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PARTE I – ESTADO DA ARTE

3. A congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus: breve historial

3.2. Moçambique e os dehonianos

A principal fonte para a presença dos dehonianos em Moçambique é, neste caso, um livro de comemoração dos 50 anos dessa presença, escrito por Maggiorino Ubaldo Madella e lançado no ano do aniversário, 1998, sob o nome “Os Sacerdotes do Coração de Jesus em Moçambique”. Alguns apontamentos foram ainda retirados de um livro escrito pela província Norte-Americana da congregação: “Following the dream”. Na parte final, sobre as atividades das comunidades e o voluntariado, a informação surge em parte do conhecimento in loco da própria autora deste estudo, mas também de um artigo de um padre dehoniano (Zeferino Policarpo) sobre as comunidades existentes, da página de Facebook do Centro Juvenil Dehoniano, do blogue da Associação de Leigos Voluntários Dehonianos e do blogue da diocese do Gurué.

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Em 1920 nasce a província dehoniana de Itália. É uma das fundações mais importantes para a história dos dehonianos em Moçambique, já que é daqui que parte a maioria dos sacerdotes que atuaram e atuam neste país africano.

Os dehonianos italianos pretendiam avançar para Moçambique, mas esta parte africana era ainda uma colónia portuguesa. Para poderem fundar as suas missões na colónia, os padres tinham de se instalar também na metrópole. Assim se explica a presença dehoniana em Portugal, com a primeira casa no Funchal. Em 1946-47, dois padres italianos instalam-se em Portugal e quatro em Moçambique (U.S. Province, Priests of the Sacred Heart, 2002).

Portugal, enquanto província dehoniana, depende de Itália, tal como Moçambique. Em 1967, os dehonianos portugueses obtêm a sua independência e, em 1982, fundam a primeira missão em Madagáscar, mantendo-se quase à margem das missões em Moçambique.

A primeira missão moçambicana é fundada em 1947 no Alto-Molocué, na Alta Zambézia, região onde se concentram os esforços dehonianos, com a ajuda de Dom Sebastião Soares de Resende, o primeiro bispo da Beira (diocese em que se inseria a região), e personalidade da oposição ao regime de Salazar (Madella, 1998).

Entretanto, no período entre as primeiras fundações e as nacionalizações após a independência (1975), assiste-se a uma primeira fase de crescimento, com a criação de missões em Nauela (1947), Gurué (1948), Ile, Mualama (1948), Molumbo (1948), Quelimane (1951), Gilé (1956), Namarrói (1957), Alto Ligonha, Nabúri, Mulevala (1959), Pebane (1960) e Milevane (1960) (Policarpo, 2012b). As missões são zonas de evangelização em cujo centro se concentram os padres que daí se deslocam periodicamente às várias comunidades. Esse centro era constituído pela igreja, a casa da comunidade dehoniana, a escola e o centro de saúde. Devido ao número elevado de comunidades atribuídas a cada missão, estas são visitadas com pouca regularidade e celebram os seus ritos com a intervenção de ministros e catequistas locais. Nestes polos, foram-se criando centros de catequização, seminários e noviciados, com o objetivo de favorecer o surgimento de vocações autóctones, para que a animação das comunidades não ficasse dependente dos missionários estrangeiros, mas também escolas, como as de artes e ofícios. Chegaram a ser 13 missões, cada uma com cerca de 50 escolas primárias sob a sua alçada. Depois da primária (quatro anos) seguia-se para o ensino básico, que para os colonos estava disponível em colégios (Policarpo, 2012a; Policarpo, 2012b).

Em 1954, nasce a diocese de Quelimane, que tem jurisdição sobre a Zambézia, e a sede regional da congregação, tal como a sede de província mais tarde, encontra-se invariavelmente

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aqui, mesmo quando, em 1994, é criada a diocese do Gurué, abrangendo a Alta-Zambézia. Esta presença serve um propósito de proximidade aos poderes religiosos e administrativos regionais, na tentativa de eliminar eventuais entraves e facilitando a ação dos dehonianos. Havia ainda, antes da independência, uma escola de Artes e Ofícios em Quelimane, com desenho técnico, alfaiataria, escultura, entre outras artes (Madella, 1998).

A partir de 1972 assiste-se à abertura à cultura, ecumenismo, sentido de justiça social por parte dos dehonianos. Todavia, como a congregação decidira no início da década permanecer em Moçambique apesar da instabilidade política (Policarpo, 2012b), a província dehoniana enfrentou nacionalizações destrutivas, tensões com a hierarquia religiosa, divisões entre missionários e pressão das autoridades sobre os religiosos, que provocavam a suspensão da normal atividade dos sacerdotes (Madella, 1998). A guerra civil limitou em muito a ação missionária, destruindo a organização de trabalho presente, com os sacerdotes a abandonarem as casas de missão sem grandes meios de refúgio ou escapatória (Policarpo, 2012a). Porém, todo o trabalho anterior de evangelização garantiu a continuidade das comunidades cristãs, já que os missionários estavam impedidos de circular pelas localidades (Policarpo, 2012b).

Nos anos 90, com a abertura do regime político e a capitalização da economia, dá-se um retorno de muitas propriedades nacionalizadas aos dehonianos, incluindo os edifícios da escola de Artes e Ofícios no Gurué e o seminário em Milevane, no geral em mau estado de conservação. Algumas igrejas foram recuperadas, mas o ensino e a saúde ficaram a cargo do estado. Os restantes edifícios que faziam parte das missões quase nunca foram recuperados, até porque o modo de organizar a evangelização mudou (Policarpo, 2012a).

Em termos de administração religiosa da congregação, Moçambique atinge o estatuto independente da Itália em 1997, quando se consolida a paz, após a guerra civil. Só a paz permitiu o aumento do número de padres dehonianos naturais de Moçambique, que à data era reduzido, e, consequentemente, de bispos dehonianos moçambicanos. Entretanto, os padres italianos vão persistindo, todavia destinados a serem substituídos na totalidade pelos padres de origem moçambicana.

Nas duas últimas décadas, a redução de missionários e sacerdotes dehonianos obriga ao abandono de missões e casas da congregação, que ficam geralmente a cargo de padres diocesanos. Assim, atualmente, apenas Maputo, Quelimane, Gurué, Milevane, Alto-Molocué e Nampula mantêm casas dehonianas, quando antes estavam estabelecidas treze missões (U.S. Province, Priests of the Sacred Heart, 2002)

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Os dehonianos prestam “um grande contributo à evangelização através de serviços mais específicos e especializados” que os das paróquias e a “pastoral juvenil e vocacional e a formação dos futuros dehonianos continuam a ser as prioridades pastorais” da Província de Moçambique (Policarpo, 2012a).

Em Maputo encontram-se duas casas dehonianas: a Casa Padre Dehon (construída em 1967 e, após a nacionalização, reaberta em 1985,), para o acolhimento, ensino universitário e apoio ao trabalho paroquial, e o Seminário de Matola (desde 1994), para os seminaristas de Filosofia. (Policarpo, 2012a; Policarpo, 2012b). A arquidiocese de Maputo reúne as dioceses de Inhambane e Xai-Xai, e 675 mil católicos numa população de 3 milhões e 850 mil habitantes (em 2004), o que resulta numa percentagem de 17,5% de católicos, uma margem baixa (Cheney, 2012b). Nenhuma destas casas foi incluída no conjunto abordado neste estudo, uma escolha que não passou apenas pela autora, mas também pela liderança da província.

A missão de Nampula, na província homónima, é a mais recente. Fundada em 2001, foi criada para apoiar os estudantes universitários naquela que é a segunda maior cidade do país. Por agora é constituída pela paróquia de São Pedro, dentro da cidade de Nampula (bairro de Napipine), servida por dois sacerdotes (Policarpo, 2012a; U.S. Province, Priests of the Sacred Heart, 2002). No futuro, a comunidade transferir-se-á para um complexo de dimensão considerável atualmente em construção nos arredores da cidade, que, para além de albergar a comunidade sacerdotal dehoniana local, também poderá ser ocupado por um seminário ou por um espaço de hospedagem de alunos universitários. A arquidiocese de Nampula abrangia, em 2004, dois milhões e 700 mil habitantes, mas apenas 308 mil eram católicos (11,4% da população), sinal de uma posição minoritária da religião na região (Cheney, 2012c)

A comunidade Dehoniana do Alto-Molocué foi a primeira a surgir em Moçambique mas a sua presença no bairro da Pista Velha (vila do Alto-Molocué) é recente (data de 2006). Aí, nasceu a Associação Centro Juvenil Padre Dehon, com o objetivo de contribuir para a educação e cultura das crianças, jovens e adultos do Alto-Molocué (Centro Juvenil Padre Dehon, 2012). A biblioteca, preenchida por manuais escolares, dicionários e enciclopédias, apoia a instrução dos estudantes de todas as idades. A escolinha ocupa as manhãs das crianças em idade pré-escolar com o ensino das primeiras letras e números, contos, e contribui para a sua nutrição com alimentação gratuita. O centro oferece ainda cursos de formação profissionalizante de música, canto e dança, inglês, informática, carpintaria, costura, desporto, horticultura e pintura, além da formação pastoral, retiros e convívios com jovens em que temas da realidade desta faixa etária são

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abordados. Um texto da página de facebook do Centro Juvenil (Centro Juvenil Padre Dehon, 2013) aborda as realizações destes cursos até 24 de maio de 2013:

“Informática (…) Até ao presente momentos foram graduados cerca de 300 jovens, 30% dos quais do sexo feminino que adquiriram habilidades básicas no uso do computador na óptica do utilizador (MS Excel, MS PowerPoint, MS Word e Internet Explorer). Há evidências de jovens que concluíram o curso e fazem o aproveitamento dos seus conhecimentos no dia-a-dia, tal é o caso de professores primários e secundários. Outros, maioritariamente estudantes, usam suas habilidades informáticas para acederem a internet como veículo de informação e comunicação. (…)

Corte e Costura (…) Curso aderido essencialmente por jovens mulheres. Foram graduados cerca de 100 jovens até ao momento, dentre os quais mais de 80% eram mulheres. Alguns graduados adquiriram níveis de excelência no procedimento de corte e costura, estando em condições de fazer artigos de vestuário com acabamentos perfeitos. Algumas destas graduadas possuem máquinas de costura própria e fazem atividades de geração de rendimento nas suas casas. (…)

Carpintaria (…) Foram graduados 30 jovens do sexo masculino que adquiriram habilidades básicas no manuseamento de instrumentos de mercenaria sendo que 5 dos quais permaneceram na formação como auxiliares do instrutor dado o nível de aperfeiçoamento das habilidades nesta área. Estes jovens estão em condições de fazer objetos tais como mesas, cadeiras, estantes, janelas e portas de alta qualidade. (…) Artes Plásticas (…) Maioritariamente concorrido por crianças e adolescentes. Das 60 crianças e adolescentes inscritas apenas 18 conseguiram alcançar o nível de perfeição mais elevado, estando neste momento aptos a fazer pinturas criativas e profissionais em qualquer contexto que lhes sejam exigidos. Alguns estabelecimentos comerciais da Vila de Alto Molocué foram pintados por alunos graduados do centro. (…)

Música (…) 30 jovens, sendo 10 mulheres, foram graduados no curso de música, sendo que 6 dos quais alcançaram níveis de habilidades mais elevadas e tornaram-se auxiliares do instrutor de música. Os restantes estão em condições de dedilhar uma guitarra e tocar piano usando todas as notas previstas nas pautas musicais. Sendo um curso que requer maior aperfeiçoamento, alguns formandos graduados, continuam visitando o centro para terem oportunidade de ensaiar suas habilidades musicais.” (Centro Juvenil Padre Dehon, 2013).

O centro beneficia de uma parceria internacional com a IBIS, segundo a mesma fonte. A religião acaba por estar presente também pela ocupação do salão maior do centro com o espaço sagrado dedicado aos rituais e atividades da paróquia da Rainha da Paz, ainda sem casa própria, e que é gerida dentro da comunidade dehoniana. Os padres dividem o seu tempo entre os afazeres da paróquia, o centro juvenil, a pastoral pelas comunidades e o hospital, apoiando os doentes da comunidade local com o transporte e acompanhamento dos casos (Centro Juvenil Padre Dehon, 2013; Policarpo, 2012a).

Quelimane, no sul da Zambézia e capital da província, acolhe também duas comunidades, com a Casa Provincial a governar a província dehoniana moçambicana e o seminário do Coração de

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Jesus (desde 1991) para o acolhimento de duas dezenas de seminaristas que frequentam o ensino secundário na perspetiva de seguirem o curso de Filosofia no Seminário da Matola. A Casa Provincial é incluída no presente estudo, e, para além do trabalho de gestão da província, a única atividade praticada pela comunidade é a do serviço médico pelo padre Marchesini no hospital de Quelimane e vários hospitais das províncias do norte de Moçambique (Policarpo, 2012a; Policarpo, 2012b). A diocese de Quelimane, parte da arquidiocese da Beira, abrangia 816 mil habitantes em 2004, e 714 mil eram católicos (87,5% da totalidade), fazendo desta uma diocese com maioria católica (Cheney, 2012b).

Milevane, uma localidade no posto administrativo de Nauela do distrito de Alto-Molocué, aloja a comunidade dehoniana do Seminário S. Francisco Xavier. O seminário foi construído antes da independência. Chegou a ter 100 seminaristas. As suas estruturas foram nacionalizadas depois deste evento, e os seminaristas expulsos. A comunidade reocupou o lugar em ruínas em 1996 e reconstruiu-o (Policarpo, 2012b). Agora é, a par das estruturas do Gurué, a única comunidade que ocupa estruturas construídas no tempo colonial. O seminário ocupa poucos alunos de momento (menos de dez de cada vez), transferidos do antigo noviciado do Gurué. Funciona também como um centro de pastoral e alberga o cemitério de referência da província dehoniana, onde os fundadores das missões estão sepultados (Policarpo, 2012a).

No Gurué, cidade no distrito com o mesmo nome no norte da Zambézia, há uma comunidade, apoiada no Centro Polivalente Leão Dehon. Quando, em 1972, a escola de Artes e Ofícios foi fundada no Gurué, o objetivo era formar para sustentar a economia rural do país, para além de formar irmãos consagrados em artes técnicas para o quotidiano da congregação e sustento económico da mesma. Correspondia ao 2º ciclo de ensino e incluía cursos de carpintaria, escultura de madeira e sapataria. Quando a escola volta às mãos da congregação, é criada em 1996 a Escola Básica Industrial, com cursos de mecânica automóvel, serralharia mecânica e eletricidade geral (a partir de 2000), equivalentes ao 3º ciclo (7º ao 10º ano). Entretanto, em 1998, é fundado o Instituto Médio Agro Pecuário do Gurué (ensino secundário), essencial para a economia rural da região (Madella, 1998). Em 2012, tinha 273 alunos, em cursos reconhecidos e economicamente apoiados pelo estado moçambicano. Ainda dentro do complexo há oficinas de carpintaria e mecânica, que funcionam em simbiose com a Escola Básica, e um posto de moagem de cereais. O Instituto Médio tem ainda à sua disposição uma quinta em Mangone (a alguns quilómetros do Centro Polivalente) que serve o estudo prático dos estudantes. Esta quinta possui uma vacaria, um aviário, uma suinicultura e em breve terá também tanques para a

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piscicultura. As escolas são símbolo de uma dinâmica de valorização económica do património, dos meios dehonianos e da própria população local, e o turismo surge como continuação deste ideal, estando já presente o seu aproveitamento nesta cidade do Gurué na forma de alojamento no antigo noviciado dehoniano, que funciona como casa de hospitalidade desde 2011, depois de mais de duas décadas na sua anterior função (tinha sido reaberto em 1988) (Policarpo, 2012b). Este complexo está a alguma distância do Centro Polivalente e vive à sombra da comunidade do Centro, sem uma comunidade própria (Policarpo, 2012a). A diocese do Gurué (parte da arquidiocese da Beira) tem um bispo dehoniano, D. Francisco Lerma, e abrange 42 450 km2 e aproximadamente dois milhões de habitantes. Mais de 50% da população é católica, organizados em 2200 comunidades, num total de 17 paróquias. As comunidades do Gurué, Alto-Molocué e Milevane fazem parte da diocese (Diocese do Gurué, 2013a).

Estas comunidades (com a exceção de Milevane e Maputo) e lugares com influência dehoniana como Lichinga (pela presença do bispo dehoniano D. Elio Greselin) têm beneficiado de ações de solidariedade por parte de voluntários leigos ligados à congregação. Estes estão organizados sob a égide da Associação de Leigos Voluntários Dehonianos (ALVD), uma associação “privada voluntária, autónoma, sem fins lucrativos, para o apoio humanitário e desenvolvimento comunitário em espírito de missão, numa dimensão eclesial e vinculada à Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos)” (ALVD, 2010). A associação tem como países de atuação Moçambique e Timor-Lorosae nas áreas da educação (escolas, envio de professores e apoio de material didático), saúde (apoio sanitário e prevenção), promoção humana (pessoal, familiar, social e de grupo) e evangelização (apoio das comunidades cristãs, formação e material didático). Tem como objetivos “intervir em situações de necessidade; cooperar, em regime de voluntariado, na formação humana, social e cristã nos países em desenvolvimento; aprofundar a vocação missionária e laical; atuar de acordo com o espírito dos leigos dehonianos.” (ALVD, 2010). A ALVD tem-se destacado pela criação e desenvolvimento de bibliotecas, como a do Centro Juvenil de Alto-Molocué e a universitária da Companhia Missionária do Sagrado Coração de Jesus (organização religiosa de espiritualidade dehoniana) em Nampula, e pelas atividades de apoio a crianças e jovens de natureza educativa e formativa (Policarpo, 2012a).

Foi no âmbito de uma experiência de voluntariado organizada por esta instituição que a autora teve o primeiro contacto com a realidade moçambicana. A estadia ocorreu em agosto de 2008 em Nampula, onde os voluntários tiveram a oportunidade de visitar as comunidades de Alto-

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Molocué e Gurué, mas também a Ilha de Moçambique e a praia das Chocas. A ligação estabelecida com os dehonianos e o conhecimento do estado das missões promoveu a criação desta dissertação.

Mas o sucesso das opções de alojamento criadas pelos dehonianos é também outra das motivações por detrás deste estudo. Fala-se aqui da casa de hospedagem do Gurué (referida acima) e do Alto-Molocué, que iniciou a atividade no mesmo ano que no Gurué. O alojamento surgiu naturalmente como uma resposta ao corte progressivo das fontes tradicionais de financiamento, principalmente os fundos da sede da Igreja Católica, e por isso há interesse em repetir a experiência de Alto-Molocué e Gurué nas outras casas dehonianas em Moçambique (Fig. 4).

Fig. 4 - Localização das casas dehonianas de Nampula e Zambézia. Criado com a ajuda de Google Maps Map Maker

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