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MATERIAL DE DESENHO

No documento Livro 3 Bim 7 Ano Escola Nova (páginas 131-135)

Revisão para Prova 1)Dê as coordenadas dos pontos:

MATERIAL DE DESENHO

Material Figura Utilização Recomendações

Lápis Existem vários tipos de lápis e

lapiseiras quanto ao tipo de mina (mina é o material que se escreve). Lápis de cor geralmente usam minas de resina, em Desenho usa-se lápis preto, com mina de grafite. As minas se classificam quanto à espessura. Marcam o diâmetro da mina: 0.7, 0.5, 1.0, 1.6, 2.0, etc... (ou seja, essas minas medem 0,7 mm, 0,5 mm, 1,0 mm, 1,6 mm, 2,0 mm).

Também classificamos quanto à dureza. O lápis mais macio é o 6B, depois vem 5B, 4B,..., 2B, B (estes lápis são chamados de lápis nº 1). O lápis médio, o HB (ou lápis nº 2) e os lápis duros, do menos ao mais duro: H, 2H, ..., 8H, 9H (lápis nº 3).

Mantenham o lápis sempre bem apontados!

Apóie bem a mão no papel para fazer riscos!

Você pode substituí-lo por lapiseiras, desde que bem apontadas!

Borracha Usadas para apagar erros, deve ser branca, de resina, e deve ser mantida sempre limpa.

Limpe-a com um pano ou esfregando-a sobre uma superfície áspera.

Nunca lave.

Não escreva na borracha. Evite borrachas coloridas. Além de muitas delas serem tóxicas, sujam o papel. Movimente-a sempre na mesma direção. Tire-a do papel para voltar a apagar a linha (para não amassá-lo). Apóie a mão no papel para usá-la.

Régua De preferências de plástico e

transparentes. Não devem ter dentes.

Existe a régua graduada e a régua não graduada. Em Desenho Geométrico rigoroso, de Euclides, não se pode usar a graduação da régua. Prefira a régua graduada, e, se preciso, não use a graduação.

Nunca utilize para cortar papel.

Evite passar lápis de cor ou caneta nas bordas da régua para não sujá-la.

Limpe-a, sempre que for usá- la, com uma flanela.

Risque com o lápis na posição vertical.

Trace da esquerda para a direita.

Compasso A é a ponta, B é o suporte, C as haste, D a ponta seca. Para maior detalhamento veja um livro de Desenho Geométrico.

Existem dois tipos de compasso: o comum e o com duas pontas secas (chamado de “tira linhas”). Antigamente, o compasso de Euclides não se mantinha aberta, e se fechava (existe histórias que mostram que tudo em Desenho dá para se construído com esse compasso).

A ponta deve estar sempre lixada (com um bisel ou com uma lixa de unha)

Aponte sempre fazendo um chanfro que permita que a ponta fique para o lado de dentro.

Para fazer uso do compasso, segure o suporte do compasso com os dedos indicador e médio, gire no sentido horário. Faça força sobre a ponta seca (como se fosse uma bailarina em um pé só). É difícil no começo, mas logo aprendemos. (Para uso do compasso na lousa do professor, procure algum livro de Desenho Geomético)

Transferidor Serve para medir e traçar

ângulos.

Existe o transferidor de 180º e o de 360º. Ambos fazem as mesmas coisas.

O arco da circunferência que forma o transferidor chama-se limbo (limbo é sinônimo de orla, margem). A linha que devemos apoiar um dos lados do ângulo é chamada de linha de fé. O centro é o local onde colocamos sobre os vértices. Transferidores geralmente possuem graduação dos dois lados: preste bem atenção para não cometer erros. Para usá-lo coloque o centro no vértice, a linha de fé sobre um ângulo, e marque no limbo o ângulo desejado/procurado.

Para fazer um ângulo com mais de 180º e menos que 360º em um transferidor de 180º, calcule o replemento.

Par de esquadros

Um esquadro sozinho tem uso muito limitado.

O par de esquadros serve para medir ângulos múltiplos de 15º (é possível medir todos, só usando esquadros) e para fazer retas paralelas e perpendiculares. São dois tipos de esquadros: 60º e 45º. O esquadro 45º é um triângulo retângulo isósceles com ângulos 45º, 45º, 90º. O esquadro 60º é um triângulo retângulo escaleno com ângulos 30º, 60º, 90º.

Para traçarmos ângulos, por exemplo, de 75º, fazemos a justaposição dos ângulos de 30º e 45º nos esquadros.

132 Esquadros onde o cateto maior

do esquadro 60º tem o mesmo tamanho que a hipotenusa do esquadro 45º são ditos em esquadria perfeita.

Obs: a parte do lápis que escreve não é chamada de grafite. Grafite é um material utilizado na maioria dos lápis utilizados para escrever correntemente. O nome da parte que escreve é mina. As minas dos lápis de cor são feitas geralmente com polímeros específicos que não são grafite. Grafite é uma das formas alotrópicas do carbono.

Atenção! Sempre fale para os seus alunos que começa-se a medir na régua a partir do 0 e não a partir do 1. Muitas crianças não sabem disso.

Mais Algumas Dicas!

Texto de CHING, Francis D. K. 2.1 LÁPIS OU LAPISEIRAS 2.1.1 Lapiseira Tradicional

Devido ao seu grafite relativamente espesso, ela facilita o traçado de diversos pesos de linhas nítidos. O principiante deve manter a ponta bem afiada até desenvolver habilidade de girar a lapiseira enquanto desenha.

2.1.2 Lapiseira Mecânica

Utiliza uma mina de grafite, que não necessita ser apontada. Ela é utilizada para o traçado de linha nítidas e finas se você girá-la suficientemente enquanto desenha. Para linhas relativamente espessas e fortes, você tem que usar uma série de linhas, ou uma lapiseira com minas de grafite mais espessas. Estão disponíveis lapiseiras que utilizam minas de 0,3 mm, 0,5mm, 0,7mm e 0,9mm, principalmente. O ideal é que a lapiseira tenha uma pontaleta de aço, com a função de proteger o grafite da quebra quando pressionado ao esquadro no momento da graficação.

2.1.3 Lápis

O lápis comum de madeira e grafite também pode ser usado para desenho. O lápis dever ser apontado, afiado com uma lixa pequena e, em seguida, ser limpo com algodão, pano ou papel. De maneira geral, costuma se classificar o lápis através de letras, números, ou ambos, de acordo com o grau de dureza do grafite (também chamado de “mina”).

Classificação por números

Nº 1 – macio, geralmente usado para esboçar e para destacar traços que devem sobressair;

Nº 2 – médio, é o mais usado para qualquer traçado e para a escrita em geral;

Nº 3 – duro, usado em desenho geométrico e técnico. Classificação por letras

A classificação mais comum é H para o lápis duro e B para lápis macio. Esta classificação precedida de números dará a gradação que vai de 6B (muito macio) a 9H (muito duro), sendo HB a gradação intermediária. Outras classificações

4H duro e denso

1. Indicado para lay-outs precisos 2. Não indicado para desenhos finais

3. Não use com a mão pesada – produz sulcos no papel de desenho e fica difícil de apagar;

4. Não copia bem. 2H médio duro

1. Grau de dureza mais alto, utilizado para desenhos finais;

2. Não apaga facilmente se usado com muita pressão.

FH médio

1. Excelente peso de mina para uso geral; 2. Para lay-outs, artes finais e letras. HB macio

1. Para traçado de linhas densas, fortes e de letras;

2. Requer controle para um traçado de linhas finas;

3. Facilmente apagável; 4. Copia bem;

5. Tende a borrar com muito manuseio.

A dureza de um grafite para desenho depende dos seguintes fatores:

 O grau do grafite, que varia de 9H (extremamente duro) a 6B (extremamente macio);

 Tipo e acabamento do papel (grau de aspereza): quanto mais áspero um papel, mais duro deve ser o grafite que você usar;

 A superfície de desenho: quanto mais dura a superfície, mais macio parece o grafite;

 Umidade: condições de alta umidade tendem a aumentar a dureza aparente do grafite.

* Atualmente é mais prático o uso de lapiseira. Recomendamos a de 0,5mm e a de 0,9mm, com grafite HB.

**Todos os três tipos de instrumentos são capazes de produzir desenhos de qualidade. Sua preferência pessoal é uma questão de OPÇÃO e de HABILIDADE PESSOAL.

2.2. BORRACHA

Sempre use borracha macia, compatível com o trabalho para evitar danificar a superfície do desenho. Evite o uso de borrachas para tinta, que geralmente são mais abrasivas para a superfície de desenho.

2.3 ESQUADROS

É o conjunto de duas peças de formato triangular- retangular, uma com ângulos de 45º e outra com ângulos de 30º e 60º (obviamente, além do outro ângulo reto –90º). São denominados de “jogo de esquadros” quando são de dimensões compatíveis, ou seja, o cateto maior do esquadro de 30/60 tem a mesma dimensão da hipotenusa do esquadro de 45. Utilizados para o traçado de linhas verticais, horizontais e inclinadas, sendo muito utilizado em combinação com a régua paralela.

Ainda com a combinação destes esquadros torna-se possível traçar linhas com outros ângulos conhecidos. Os esquadros devem ser de acrílico e sem marcação de sua gradação.

Aspectos de qualidade dos esquadros

1. Materiais de desenho de acrílico não amarelam rapidamente com o tempo;

2. Maior resistência a arranhões;

3. Facilidade de manuseio

4. Retenção da linearidade da borda; Cuidados

1. Não use o esquadro como guia para corte; 2. Não use o esquadro com marcadores coloridos;

3. Mantenha-o limpo com uma solução diluída de sabão neutro e água (não utilize álcool na limpeza, que deixa o esquadro esbranquiçado).

2.4 ESCALÍMETRO

Instrumento destinado à marcação de medidas, na escala do desenho. Pode ser encontrado com duas gradações de escalas, mas a mais utilizada e recomendável em arquitetura é o que marca as escalas de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. Não deve ser utilizado para o traçado de linhas.

2.5 COMPASSO

É o instrumento que serve para traçar circunferências ou arcos de circunferência. O compasso serve para o traçado de círculos de quaisquer raios. Deve oferecer um ajuste perfeito, não permitindo folgas.

Usa-se o compasso da seguinte forma: aberto com o raio desejado, fixa-se a ponta seca no centro da circunferência a traçar e, segurando-se o compasso pela parte superior com os dedos indicador e polegar, imprime-se um movimento de rotação até completar a circunferência.

2.6 GABARITOS

São chapas em plástico ou acrílico, com elementos diversos vazados, que possibilitam a reprodução destes nos desenhos.

134 O gabarito de círculos é útil para o traçado de pequenos

círculos de raios pré-disponíveis. Outros gabaritos úteis: formas geométricas, equipamentos sanitários/hidráulicos e mobiliário.

Para curvas de raio variável usa-se a “curva francesa”.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABaQwAC/apos tila-desenho-arquitetura

EXERCÍCIOS DE CONSTRUÇÃO

No documento Livro 3 Bim 7 Ano Escola Nova (páginas 131-135)