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PCC’ S E PPRO S

MODELOS CAC.000 Geral

CAC.005 Ficha de Melhoria

CAC.007 Estudo de Segurança Alimentar CAC.010 Processos

CAC.011 Procedimento SGQSA CAC.012 Plano de Formação

CAC.013 Registo de Presenças e Sumários Formação Interna CAC.015 Plano Auditoria

CAC.016 Relatório de Auditoria CAC.017 Descrição de Funções CAC.018 Instrução de Trabalho

CAC.034 Plano higienização CAC.035 Ficha cadastro individual

CAC.038 Registo e Controlo de Adição de Sulfuroso CAC.039 Registo Diário de Movimentos nas Cubas CAC.040 Registo de Receção de Matérias-Primas CAC.042 Controlo de Segurança no Vasilhame CAC.044 Registo de Receção de Vinho

CAC.046 Matriz de Monitorização e Medição de Processos

CAC.048-049-050 Matriz de Controlo de Docs, Reg. Legisl. E Normas CAC.051 Ata

CAC.052 Manual da Qualidade e Segurança Alimentar CAC.053 Seleção de Fornecedores

CAC.054 Avaliação Contínua de Fornecedores CAC.056 Inquérito Satisfação Cliente Final CAC.057 Inquérito Satisfação Cliente Profissional CAC.059 Plano de Intervenções SIG

CAC.060 Controlo Metrológico Pré-Embalados CAC.061 Inventário de Materiais

CAC.062 Registo e Controlo de Insetocaçadores CAC.063 Registo de Temperatura

CAC.064 Registo de Verificação da Função da Enxaguadora CAC.065 Registos para a Aceitação do Produto Final CAC.066 Checklist Pré-Requisitos

CAC.067 Ordem de Produção Engarrafamento CAC.068 Consumo de Produtos Enológicos CAC.069 Especificações MP

4. CONCLUSÕES

No final do estágio, foi possível compreender como se processam as etapas para o desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar e como se aplicam na prática os referenciais normativos ISO e BRC. Até então, os conceitos de Segurança Alimentar, sistema HACCP, normas ISO, processo de certificação eram apenas temas teóricos abordados ao longo do percurso académico. Possibilitou, assim, a consolidação destes temas e a compreensão da sua aplicabilidade real, importância, vantagens e dificuldades. A aquisição de conhecimentos em consultoria em segurança alimentar foi, sem dúvida, uma mais-valia para o meu futuro profissional. Foi também possível acompanhar diferentes indústrias, através da realização de auditorias de acompanhamento e recolha de zaragatoas, alimentos e águas para análise. Este acompanhamento permitiu adquirir competências no âmbito da verificação e manutenção de sistemas HACCP e de questões relativas a higiene e segurança alimentar.

Verificou-se, ao longo das auditorias, que algumas não conformidades eram rapidamente corrigidas, enquanto outras permaneciam inalteradas. A principal causa da não alteração residia na falta de empenho dos colaboradores e órgãos da gestão, o que permitiu concluir que o êxito do sistema HACCP depende, além da sua adequação à realidade da unidade de laboração, do comprometimento dos responsáveis da gestão e restantes trabalhadores. Todo o trabalho e atividades desenvolvidas na implementação do SGQSA na Casa Agrícola de Compostela (CAC) corresponderam às expetativas e objetivos delineados. Ao fim de cinco meses conseguiu-se elaborar toda a documentação necessária para o cumprimento dos requisitos definidos nas três normas, de modo a ser possível obter a certificação. Em fevereiro decorreu uma auditoria de diagnóstico, realizada por um cliente britânico da Casa Agrícola de Compostela (ALDI), de forma a avaliar a situação da empresa face ao sistema de gestão desenvolvido. A auditora detetou 41 não conformidades (25 maiores, 15 menores e 1 crítica), não permitindo que o próximo enchimento se realizasse na CAC, tendo este decorrido numa uma adega certificada segundo a BRC Food. Desde esta data até à

Em junho decorreu a segunda auditoria por parte da ALDI, para se poder constatar qual o seguimento dado às não conformidades maiores e críticas e deliberar quanto ao próximo enchimento para o cliente. As 41 não conformidades levantadas na primeira auditoria passaram apenas a sete: 5 menores e 2 maiores (relativas aos testes de integridade e à obtenção da certificação), o que já permitiu o enchimento nas instalações da CAC.

Além disso, foi verificado o desempenho dos processos, através da comparação entre os objetivos a atingir no final do ano e os valores obtidos no primeiro semestre. Concluiu-se que a CAC está a caminhar no sentido positivo para o alcance dos objetivos estabelecidos. Para aferir o grau de satisfação dos clientes e eventuais pontos a melhorar, foi realizado um inquérito aos clientes da CAC, tendo-se verificado que os mesmos estão muito satisfeitos com o desempenho da organização, dado que a maioria classificou a CAC e os seus produtos como “Muito Bom” ou “Excelente”.

No entanto, foram encontradas algumas dificuldades neste percurso, nomeadamente a resistência dos colaboradores em alterarem os seus hábitos, o que é compreensível, dado que executam as mesmas tarefas há muitos anos, sempre da mesma forma e não entendem a necessidade da mudança. É necessário um período de habituação para a introdução de novas rotinas ou alterações das existentes.

É de ressalvar que o SGQSA foi desenvolvido com o propósito de obter certificação, mas não foi possível obtê-la no período de estágio, dado que a auditoria de certificação só irá decorrer após a época das vindimas, para permitir elaborar os documentos relativos a esta prática. Entretanto, foi estabelecido o contacto com diferentes entidades certificadoras para obter informações e orçamentos, aguardando-se respostas.

Face ao exposto, pode-se concluir que, de uma forma global, o SGQSA foi eficaz, dando resposta às necessidades de gestão da empresa e aos requisitos normativos. Demonstrou-se a aptidão da CAC em proporcionar produtos alimentares seguros, que vão de encontro aos requisitos do cliente, visando aumentar a sua satisfação, num processo de melhoria contínua. Contudo, o atual formato do SGQSA é muito recente e necessita de amadurecimento, assim como uma melhor adaptação dos colaboradores.

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ANEXOS

Manual da Qualidade

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