• Nenhum resultado encontrado

Percentagem média com MCDT faturados (PVP) SNS por utilizador

Nº ACE INDICADOR VALOR

constrangimentos de cada USF; c) comparadores externos adequados, designadamente dando atenção permanente a estudos da produção cientifica nacional e internacional. A contratualização, os indicadores e as metas, devem servir para estimular, entusiasmar, despertar brio e não para desmotivar e desencorajar os profissionais. Por isso, os comparadores de referência devem ser tanto quanto possíveis externos e concretos – isto é, deve saber-se quem, onde e em que condições foi possível atingir um determinado resultado”.

A contratualização tem-se mostrado uma forma válida da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários nos efeitos que desencadeia, nos que diz respeito à alocação correcta de cuidados às necessidades da população e da capitalização do desempenho das USF.

CONTRATUALIZAÇÃO E COMPARAÇÃO ENTRE USF`s – Quadro 18

Nº ACE INDICADOR VALOR CONTRATUALIZADO EM 2007 VALOR ESTIMADO A 31-12- 2007 PROPOSTA USF 2008 1.4

Percentagem de consultas ao utente pelo

seu próprio médico de família 75,00% 80,00% 75,00%

1.5.1 Taxa de utilização global de consultas 65,00% 66,84% 67,00%

1.7.1

Taxa de visitas domiciliárias médicas por

mil utentes 30,00‰ 35,50‰ 35,00‰

1.7.2

Taxa de visitas domiciliárias de

enfermagem por mil utentes 180,00‰ 151,13‰ 150,00‰

Percentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com mamografia registada nos

últimos dois anos 50,00% 35,11% 50,00%

2.5.1

Percentagem de diabéticos com pelos menos uma Hba1C registada nos últimos 3

meses 80,00% 81,82% 82,00%

2.6.1

Percentagem de hipertensos com registo de

pressão arterial nos últimos seis meses 70,00% 88,23% 90,00%

2.7.1

Percentagem de crianças com PNV

actualizado aos 2 anos 98,00% 100,00% 100,00%

Posião USF P. Obtida P. Máxima P. Mínima Tx. Sucesso Incentiv o Ac As Ec VitaSaurium 41 42 38 98% Grão Vasco 44 46 42 96% Cruz de Celas 38 40 36 95% Egas Moniz 35 38 34 92%

Briosa 40 44 40 91% Santa Maria 35 40 36 88% Condeixa 35 40 36 88% Tornada 35 40 34 88% Familias 33 38 34 87% 10º Anta 36 42 38 86% 11º Sem Fronteiras 34 40 36 85% 12º São Julião 33 42 38 79%

13º Infante Dom Henrique 31 44 40 70%

14º Moliceiro 28 40 36 70% 15º Sudoeste 25 38 34 66% 16º Santiago 26 42 38 62% 17º Marquês de Marialva 13 24 22 54% Legenda Atinge 100% do Incentivo ¹ Atinge 50% do Incentivo ²

Não atinge Incentivo

Ac Indicadores de Acesso As Indicadores de Actividade Assistencial Ec Indicadores Económicos (par incentivo a 100%) ¹ Cumprimento em todas as áreas ² Tx de sucesso = 80% + cumprimento de ind. Económicos

Fonte: Apresentação MSCP – Dr. Luís Pisco ( Coordenador Nacional da Missão para os Cuidados de Saúde Primários), Figura18.

IV.III – Metodologia de Avaliação

Os cuidados de saúde primários sofrem de uma metamorfose devido ao processo de construção das Unidades de Saúde Familiar, pelo que se torna uma oportunidade especial de reflexão e balanço acerca do modo e moldes de como são prestados os cuidados de saúde bem como as práticas organizacionais que têm vindo a toldar o funcionamento dos Centros de Saúde, onde cada Administração Regional de Saúde (ARS) tem uma equipa que dedica à análise e acompanhamento das candidaturas a USF chamada Equipa Técnica Operacional (ETO), com cinco elementos (três pertencentes à Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento e dois elementos do Departamento e Contratualização da ARS).

A existência de várias experiências (MCSP e Departamentos de Contratualização), com propósitos diferentes no processo de análise das candidaturas vai trazer conhecimentos mais

objectivos, consolidando a convergência do trabalho por parte das equipas regionais com tarefas diferentes mas complementares, que facilitam e ganham tempo no desenvolvimento de competências bem como aperfeiçoamento das metodologias e dos instrumentos de contratualização e monitorização de projectos.

As candidaturas a USF Modelo A (MCSP, 2008) após a recepção do formulário electrónico e dos documentos complementares, o Coordenador da Equipa Regional de Apoio (ERA) faz a verificação e no caso de não existirem falhas a candidatura é admitida, sendo então solicitado ao coordenador do projecto a elaboração e entrega por via electrónica dos documentos solicitados no Guião de apoio à preparação de candidaturas a USF; a seguir é feita a elaboração dos documentos pela equipa; dada a entrada dos documentos dá início a avaliação das candidaturas pela ETO tendo por base o quadro dos critérios de análise das candidaturas (Quadro 13), no final da avaliação é feito um Parecer Técnico, onde a MCSP submeterá ao Concelho de Administração da ARS para decisão, a nota poderá ser Exclusão, Aprovação ou Aprovação Condicional; após a recepção do parecer técnico, a ARS dispõe de quinze dias para decidir sobre o mesmo com a aprovação ou não da instalação da USF; depois do aval da ARS, é dado o arranque ao processo de contratualização (Quadro 15 - Critérios de Análise de Candidaturas) e se for necessário a mobilização de profissionais, melhoria e alteração de instalações e equipamentos, num prazo de sessenta dias entra em funcionamento a USF.

Critérios de Análise de Candidaturas – Quadro 19

Dimensões Critérios de Análise

Contrato Assistencial 1. Existência de lógica entre a carteira de serviços prestados, o contrato assistencial, as características da equipa e as necessidades/ perfis da população que abrange;

2. Capacidade de implementar a USF (envolvente externa, recursos técnicos, valência e disponibilidades do CS, Garantias de utilização de outras unidades de CS e capacidades práticas de executar referenciação;

3. Melhoria visível e mais-valias da USF face

aos anteriores modelos de CS.

Plano de Acção

1. Inovação, qualidade e diversidade na prestação de cuidados tendo em conta a realidade e as práticas actuais ex: cobertura de doentes em médico de família;

2. Prática de carga horária e de horários a

praticar pela equipa de acordo com a carteira de serviços, horário de funcionamento da USF e características sócio demográficas da população que abrange;

3. Eficácia e adequação do sistema de marcação, atendimento e orientação dos utentes de acordo com o tipo de listas, às competências e horários da equipa e de funcionamento da USF.

Caracterização e Sustentabilidade da Equipa Multi- profissional

1. Capacidades técnicas por parte de todos os elementos que compõem a USF face à carteira de serviços a prestarem, tipo de utentes, e aos compromissos da USF com outras unidades de CS e redes de prestadores de cuidados;

2. Adequação e garantias do sistema de inter-substituição dos profissionais face à

carteira de serviços, características das listas de doentes e à procura significativa de determinados serviços providenciados pela USF; 3. Adequação, eficácia e racionalidade do

sistema de renovação de prescrição, levando em conta a carteira de serviços e os mecanismos de inter-substituição.

Coesão da Equipa

1. Capacidades técnicas por parte de todos os elementos que compõem a USF face à carteira de serviços a prestarem, tipo de utentes, e aos compromissos da USF com outras unidades de CS e redes de prestadores de cuidados;

2. Adequação e garantias do sistema de inter-substituição dos profissionais face à carteira de serviços, características das listas de doentes e à procura significativa de determinados serviços providenciados pela USF;

3. Adequação, eficácia e racionalidade do sistema de renovação de prescrição, levando em conta a carteira de serviços e os mecanismos de inter-substituição.

Potencial de Equipa para concretizar com sucesso o projecto

1. Adequação e mobilização da experiência dos profissionais face aos desafios da USF, no que toca a liderança, trabalho de equipa, construção de compromissos comuns, organização e simplificação das rotinas e procedimentos (evidências da carta de qualidade da USF)

Desenvolvimento da Equipa

1. Capacidade e disponibilidade de colocar em prática novas rotinas, constituir-se como organização qualificante, acções de melhoria contínua e participação na formação pré e pós graduação e em gerir estágios escolares e profissionais na área dos CSP;

2. Adequação do plano de acção da equipa tendo por base um funcionamento assente na responsabilidade e autonomia dos profissionais, acompanhado de acções de auto-avaliação sistemáticas e valorização da melhoria contínua dos cuidados prestados.

Fonte: MCSP 2008 - Cuidados de Saúde Primários em Portugal (Dr. Luís Pisco - Coordenador Nacional da Missão para os Cuidados de Saúde Primários), Figura 19.

As USF candidatas a Modelo B, têm de ter em mente o número 1 do art.º 6º da Portaria nº. 301/2008 em que refere os critérios e condições para atribuição de incentivos aos profissionais das Unidades de Saúde Familiar (IV.I Decretos de Lei da Criação das Unidades de Saúde Familiar), existindo a condicionante, a equipas com menos de seis meses de actividade no ano contratualizado; após a recepção do formulário electrónico e dos documentos complementares, a ERA verifica se os mesmos estão correctos e a candidatura é admitida se os requisitos estiverem cumpridos, a ERA tem cinco dias úteis para confirmar os documentos e validar o formulário; com a validação do formulário é solicitado ao coordenador da USF a apresentação do Regulamento Interno e do Plano de Acção em quinze dias; a ERA e a ETO fazem a avaliação tendo por base os Critérios de Análise de

Candidaturas e é agendada uma auditoria a ser realizada pela ERA e pela ENA (Equipa Nacional de Avaliação) dispondo de vinte dias para análise de documentos e auditoria; é emitido um parecer técnico por parte da ERA e da ENA em dez dias para aprovação do Concelho Directivo da ARS, a nota final poderá ser Exclusão, Aprovação, podendo incluir recomendações. Depois do parecer técnico a ARS dispõe de quinze dias para aprovar ou não a USF a Modelo B.

Documentos relacionados