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LisaMap Valor do rendimento nominal médio mensal das pessoas responsáveis

Figura 3 - Esquema explicativo da comparação entre os mapas 5 e 6

Figura 4 - Fotografias de Localizações para áreas destacadas na figura 3

Associando os padrões identificados à estrutura de circulação, de forma geral, verificou- se um distanciamento entre as porções urbanas caracterizadas por apresentarem as maiores médias de moradores por domicílio e a Zona de circulação mais acessível (Natal Central), conforme ilustra o esquema explicativo (figura 3). Ademais, em cada uma das Zonas de Circulação, averiguou-se que porções do espaço com tais características se encontram, na maioria dos casos, distantes do sistema viário principal destas Zonas. Isto ocorre com maior ênfase, por exemplo, nas Zonas Macaíba –Parnamirim e Macaíba-Natal-Parnamirim.

Ainda sobre esta variável, Na Zona Natal Central, também foram identificadas áreas de concentração de médias altas para a essa variável. E embora esta seja a Zona mais acessível, ao que se refere a presença de vias do sistema viário estrutural e coletor, as duas concentrações identificadas encontram-se a uma certa distância desse arranjo viário. São, neste caso, a porção situada nas proximidades do Parque das Dunas e a Av. Sen. Dinarte Mariz e a porção situada entre a RN-302 e a Margem Norte do Rio Potengi.

Já com relação as áreas compostas por setores censitários que apresentam médias baixas de moradores por domicílio, verificou-se um padrão que, embora, não haja contiguidade, se estende pela porção do espaço onde estão concentradas as vias do tipo estrutural e coletor, e para onde convergem os eixos viários que constituem os limites entre as Zonas de Circulação. Em complemento, verifica-se que as porções mais acessíveis, sobretudo, as Zona Natal Central e partes das Zonas Parnamirim-Natal e Macaíba-Natal-Parnamirim, adjacentes ao eixo BR-101, as quais apresentam as médias mais baixas e de moradores por domicílio, são, também, as que concentram os maiores rendimentos. Já nas demais as porções com pouca ou nenhuma acessibilidade, concentram-se os menores rendimentos médios, tais como as Zonas Natal- Extremoz, Extremoz-S.G. do Amarante, S.G. do Amarante-Macaíba, Macaíba-Parnamirim e parte da Zona Macaíba-Natal-Parnamirim.

Assim, as distinções verificadas induzem à interpretação de que se trata de um espaço heterogêneo, caracterizado por diferenciações de concentração populacional e de rendimentos e do abastecimento de infraestruturas viárias. Quer dizer, a maior parte da população, caracterizada por apresentar baixos rendimentos médios, vive distante das porções mais acessíveis do arranjo urbano, enquanto que nas porções mais acessíveis há menos habitantes, no entanto, são aqueles que apresentam os maiores rendimentos. Formação sócio-espacial, grupos excluídos, produto. Correa, 1995

Constata-se, ainda, a existência de uma área que não apresenta padrões definidos, que como visto anteriormente, trata-se de uma área composta por setores censitários com características distintas não conformando uma relação de semelhança contígua entre os setores

censitários vizinhos, para ambas as variáveis. Interessa saber, pois, que esta conformação espacial se situa entre os dois principais padrões identificados (Alto-Alto e Baixo-Baixo), constituindo-se como um ambiente em que o conjunto de vias estruturais e coletoras, paralelas e perpendiculares à BR-101, proporcionam o escoamento dos fluxos no sentido longitudinal, sendo, portanto, uma zona de abrandamento das diferenciações espaciais, ao longo deste item, tratadas.

Apresenta-se então o conjunto de imagens dispostas na figura 4 (página 61), São imagens extraídas de localizações associadas a cada um dos três padrões verificados. Neste sentido, nas imagens associadas ao padrão Alta média de habitantes/domicílios e baixos

rendimentos mensais, observa-se a existência de residências padronizadas, resultantes de

programas habitacionais, servidas, no máximo, de vias de paralelepípedo. Já nas imagens associadas ao padrão sem padrão definido, observa-se uma maior variedade do ponto de vista das construções, em que casas e edifícios se misturam na composição da paisagem, quanto ao provimento de infraestruturas viárias, ademais das vias em paralelepípedo há também vias asfaltadas e sinalizadas. Enquanto que para o padrão Baixa média de habitantes/domicílios e

altos rendimentos mensais, as construções verticalizadas predominam, nessas áreas, verifica-se

ainda, a concentração de vias asfaltadas e de equipamentos viários tais como viadutos, passarelas, pontes e etc.

Neste sentido, a interpretação da distribuição populacional condiz com o cenário descrito em estudos sobre a dinâmica de crescimento e expansão da Metropolitana de Natal. Entre as contribuições mais recentes, Ferreira e Bentes Sobrinha (2017), ao analisar a produção habitacional na dinâmica de transformação do espaço metropolitano a partir da implementação do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida, entre os anos de 2009 e 2014, destacam que a produção imobiliária fundamentada nas estratégias privadas de acumulação relaciona-se aos processos de diferenciação sócio-espaciais como a periferização e a conformação de áreas de interesse estratégico para o setor imobiliário

“[...]a exemplo da Região Sul da capital, de um lado. Por outro, destaca-se a emergência de novas áreas com potencial para ocupação, sobretudo nos municípios que fazem fronteira com Natal, as quais recepcionaram diversos empreendimentos imobiliários na década de 2000”. (FERREIRA; BENTES SOBRINHA, 2017 p.8)

Desse modo, os padrões espaciais aqui identificados com o auxílio das ferramentas de estatística espacial são válidos para representar a distribuição populacional da área de estudo ao que diz respeito a densidade demográfica e ao rendimento médio mensal, necessária àanálise

proposta como objetivo geral desta pesquisa. A seguir, são apresentados os procedimentos utilizados para a identificação das áreas centrais na área de estudo.

2.4 AS ÁREAS CENTRAIS

A compreensão do fenômeno da centralidade, conforme Sposito (2010), associa-se a expansão do tecido urbano da cidade, do aumento da capacidade de consumo de produtos e de serviços e, ainda, da emergência de novas formas de circulação em seu interior, determinando o fim da centralidade única. Em complemento, Whitaker entende que “a centralidade é expressão da dinâmica de definição/redefinição das áreas e dos fluxos no interior da cidade” (WHITAKER, 2003, p. 138). Pressupõe-se, assim, a centralidade como o processo conformador de áreas centrais, relacionando-se a fluidez que se dá neste ambiente.

Sobre as áreas centrais, para Barreto (2010, p.35), estas “constituem-se, pela sua importância na dinâmica da cidade, como espaços atrativos, nelas confluindo os fluxos de pessoas, automóveis, capitais, decisões e, essencialmente, mercadorias”. Neste sentido, Lopes Junior et al (2010) destacam que a complexidade tanto física quanto humana que tais áreas detêm diferenciam-nas dos seus entornos, assim como de outros setores da cidade. Ainda, conforme estes autores, podem coexistir, numa mesma cidade, vários centros com níveis expressivos de concentração.

Desse modo, ressalta-se a distinção que é feita entre áreas centrais. De acordo com alguns dos trabalhos dedicados ao estudo das áreas centrais urbanas, observa-se a existência de um centro principal, denominado CBD (Central Business District) e de centros secundários, designados subcentros. Murphy (1971) caracteriza o CBD como a área central, em termos de acessibilidade, a qual apresenta a maior concentração dos mais altos edifícios da cidade, uma vez que é nesta zona que estão concentrados os escritórios, lojas de varejo, entre outros estabelecimentos. Além disso, conforme este autor, é esta área a que concentra os maiores tráfegos tanto de veículos quanto de pedestres, oriundos de diversas áreas.

Já os subcentros, conforme Spósito (1991), encontram-se, na maioria dos casos, distantes do centro principal, concentrando as mesmas atividades deste, porém em menor escala e apresentando um menor número de atividades especializadas, visando atender, sobretudo, a demanda local. Ainda conforme a autora, suas origens podem estar em núcleos urbanos que a cidade incorporou, durante o seu processo de expansão, “constituindo-se como centros

“regionais” no interior da estrutura urbana, e pequenos nódulos de convergência de transporte coletivo” (SPÓSITO,2010 p.4).

Diante desta breve explanação percebe-se que a discussão sobre o conceito de centralidades, assim como aos demais temas relacionados ao espaço urbano, é bastante amplo e complexo. No entanto, verifica-se no conjunto de referências utilizadas que o tema centralidades está associado aos termos acessibilidade, concentração, atração. São características que, independentemente da função que a área central detém (viária, histórica, comercial, etc.), a define espacialmente.

Isto posto, e tendo este estudo como objeto a análise da rede de transporte público coletivo a partir da organização sócio-espacial que configura a região Metropolitana Funcional de Natal. A percepção da área, aqui, associa-se a identificação das áreas do tecido urbano que absorvem os maiores fluxos cotidianos de mão de obra e de consumidores, ou seja, o centro e subcentros empregatícios. Uma vez que a maioria dos deslocamentos realizados por esse modal de deslocamento é do tipo casa-trabalho.

Nesta perspectiva, fez-se necessário a busca por referências a respeito de identificação de áreas centrais considerando o emprego como variável principal. Entre os estudos teóricos- metodólogo sobre a identificação de áreas centrais, considerando a concentração de atividades empregatícias, destacam-se entre os primeiros esforços teóricos a este respeito, os trabalhos de McDonald (1987), Giuliano e Small (1991) e McMillen (2001).

Para McDonald (1987), subcentro é a zona em que os valores de concentração de empregos são maiores que os das zonas adjacentes. Utilizando as variáveis densidade de emprego e a taxa de emprego por população, este autor identificou na cidade de Chicago, a partir da subdivisão em 44 zonas, quatro subcentros. Já o estudo de Giuliano e Small (1991), identificou 32 subcentros na cidade de Los Angeles. O trabalho desses autores ressalta a presença de aeroportos e de um porto, em alguns dos subcentros identificados. Enquanto que para McMillen (2001) o número de subcentros depende da dimensão da unidade de observação. Estes estudos foram, ao longo dos últimos anos, prosseguidos devido avanços na área da análise espacial, sobretudo da estatística espacial.

Entre as contribuições mais recentes, em âmbito nacional, associadas a utilização da análise espacial para a identificação de subcentros empregatícios destaca-se aqui os trabalhos de Kneib (2008), Pereira et al (2011) e Siqueira (2014). O trabalho elaborado por Kneib (2008) visou a identificação de subcentros urbanos associados ao planejamento de transportes. Desse modo, utilizando técnicas da estatística espacial, a autora identificou subcentros a partir do cruzamento das seguintes variáveis: acessibilidade, oferta de transporte coletivo, uso do solo e

ainda a existência de polos geradores de viagens29, tendo como área de estudo a cidade de Goiânia.

Enquanto que Pereira et al (2011) propõe o Índice de Centralidade Urbana (UCI), elaborado para apreender a diferença entre estruturas urbanas a partir da distribuição espacial de suas atividades econômicas (empregos), o qual é calculado com o auxílio de software geoestatísticos. Por fim, Siqueira (2014), apresenta um encadeamento de procedimentos metodológicos baseado na análise exploratória de dados espaciais e o método de valores de corte para a identificação de subcentros na Região Metropolitana de São Paulo.

Mediante este conjunto de contribuições teóricas metodológicas sobre o tema centralidades, e tendo em vista as limitações quanto ao universo dos dados utilizados, o item a seguir apresenta os procedimentos utilizados para a identificação das áreas centrais na Região Metropolitana Funciona de Natal, mediante a identificação das localizações das atividades que abarcam os maiores contingentes de mão de obra.

As áreas centrais da Região Metropolitana Funcional de Natal

Na busca por referências sobre a região Metropolitana Funcional de Natal, até o momento, não foram encontrados estudos sobre o tema centralidade, que no contexto metropolitano, possibilitem inferir quais as áreas mais atrativas, do ponto de vista da concentração de empregos. Somam-se a este cenário a escassez de informações relacionadas a quantificação da mão-de-obra, posto que na área de estudo as informações mais atuais disponíveis apresentam-se em nível de município, em conformidade com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e a Relação Anual das Informações Sociais (RAIS), fornecidas pelo Ministério do Trabalho, e ainda com as informações disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Nesta perspectiva, a caracterização espacial das centralidades existentes na região Metropolitana Funcional de Natal foi possível a partir da seguinte sequência de procedimentos: identificação dos setores econômicos que mais empregam mão-de-obra; identificação do quantitativo de unidades locais para cada um dos setores e a identificação das suas respectivas localizações.

29 “São empreendimentos que causam tanto impactos no sistema viário e na circulação, a curto prazo, como

também impactos na estrutura urbana, com destaque para o uso, ocupação e valorização do solo, a médio e logo prazos” (KNEIB 2004 apud KNEIB 2008)

É apropriado, pois, ressaltar que tal sequência de procedimentos não possibilitou a definição adequada da densidade de empregos para a área de estudo, em conformidade com as referências teóricas aqui citadas. No entanto, mediante a identificação das localizações dos equipamentos inerentes a cada uma das seções econômicas, foi possível a identificação de concentrações de equipamentos de uma mesma seção econômica, indicando, deste modo, a existência de zonas de atração. Este fato confirma-se, tendo em vista a presença, nestas zonas, de outros elementos, que de acordo como as referências utilizadas justificam tal denominação, conforme exposto no decorrer deste item.

Para a identificação dos setores econômicos que mais empregam mão-de-obra nos municípios que compõe a Região Metropolitana Funcional de Natal, e os respectivos quantitativos de unidades locais, foram utilizadas as últimas informações disponibilizadas pelo Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), para o ano de 2015, a partir do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). Essas informações apresentam-se organizadas consoante ao Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE versão 2.0), apresentadas numa estrutura composta por cinco níveis: 21 seções, 87 divisões, 285 grupos, 673 classes e 1301 subclasses. Para a realização deste trabalho, utilizou-se as informações contidas no nível de seções30.

Assim, o conjunto de gráficos 2 possibilita a verificação, em nível municipal, do quantitativo de mão de obra ocupada para cada uma das seções econômicas, com destaque para as três seções que mais empregam mão de obra. De modo geral, percebe-se que a seção “O - Administração pública, defesa e seguridade social”, a qual abarca as atividades realizadas pela administração pública nas três esferas de governo, apresenta-se como a maior detentora de mão- de-obra em três desses municípios. Seguida da seção “G - Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas”, a qual absorve o maior quantitativo de mão-de-obra no município de Extremoz e o segundo maior nos municípios de Parnamirim, Macaíba e Natal. Nesta seção estão incluídas as atividades de compra e venda de mercadorias, sem transformação significativa.31

Além dessas, destaca-se também a seção “C - Indústrias de transformação”, apresentando-se como a maior detentora de mão-de-obra no município de Macaíba e como a

30 Trata-se do nível mais abrangente, em que as atividades econômicas são classificadas 21 campos, ordenadas

pelas letras do alfabeto de A à U.

Fonte: https://cnae.ibge.gov.br/images/concla/documentacao/CNAE20_NotasExplicativas.pdf

segunda maior no município de Extremoz, e ainda entre as três seções principais nos municípios de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante.

Gráfico 2- Pessoal ocupado por seção econômica para os municípios que compõe a Região Metropolitana Funcional de Natal

Fonte: IBGE, 2015.

Cabe, ainda, ressaltar seções que embora não se destaquem na maioria dos municípios, num quadro geral, mostram-se significativas. É o caso, por exemplo, da seção “ N - Atividades

administrativas e serviços complementares”, que em Natal e em São Gonçalo do Amarante apresenta-se como a terceira maior detentora de mão-de-obra. Esta seção abrange um grande número de atividades de apoio ao funcionamento de empresas e organizações, tais como empresas de terceirização, agências de viagens, empresas de tele atendimento, entre outras.

A respeito da seção “I – Alojamento e Alimentação”, embora esta não seja uma das maiores empregadoras, a inclusão das localizações associada as atividades econômicas contidas nesta seção justifica-se pelo fato da área em análise estar inserida num importante polo turístico do estado do Rio Grande do Norte, o Polo Costa das Dunas. Já com relação as seções “ P – Educação” e “Q – Saúde humana e serviços sociais”, que conforme os gráficos apresentados, não estão entre as principais seções empregatícias, são, tanto como as seções anteriormente destacadas, de grande importância na dinâmica urbana, uma vez que são nestes municípios que estão situados os principais equipamentos de saúde e educação do estado. Nestas seções incluem-se os equipamentos públicos e privados de ensino e os equipamentos de saúde e de assistência, respectivamente. Estas impressões refletem-se no gráfico 3 a seguir, o qual contendo as somas dos quantitativos de pessoal ocupado para cada uma das seções, apresentam um panorama geral para a Região Metropolitana Funcional de Natal.

Gráfico 3 Pessoal ocupado total na Região Metropolitana Funcional de Natal por seção conforme CNAE 2.0

Fonte: IBGE, 2015.

De acordo com o gráfico 3, do total de 416.995 pessoas ocupadas na região Metropolitana Funcional de Natal, em 2015, aproximadamente 79,01% estão concentradas nas sete seções anteriormente mencionadas. Neste sentido, uma vez identificadas as seções que

914 1.396 34.322 877 4.066 31.361 85.196 12.310 21.342 5.890 4.984 2.958 9.434 51.778 92.758 25.427 18.654 2.566 9.371 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000

(A) Agricultura, pecuária, produção florestal,… (C) Indústrias de transformação (E) Água, esgoto, atividades de gestão de…

(G) Comércio; reparação de veículos… (I) Alojamento e alimentação (K) Atividades financeiras, de seguros e… (M) Atividades profissionais, científicas e… (O) Administração pública, defesa e… (Q)Saúde humana e serviços sociais

mais empregam mão-de-obra, verificou-se o quantitativo de unidades locais que conforme expresso anteriormente, são informações também disponibilizadas pelo Cadastro Central de Empresas, com última atualização disponível, igualmente, para o ano de 2015. O gráfico 4 apresenta o quantitativo de unidades locais por seção de atividade econômica para cada um dos municípios que compõe a área de estudo. Em seguida, mediante o quantitativo de unidades locais para cada uma das sete seções selecionadas, com o auxílio do aplicativo My Maps32, foi possível a identificação de parte dos estabelecimentos empregadores associados a cada uma das sete seções principais.

Gráfico 4 -Unidades Locais por seção conforme CNAE 2.0, para os municípios da Região Metropolitana Funcional de Natal

Fonte: IBGE, 2015.

Se considerado o universo de unidades locais para cada seção de atividades, percebe-se que há em Natal uma concentração majoritária de unidades locais, em relação aos demais municípios que compõe a sua região metropolitana funcional. Isto reflete o papel desempenhado pela capital Natal, como principal polo empregatício do Estado.

Sobre a seção “O” que como vistos anteriormente, é a que absorve o maior quantitativo de mão de obra, são poucas as unidades locais, totalizando 87 unidades. Logo, a localização de todas estas unidades possibilitou identificar as áreas da Região Metropolitana Funcional de Natal onde convergem grande número de pessoas, diariamente, conforme ilustra o mapa 7, a seguir.

32 Aplicativo online do Google Maps

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S