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Participação e apoio na construção de “uma Faixa e uma rota”

No documento Área da Economia e Finanças (páginas 92-94)

(vI) aprofundamento da cooperação económica regional

1. Participação e apoio na construção de “uma Faixa e uma rota”

A iniciativa estatal de “Uma Faixa e Uma Rota” proporciona a Macau oportunidades invulgares para o desenvolvimento da sua economia. Pelo que irá desencadear esforços no sentido de, mediante a valorização do mecanismo de coordenação da área da economia e finanças respeitante a esta matéria e, aliada às vantagens locais em termos da política de “Um País, Dois Sistemas”, do seu estatuto de porto franco, do estreito relacionamento com os países lusófonos, bem como do elevado número de chineses ultramarinos provenientes do Sudeste Asiático, participar e apoiar, de forma proactiva, na construção de “Uma Faixa e Uma Rota”.

valorização da vantagem de macau com os familiares dos chineses ultramarinos regressados do exterior a desempenharem um papel de intermediário entre a China e o exterior, para participação e prestação de apoio proactivo na construção de “uma Faixa, uma rota”. Aproveitando-se das vantagens de Macau em termos da existência de

um elevado número de chineses ultramarinos do Sudeste Asiático, dos estreitos ligação e intercâmbio dos mesmos estabelecidos com as diversas regiões dessa área, bem como dos seus conhecimentos sobre o ambiente dessas regiões, será prestada assistência aos chineses ultramarinos regressados do exterior e à comunidade empresarial na sua participação em projectos de construção de “Uma Faixa, Uma Rota”, fomentando o contacto e a parceria entre Macau e os diversos países do Sudeste Asiático, na área económica e comercial, proporcionando, mediante a adopção de medidas inerentes, apoios e incentivos em prol da participação dos chineses ultramarinos e seus familiares, e das entidades associativas envolvidas na construção de “Uma Faixa, Uma Rota”.

valorização da vantagem institucional de “um País, Dois sistemas” de macau, no sentido de transformar este território numa ponte de ligação e numa plataforma de serviços para a “rota da seda marítima do século xxI”. Por um lado, empenhar-

se-á em providenciar serviços às empresas do Interior da China interessadas em explorar mercados dos países e regiões situados ao longo do percurso da “Rota da Seda Marítima do Século XXI”, nomeadamente no que diz respeito à montagem de uma plataforma relacionada com os países lusófonos e à prestação de serviços profissionais, entre outros. Por outro, desempenhar-se-á um papel de intermediação a favor dos países e regiões localizados ao longo do percurso da “Rota da Seda Marítima do Século XXI” na prospecção de oportunidades empresariais no mercado do Interior da China, organizando, em conjunto, com o Interior da China, sessões de apresentação do ambiente de negócios e acções de captação de investimento nos países e regiões supracitados. Concomitantemente, irá tirar

melhor proveito das oportunidades proporcionadas pelo Governo Central relativamente à política de definição da área marítima sob a jurisdição da RAEM, intensificando as acções no desenvolvimento da economia do mar, servindo-o de um ponto de partida para a participação de Macau na iniciativa nacional de “Uma Faixa e Uma Rota”.

valorização da vantagem de macau em termos de existência de relações tradicionais de longa data com os países lusófonos, para fomentar a integração orgânica da plataforma de serviços para a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa na iniciativa estatal de “uma Faixa e uma rota”. Será empenhado em desenvolver eficazmente o papel de plataforma de Macau para

impulsionar, de forma proactiva, as empresas da China Continental a identificarem parceiros empresariais nos mercados lusófonos e, ainda encontrarem espaços expansionistas nos mercados de línguas portuguesa e latina, privilegiando, em particular, a valorização das funções deste território enquanto uma plataforma de liquidação em Renmimbi (RMB) entre a China e os Países de Língua Portuguesa, promovendo a cooperação financeira entre Macau, o Interior da China e os países lusófonos, em articulação com a política de internacionalização da moeda RMB e com o plano de prestação de serviços em prol da construção de “Uma Faixa e Uma Rota”. Aproveitando-se da plataforma do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa no âmbito da Cooperação Guangdong-Macau, irá reforçar o intercâmbio e a cooperação com os países localizados ao longo do percurso de “Uma Faixa e Uma Rota”, particularmente com os Países de Língua Portuguesa nas áreas da medicina tradicional e respectiva tecnologia.

Intensificação dos contactos entre as comunidades empresariais de macau, das regiões inseridas no percurso de “uma Faixa e uma rota” e dos países lusófonos.

Serão prestados apoios e serviços aos empresários interessados na participação nos projectos respeitantes à construção da zona fulcral da Rota da Seda Marítima, incluindo a organização de delegações empresariais locais para visitas de estudo às regiões situadas ao longo do percurso de “Uma Faixa e Uma Rota”, a par dos países lusófonos, ajudando-as a agarrar e identificar oportunidades de negócios. Além disso, serão convidadas as empresas das regiões e países supracitados para deslocação a Macau e, ainda, ao Interior da China para participarem em feiras e actividades de natureza económica e comercial, de modo a fomentar as trocas e cooperação comerciais em dois sentidos.

Lançamento de medidas de incentivos fiscais para promoção de trocas comerciais com os países localizados ao longo do percurso de “uma Faixa e uma rota”, nomeadamente com os países lusófonos. Relativamente às empresas de Macau,

nomeadamente as com investimentos ou actividades desenvolvidas com o exterior nos países lusófonos que pretendem deslocar-se aos países alinhados na trajectória de “Uma Faixa e Uma Rota” para aplicação dos seus investimentos, será efectuado estudo de medidas de incentivos fiscais inerentes, particularmente estudo sobre a viabilidade da redução/isenção nas receitas fiscais de Macau, do montante de imposto correspondente ao valor entretanto pago pelos residentes de Macau (pessoas singulares ou colectivas) nos países lusófonos que ainda não tenham celebrado convenção para evitar a dupla tributação com o Governo da RAEM.

aplicação da reserva Financeira da raEm para participação em projectos de investimento e de construção de “uma Faixa e uma rota”. De acordo com o princípio

de “segurança e eficiência”, irá aproveitar o mecanismo de cooperação estabelecido com o Banco de Desenvolvimento da China, para que uma parte da Reserva Financeira da RAEM possa ser aplicada em projectos de construção e de investimento de “Uma Faixa e Uma Rota”.

2. apoio no aproveitamento das oportunidades de negócio derivadas da

No documento Área da Economia e Finanças (páginas 92-94)

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