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Modernizar o Estado na Sociedade da Informação, um Estado mais aberto aos cidadãos e às empresas, contribuindo para

2 CAMINHOS METODOLÓGICOS

N. Distrito Total de

5. Modernizar o Estado na Sociedade da Informação, um Estado mais aberto aos cidadãos e às empresas, contribuindo para

melhorar a eficiência da Administração Pública. Durante os anos de 1995 e 1999 as acções do Governo foram marcadas pela importância atribuída ao uso das possibilidades da revolução digital pela Administração Pública (PORTUGAL, 1999, p. 21-34).

• Nova ligação às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, através da modernização dos sistemas de informação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, possibilitando o livre acesso dos residentes no estrangeiro à informação publicada em serviços da imprensa privada e da Administração Pública. Outra prioridade do Governo nesse sentido foi a modernização da rede consular portuguesa; • Mais e melhor informação aos cidadãos, o uso das novas

tecnologias por todo o serviço público, com o objectivo de prestar mais e melhor informação aos cidadãos de forma descentralizada e menos rígida. Através de projectos como: INFOCID – Sistema Interdepartamental de Informação ao Cidadão, reestruturação do serviço criado em 1991, que originalmente foi criado para fornecer informação de cidadania, e teve ampliação de conteúdos, satisfazendo assim os diversos públicos-alvo, oferendo via Internet e em outros suportes digitais a uma gama de serviços de utilidade pública;

• Modernização de infra-estruturas físicas e tecnológicas da Administração, que possibilitou a melhoria da qualidade e da quantidade de informações disponíveis. Criando condições favoráveis à iniciativa empresarial; reduzindo o tempo de espera dos utentes em todos os serviços da Administração Pública; reduzindo as despesas públicas através da melhoria de funcionamento dos serviços; e melhorando as condições de atendimento dos cidadãos através de investimentos de beneficiação e de modernização dos espaços físicos existentes. Muitos projectos assentes no uso das tecnologias avançadas e direccionados para a população foram desenvolvidos, entres eles alguns que merecem destaque: A Loja do Cidadão; Áreas multimédia nas lojas de museus e

monumentos nacionais; Projecto TERRÀVISTA (que facultou o alojamento gratuito de conteúdos e a criação de uma vasta comunidade virtual de língua portuguesa); Projecto Gentes e Lugares (assegura condições de acesso à Internet, através de redes telefónicas comutadas a todos os órgãos de comunicação social locais e regionais de Portugal).

• Melhoria da eficácia de serviços públicos de especial importância social, tendo-se em conta que a inovação digital em algumas áreas permite melhorias qualitativas a curto prazo. Projectos direccionados à SAÚDE, com melhoria significativa da qualidade dos serviços e redução dos processos burocráticos e pelo rápido acesso à informação, através de projectos estruturantes, tais como: Rede de informação de Saúde (RIS) plataforma de comunicação que visa assegurar a interligação com qualidade, fiabilidade, eficiência e segurança das Instituições de Saúde. Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde cujo objectivo principal é a identificação dos cidadãos, através de um número único nacional, e a gestão dos doentes nos organismos de saúde, tanto em hospitais como em centros de saúde. Projecto direccionado à EDUCAÇÃO, através da RICOME - Rede de Informação e Comunicações do Ministério da Educação, possibilita o trabalho em grupo e a troca de informações entre instituições. Projecto na área de EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL, através de um profundo processo de modernização, utilizando-se da infra-estrutura informática, melhorando os serviços aos utentes, o Projecto TELEPORTO é um exemplo disso, o qual criou um plano regional para a área metropolitana do Porto, uma rede de telecentros em municípios, incluindo a formação de jovens

em matéria de comércio electrónico e a colocação destes em empresas como agentes de dinamização do uso das novas tecnologias. Massificação da micro-informática de forma estratégica na área da JUSTIÇA através da criação da Rede de comunicação para o Ministério da Justiça. A ideia estratégica de funcionamento da rede foi baseada em três vertentes: desenvolvimento da informática de gestão para as secretarias e a gestão de processos; desenvolvimento jurídico-documental contendo as bases de dados jurídicos de doutrina e jurisprudência; e o acesso aos serviços via REDE do Ministério da Justiça às bases de dados jurídicos e administrativos, tais como: B.I.; registo automóvel, registo nacional de pessoas colectivas entre outras. ADMINISTRAÇÃO INTERNA, o uso sistemático de tecnologias através da criação de sites institucionais, serviu de elo de comunicação entre as polícias e os cidadãos. Foi lançado ainda o Projecto INOVAR, que teve como objectivo específico qualificar, especializar e enquadrar na lógica do policiamento de proximidade, os serviços que a GNR e a PSP prestam aos cidadãos. No âmbito da administração eleitoral, foi lançado processo de informatização das Juntas de Freguesias, que articulou a gestão do recenseamento eleitoral, bem como a elaboração do programa RECEfreg

que consiste na disponibilização às Comissões

Recenseadoras sediadas nas Juntas de Freguesia, de recursos informáticos que permitem uma melhor gestão dos ficheiros de recenseamento. ADMINISTRAÇÃO FISCAL, no aspecto funcional, implicou a centralidade do contribuinte e alteração na tradicional estrutura de impostos da Administração tributária, que era voltada para o rendimento, a despesa ou o património. No novo modelo, foi adoptada uma estrutura por funções: concepção, liquidação, cobrança

e fiscalização. No aspecto orgânico, implicou três grandes alterações: o estabelecimento de múltiplas formas de articulação e cooperação entre os serviços dos impostos e das Alfândegas; a instituição de uma organização especializada no domínio das novas tecnologias, prestando serviços à DGCI (Direcção-Geral das Contribuições e Impostos) e à DGAIEC (Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo). A terceira alteração deu-se através da criação de uma nova entidade, a DGITA (Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros) que teve como atribuição realçar o plano de infra-estruturas à gestão de Rede Informática Tributária e Aduaneira RITTA). Além do apoio a três projectos estratégicos: o Cadastro Único dos Contribuintes; a Repartição Virtual de Finanças e o Sistema Local de Cobrança.

6. Responder aos desafios jurídicos da Sociedade da