Micros oft W indow s , m as q uas e toda a ge nte ach a o look do Ap-ple Mac OS X s im Ap-ples m e nte lin-do!

Es te artigo com pre e nde vários pas s os q ue aproxim arão a apa-rência do Gnom e à do Mac OS X. Exis te m m uitos tutoriais a e x-plicar com o faz e r is to, m as to-dos aq ue les q ue e s tudám os pa-re ciam e s tar incom pletos . Não pos s uím os um Mac ne m te m os fácil ace s s o a um para ve r o com portam e nto de s te , as op-çõe s por de fe ito, e tc., logo, a trans form ação q ue apre s e nta-m os aq ui é bas e ada nalgunta-m as

capturas de e crã e víde os q ue obs e rvám os de s te s is te m a ope -rativo. De todos os te m as q ue vi-m os , pre s e nte s nas capturas de e crã, e s colhe m os aq ue le q ue nos pare ce u m ais atractivo. Es -ta trans form ação foi te s -tada no Ubuntu 6.10 us ando o Gnom e 2.16 (figura 1), e m bora pos s a funcionar e m q ualque r dis tribui-ção q ue us e o Gnom e com o ge s tor de jane las e e m q ualque r ve rs ão de s te . Podíam os te r us ado o Be ryl para facilitar a trans -form ação e adicionar funcionali-dade s , m as optám os por não o faz e r, já q ue as s im , re s tringia o propós ito de s te artigo ao s e u us o.

Te m a

Com e ce m os e ntão por faz e r

dow nload do te m a T-is h (1).

Após a s ua obte nção, na barra de m e nus do Gnom e , vá a Sis te -m a -> Pre fe rências -> Te -m a, cli-q ue e m “ins talar te m a” e e s co-lha o te m a q ue acabou de faz e r dow nload. Finalizada a ins tala-ção , e s colha o te m a da lista q ue de ve rá te r o nom e Tis h -Aq uas tyle Modifie d by Jay (m odifiq ue i alguns as pe ctos do te -m a T-is h Aq uas tyle CST (2) q ue

pare ce ram m e nos corre ctos ). Com o o leitor pode ve rificar, os botõe s m inim iz ar, m axim iz ar e fe ch ar m udaram para a ve rs ão colorida e s tilo s e m áforo, m as continuam à dire ita. Para os ali-nh ar à e s q ue rda com o num ve r-dade iro Mac, é ne ce s s ário ir ao m e nu gconf-e ditor. Para is s o, abra um a cons ola ou pre s s ione

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa

Alt+ F2 e digite “gconf-e ditor”. Já ne s te , ace da à áre a Apps - > Me tacity->Ge ne ral, e do lado dire ito, o nom e “button_ layout” de -ve rá te r o valor “m e nu:m inim i-z e ,m axim ii-z e ,clos e ”, cliq ue ne s te com o botão dire ito, e s colha “Editar Ch ave ” e e s cre va “clo-s e ,m inim iz e ,m axim iz e :m e nu” (fi-gura 2).

Paine l Supe rior

Outra caracte rís tica única do lo-ok do Mac OS X é o paine l de topo de cantos re dondos . A úni-ca m ane ira q ue conh e ce m os de cons e guir is to no Gnom e é por m e io de um a im age m com fun-do da barra, q ue de ve rá te r, ob-viam e nte , a m e s m a altura e o m e s m o com prim e nto.

De cidim os poupar trabalho ao leitor e , com a ajuda do GIMP, faz e r e s ta im age m (3) e m vários

com prim e ntos (800, 1024, 1280 e 1600) q ue de ve rão corre s pon-de r à re s olução do com putador do leitor.

Para colocar a im age m com o fundo do paine l s upe rior do Gno-m e , cliq ue coGno-m o botão dire ito do rato e e s colha “Proprie dde s ”. As s e gure -s e q ue o tam a-nh o do paine l m arca 24 pixéis e no s e parador “Fundo” cliq ue e m “Im age m de Fundo” e e s colha a

m e nte .

A trans form ação do paine l s upe -rior continuará na trans form a-ção do paine l infe rior m ais adi-ante .

Ícone s

Com o de ve te r re parado, os íco-ne s ainda não s ão os corre ctos m as e xis te m m uitos conjuntos de ícone s do Mac OS X q ue po-de arranjar na w e b. Após faz e r dow nload de s te s (4), vá de

no-vo à jane la de e s colha de te m a, cliq ue e m “De talhe s do Te m a” e , no s e parador ícone s , cliq ue no botão Ins talar. Es colha o fi-ch e iro q ue acabou de faz e r dow nload ou s im ples m e nte ar-ras te e s te para cim a da lista dos ícone s . Se os ícone s novos não ficaram s e leccionados de im e di-ato, e s colha OS X na lista de ícone s e te rá os fam os os ícone s aplicados ao Gnom e .

Com o o leitor de ve te r re parado, o ícone da barra de m e nus do Gnom e continua a s e r o do Ubuntu, a m udança de s te é m e -nos dire cta q ue as ante riore s . Prim e iro q ue tudo, é ne ce s s ário faz e r dow nload do ícone da m a-çã (5). Com o e s te te m a do OS

X é bas e ado no Tango, é lá q ue e s tá o ícone do Ubuntu q ue apa-re ce na barra de m e nus . As s im , te m os q ue s ubs tituir o ícone s tart-h e re .s vg na pas ta do Tan-go pe lo ícone da m açã. É pru-de nte faz e r prim e iro um back up do antigo. Para is s o, e s cre vam num a cons ola o com ando: $ cp /usr/sha- re/icons/Tango/scala- ble/places/start-he-re.svg . Figura 1 Figura 2

Referências

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