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MATERIAL E MÉTODOS

No documento Ebook TA pesquisa1 (páginas 93-99)

Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (NEDETA): características

2. MATERIAL E MÉTODOS

3. RESULTADOS

A pesquisa revelou que para o universo de 25 pacientes coletados, 78% dos pacientes acompanhados no serviço 72% são do sexo masculino e 28% são do sexo feminino com idades entre 04 e 12 anos, oriundos da região metropolitana de Belém.

Constatou-se que 84% residem em bairros periféricos, enquanto 16% moram no centro da cidade, conforme o Gráfico 1.

Figura 1: Lugar onde residem os pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

Em relação ao tipo de moradia, tem-se que 92% residem em casa de alvenaria e 6% em moradias de madeira, conforme ilustra o Gráfico 2.

Figura 2: Tipo de Moradia dos pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

No que diz respeito ao cuidador, 96% tem o auxílio da família, principalmente a mãe, e, 4% recebe o cuidado de outras pessoas sem possuir parentesco, confor- me mostra o Gráfico 3.

Figura 1: Lugar onde residem os pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

Em relação ao tipo de moradia, tem-se que 92% residem em casa de alvenaria e 6% em moradias de madeira, conforme ilustra o Gráfico 2.

Figura 2: Tipo de Moradia dos pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

No que diz respeito ao cuidador, 96% tem o auxílio da família, principalmente a mãe, e, 4% recebe o cuidado de outras pessoas sem possuir parentesco, confor- me mostra o Gráfico 3.

Figura 3: Cuidador principal dos pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

Em relação à renda familiar mensal 40% das famílias recebem 01 salário míni- mo. Em segundo lugar, 28% das famílias recebem até 02 salários mínimos. E 12% e 20% das famílias recebem até 03 salários mínimos e mais de 03 salários mínimos respectivamente, conforme apresenta o gráfico 4.

Figura 4: Renda familiar mensal dos pacientes atendidos no NEDETA

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

Das 25 famílias que participaram da pesquisa, 40% possui apenas 1 pessoa como contribuinte da renda total, 44% dependem de 2 pessoas para contribuir com a renda e 16% dependem de 3 pessoas para conseguir a renda mensal con- forme ilustra o Gráfico 5.

Figura 5: Número de pessoas que contribuem com a renda dos pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

Quanto ao número de pessoas sustentadas pela renda, constatou-se que 76% famílias sustentam entre 3 a 4 pessoas, 16% amparam entre 5 a 6 pessoas e 8% são as famílias que sustentam mais de 6 pessoas, conforme mostra o gráfico 6.

Figura 6: Número de pessoas sustentadas pela renda dos pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

4. DISCUSSÃO

A amostra da pesquisa revelou que a maioria dos cuidadores dos pacientes atendidos no NEDETA são do sexo feminino, nesse caso as mães. Essa é uma

Figura 5: Número de pessoas que contribuem com a renda dos pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

Quanto ao número de pessoas sustentadas pela renda, constatou-se que 76% famílias sustentam entre 3 a 4 pessoas, 16% amparam entre 5 a 6 pessoas e 8% são as famílias que sustentam mais de 6 pessoas, conforme mostra o gráfico 6.

Figura 6: Número de pessoas sustentadas pela renda dos pacientes atendidos no NEDETA.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018

4. DISCUSSÃO

A amostra da pesquisa revelou que a maioria dos cuidadores dos pacientes atendidos no NEDETA são do sexo feminino, nesse caso as mães. Essa é uma

característica encontrada em estudos, na qual apresentam esse comprometimento com seus filhos a nível físico, emocional e social, visando a preservação da vida. Essa é uma forma de acreditar que todo o cuidado e esforço afirma o seu papel enquanto mãe (BARBOSA et al, 2009).

Observou-se que em relação a renda familiar mensal, a maioria das famílias da pesquisa sobrevivem com apenas um salário mínimo e vale ressaltar que esse fator é muito importante quando trata-se da assiduidade dos pacientes no tratamento (SILVA, SOUSA e SANTANNA 2014). Quando as condições socioeconômicas são desfavoráveis, a possibilidade do abandono do tratamento é maior, devido à baixa renda e muitas vezes pela baixa escolaridade o que dificulta na adesão ao tratamento (JACINTO, 2015).

É válido ressaltar que no NEDETA é exigido um alto índice de frequência, para que a evolução do paciente seja evidente. Percebe-se que as famílias que apre- sentam boa condição financeira, têm mais possibilidades de não interromper o tratamento, comparado às famílias que possuem dificuldades.

Diante disso, o papel do profissional é compreender o paciente em todo os seus aspectos, principalmente no socioeconômico, buscando formas de realizar um trabalho que possa estar em conjunto com a realidade do mesmo. Destaca-se que a ideia não é criar relações profissional-paciente de acordo com status socio- econômico do paciente, mas entender a realidade do paciente diante dos fatores sociais e criar soluções para alcançar o objetivo proposto.

5. CONCLUSÕES

O estudou visou o levantamento epidemiológico dos pacientes atendidos no núcleo de pesquisa para a caracterização do perfil das famílias atendidas, o objeti- vo foi alcançado, viabilizando o desenvolvimento, por parte da equipe, do melhor tratamento diante dos fatores sociais e econômicos que afetam diretamente a in- tervenção utilizada.

Além de comprovar a relação da assiduidade com as questões socioeconômi- cas, contribuindo para a criação de estratégias para solucionar o problema. Por- tanto, o estudo contribuiu tanto para os profissionais e estagiários que atuam no núcleo de pesquisa, quanto para a comunidade acadêmica que atende a clientela similar inseridos no Sistema Único de Saúde (SUS).

BARBOSA, M. A. M.; PETTENGILL, M. A. M, FARIAS, T. L.; LEMOS, L. C. Cuidado da criança com deficiência: suporte social acessado pelas mães. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre. v. 30. n. 3. p. 406-12. set. 2009.

SILVA, A. R.; SOUSA, A. I.; SANTANNA, C. C. Barreiras no tratamento da infecção

latente por tuberculose (ILTB) na criança: um estudo de caso. Escola Anna Nery. v. 18. n. 3. p. 386-391, 2014.

GRACIANO, M. I. G.; LEHFELD, N. A. S. Estudo socioeconômico: indicadores e metodologia numa abordagem contemporânea. Revista Serviço Social & Saúde. UNICAMP Campinas, v. 9, n. 9, Jul. 2010.

FILHO, A. E; GUZZO, R. S. L. Desigualdade social e pobreza: contexto de vida e de sobrevivência. Revista Psicologia & Sociedade. v. 21. n. 1. p. 35-44, 2009.

latente por tuberculose (ILTB) na criança: um estudo de caso. Escola Anna Nery. v. 18. n. 3. p. 386-391, 2014.

GRACIANO, M. I. G.; LEHFELD, N. A. S. Estudo socioeconômico: indicadores e metodologia numa abordagem contemporânea. Revista Serviço Social & Saúde. UNICAMP Campinas, v. 9, n. 9, Jul. 2010.

FILHO, A. E; GUZZO, R. S. L. Desigualdade social e pobreza: contexto de vida e de sobrevivência. Revista Psicologia & Sociedade. v. 21. n. 1. p. 35-44, 2009.

Perfil Motor de crianças atendidas no Núcleo

No documento Ebook TA pesquisa1 (páginas 93-99)