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4. VALORES POLÍTICOS

4.4. A tipologia dos senadores

4.4.6. Não-favoráveis ao federalismo

Por fim, os senadores não-favoráveis ao federalismo também não eram parte das oligarquias rurais, sendo eles eleitos em sua maioria na região Nordeste. Eles eram formados em Direito ou não possuíam formação superior, tendo como profissão a advocacia. E iniciaram suas carreiras nos legislativos estaduais. Assim como os defensores do federalismo eles defendiam a autonomia dos estados, buscando a diminuição da interferência federal nos estados.

Eleito pelo estado de Sergipe, o senador Coelho e Campos39, estudou Direito em Recife e exerceu a profissão ainda no período imperial. Começou sua carreira política no legislativo estadual sergipan

38 Verbete biográfico completo disponível em: https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira- republica/SODR%C3%89,%20Lauro.pdf

39 Verbete biográfico completo disponível em: https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira- republica/CAMPOS,%20Coelho%20e.pdf

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Considerações finais do capítulo 4

As informações apresentadas nesse capítulo expõem a cultura política e os valores da elite senatorial em análise. A partir da leitura do conteúdo dos discursos dos senadores descobriu-se que eles usavam do debate legislativo para atender aos seus interesses regionais, tanto quando se pronunciavam sobre os valores políticos, quanto quando se pronunciavam sobre o federalismo.

De um modo geral, esse capítulo é a base da presente tese pois, é nele que se conhece a cultura política e os valores dos senadores e é com esses dados, juntamente com as informações de perfil que a hipótese é testada.

A partir dos dados obtidos nesse capítulo pode-se confirmar parte da hipótese de pesquisa, a qual afirma que os senadores apresentavam posicionamentos homogêneos, mesmo quando um senador se posiciona a favor e outro contra um determinado tema, ao ler os discursos é perceptível que eles estão brigando para atender aos interesses de seus estados, em especial a autonomia política dos estados da federação. Ao cruzar os perfis com os valores dos senadores foi possível estabelecer tipos ideias que correspondem a determinados senadores, como foi visto na última sessão do presente capítulo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente tese objetivou ampliar o conhecimento da Ciência Política brasileira sobre o tema perfil e cultura política das elites parlamentares. Ainda que distante de uma contribuição definitiva sobre o assunto, o trabalho buscou analisar aspectos que não são usualmente pesquisados, ou se o são, não com o detalhamento necessário. Muitos trabalhos tratam do perfil das elites políticas, mas não em conjunto com a cultura política e os valores dos indivíduos que fazem parte dessa elite. Ainda é necessário ressaltar que este é um trabalho introdutório, que apenas um conjunto de dados biográficos sobre os senadores e os seus posicionamentos sobre as temáticas do sistema partidário e do federalismo.

Os achados da presente tese permitem olhar para dentro dos senadores em suas características sociais e profissionais. Duas dimensões, cada qual compondo um grupo de variáveis, foram identificadas para se analisar o caso dos senadores eleitos durante a Primeira República. Ao longo da presente pesquisa essas dimensões foram exploradas em suas competências explicativas sobre o perfil dos senadores eleitos entre 1889-1930.

Cada grupo de variáveis teve uma capacidade diferente de explicar quais os atributos necessários para um indivíduo ser eleito. Nesse último momento da pesquisa busca-se mostrar as contribuições da presente tese aos estudos de elites políticas e recrutamento política e ressaltar as respostas obtidas nos capítulos anteriores, de uma maneira mais concisa que os capítulos anteriores, essas considerações finais dividem-se em dois momentos: primeiramente referente às capacidades explicativas das variáveis sociográficas no estudo das elites políticas, e os possíveis desdobramentos analíticos sobre uma sociedade e um período histórico em questão.

Para conhecer os senadores foi preciso analisar diferentes variáveis, da ligação familiar com as oligarquias rurais e com a política, passando pela região de origem, educação superior e profissão de origem, assim como o início da carreira política e o tempo da mesma, as variáveis foram organizadas no modelo em duas dimensões: social e política. Já foi explicado que a escolha dessas variáveis se deu pelo fato de estarem presentes na literatura especializada sobre os estudos de elites políticas, que mostram como é possível através do estudo biográfico de indivíduos que ocupão postos estratégicos e explicar a realidade e as transformações políticas de uma localidade. Codato (2008), por exemplo, traz a importância de se compreender a relação entre a sociografia da elite e as características institucionais do sistema político. Já autores como Marenco dos Santos (2000), Best & Cotta (2000) e Dogan

176 (1967; 1999) se tornaram fontes de técnicas analíticas sobre os estudos de elites. Olhar para dentro e ver a relação entre características pessoais e sucesso eleitoral, resultou em uma busca por compreender a política de um país. Mas, é necessário advertir que as variáveis foram analisadas para este caso, não é possível extrapolar aqui, para uma análise de perfil de outros parlamentares em outros países, uma vez que tratamos de um momento muito específico da história política brasileira. No entanto, algumas considerações a título de conclusão podem ser feitas acerca dos senadores brasileiros eleitos na Primeira República. A primeira consiste no fato de que a Primeira Repúblia não se consolida de fato como regime político e que a elite senatorial é responsável em parte por isso, tendo em vista que atuou em prol de interesses regionais, não trabalhando de forma a se pensar no país como um todo. Nas passagens dos discursos pode-se constatar que os estados eram a prioridade para estes parlamentares.

O primeiro achado da presente tese, e que está diretamente ligado à nossa hipótese de pesquisa, é o fato de os senadores não serem originários das oligarquias agrárias e não possuem ligação familiar com as oligarquias, somente 36,2%. Esse percentual faz com que a hipótese seja parcialmente rejeitada, uma vez que a formação do Senado não comporta em sua maioria membros representantes das oligarquias agrárias. Além disso, esse dado traz uma nova perspectiva sobre o conhecimento comum sobre a Primeira República, de que a, maioria, da elite política brasileira era ligada as oligarquias agrárias (LEAL, 1997; FAUSTO, 1972; CARONE, 1969; PERISSINOTTO, 1994; SANTOS, 2013), ele permite pensar nas elites dentro do contexto urbano, onde elas também podem surgir, como é o caso dos senadores. Ao verificar a área de formação superior e as ocupações profissionais de origem dos 315, confirmou-se que as mesmas eram “ocupações urbanas”, na sua maioria funcionalismo público (civil e militar), advogados, médicos. Porém, isso não é suficiente para classificá-los como uma elite urbana, uma vez que o fato de morar, estudar e trabalhar em grandes cidades não exclui a ligação desses indivíduos com o meio rural. Se trata de uma elite com alto nível de escolaridade que consegue ocupar postos políticos.

Em relação ao perfil desses senadores, constata-se que se trata de um grupo homogêneo, confirmando esse pressuposto da hipótese de pesquisa. Isso vai de encontro com a concepção da teoria desenvolvida por Mosca (1992) sobre a elite governante, a elite política senatorial brasileira estudada na presente tese, possui perfil similar, tendo educação, passagem pelo serviço pública e a utilização de uma linguagem e valores comuns, esses elementos comuns levariam a forma de organização do poder. Os senadores brasileiros apresentam formação de base (escolaridade) similar e a sua maioria exerceu um grupo limitado de

177 profissões como: advocacia, funcionalismo público (civil e militar), medicina, jornalismo, docência, política, engenharia, entre outros. São todas profissões que demandam escolaridade e algumas formações superiores, exigências que vão contra a realidade do Brasil do início do século XX, quando grande parte da população era analfabeta. Essa homogeneidade mostra o que era valorizado no recrutamento político do país.

Outro achado da pesquisa é a caracterização do Senado enquanto instituição. Essa Casa legislativa era uma instituição com pouca abertura para novos membros, com circulação de parlamentares limitadas, com poucas chances de sucesso para uma nova geração de políticos que não vem da tradição política. Para explicar esse fenômeno encontra-se respaldo na teoria desenvolvida por Pareto (1984), de que a circulação das elites, alguns indivíduos chegam à classe política por hereditariedade, influência economia e conexões sociais, porém grande parte da população apresenta essas características, assim a política permanece nas mãos das mesmas elites, ou seja, não há renovação. Isso fica claro quando é analisado o número de mandatos dos parlamentares no Senado Federal, eles continuam ocupando o mesmo cargo por inúmeros mandatos, não se mostrando aberto para aceitar o acesso de novos membros.

Sobre o início das atividades na política, na presente análise descobriu-se que esses indivíduos tendem a iniciar a carreira política preferencialmente nos legislativos estaduais, o que demonstra que a política estadual tem um peso grande em suas carreiras, é na base dos estados que eles precisam construir suas carreiras para, após, um determinado período de tempo passar a alcançar postos mais altos como a Câmara Federal e Senado. Porém, olhando para as regiões do país, vemos que no Norte e no Centro-oeste é a Câmara Federal a porta principal para início de carreira dos senadores. Sendo que no Centro-oeste há um número expressivo de parlamentares que iniciaram suas carreiras diretamente no Senado Federal, ou seja, as oportunidades de carreira política são diferentes em cada região do país. Essas informações também estão diretamente ligadas com o que foi discutido na análise do perfil social dos parlamentares, pois o modo de entrada na carreira política está diretamente ligado à posse de requisitos individuais (MARENDO DOS SANTOS, 2000). Porém, como o banco de dados utilizado neste trabalho abrange dados da carreira profissional à entrada no Senado, não levando em consideração o depois da carreira destes parlamentares, não é possível apresentar dados sobre a extensão da carreira dos senadores.

Esses foram os achados da primeira parte da tese, foi exposto quem são os senadores eleitos entre 1889-1930 e refutou-se a parte da hipótese que afirma que esses parlamentares

178 são parte das oligarquias agrárias e confirmou-se que os senadores constituíam um grupo homogêneo em suas origens sociais e profissionais. Mas para confirmar ou refutar o resto da hipótese e dar conta das pretensões da presente tese foi necessário saber quais os valores políticos desses senadores, quais os seus posicionamentos sobre duas importantes questões: sistema partidário e federalismo.

Foram analisados o conteúdo dos discursos proferidos pelos senadores entre 1891 e 1926, pois são os anos dos discursos disponíveis no site do Senado Federal brasileiro. Buscou-se entender em que medida o processo de socialização que torna os indivíduos aptos a fazerem parte das elites e que determina os seus valores e crenças sobre o sistema político. Os achados mostraram a homogeneidade de valores de uma elite senatorial e a importância da cultura política das mesmas para a formação política na Primeira República. Pois é no Senado que são aprovadas leis, ele é responsável “estabilidade institucional do Brasil40”. Com a leitura dos discursos observou-se que a política estadual e local estava presente no executivo federal, os senadores eram e ainda são os representantes dos estados no poder federal. As práticas coronelistas e as alianças entre interesses locais e nacionais estão presentes no Senado nos pronunciamentos dos seus representantes, quando eles se colocam contra a intervenção da federação em questões internas dos estados, como as eleições por exemplo.

Ao analisar o conteúdo dos discursos dos senadores para saber seus posicionamentos sobre as questões do sistema partidário e do federalismo constatou-se que eles usam seus discursos para defender os interesses estaduais. Dahl (1997), ao discutir os elementos que favorecem o estabelecimento de regimes poliárquicos, traz à tona importância das crenças dos ativistas políticas. O autor afirma que dificilmente existiria um regime dessa natureza sem que uma camada politicamente atuante do país em questão acreditasse nos méritos da democracia e rejeitasse as demais alternativas de regime. Pode-se pensar nessa questão sobre o federalismo no Brasil republicano. Se não fosse a crença daqueles que fazem a política nesse sistema política ao fundar a República, o mesmo não entraria em vigor. Nas palavras de Dahl (1997) “num regime hegemônico, os líderes, presumivelmente, pelo menos, devem preferir a hegemonia a qualquer alternativa” (p.129). Muitos dos senadores apresentavam uma visão negativa da relação com o partido e dos interesses dos mesmos, que iam contra os interesses do país, chegando a afirmar que não eram homens de partido e que estava a serviço de seu país, tudo isso ao mesmo tempo em que eram filiados aos partidos da época.

179 Outro achado importante é o fato de o federalismo ter sido marcado pelo regionalismo, os dados apresentados no capítulo 4 deixam isso claro uma vez que dentro das discussões de os senadores nas questões partidárias e federalistas os interesses regionais sempre se sobressaiam, ou seja, os defendem o federalismo a partir do regionalismo, do poder estadual.

Pode-se considerar que os valores das elites políticas importam, pois são os seus membros que estão no comando do processo decisório e suas decisões afetam os demais. A cultura política é um importante fator explicativo para fenômenos políticos, os valores, crenças e atitudes daqueles que estão no poder possuem grande relevância para se entender a formação e o sistema político de um país. Do mesmo modo que há ocupações profissionais predominantes entre as elites políticas, há também um sistema de valores e crenças predominantes e constantes. Mas, que não era composta por membros das oligarquias agrárias, mas sim de uma elite composta pelo extrato economicamente favorecido com elevado nível educacional, que ocupavam cargos e profissões com certo nível de prestígio social, na época. Segundo Mills (1982), a elite do poder possui base psicológica e social semelhantes, pois quem é membro desta elite apresenta esta característica. Isso foi confirmado na presente tese, na qual constatou-se que os senadores possuíam recursos sociais que influenciaram e aumentaram o sucesso político dele (MARVICK, 1968; GALLAGHER, 1980; PERISSINOTTO; BOLOGNESI, 2010). Desse modo, é possível afirmar que os senadores apresentavam perfil e valores homogêneos enquanto grupo.

Desse modo é possível afirmar que o Senado era uma instituição conservadora, com baixa circulação de elites. É possível dizer que nessa perspectiva há uma relação de causalidade onde as estruturas institucionais do Senado com a cultura política se influenciariam mutualmente (LIJPHART, 1980; STREET, 1994; RENNÓ, 1998), uma vez que num regime político recém-inaugurado, mesmo uma instituição política antiga como o Senado vai se adaptar ao novo sistema. Porém, isso não quer dizer que a estrutura da instituição não vá influenciar no perfil de quem vai ser recrutado para ocupar um posto na mesma. Sendo ela formada por políticos experientes e ligada à política local e estadual.

Por fim, espera-se que este trabalho seja apenas um primeiro passo em muitos sentidos, primeiro como um estudo mais aprofundado da elite parlamentar do início da República, que ainda é pouco explorada no Brasil. E, em segundo lugar, é esperado que este trabalho sirva de ponto de partida para uma investigação mais ampla e profunda acerca desse grupo político.

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