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Nova estratégia em matéria de política dos consumidores

No documento ISSN UNIÃO EUROPEIA. Relatório Financeiro (páginas 42-45)

(plano de acção evolutivo)

Em 2001, iniciaram-se igualmente os traba-lhos relativos à nova estratégia em matéria de política dos consumidores para os cinco anos seguintes. As partes interessadas foram con-sultadas sobre este argumento no final do ano. Em 2002, a Comissão adoptará uma nova es-tratégia em matéria de política dos consumi-dores para os anos seguintes. Foi efectuada uma avaliação ex ante do impacto desta estra-tégia, a fim de fornecer elementos para a ela-boração da nova estratégia no seu conjunto. Esta estratégia definirá objectivos, que serão postos em prática através de acções incluídas num plano de acção evolutivo que será revisto de forma regular. A estratégia fornecerá uma orientação coerente, enquanto o plano de acção a curto prazo poderá ser mais rapida-mente adaptado à evolução da situação. Serão definidas acções prioritárias, a fim de integrar as preocupações dos consumidores no conjun-to das outras políticas da UE e de maximizar as vantagens oferecidas pelo mercado único aos consumidores.

Outro domínio que revestirá sem dúvida uma importância política crescente no futuro con-siste no impacto concreto do alargamento sobre o funcionamento do mercado interno em geral e sobre a defesa dos consumidores em especial. É concedida uma atenção parti-cular à adopção efectiva pelos países candida-tos do acervo em matéria de protecção dos consumidores. Devem ser objecto de um acompanhamento particular três domínios:  em primeiro lugar, assegurar que os

requi-sitos da legislação comunitária em matéria de defesa dos consumidores sejam

plena-mente adoptados pelos países candidatos;

 em segundo lugar, assegurar que nestes países seja criado um sistema eficaz de

tornar efectivas as regras em matéria de defesa dos consumidores;

 em terceiro lugar, é necessário ajudar a

reforçar as associações de consumidores

dos países candidatos, a fim de os consu-midores conhecerem os seus direitos e po-derem exercê-los eficazmente.

Serão integradas na nova base jurídica, que substituirá a Decisão n.° 283/1999/CE a partir de 2004, disposições específicas por forma a permitir que os países candidatos participem no quadro geral das actividades a favor dos consumidores.

Introdução

A União Europeia dispõe de um orçamento de cerca de 100 mil milhões de euros. A Comis-são Europeia é responsável pela execução pru-dente deste orçamento. A avaliação das políti-cas e dos programas de despesas comunitários constitui um instrumento que aprecia a perti-nência, a eficácia, a eficiência e a utilidade destas actividades. Tenta responder à pergunta: «O dinheiro foi gasto de forma judiciosa?» Os serviços da Comissão realizam todos os anos mais de 80 projectos de avaliação. A maior parte dos projectos de avaliação geridos pela Comissão são executados por peritos ex-ternos; em 2001, a taxa foi de 84%. No mesmo ano, o custo dos projectos de avalia-ção externa elevou-se a pouco mais de 16 mi-lhões de euros. No passado, a avaliação na Comissão era vista principalmente como um meio de aprendizagem que permitia melhorar a elaboração e a execução dos programas de despesas. Actualmente, o papel deste

instru-mento evoluiu e os resultados das avaliações são utilizados mais sistematicamente na plani-ficação das actividades da UE e na sua classi-ficação por ordem de prioridades.

O presente capítulo define qual o valor acres-centado obtido relativamente aos recursos atribuídos à avaliação em termos de melhoria permanente da eficácia das actividades comu-nitárias.

Contexto

A Comissão efectua avaliações desde há mui-tos anos. Em Maio de 1996, adoptou uma po-lítica de avaliação sistemática das despesas, dos programas e das acções da UE no quadro do programa SEM 2000 (gestão financeira sã e eficiente). Esta abordagem tinha como ob-jectivo melhorar a concepção e a gestão dos programas, aumentar a responsabilização dos serviços em causa e apoiar a tomada de deci-são orçamental com o objectivo final de

ga-rantir e demonstrar a optimização dos recur-sos comunitários.

O balanço da situação realizado em 1999 mostra que esta abordagem permitiu nomea-damente:

 um aumento do número de avaliações;  um exame regular dos sistemas de

avalia-ção à luz das boas práticas;

 a difusão mais ampla dos relatórios de ava-liação junto do grande público.

Contudo, a Comissão reconheceu que é necessá-rio realizar mais progressos, nomeadamente no que se refere à qualidade e à utilização da ava-liação e à sua relevância no processo de tomada de decisões. Esta análise foi orientada pelos ob-jectivos de reforma da Comissão. As novas exi-gências decorrentes da introdução da gestão e da elaboração do orçamento com base em activida-des coloca os mecanismos de avaliação, acom-panhamento e de elaboração de relatórios como instrumentos de informação essenciais para as orientações políticas e orçamentais e em termos de afectação dos recursos.

No seu livro branco da reforma administrati-va, a Comissão decidiu que os instrumentos e as estruturas de avaliação deviam ser reforça-dos. Em Julho de 2000 a Comissão estabele-ceu medidas de consolidação dos princípios de avaliação existentes e de melhoria das prá-ticas em vigor, em especial a integração dos resultados da avaliação nas decisões da Co-missão sobre a estratégia política e orçamental e a afectação dos recursos. O objectivo con-siste em garantir a plena aplicação dos crité-rios de avaliação já estabelecidos e aumentar o valor acrescentado dos sistemas de avalia-ção, a fim de melhorar continuamente a eficá-cia das actividades da Comissão.

No documento ISSN UNIÃO EUROPEIA. Relatório Financeiro (páginas 42-45)