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v manutenção da estabilidade e salubridade do sector financeiro e aperfeiçoamento da administração das

No documento Área da Economia e Finanças (páginas 37-41)

finanças públicas

1. supervisão contínua dos riscos financeiros

Foram efectuadas fiscalizações permanentes ao funcionamento e à gestão de riscos das instituições financeiras, bem como análises ao desenvolvimento do sector e avaliação de riscos. Foram lançadas inspecções temáticas sobre operações de empréstimos desencadeadas por parte de instituições bancárias locais com o Interior da China, tendo sido apresentadas periodicamente, a organismos associativos do sector, alertas necessárias sobre eventuais riscos. Aos bancos foi exigido que efectuassem testes de “stress” periódicos às suas actividades de concessão de empréstimos hipotecários no âmbito da alienação de fracções autónomas e à qualidade dos activos, por forma a promover a boa execução dos trabalhos de fiscalização, avaliação e controlo de riscos.

2. reforço do combate ao branqueamento de capitais e financiamento

ao terrorismo (AML/CFT)

recolha e participação de transacções suspeitas (STR) e continuação do acompanhamento dos trabalhos de avaliação de riscos da raEm (NRA). – Foram

recebidas continuamente STRs e transferidas para o Ministério Público para efeitos de investigação criminal. Encontra-se concluída a avaliação e análise dos potenciais riscos AML/

CFT existentes no sector financeiro de Macau, sendo adoptadas medidas correspondentes. Procedeu-se à cooperação com serviços competentes de diferentes sectores, nomeadamente da fiscalização, aplicação da lei e área judiciária, no sentido de desencadear trabalhos de

preparação para a avaliação de riscos sectoriais e elaboração do relatório sobre a avaliação dos riscos na RAEM.

reforço da cooperação e intercâmbio com entidades internacionais e da China Continental. A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) e o Banco Popular da China (BPC)

celebraram o “Memorando de Entendimento em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e das actividades do financiamento do terrorismo”, no sentido de reforçar a troca de informações de supervisão e a cooperação nos respectivos trabalhos. Foram celebrados, respectivamente, acordos de cooperação com entidades de informação financeira dos Estados Unidos da América, Reino Unido e Rússia, entre outros, expandindo redes de cooperação no âmbito de informação financeira e dando continuidade à realização da próxima fase de negociações.

aceleração do processo de revisão da Lei de Prevenção e repressão do branqueamento de Capitais (Lei AML). Em articulação com a revisão desta Lei e sua

implementação, tendo ainda em conta as recomendações do GAFI e os resultados da NRA, foi diligenciado o acompanhamento, em conjunto com as diversas entidades supervisoras, do processo de revisão das instruções AML/CFT, estando prevista a realização dos procedimentos de auscultação ainda durante o ano em questão.

reforço das acções de formação prestadas às instituições locais e de intercâmbio com as mesmas. Foi realizado um seminário sobre AML/CFT, proporcionando-se ainda aos

serviços competentes de supervisão e às entidades supervisionadas acções de formação sobre o combate ao branqueamento de capitais, prestando-lhes ajuda no conhecimento dos novos requisitos implementados na comunidade internacional, assim como os novos riscos respeitantes à matéria AML.

3. aperfeiçoamento da constituição do regime de supervisão financeira

aperfeiçoamento contínuo dos diplomas e directivas sobre supervisão. Para

fazer face à expansão contínua do mercado financeiro e aos requisitos de fiscalização cada vez mais rigorosos, procedeu-se, de forma contínua, ao aperfeiçoamento dos respectivos diplomas e directivas de acordo com os padrões e práticas internacionais: (1) Foram lançadas as “Directrizes sobre a Nomeação de Auditores Externos para Instituições de Crédito, Deveres e Responsabilidades de Auditores Externos e o Relacionamento com a AMCM”, dando seguimento contínuo ao trabalho de revisão do “Regime Jurídico do Sistema Financeiro”. Foi concluída a elaboração da “Directiva sobre classificação de activos e cálculo das provisões”, dando colaboração nos trabalhos de elaboração do Regulamento Administrativo sobre o “Mecanismo de declaração/comunicação de numerário transfronteiriço ” (“cross-border cash declaration system”) e coordenando os trabalhos conducentes à elaboração da lei sobre o “Regime de Aplicação do Congelamento de Bens”. (2) Foram aplicados em Macau, em fases, os novos padrões e requisitos do Basileia II/III. Actualmente, de acordo com o

Basileia III, tem-se procedido a uma revisão sobre os métodos utilizados para a definição e avaliação de capital, dando ainda seguimento ao estudo da aplicação dos requisitos sobre a taxa de cobertura da liquidez. (3) Aperfeiçoamento do sistema de garantia de depósitos. Deu-se continuidade à cooperação com o sector para a divulgação do respectivo sistema e responder a questões apresentadas pelo público, dado prosseguimento aos estudos sobre o aperfeiçoamento do sistema da garantia de depósitos.

4. aperfeiçoamento da gestão da reserva Financeira

reforço da capacidade funcional de alocação da reserva Financeira no mercado de capitais do Interior da China. Uma vez obtida aprovação dos serviços competentes

do Estado relativamente ao aumento dos limites de investimento no âmbito de “Qualified Foreign Institutional Investor” (QFII) e do “Mercado interbancário de títulos do Interior da China”, deu-se, através de vias diversas, acompanhamento da evolução da situação da economia e do mercado financeiro do Interior da China, aproveitando as oportunidades potenciais de investimento, a fim de reforçar a estrutura da carteira dos activos da Reserva Financeira do território.

Lançamento de estudos sobre a aplicação eficaz dos investimentos de uma parte da reserva Financeira, nos projectos do Interior da China com garantia de capital e de juros. Em cumprimento do princípio de “segurança e eficiência”, procedeu-se a estudos

juntamente com o Banco de Desenvolvimento da China e os Governos das Províncias de Guangdong e Fujian, planeando-se a aplicação, de forma ordenada, de uma parte da Reserva Financeira nos projectos de investimento com garantia de capital e juros, e através destes projectos de empreendimento de qualidade, procurando aumentar a alocação diversificada da Reserva Financeira, a fim de obter um melhor retorno de investimento, a médio e longo prazo.

Conclusão do “relatório de avaliação interna do Fundo para o Desenvolvimento e Investimento da raEm”. Tendo em conta as experiências internacionais e a situação da

RAEM, foram debatidas várias propostas sobre a viabilidade de constituição do Fundo para o Desenvolvimento e Investimento da RAEM, e, particularmente, sobre os planos a nível institucional e o ajustamento do regime jurídico das finanças públicas, sendo apresentadas alternativas concretas de solução.

5. aperfeiçoamento da administração financeira pública

Promoção contínua da poupança nas despesas da administração Pública. A

partir de 2015, o Governo da RAEM tem exigido a todos os serviços a prudência financeira, a poupança das despesas, nomeadamente as relativas às missões oficiais de serviço, obras de remodelação e serviços de investigação considerados desnecessários, propaganda,

actividades de convívios e lembranças. Em Setembro do corrente ano, foram aplicadas as medidas de contenção das despesas públicas, não pondo porém em causa as despesas relacionadas com o bem-estar da população, bem como com o Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração (PIDDA).

optimização do trabalho orçamental. Desenvolveram-se trabalhos relativos à

elaboração de orçamento, procedendo-se, atempada e adequadamente, nos termos da lei, e de acordo com as necessidades das diversas áreas de governação, à transferência do erário público, efectuando uma fiscalização rigorosa sobre o seu uso, no âmbito das competências atribuídas por lei. Empenhou-se também em promover o trabalho de produção legislativa da nova «Lei do Enquadramento Orçamental» e de outras medidas complementares.

Intensificação da gestão patrimonial. Os trabalhos efectuados incluem o

aperfeiçoamento da gestão do património da RAEM (incluindo imóveis, veículos e frotas de embarcações), lançamento do “sistema de gestão da aquisição central da DSF” nos novos concursos públicos a realizar no próximo ano económico, realização de trabalhos relativos à abertura de uma nova ronda de concurso para a atribuição de habitação da Administração, em regime de arrendamento.

aperfeiçoamento do sistema fiscal: Empenhou-se em cooperar activamente com a

comunidade internacional para evitar a fuga e evasão fiscais transfronteiriças, procedendo- se ao estudo de introdução de alterações à legislação vigente para que possam a ser concretizados os critérios de troca automática de informações fiscais internacionalmente adoptados; dar seguimento aos trabalhos legislativos do «Código Tributário»; proceder à compilação dos dados dos contribuintes, lançando o “sistema de auto- verificação e auto-pagamento”, a fim de elevar a eficácia dos trabalhos concernentes à cobrança e gestão tributária; optimizar o serviço electrónico e o serviço “One-Stop” para facilitar os contribuintes; reforçar as acções de divulgação, sensibilização e generalização dos conhecimentos fiscais; acompanhar o processo legislativo da revisão do «Regulamento do Imposto sobre Veículos Motorizados». Deu-se continuidade ao trabalho de promoção da celebração de convenções fiscais bilaterais com outros países e regiões, incluindo convenções ou providências para evitar a dupla tributação em matéria de imposto sobre o rendimento, acordos de troca de informações fiscais, etc.

6. Conclusão dos trabalhos sobre a nova troca das notas alusivas ao

ano novo lunar

Foram realizadas sem sobressaltos os trabalhos de inscrição para a troca das remanescentes notas alusivas aos anos novos lunares do Dragão, da Serpente, do Cavalo e da Cabra, tendo-se verificado um total de 485.212 subscritores. Em resposta às propostas dos cidadãos sobre o período da referida troca, foram aumentados mais cinco dias de tolerância para a respectiva troca.

vI. aperfeiçoamento da construção de regimes e sistemas

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