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Modos de cuidado e as possibilidades para as famílias

Neste capítulo pretendo discutir, a título de considerações finais, alguns elementos evidenciados na pesquisa. De modo geral percebi que as dinâmicas de funcionamento familiar refletem questões relacionadas à estrutura da política nacional sobre drogas e as práticas da rede de atenção psicossocial, reverberando em dinâmicas familiares em alguns aspectos potentes e em outros cristalizadoras de modos de vida pouco produtivos.

A lógica probicionista e consequentemente o caráter ainda repressor da política de drogas interfere nos processos de subjetivação das famílias, provocando medo, angústia com relação às drogas, não só pela propagação de discursos moralistas, mas pelos efeitos na práxis cotidiana como violência, criminalidade, fragilização de vínculos, problemas de saúde, dentre outros elementos aqui abordados. Além disso, há de se ressaltar que os efeitos da política de drogas no funcionamento da rede de cuidados, que além de não avançar no investimento de práticas mais libertárias, retrocede a modelos manicomiais que excluem ou culpabilizam as famílias pelos problemas decorrentes do uso de drogas por um de seus membros.

Diante dessa questão, as linhas duras que constituem os processos de subjetivação são facilmente destacadas, imprimindo nos modos de vida fazeres adoecedores. No entanto, há que se destacar que a família, apesar de ser uma instituição forte em nossa sociedade, como grupo humano, pode ser compreendida no seu caráter rizomático, capaz de produzir agenciamentos que diante dos problemas inventam modos de vida potentes que recriem a relação adoecedora com as drogas. Esse viés criativo da questão pode ser destacado para análise de práticas familiares que componham junto aos serviços, estratégias de cuidado mais libertárias, que invistam na autonomia dos sujeitos e na relação deles com o meio social. Essa discussão nos remete a ideia de mapas das linhas de cuidado de Cecílio (2014). Segundo esse autor, "o usuário configura seu mapa utilizando-se dos pontos de referência que, olhados “de

fora”, aparentemente não configuram nenhum desenho “lógico” se o parâmetro é a já clássica “pirâmide” hierarquizada de serviços". (p. 1511). Ao valorizar o "mapa" dos usuários, pode-se investir em um modelo de cogestão para o cuidado. No entanto, esse ainda é um grande desafio, pois tende-se a valorizar os modelos estáveis e hierarquizados dos serviços. Nas palavras de Cecílio (2014),

No atual modo de organização e funcionamento do sistema formal de saúde, não há reconhecimento e valorização dos mapas do cuidado dos usuários como estratégia para a cogestão do cuidado. O mapa do cuidado não é reconhecido nem valorizado. Todo usuário almeja um mapa do cuidado estável, isso é, que tenha “pontos” estáveis, com os quais ele possa contar, nos vários momentos da vida, com suas diferentes necessidades. Há pacientes com mapas mais “completos”; há pacientes que não conseguem produzir mapas (nem conseguem parceria com a equipe para tanto...) e se sentem descuidados, e há pacientes que apenas conseguem esboçar difusamente os contornos de um mapa “possível”, pleno de imprevisibilidades. (p. 1511).

Nesse sentido, podemos tomar as duas famílias como exemplo. A família de Pedro apresentou mapas mais completos, através de um acesso mais ampliado a rede de serviços, públicos ou privados, - possibilitado pelo nível socioeconômico mais alto. Ainda que não utilize todos os serviços disponíveis, inclusive pelo fato de discordar do funcionamento de alguns, tem a possibilidade de tecer da forma que melhor lhes convêm a sua rede de cuidados, inclusive lançando mão de dispositivos do território como o "Amor Exigente". Já a família de Joana, possui mais dificuldade de tecer seus mapas, principalmente pelo desamparo frente aos serviços da rede. Observa-se, também, que há pouca criticidade no que diz respeito ao funcionamentos dos serviços. Porém, conseguem esboçar seus "mapas possíveis", possibilitado pelo suporte familiar interno e sua incessante busca pelo seu cuidado.

Ambas as famílias mostraram a necessidade de construir caminhos que possam constituir uma relação de cuidado com os familiares de pessoas que sofrem com problemas relacionados ao uso de drogas, que respeitem a singularidade através de projetos terapêuticos singulares e que fortaleçam os princípios da reforma psiquiátrica na direção da valorização do

homem e sua liberdade. Diante das lacunas geradas pelo desconhecimento, medo, tabus que circundam a temática das drogas, deve-se propor rupturas com modelos engessados que não se mostram eficazes.

Pensar estratégias de cuidado para as famílias consiste em valorizar suas potencialidades. Não apenas ver a família como causa ou recurso para lidar com os fracassos, mas entendê-las como base no que diz, por exemplo, Donzelot (1980),

Equivale, também, a não ver emergir uma outra concepção do valor do lado da história. Não a ausência de histórias das pessoas felizes, nem a história no pretérito eterno dos "psi", mas a capacidade de história, tal como se afirma diante da meta- história dos aparelhos políticos, face ao visco das genealogias familiares, a história como aquilo que vale a pena contar e cujo enigma está na positividade aleatória de seus encadeamentos. Nada de imaginar qualquer harmonia pré-estabelecida ou desejável entre esses dois registros. A separação entre eles é forte, rica em redes de ricochete e de deslocamentos, aqueles mesmos que se estabelecem entre a vida e o que dá vontade de viver. (p. 178-179).

No decorrer dos anos foram se desenvolvendo variados discursos de controle e classificação da família, de maneira rígida, cristalizadora. "De pilar da sociedade, a família passa a ser, nesses discursos, o lugar onde ela corre permanentemente o risco de desfazer-se". (Donzelot, 1980, p. 168). Sobre isso, o mesmo autor faz uma excelente reflexão,

A única coisa que tenta responder a essa perplexidade é a multiplicação dos conselheiros e psicólogos, sempre em número insuficiente para atender à demanda dos pais desarmados, dos filhos desviados, dos casais infelizes, dos incompreendidos, daqueles que procuram um sentido na vida, daqueles a quem não foi ensinado viver. É aí que é necessário intervir, encontrar soluções, desenvolver uma ação positiva, dar ouvido a esses sofrimentos, incorporar sua voz ao concerto dos redentores ou, então, calar-se. Tendes algum roteiro, plano, projeto experimental, alguma pequena fórmula de autogestão, uma visão da família de amanhã, enfim, algo a propor? Não hesiteis, o Estado aceita, e os bem-pensantes se interessam. Não tendes nada? As fórmulas comunitárias vos parecem ilusórias, simples transposição, em escala maior, do egocentrismo familiar? Denunciais a solidão em que se encontram os indivíduos, a miséria de suas vidas afetivas, a insipidez de suas existências? Mas, como vedes, é preciso fazer algo e os conselheiros e os "psi" são justamente aqueles que a isso se dedicam, na medida do possível, e com o máximo de honestidade e neutralidade. Não existe mais neles, a não ser numa forma residual, qualquer moralismo ou dogmatismo.

Não designam ninguém autoritariamente para a vida familiar, como também não assumem o objetivo de destruí-la. Simplesmente querem ajudar as pessoas a viverem sua situação numa conjuntura instável, onde as referências fixas desapareceram e onde o indivíduo sente a necessidade de ser apoiado, mas não dirigido. (p. 168-169).

Os problemas que as famílias aqui pesquisadas passam, em decorrência do uso de drogas por um de seus membros, nos leva a refletir sobre as estratégias disponíveis na rede e no território para lidar com seus problemas. Em ambos o casos vimos que os recursos disponíveis não eram suficientes para apaziguar o sofrimento das famílias, tampouco capazes de trazer soluções prontas para esses problemas. Ao invés de nos levar a um suposto "beco sem saída" essa questão nos mostra um caminho que propõe a inversão da questão. Ao invés de buscar a solução dos problemas das famílias no que se refere às drogas, deve-se pensar sobre que crise essa que se encontram as familias e as estratégias que lhes deveria cuidar. Nesse sentido, é inevitável realizar críticas aos modelos existentes, que além de não serem construídos de maneira a respeitar as particularidades das famílias, respondem ao modo de vida hegemônico na sociedade capitalista, ainda excludente, higienista e moralizante no que diz respeito ao cuidado às pessoas que usam drogas.

Utilizando o raciocínio de Rauter e Peixoto (2009), ao entender que as instituições de saúde mental tendem a reduzir as experiências dos usuários a unidades abstratas dos conceitos psicopatológicos e transformam-nas, assim, em "questões de saúde mental" ou em sintomas psicopatológicos. Ou seja, as instituições de saúde mental, produzem os seus próprios sujeitos. A lógica psiquiatra do cuidado ofertado a Joana pela psiquiatria tradicional, ou mesmo a lógica de cura ofertada à família de Pedro pelas Comunidades Terapêuticas, demonstraram isso. A saída do adoecimento centrada nos sujeitos, focada na doença e na sua cura medicamentosa, ou de fórmulas terapêuticas cristalizadas, reduzidas aos indivíduos, desconsiderando suas famílias, sem oferta de suporte, muito pelo contrário, adoecendo-as também. As instituições de saúde mental, sejam intramuros, ou extramuros, ainda "modelam"

os sujeitos. "Os usuários de hoje carregam marcas-vestígios das operações discursivo-teórico- práticas das filiações dos especialistas em saúde mental. (Rauter e Peixoto, 2009, p. 271).

O que observamos foram famílias e indivíduos tomados por uma psiquiatria atravessada pela biopolítica, controlando sujeitos intra e extramuros, seja pelas regras de comportamento de uma comunidade terapêutica, que atinge também seus usuários, assim como pela medicalização psiquiátrica para curar o sofrimento psíquico. Como afirmam Rauter e Peixtoto (2009) "temos hoje uma forma de pnoptismo molecuralizado. Não precisamos mais de edifícios arquitetônicos para vigilância. A vigilância ela é mesma feita a distância e a partir da subjetividade de cada um". (p. 272).

Como, então, romper com esses discursos e possibilitar modos de vida mais potentes para sujeitos e suas famílias na relação com a droga? Para isso podemos falar na invenção de outras perspectivas e práticas no que diz respeito ao cuidado à família das pessoas qe sofrem com o uso de drogas. As duas famílias aqui destacadas mostraram que podem ser afetadas de diferentes maneiras, cada uma com seu “grau de potência”, “seja por afecções produzidas pelas coisas exteriores (afecções passivas), seja por afecções explicadas por sua própria essência (afecções ativas)”. (Deleuze, 1975, p. 62-63).

Toda existência é complexa, e ambas as famílias pesquisadas têm sua existência pautada por diferentes encontros com a droga e seus efeitos. Porém, nenhuma delas teve, a partir dos serviços de cuidado em saúde mental, a oportunidade de produzirem, juntos, o modo de cuidar dos seus membros e delas próprias, consequentemente a partir das suas diferentes experiências e modos de vida. Depararam-se como modelos prontos, cristalizados, rígidos. Uma resposta para tais serviços seria a possibilidade de abertura e deixar-se encontrar com essas famílias. Uma abertura ao encontro com o sofrimentos das pessoas que usam drogas e seus familiares para, a partir daí, colocar em cheque seus saberes. Sofrer, assim, a

força de afecção com outros saberes, expandindo-se para além das suas fronteiras. (Rauter e Peixoto, 2009).

O que se pode observar foram estratégias de cuidado cronificadas e isoladas. Domínios de saber fechados em si mesmos, cronificados.O processo de isolamento produz afastamento das experiências (cotidiano das famílias), sensíveis e coletivas. Poderia ser diferente se esses espaços legitimados para cuidar se abrissem para outras possibilidades de saberes como a arte, a literatura, ou mesmo o saber das pessoas comuns (famílias).

Vislumbra-se, assim, a necessidade de criar novas clínicas para o cuidado das pessoas que usam drogas e suas famílias. Não estabelecimentos, mas um modo de operar o cuidado que inclua as famílias, que as convide para construir junto, com seus saberes, suas vivências, possibilidades transformadores e potentes, na construção de um modo de vida alegre na relação com as drogas.

Resgatando a filosofia espinoziana quando esta interroga as causa da servidão e da infelicidade humana para a compreensão das famílias que sofrem com a relação com a droga, entende-se que o seu sofrimento não está fechado e cercado em si mesmo, ou é uma questão de culpa, ou características inerentes. A filosofia espinoziana procura o caminho pelo qual os homens, por si mesmos exercerão sua liberdade e serão felizes. Conhecendo as famílias, podemos compreender como aumentar sua potência de agir e existir diante da droga. Foi possível identificar essas estratégias nas duas famílias estudadas, porém foi frágil o encontro desses atributos com os serviços que se prestam a cuidar delas. Ainda é preciso uma caminhada árdua para o encontro entre as propostas de cuidado em saúde mental no que se refere aos problemas relacionados ao uso de drogas e as famílias dos usuários.

Encontram-se muitos limites nas famílias, porém é preciso saber que “somos passivos na medida em que somos uma parte da Natureza que não pode ser concebida por si mesma sem as outras”. (Espinosa, 2009, p. 82).

É preciso pensar estratégias que desloquem as famílias do estado de servidão que pode se caracterizar pela ausência do poder de decisão diante das estratégias de cuidado propostas como internação, isolamento, medicalização – poder psiquiátrico, ou seja alienada; contrariada, quando vê o melhor a ser feito (reduzir a ingestão de medicamentos), procurar contato com os filho durante a internação, porém não conseguem agir como entende pois são coagidas a se submeterem as regras ditadas; violentada, quando se sentem carregadas por frças maiores que as suas; e enfraquecidas, pois não conseguem visualizar meios de encontros que fortaleçam o seu conatus.

As família que sofrem com os problemas decorrentes do uso de drogas, comumente encontram-se em situação de desamparo face à escassez de estratégias eficazes para operar o cuidado. O desemparo leva ao medo e ao desespero que as fazem sucumbir a qualquer coisa que se lhes ofereça. Ao encontrar as fragilidades das famílias precisamos descobrir também o que lhes é bom, o que aumenta a sua potencia de agir e o que é útil para elas. É necessário buscar os bons encontros e descobrir o que para elas é bom e o que e mau.

Investir em estratégias que possibilitem às famílias o encontro não só com suas fraquezas, mas com seus potenciais. Estratégias dialogadas que invistam genuinamente em projetos terapêuticos singulares, e ferramentas interdisciplinares podem ser importantes nesse intento. O fortalecimento dos serviços substitutivos, e o diálogo social sobre as drogas sem sensacionalismo, mas abrindo espaços de troca de experiências entre o saber científico e o conhecimento popular podem ser estratégias produtivas para alcançar um modo de vida mais potente entre as famílias e as drogas na sociedade. Essa seria a tarefa da razão, mas não a razão tradicional, e sim a razão que busca entender e avaliar os afetos, que compreende o que é bom e o que e mau a partir dos encontros.

O uso da razão, nesse sentido, é explicado por Espinosa, na parte IV da obra ética, na proposição 47 como: “Quanto mais nos esforçamos por viver sob a condução da razão, tanto

mais nos esforçamos por depender menos da esperança e por nos livrar do medo; por dominar, o quanto pudermos, o acaso; e, por dirigir nossas ações de acordo com o conselho seguro da razão”. Para Espinoza, a razão, a potência, a virtude nos mostram caminhos para sair do medo da fortuna, negar a servidão e conquistar a liberdade. Quanto mais os homens conhecem sobre si mesmos e sobre a natureza a sua volta, mais é possível escolher aquilo que aumenta sua potência e mais bons encontros são efetuados. Pela potência do pensamento, seria possível encontrar o que é útil nas relações necessárias.

Espero que com essa pesquisa, possa ser despertada uma reflexão sobre o envolvimento da família com os problemas relacionados ao uso de drogas, entendendo que o grupo familiar é peça fundamental para a construção do cuidado frente à questão. Além do claro entendimento de que o grupo familiar também precisa de cuidados, destaca-se, sobretudo, que integrá-lo ao processo de tratamento de maneira integral, desde o planejamento das ações à execução das mesmas é fundamental para possibilitar estratégias mais eficazes, libertárias e respeitosas para as pessoas que sofrem com problemas decorrentes do uso de drogas.

Além dos impactos que podem ser pensados nas estratégias de cuidado, frisa-se a importância de ampliar o debate sobre a questão das drogas no país, descolando a discussão de aspectos mais enrijecidos como saber médico ou jurídico, e aproximar o debate do cotidiano de usuários e familiares.

Este estudo aponta para a necessidade da união do saber científico com o saber popular, no sentido de produzir movimentos mais criativos e transformadores diante das drogas e seus desafios na contemporaneidade.

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