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Aprendizagem Intercultural

NORMAS SOBRE CONCILIAÇÃO

TRABALHO/FAMÍLIA

Constituição Artigo 36º - Família, casamento e filiação 1. Todos têm o direito de constituir família e de contrair casamento em condições de plena

igualdade.

3. Os cônjuges têm iguais direitos e deveres quanto à capacidade civil e política e à manutenção e educação dos filhos.

5. Os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos.

Artigo 58º - Direito ao trabalho 1. Todos têm direito ao trabalho.

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2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:

b) A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;

Artigo 59º - Direitos dos Trabalhadores 1. Todos os trabalhadores, sem distinção de

idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:

b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da actividade profissional com a vida familiar;

Artigo 67º - Família

1. A família, como elemento fundamental da sociedade, tem direito à protecção da sociedade e do Estado e à efectivação de todas as condições que permitam a realização pessoal dos seus membros.

2. Incumbe, designadamente, ao Estado para protecção da família:

c) Cooperar com os pais na educação dos filhos;

h) Promover, através da concertação das várias políticas sectoriais, a conciliação da actividade profissional com a vida familiar.

Artigo 68º - Paternidade e Maternidade 1. Os pais e as mães têm direito à protecção da sociedade e do Estado na realização da sua insubstituível acção em relação aos filhos, nomeadamente quanto à sua educação, com

garantia de realização profissional e de participação na vida cívica do país.

2. A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes.

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3. As mulheres têm direito a especial protecção durante a gravidez e após o parto, tendo as mulheres trabalhadoras ainda direito a dispensa do trabalho por período adequado, sem perda da retribuição ou de quaisquer regalias.

4. A lei regula a atribuição às mães e aos pais de direitos de dispensa de trabalho por período

adequado, de acordo com os interesses da criança e as necessidades do agregado familiar.

ONU

Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e

Políticos

Aprovação para ratificação: Lei n.º 29/78, de 12 de Junho, publicada no Diário da

República, I Série A, n.º 133/78 (rectificada mediante aviso de rectificação publicado no Diário da República n.º 153/78, de 6 de Julho)

Artigo 23º

1.A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção da sociedade e do Estado.

2.O direito de se casar e de fundar uma família é reconhecido ao homem e à mulher a partir da idade núbil.

3.Nenhum casamento pode ser concluído sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos. 4.Os Estados Partes no presente Pacto tomarão as medidas necessárias para assegurar a igualdade dos direitos e das responsabilidades dos esposos em relação ao casamento, durante a constância do matrimónio e aquando da sua dissolução. Em caso de dissolução, serão tomadas disposições a fim de assegurar aos filhos a protecção necessária.

ONU

Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres Aprovação para ratificação: Lei n.º 23/80, de 26 de Julho, publicada no Diário da

República I Série A, n.º 171/80

Artigo 5º

Os Estados Partes tomam todas as medidas apropriadas para:

a) Modificar os esquemas e modelos de

comportamento sócio-cultural dos homens e das mulheres com vista a alcançar a eliminação dos preconceitos e das práticas costumeiras, ou de qualquer outro tipo, que se fundem na ideia de inferioridade ou de superioridade de um ou de outro sexo ou de um papel estereotipado dos homens e das mulheres;

b) Assegurar que a educação familiar contribua para um entendimento correcto da maternidade como função social e para o reconhecimento da responsabilidade comum dos homens e das mulheres na educação e desenvolvimento dos

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filhos, devendo entender-se que o interesse das crianças é consideração primordial em todos os casos.

Artigo 16º

1 Os Estados Partes tomam todas as medidas necessárias para eliminar a discriminação contra as mulheres em todas as questões relativas ao

casamento e às relações familiares e, em particular, asseguram, com base na igualdade dos homens e das mulheres:

a) O mesmo direito de contrair casamento;

b) O mesmo direito de escolher livremente o cônjuge e de só contrair casamento de livre e plena vontade;

c) Os mesmos direitos e as mesmas

responsabilidades na constância do casamento e aquando da sua dissolução;

d) Os mesmos direitos e as mesmas

responsabilidades enquanto pais, seja qual for o estado civil, para as questões relativas aos seus filhos; em todos os casos, o interesse das crianças será a consideração primordial;

e) Os mesmos direitos de decidir livremente e com todo o conhecimento de causa do número e do espaçamento dos nascimentos e de ter acesso à informação, à educação e aos meios necessários para permitir o exercício destes direitos;

f) Os mesmos direitos e responsabilidades em matéria de tutela, curatela, guarda e adopção das crianças, ou instituições similares, quando estes institutos existam na legislação nacional; em todos os casos, o interesse das crianças será a

consideração primordial;

g) Os mesmos direitos pessoais ao marido e à mulher, incluindo o que respeita à escolha do nome de família, de uma profissão e de uma ocupação; h) Os mesmos direitos a cada um dos cônjuges em matéria de propriedade, aquisição, gestão,

administração, gozo e disposição dos bens, tanto a titulo gratuito como a título oneroso.

2 - A promessa de casamento e o casamento de crianças não terá efeitos jurídicos e todas as

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medidas necessárias, incluindo disposições

legislativas, serão tomadas com o fim de fixar uma idade mínima para o casamento e de tornar

obrigatório o registo do casamento num registo oficial. OIT Convenção nº 156 Relativa à Igualdade de Oportunidades e de Tratamento para os Trabalhadores dos dois Sexos: Trabalhadores com Responsabilidades Familiares

Aprovação para ratificação: Decreto do Governo n.º 66/84, de 11 de Outubro, publicado no Diário da República, I Série, n.º 236/84

Artigo 3º

Com vista a criar uma efectiva igualdade de oportunidades e de tratamento para as mulheres e os homens trabalhadores, cada Estado membro observará como objectivo da política nacional possibilitar às pessoas com responsabilidades familiares que estejam empregadas ou queiram vir a estar o exercício desse direito sem sujeição a discriminação e, na medida do possível, sem conflito entre o emprego e as responsabilidades familiares.

Conselho da Europa

Carta Social Europeia revista

Aprovada para ratificação pela Resolução da Assembleia da República n.º 64-A/2001, de 17 de Outubro, publicada no Diário da República, I Série-A, n.º 241/2001, 1.º Suplemento

Parte I

1) Toda a pessoa deve ter a possibilidade de ganhar a sua vida por um trabalho livremente empreendido;

7) As crianças e os adolescentes têm direito a uma protecção especial contra os perigos físicos e morais a que se encontrem expostos;

8) As trabalhadoras, em caso de maternidade, têm direito a uma protecção especial;

16) A família, como célula fundamental da sociedade, tem direito a uma protecção social, jurídica e económica apropriada para assegurar o seu pleno desenvolvimento;

17) As crianças e adolescentes têm direito a uma protecção social, jurídica e económica apropriada; 20) Todos os trabalhadores têm direito à

igualdade de oportunidades e de tratamento em matéria de emprego e de profissão, sem

discriminação baseada no sexo;

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familiares que ocupem ou desejem ocupar um emprego têm direito de o fazer sem ser

submetidas a discriminações e, tanto quanto possível, sem que haja conflito entre o seu emprego e as suas responsabilidades familiares; COMPROMISSOS

POLÍTICOS SOBRE