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APÊNDICE A – Nolan Report - Resumo

O Comitê de Padrões na Vida Pública é um órgão público não departamental consultivo do governo do Reino Unido. Constituiu-se como órgão permanente com seus membros designados por até três anos. Foi criado em outubro de 1994 pelo primeiro-ministro John Major, em resposta a denúncias de que a conduta de alguns políticos tinha sido antiética (denúncia de que políticos receberam dinheiro em troca de respostas). Na verdade, o governo não se preocupava apenas com os políticos, mas com todos os titulares de cargos públicos e com as pessoas que exerciam alguma função pública. O primeiro presidente do Comitê foi o juiz Michael Patrick Nolan.

O termo "função pública" inclui ministros, funcionários públicos, assessores, membros do parlamento, deputados do Parlamento Europeu no Reino Unido, altos funcionários de todos os órgãos públicos não departamentais e de organismos nacionais de serviços de saúde, altos funcionários de outros órgãos que recebem financiamento público, e membros eleitos e oficiais superiores das autarquias locais.

O primeiro relatório do Comitê instituiu “Os Sete Princípios da Vida Pública” também conhecidos como os "Princípios de Nolan":

• Abnegação - Os detentores de cargos públicos devem agir apenas em termos de interesse público. Eles não devem fazê-lo a fim de obter benefícios financeiros ou outros para si, sua família ou seus amigos.

• Integridade - Os detentores de cargos públicos não devem receber qualquer ajuda financeira de indivíduos ou organizações que possam procurar influenciá-los no desempenho de suas funções oficiais.

• Objetividade - Na realização de negócios públicos, incluindo a tomada de compromissos públicos, celebração de contratos, ou recomendar pessoas para recompensas e benefícios, os detentores de cargos públicos devem fazer escolhas sobre o mérito.

• Responsabilidade - Os titulares de cargos públicos são responsáveis por suas decisões e ações para o público e devem submeter-se a qualquer escrutínio.

• Abertura - Os detentores de cargo público devem ser o mais transparente possível sobre todas as decisões e ações que tomam. Eles devem fundamentar as suas decisões e restringir informações apenas quando o interesse público exigir.

• Honestidade - Os titulares de cargos públicos têm o dever de declarar quaisquer interesses privados inerentes às suas funções públicas e de tomar medidas para resolver os conflitos que surgem de uma forma que proteja o interesse público.

• Liderança - Os detentores de cargos públicos devem promover e apoiar estes princípios pela liderança e exemplo.

A pedido do primeiro-ministro, o Comitê de Nolan passou seis meses investigando padrões na vida pública britânica, concentrando-se em deputados, ministros e funcionários públicos, quangos (organização não governamental quase autônoma) executivas e organismos do NHS (organismo executivo não departamental do Departamento de Saúde).

Concluiu-se que a conduta na vida pública estava mais rigorosamente controlada do que antes, que as normas de conduta na vida pública permaneciam elevadas, e que a grande maioria das pessoas que possuíam uma vida pública cumpriam essas normas elevadas. Mas existiam deficiências nos procedimentos para manter e fazer cumprir essas normas. Não havia um limite claro do que era uma conduta aceitável na vida pública. E era isso que o povo pedia com urgência. Seguem as conclusões unânimes do Comitê e a lista de suas recomendações.

Recomendações gerais

Muitas das conclusões do relatório têm aplicação geral em todo o serviço público: • Princípios da vida pública - Os princípios gerais de conduta que sustentam a vida pública precisam ser corrigidos e o Comitê fez isso elencando os sete princípios.

• Códigos de Conduta - Todos os órgãos públicos devem elaborar códigos de conduta para incorporar esses princípios.

• Análise independente - Sistemas internos de manutenção de padrões devem ser apoiados por uma análise independente.

• Educação - Precisa ser feito mais para promover e reforçar os padrões de conduta em órgãos públicos, em especial através de orientação e formação, incluindo a formação inicial.

O Comitê analisou a conduta dos Membros do Parlamento, dos Ministros e funcionários públicos e dos executivos das quangos e NHS. Resumidamente pode-se dizer que os membros estavam vendendo seus serviços e agindo em nome de empresas, além de estarem fazendo consultorias. Não havia transparência nas ações e não havia um registro dos interesses dos parlamentares e deputados. Muitos funcionários não tinham consciência da conduta que deveriam adotar e observou-se a interferência política na forma de definição da remuneração dos cargos. As nomeações não eram feitas por mérito.

Após o diagnóstico, o Comitê divulgou as recomendações específicas. Complementou a divulgação informando que seria útil que cada órgão indicasse de modo geral qual o prazo para implementação das recomendações, que foram divididas em três grandes categorias:

A) as recomendações que poderiam ser implementadas com a maior brevidade possível;

B) as recomendações que poderiam ser implementadas até o final daquele ano (1995);

C) as recomendações que levariam mais tempo para implementar e que seu progresso seria reexaminado no final do ano seguinte (1996).

O relatório concluiu que os Membros do Parlamento deviam ser livres para ter um emprego remunerado sem relação com o seu papel como deputados e que deviam ser proibidos de participar de contratos ou acordos que lhe restringissem a liberdade de agir e falar, ou que lhes obrigassem a agir no Parlamento como representantes de organismos externos.

A Câmara deveria proibir seus membros de fazer qualquer acordo em relação ao seu papel como deputado para realizar serviços em nome das organizações que prestavam serviços aos Parlamentares pagos a vários clientes ou de manter quaisquer ligações diretas ou ativas com empresas ou partes de empresas maiores, que forneciam esses serviços parlamentares. Deveria ser introduzido um novo Código de Conduta dos Deputados, nomeado um Comissário Parlamentar para Padrões e estabelecido um novo procedimento para investigar e decidir sobre reclamações sobre os membros nesta área.

O Comitê recomendou as divulgações dos interesses dos funcionários de vida pública fossem periódicas. Os membros deveriam ser obrigados a divulgar integralmente e registrar quaisquer contratos relativos à prestação de serviços na qualidade de membros, e esses contratos deveriam estar disponíveis para consulta pública; incluindo a remuneração anual em relação a eles. As regras e orientações sobre como evitar conflito de interesses deveriam ser expandidas. A Câmara deveria elaborar um Código de Conduta que estabelecesse os princípios gerais para orientar a conduta dos membros, que deveria ser revisto e corrigido a cada novo Parlamento. Por último, o Governo deveria melhorar a legislação relativa à corrupção ou recebimento de suborno por um membro do Parlamento.

No procedimento, recomendou-se que a Câmara nomeasse como Comissário Parlamentar de Padrões uma pessoa de posição independente, com certo grau de estabilidade

e que não fosse membro de carreira da Câmara dos Comuns. Ele deveria ter garantias e independência para investigar e decidir sobre questões de conduta.

Os ministros deveriam providenciar a emissão de um documento com as regras de Conduta e Procedimentos para Ministros, deixando claro que garantiriam a investigação de desvios, caso ocorressem. Todos os códigos de conduta do serviço público deveriam ser revistos periodicamente para cobrir as circunstâncias não previstas anteriormente. Um programa contínuo de pesquisa e difusão de melhores práticas em padrões de conduta deveria ser instituído e mantido.

Um acompanhamento por inquéritos regulares em departamentos e agências deveria ser realizado, indicando áreas problemáticas, onde a orientação seria reforçada e divulgada de forma adequada, especialmente por meio de treinamento adicional.

As recomendações do Comitê às quangos concentraram-se na forma das nomeações e na conduta dos funcionários. A responsabilidade para as nomeações deveriam permanecer com os ministros e todos os cargos públicos seriam regidos pelo princípio fundamental da nomeação por mérito. Os novos membros, ao assumir a nomeação, firmariam o compromisso de realizar uma formação inicial, incluindo a sensibilização para os valores do setor público e para os padrões de probidade e responsabilidade.

APÊNDICE B – Cadbury Report - Resumo

Relatório do Comitê: Os aspectos financeiros de governança corporativa

O Comitê foi criado no Reino Unido em maio de 1991 pelo Financial Reporting Council, pelo London Stock Exchange e pelo conselho da profissão contábil para abordar os aspectos financeiros da governança corporativa. Foram tratados os padrões de relatórios financeiros, a prestação de contas e a remuneração dos diretores das empresas. Seus patrocinadores estavam preocupados com o baixo nível de confiança nos relatórios financeiros e na capacidade dos auditores de fornecer garantias aos usuários dos relatórios. Os fatores subjacentes eram vistos como a frouxidão das normas de contabilidade, a ausência de uma estrutura clara para garantir que os administradores mantivessem o controle de seus negócios, e as pressões competitivas tanto sobre as empresas quanto sobre os auditores. O relatório final do Comitê em 1992 incluiu um Código de Boas Práticas que serviu de fonte de referência valiosa para os sucessores do Comitê.

As recomendações do Comitê estavam focadas no controle, nos relatórios dos conselhos e no papel dos auditores. As instituições deveriam formalizar a adesão às recomendações, indicando se estavam cumprindo o Código e, em caso contrário, quais eram as razões para apresentar tal não conformidade.

Governança Corporativa foi definida no relatório do Comitê como sendo o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e controladas. Os conselhos de administração seriam responsáveis pela governança de suas empresas. Os acionistas deveriam nomear os administradores e os auditores. As responsabilidades do conselho incluíam a definição dos objetivos estratégicos da empresa, a fiscalização da gestão dos negócios e a elaboração de relatórios para os acionistas. Os auditores proporcionariam aos acionistas uma verificação externa e objetiva sobre as demonstrações financeiras dos diretores.

O Código de Boas Práticas baseou-se nos princípios da transparência, integridade e responsabilidade em prestar contas. Transparência por parte das empresas, dentro dos limites estabelecidos pela sua posição competitiva, era a base para a confiança que deveria existir entre as empresas e todos aqueles que tinham uma participação no seu sucesso. Uma abordagem aberta para a divulgação de informações contribuiria para o funcionamento eficiente da economia de mercado, permitindo aos conselhos tomar medidas eficazes e aos acionistas fiscalizarem as empresas em maior profundamente. Os relatórios financeiros deveriam ser íntegros, honestos e apresentar uma imagem equilibrada da situação da empresa.

Os conselhos de administração deveriam prestar contas de forma eficaz e com informações de qualidade. O Código de Boas Práticas deveria ser mantido atualizado, ampliado e, sempre que fosse necessário, questões mais amplas de governança corporativa deveriam ser incluídas. Estas medidas iriam estabelecer um processo contínuo de avaliação de governança.

A responsabilidade de colocar o Código em prática era dos conselhos de administração. Seu cumprimento, no entanto, era obrigação de todos os envolvidos com a governança corporativa.

O relatório descreveu com minúcias qual deveria ser o comportamento do conselho (membros executivos e não executivos), as responsabilidades, os papéis, o exercício da liderança, os conflitos de interesses, a remuneração dos diretores, a aprovação dos acionistas, o recebimento de informação oportuna, os relatórios financeiros, a importância do controle interno. Apontou qual deveria ser o papel do presidente e a divisão clara de responsabilidades que iria garantir um equilíbrio de poder e autoridade, de modo que nenhum indivíduo tivesse poderes irrestritos de decisão.

Abordou a capacitação dos conselheiros, as estruturas e os procedimentos do Conselho, a nomeação de comitês do conselho, a remuneração e a nomeação. O conselho deveria se reunir regularmente, com uma agenda formal de matéria especificamente reservada a ele, para decisão coletiva, garantindo que a direção e o controle da empresa permanecessem em suas mãos.

Outras questões também foram descritas no relatório como as responsabilidades dos administradores em prestar contas, a elaboração de normas de conduta e a divulgação para todos os funcionários conhecerem e saberem o que se espera deles. O processo de nomeação para o Conselho foi abordado e deveria ser feito de forma clara, através de um comitê de nomeação.

O Comitê concluiu que os administradores deveriam manter registros da contabilidade da empresa como um sistema de controle interno, incluindo os procedimentos para minimizar o risco de fraude. A função dos auditores internos era complementar, mas diferente do papel dos auditores externos. Aqueles realizavam o acompanhamento regular dos controles e procedimentos fundamentais, parte integrante do sistema de controle interno da empresa que ajuda a garantir a sua eficácia.

A remuneração do Conselho deveria ser apresentada através de uma declaração completa e clara dos benefícios presentes e futuros dos administradores, e de como eles foram determinados, devendo ser dados valores distintos para o salário e os elementos relacionados

ao desempenho. Os critérios usados para medir o desempenho deveriam ser explicados. Os diretores executivos não deveriam decidir sobre sua própria remuneração.

O Comitê abordou a fraqueza fundamental dos relatórios financeiros: a possibilidade de diferentes tratamentos contábeis sendo aplicados, essencialmente, nos mesmos fatos, com a consequência de que resultados diferentes ou posições financeiras poderiam ser relatados.

O relatório financeiro e as contas precisavam ser apresentados com uma narrativa coerente, de forma equilibrada, compreensível, verdadeira e justa, demonstrando o desempenho da empresa e as perspectivas. O estabelecimento de padrões de relatórios melhoraria a forma e os princípios de contabilidade que as empresas deveriam seguir.

A auditoria anual foi considerada um dos pilares da governança corporativa. Os diretores seriam obrigados a informar sobre sua gestão, por meio do relatório de gestão e as demonstrações financeiras seriam enviadas aos acionistas. A auditoria externa, feita por empresa idônea, forneceria uma verificação objetiva sobre a maneira que as demonstrações contábeis eram elaboradas e apresentadas. As regras para a definição de normas de auditoria também foram reformadas, com a criação do Conselho de Práticas de Auditoria.

Por fim, o Código refletia as melhores práticas existentes, mas algumas delas exigiam mudança na legislação para que pudessem ser atendidas.

O Cadbury Report é um documento extenso, muito bem detalhado, que aborda ainda a maneira que as empresas deveriam proceder para estar em conformidade com o Código das Melhores Práticas, a necessidade da atualização contínua do Código, o resumo das boas práticas com recomendações destinadas ao Conselho de Administração, aos administradores não executivos, à Diretoria Executiva, e aos Relatórios e Controles.

APÊNDICE C - Principais contas da Polícia Federal – 2005 a 2012

CONTAS 2005 % 2006 % 2007 % 2008 %

VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL 922.410.870,00 33,9 1.147.372.779,47 39,1 1.351.827.344,18 35,8 1.706.952.443,81 47,1

APOSENTADORIAS 426.417.861,00 15,7 498.865.997,00 17,0 589.209.466,04 15,6 711.915.308,40 19,7

PENSÕES 252.901.576,00 9,3 293.445.769,37 10,0 327.457.356,46 8,7 373.579.038,80 10,3

OBRIGACOES PATRONAIS 345.135,05 0,0 252.233.446,00 8,6 295.508.316,85 7,8 370.727.559,42 10,2

OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS-PESSOA JURIDICA 156.012.502,90 5,7 198.289.548,04 6,8 162.804.113,52 4,3 130.832.288,57 3,6

MATERIAL DE CONSUMO 50.516.648,54 1,9 57.264.378,38 2,0 58.361.127,88 1,5 70.254.814,69 1,9

DIARIAS - PESSOAL CIVIL 48.300.612,10 1,8 57.542.822,88 2,0 83.153.019,50 2,2 63.908.156,29 1,8

LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 32.417.588,22 1,2 43.960.186,68 1,5 55.152.051,33 1,5 70.041.595,11 1,9

AUXILIO-ALIMENTACAO 20.012.586,00 0,7 21.350.486,82 0,7 22.369.569,94 0,6 23.109.931,37 0,6

INDENIZACOES E RESTITUICOES 29.685.066,06 1,1 5.786.795,39 0,2 7.675.350,54 0,2 10.670.240,80 0,3

PRINCIPAL CORRIGIDO DIVIDA CONTR.REFINANCIADO 116.404.697,00 4,3 27.945.304,61 1,0 28.504.481,98 0,8 25.195.588,83 0,7 OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PESSOA FISICA 19.687.085,65 0,7 23.493.214,78 0,8 10.896.212,67 0,3 130.832.288,57 3,6

EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 122.154.113,46 4,5 93.398.701,98 3,2 30.544.778,80 0,8 18.458.564,39 0,5

PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOCAO 15.708.885,98 0,6 15.596.881,81 0,5 13.812.494,86 0,4 19.966.096,40 0,6

ORÇAMENTO TOTAL PF 2.721.311.719,00 82,3 2.934.914.888,00 93,7 3.772.494.790,00 80,8 3.620.365.773,00 103,2

CONTAS 2009 % 2010 % 2011 % 2012 %

VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL 1.872.910.659,18 40,9 1.956.397.616,24 41,7 1.949.582.755,08 40,5 1.943.543.108,89 39,8

APOSENTADORIAS 756.563.476,67 16,5 784.838.212,15 16,7 407.705.985,54 8,5 855.612.495,43 17,5

PENSÕES 392.201.680,22 8,6 400.206.177,22 8,5 422.236.974,17 8,8 412.544.503,36 8,4

OBRIGACOES PATRONAIS 419.838.730,99 9,2 418.134.505,43 8,9 422.236.974,17 8,8 406.015.093,62 8,3

OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS-PESSOA JURIDICA 152.693.913,91 3,3 138.414.453,57 2,9 152.308.372,64 3,2 160.974.610,54 3,3

MATERIAL DE CONSUMO 60.540.583,16 1,3 87.138.015,00 1,9 125.970.066,21 2,6 122.368.617,47 2,5

DIARIAS - PESSOAL CIVIL 76.417.851,02 1,7 106.792.123,54 2,3 73.838.789,07 1,5 102.462.038,58 2,1

LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 84.597.377,40 1,8 90.781.112,67 1,9 85.369.414,92 1,8 92.407.035,84 1,9

AUXILIO-ALIMENTACAO 23.216.421,64 0,5 50.963.690,76 1,1 50.445.934,44 1,0 49.188.482,44 1,0

INDENIZACOES E RESTITUICOES 12.812.534,09 0,3 26.969.084,71 0,6 42.228.660,77 0,9 40.704.693,94 0,8

PRINCIPAL CORRIGIDO DIVIDA CONTR.REFINANCIADO 41.331.760,98 0,9 45.320.742,71 1,0 48.925.626,17 1,0 27.550.105,23 0,6 OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PESSOA FISICA 15.244.410,97 0,3 16.682.781,56 0,4 17.459.063,96 0,4 21.408.072,98 0,4

EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 50.078.785,79 1,1 42.946.563,67 0,9 16.595.353,43 0,3 17.790.012,26 0,4

PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOCAO 17.313.489,88 0,4 14.151.451,71 0,3 10.045.862,14 0,2 14.537.436,57 0,3

ORÇAMENTO TOTAL PF 4.578.635.447,00 87,2 4.693.639.564,00 89,4 4.807.907.429,00 79,9 4.886.117.834,00 87,5