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Este grupo destina-se a recolher informações inerentes à aplicação do Messenger em contexto educativo.

Na pergunta 1 questionámos os inquiridos sobre a possibilidade de o Messenger ser uma ferramenta de apoio ao estudo. As respostas da totalidade dos inquiridos foram, conforme tabela 82 do Anexo E e gráfico G6.1.1, as que se apresentam a seguir:

26,8 % dos inquiridos não reconheceram o Messenger como uma ferramenta que os

43,9% dos inquiridos consideraram que o Messenger pode ser um meio auxiliar de apoio

ao estudo às vezes;

26% dos inquiridos consideraram que o Messenger os pode apoiar no estudo. O Messenger é uma ferramenta que te pode apoiar no estudo?

Não respondeu; 3,30%

Sim; 26%

Não; 26,80% Às vezes; 43,90%

Gráfico G6.1.1 – O Messenger como ferramenta de apoio ao estudo no global

O gráfico G6.1.2 permite-nos a seguinte leitura, atendendo ao nível de ensino:

• 26,9% dos alunos do Ensino Básico e 25% dos alunos do Ensino Secundário

consideraram que o Messenger é uma ferramenta de apoio ao estudo;

• 29,9% e 23,20% dos inquiridos, respectivamente do Ensino Básico e do Ensino

Secundário, consideraram que o Messenger não é uma ferramenta de apoio ao estudo.

• 41,8% e 46,24% dos inquiridos, respectivamente do Ensino Básico e do Secundário,

consideraram que o Messenger é uma ferramenta de apoio ao estudo às vezes.

O Messenger é uma ferramenta que te pode apoiar no estudo?

1,50% 26,90% 29,90% 41,80% 5,40% 25% 23,20% 46,40% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00%

Não respondeu Sim Não Às vezes

EB % ES %

Gráfico G6.1.2 – O Messenger como ferramenta de apoio ao estudo por nível de ensino

natureza das variáveis, aplicou-se o teste de Qui-quadrado. Os resultados do teste encontram-se nos quadros 253 e 254 do Anexo F. A partir do resultado do teste podemos concluir que a opinião dos alunos entre os dois níveis de ensino é homogénea (p=0.801>0.05).

A tabela 83 do Anexo E apresenta a comparação dos resultados entre rapazes e raparigas dentro de cada nível de ensino no que concerne à questão colocada.

A observação desta tabela permite-nos concluir que 35% das raparigas comparativamente com 23,3% dos rapazes do Ensino Básico consideram que o Messenger não é uma ferramenta que os pode apoiar no estudo, os inquiridos percepcionam o Messenger unicamente como forma de entretenimento. No que concerne ao Ensino Secundário, 24,4% de raparigas e 21,5% de rapazes também consideram que o Messenger não é um instrumento de apoio ao estudo. No entanto, as diferenças encontradas nos resultados não são relevantes. Pela aplicação do teste do Qui-quadrado, podemos concluir que a opinião dos alunos é independente do sexo dentro de cada nível de ensino, ou seja, não existe associação entre a opinião e o sexo dos alunos quer no Ensino Básico (p=0.327>0.05) quer no Ensino Secundário (p=0.057>0.05). Os resultados da aplicação do teste Qui- quadrado para testar a independência encontram-se nos quadros 255 a 258 do Anexo E. A pergunta 2 destinava-se apenas aos alunos que responderam “Sim” ou “Às vezes” à pergunta anterior e com ela era nossa intenção apurar os motivos que justificam a opinião dos inquiridos quanto às utilizações do Messenger enquanto ferramenta de apoio ao estudo. A tabela 84 do Anexo E apresenta os motivos justificativos apresentados pelos inquiridos para considerarem o Messenger uma ferramenta de apoio ao estudo:

grande parte dos inquiridos, cerca de 41%, consideraram que o Messenger é uma

ferramenta excelente para esclarecer dúvidas;

• cerca de 28% apresentaram como motivo a troca de ficheiros com material escolar; • 18,7% referenciaram o facto de ele permitir a troca de ideias com os colegas sobre

trabalhos escolares;

A tabela 85 do Anexo E apresenta os motivos evocados pelos alunos e alunas para justificarem o Messenger ser uma ferramenta de apoio ao estudo. Relativamente ao Ensino Básico, 67% das alunas referiram que o Messenger permite fazer os trabalhos de casa com a ajuda dos seus amigos; os rapazes referiram o facto de o Messenger permitir-lhes esclarecer dúvidas. Relativamente aos alunos do Ensino Secundário, as raparigas referiram como motivos a troca de trabalhos e a discussão de ideias e ainda a partilha de ficheiros e a troca de ideias; os rapazes indicaram o esclarecimento de dúvidas.

Na pergunta 3, pretendia-se saber se os alunos davam preferência à comunicação através do Messenger em detrimento da realização dos trabalhos escolares. A análise da tabela 86 do Anexo E e do gráfico G6.3.1, para a totalidade dos inquiridos, leva-nos a concluir que:

Gráfico G6.3.1 – Opção entre estudar e comunicar no Messenger no global

• 76,4%, a maioria, indicaram que dão primazia ao estudo e ao trabalho escolar face às

comunicações via Messenger;

• 19,5% referiram que às vezes deixam de estudar, dando primazia à comunicação através

do Messenger;

• 0,8%, um aluno, referiu que deixa de estudar e de realizar os trabalhos escolares para

ficar a comunicar através do Messenger com os amigos.

Ainda quanto a esta questão, mas fazendo a comparação entre os dois níveis de ensino e em consonância com o gráfico G6.3.2 é de referir que:

Gráfico G6.3.2 – Opção entre estudar e comunicar no Messenger por nível de ensino

nenhum aluno do Ensino Básico deu preferência ao Messenger, enquanto que no

Secundário 1,8% dos inquiridos, um aluno, lhe deu a primazia.

• 82,1% e 69,6%, respectivamente do Ensino Básico e do Secundário, deram primazia aos

estudos e aos trabalhos escolares;

• 16,4% e 23,2%, respectivamente do Ensino Básico e do Secundário, referiram que às

vezes deixam de estudar para ficar a conversar com os amigos no Messenger.

A tabela 87 do Anexo E permite-nos verificar a opinião dos alunos e alunas de ambos os níveis de ensino e permite-nos a comparação dos resultados. Da observação da mesma, podemos concluir que as diferenças apresentadas nas respostas por sexo, dentro de cada nível de ensino, não são relevantes.

A pergunta 4 do grupo 6 visa explorar a utilização do Messenger em contexto escolar. Nas tabelas 88 e 89 do Anexo E apresentamos as respostas dos alunos utilizadores do Messenger, no que concerne às suas utilizações em contexto escolar, por nível de ensino. Considerando a questão “Utilizo-o para planear tarefas escolares com os meus colegas de escola”, pergunta 4. a), o gráfico G6.4.1, compara as respostas dadas pelos inquiridos do Ensino Básico com as do Ensino Secundário:

• 35,8% dos inquiridos do Básico e 30,9% dos inquiridos do Secundário referiram que

“nunca” e “raramente”utilizam o Messenger para planear tarefas escolares com os amigos;

“por vezes” utilizam o Messenger para planear tarefas escolares com os amigos;

• 20,5% dos inquiridos do Básico e 13% dos inquiridos do Secundário citaram que “quase

sempre” e “sempre” utilizam o Messenger para planear tarefas escolares com os amigos.

64 a) Utilizo-o para planear tarefas escolares com os meus colegas de escola

12,5% 46,4% 30,4% 13,0% 50,4% 23,6% 5,4% 5,4% 4,9% 7,3% 0,8% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% NR Sempre Quase Sempre Por vezes Raramente Nunca EB ES

Gráfico G6.4.1 – Utilização do Messenger no planeamento de tarefas escolares por nível de ensino

No que se refere à pergunta 4. b), “Utilizo-o para realizar trabalhos em grupo”, o gráfico G6.4.2 compara as respostas dadas pelos inquiridos do Ensino Básico com as do Ensino Secundário. De referir que:

64 b) Utilizo-o para realizar trabalhos escolares em grupo

14,3% 39,3% 26,8% 11,4% 41,5% 25,2% 1,8% 12,5% 5,4% 3,3% 13,8% 4,9% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% NR Sempre Quase Sempre Por vezes Raramente Nunca EB ES

Gráfico G6.4.2 – Utilização do Messenger na realização de trabalhos escolares em grupo por nível de ensino • 39,3% dos inquiridos do Básico e 39% dos inquiridos do Secundário referiram que “nunca”