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ISSN UNIÃO EUROPEIA. Relatório Financeiro

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UNIÃO EUROPEIA

Relatório Financeiro

2001

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© Comunidades Europeias, 2002

Reprodução autorizada mediante indicação da fonte Printed in Belgium

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Na Europa, foi aberto um debate geral sobre o futuro de uma União alargada e sobre a gover-nança europeia. Foram efectuados os preparativos finais para o lançamento do euro. Foram obti-dos progressos nas negociações de adesão com treze outros países europeus fora da actual União de 15 Estados-Membros, tendo sido adoptada uma estratégia de desenvolvimento sustentado. Foram empreendidas acções para criar um espaço europeu de liberdade, justiça e segurança. A BSE e a febre aftosa causaram inquietação entre os agricultores e os consumidores.

O ano de 2001 foi o segundo ano da elaboração de orçamentos estabelecidos ao abrigo do qua-dro financeiro fixado na Cimeira de Berlim, em Março de 1999, e objecto de acordo do Parla-mento, do Conselho e da Comissão, em Maio desse ano. Este quadro estabelece limites máxi-mos de despesa para sete sectores no orçamento da UE para 2000-2006, relativamente à agricultura, acções estruturais, políticas internas, acções externas, ajudas de pré-adesão, admi-nistração e reservas. Os actos jurídicos com base nos quais se financiaram os programas foram em muitos casos adoptados no âmbito do pacote da Agenda 2000, que foi aprovado na Cimeira de Berlim, tendo algumas decisões de aplicação sido tomadas ainda em 2000.

As dotações de pagamento aprovadas para 2001 elevaram-se a 93,7 mil milhões de euros. Este montante corresponde a 1,08% do PNB da Comunidade, o que se situa 1,1 mil milhões de euros abaixo do limite máximo. As dotações de autorização elevaram-se a 97 mil milhões de euros. O orçamento votado deixou uma margem de cerca de 350 milhões de euros abaixo do limite máxi-mo para dotações de autorização do quadro financeiro. Em comparação com 2000, estes valores representam aumentos de 4,8% e 3,9% respectivamente.

Um montante excepcionalmente elevado de 8,9 mil milhões de euros transitou de 2000, princi-palmente por causa dos fundos estruturais. Um orçamento suplementar afectou 971 milhões de euros para cobrir custos resultantes da crise da «encefalopatia bovina espongiforme» (BSE). 400 milhões de euros foram afectados para a erradicação da febre aftosa.

A taxa de execução do orçamento de 2001 foi de 97% no que diz respeito às autorizações, prin-cipalmente em resultado de poupanças na despesa no sector da agricultura e 82% no que respei-ta aos pagamentos, principalmente devido à baixa utilização de dorespei-tações para o novo período de programação dos fundos estruturais. Quase todos os programas no âmbito dos fundos estruturais para o período de 2000-2006 já foram adoptados e começam a ser aplicados pelos Estados--Membros. A baixa taxa de pagamentos no que diz respeito aos fundos estruturais é fonte de preocupações, sobretudo no que diz respeito aos programas abrangidos pelo anterior período de programação, 1994-1999.

Durante 2001, a Comissão lançou a sua proposta para o sexto programa-quadro de investigação para o período 2003-2006, num montante de 17,5 mil milhões de euros. O programa foi

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aprova-goslava da Macedónia. A União reforçou a parte do seu orçamento destinado à ajuda humanitária a favor das populações afegãs, palestinianas e chechenas, mobilizando 50 milhões de euros da reserva de ajuda de emergência. Foi prestada uma contribuição de 60 milhões de euros para o Fundo de Saúde Mundial, uma nova iniciativa mundial para lutar contra as doenças ligadas à pobreza, tais como a malária e a sida. O orçamento dos pagamentos para os Balcãs Ocidentais foi reforçado com 450 milhões de euros, uma vez que o nível inicial era de 490,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 26% em termos de pagamentos em relação à execução do exercício anterior.

Os programas de ajuda de pré-adesão Sapard (agricultura), ISPA (ambiente e infra-estruturas de transporte) e Phare são as áreas em que se concentram os esforços da UE no que se refere aos preparativos para o alargamento. O orçamento relativo às dotações de autorização foi inteira-mente utilizado, enquanto os pagamentos permaneceram a um baixo nível no que diz respeito ao Sapard e ao ISPA, dado que as estruturas locais para a execução e o controlo dos pagamentos demoraram algum tempo a criar-se.

A apresentação deste relatório segue a estrutura do relatório anterior. Fornece uma panorâmica do orçamento da UE e da sua execução. As despesas são apresentadas com base nos principais domínios de intervenção e actividades operacionais, com exemplos de projectos e de medidas li-gadas às despesas orçamentais. O relatório fornece igualmente informações importantes sobre outras actividades económicas e financeiras da União. Dois temas são analisados em profundi-dade: «Consumidores na União Europeia» e «A avaliação como instrumento para uma melhor utilização dos recursos da UE».

A União Europeia tem de se aproximar dos cidadãos e estar atenta às suas necessidades. Um dos desafios consiste em apresentar numa forma facilmente compreensível informações financeiras sobre as diferentes actividades da União, por forma a que o leitor possa ter uma ideia do modo como os recursos da União foram utilizados, dos projectos e das medidas financiadas e o seu impacto. Esperamos poder mostrar que uma boa gestão financeira faz parte integrante dos ob-jectivos estratégicos da União e que oferecemos uma contrapartida eficaz aos recursos da União prestados pelos cidadãos da Europa.

Espero que, após terem lido o presente relatório, partilhem o meu ponto de vista sobre o valor acrescentado das acções comunitárias mediante a utilização do dinheiro dos contribuintes.

Michaele SCHREYER Comissária responsável pelo Orçamento

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Página

A situação económica da União Europeia em 2001 7

Perspectivas Financeiras (2000-2006) 8

Execução orçamental de 2001 11

Processo orçamental para 2001 20

Receitas em 2001 26

Os consumidores na União Europeia 30

A avaliação como instrumento de optimização dos recursos da UE 42

Domínios de intervenção e actividades de acordo com a elaboração

do orçamento com base em actividades 51

Assuntos económicos e financeiros 52

Empresa 54

Concorrência 56

Emprego e assuntos sociais 58

Agricultura e desenvolvimento rural 60

Energia e transportes 64 Ambiente 66 Investigação indirecta 68 Investigação directa 70 Sociedade da Informação 72 Pesca 74 Mercado interno 76 Política regional 78

Fiscalidade e união aduaneira 81

Educação e cultura 82

Media e comunicação 84

Saúde e protecção dos consumidores 86

Justiça e Assuntos Internos 87

Relações externas 88

Comércio 91

Desenvolvimento e relações com os países ACP 92

Alargamento 94

Ajuda humanitária 96

Luta contra a fraude 97

Coordenação das políticas da Comissão e aconselhamento jurídico 98

Estatísticas 99

Administração da Comissão 100

Orçamento 101

Auditoria 101

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Luta contra a fraude 102

As actividades de contracção e concessão de empréstimos 103

Relatório de tesouraria 109

A Comunidade Europeia do Carvão e do Aço:

actividades financeiras e orçamentais em 2001 111

Anexos

I — O orçamento da União Europeia 1958-2001 117 II — Contas consolidadas da União Europeia 131

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A economia da zona do Euro abrandou de forma regular ao longo do ano de 2001. O PIB diminuiu de 0,2% no último trimestre do ano, após dois trimestres de estagnação. A taxa de crescimento média para 2001 estima-se em 1,5%. O consumo privado diminuiu devido a vários choques de preços que reduziram o poder de compra das famílias, que foi ainda afectado pela diminuição dos preços das ac-ções e pelas incertezas relativas à evolução do mercado de trabalho. A redução de 2% no valor do comércio internacional provocou uma queda da procura externa. Em resposta à redução da procura final, os investimentos di-minuíram durante quatro trimestres consecu-tivos e as existências diminuíram fortemente, tendo estes dois factores tido uma incidência negativa sobre o crescimento do PIB. Todavia, as exportações líquidas, tiveram uma contri-buição positiva, porque as importações baixa-ram mais rapidamente do que as exportações. Em relação aos períodos anteriores de abran-damento dos anos noventa, as exportações caíram de forma mais brusca e as existências atingiram um nível muito baixo mais cedo no ciclo.

A política monetária contribuiu para o cresci-mento em 2001. O BCE baixou quatro vezes as taxas de juro a curto prazo e a taxa princi-pal das operações de refinanciamento caiu de 150 pontos de base e fixou-se em 3,25% em finais de 2001. As taxas de juro a longo prazo diminuíram ligeiramente até ao último trimes-tre de 2001, após o qual as perspectivas de re-toma em 2002 provocaram um aumento das taxas de longo prazo. O euro depreciou-se em relação ao dólar americano durante a primeira parte do ano, atingindo 0,84, apreciando-se li-geiramente até Setembro, para diminuir lenta-mente em seguida. A recessão que atingiu os mercados bolsistas durante o Verão foi acen-tuada pelos acontecimentos de 11 de Setem-bro e tais mercados só tiveram uma retoma mais tarde, a um ritmo lento, devido às incer-tezas em relação aos lucros das empresas em 2001.

Na primeira parte do ano, a inflação global continuou a aumentar, tal como em 2000. A taxa média de inflação em 2001 foi de 2,7% na zona do euro. A principal causa desta evo-lução prendeu-se com a subida dos preços dos produtos alimentares e da energia, mas a debi-lidade do euro também contribuiu para este valor. Contudo, a inflação mantém uma ten-dência para diminuir desde Maio de 2001. Os preços da energia baixaram no último trimes-tre de 2001.

O emprego na zona do euro teve um aumento estimado em 1,2% em 2001. Este ritmo positi-vo de progressão do emprego está em contras-te com a contras-tendência histórica de uma fraca criação de emprego observada nos anos 90. A taxa de desemprego aumentou apenas de forma marginal de 0,1% em relação ao seu nível mais baixo de 2001, atingindo 8,4%. To-davia, os mercados de trabalho reflectem ge-ralmente a situação económica com um certo desfasamento e não pode excluir-se uma dete-rioração da situação nos meses futuros. Ape-sar de uma inflação ligeiramente superior, a moderação dos salários foi prosseguida em 2001. A remuneração real por empregado foi ligeiramente superior ao fraco crescimento da produtividade.

O défice do sector público administrativo do conjunto da UE, excluindo os UMTS (Siste-mas Universais de Telecomunicações Móveis) passou de 0,1% do PIB, em 2000, para 0,7%, em 2001, e o défice da zona do euro foi de 1,3% do PIB em 2001. A deterioração da si-tuação orçamental explica-se principalmente pelo abrandamento da conjuntura. Este efeito é estimado em 0,4% do PIB. Ainda que a maior parte dos Estados-Membros tenham atingido uma situação orçamental relativa-mente sã, que lhes permite deixar agir os esta-bilizadores orçamentais automáticos durante a fase de abrandamento, alguns Estados têm ainda défices significativos.

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Desde 1988, o orçamento da Comunidade é definido por um quadro financeiro a médio prazo, as Perspectivas Financeiras (PF), que têm como objectivo impor uma disciplina or-çamental mais rigorosa e melhorar o funcio-namento do processo orçamental e a coopera-ção interinstitucional.

As Perspectivas Financeiras actuais foram esta-belecidas no Conselho Europeu de Berlim em Março de 1999 para seis anos (2000-2006). Estas correspondem ao terceiro período de pro-gramação financeira após as de 1989-1993 e 1994-1999. Os dados relativos à sua concepção e ao seu funcionamento estão incluídos no novo Acordo Interinstitucional (AII) de 6 de Maio de 1999 sobre a disciplina orçamental e a melhoria do processo orçamental.

Estrutura das Perspectivas

Financeiras

O quadro financeiro consiste em sete rubricas orçamentais (algumas divididas em sub-rubri-cas), que fixam o limite anual de despesas em dotações de autorização. O total destes limites constitui o limite global para as dotações de autorização. Um valor correspondente é se-guidamente fixado para o limite anual das do-tações de pagamento.

Em relação à despesa relacionada com o alar-gamento:

 foi criada uma nova rubrica 7 para cobrir os três instrumentos de pré-adesão: o ins-trumento agrícola (Sapard), o insins-trumento estrutural (ISPA) e o programa Phare refor-çado para os países candidatos;

 foi criada uma nova rubrica 8, a fim de cobrir as despesas a partir de 2002 relacio-nadas com a adesão. Essa nova rubrica não figura no quadro 1, que diz respeito às Perspectivas Financeiras da UE-15 para 2001;

 foi autorizada uma margem em termos de dotações de pagamento abaixo do limite

dos recursos próprios para financiar a des-pesa relacionada com a adesão, quando os novos membros aderirem à UE. Esta mar-gem constitui o montante disponível para a adesão na rubrica 8 a partir de 2002. Para 2001, a margem para imprevistos dentro do limite dos recursos próprios foi de 0,17% do PNB.

Aplicação das Perspectivas

Financeiras

O Acordo Interinstitucional mantém a possibi-lidade de, por decisão conjunta dos dois ramos da Autoridade Orçamental sob proposta da Comissão, proceder a uma revisão das Perspectivas Financeiras para fazer face a si-tuações não previstas inicialmente.

Ajustamento técnico

No início do processo orçamental, é aplicado um ajustamento técnico às PF, em conformi-dade com as disposições do AII, a fim de ter em conta a inflação e o crescimento do PIB. Esta operação é necessária, porque o quadro das Perspectivas Financeiras é definido ini-cialmente a preços constantes de 1999 e deve portanto ser adaptado às evoluções económi-cas mais recentes antes da elaboração do ante-projecto de orçamento para o ano seguinte. Como deflacionador é utilizada uma taxa fixa de 2% para:

— a rubrica 1 (Agricultura);

— a sub-rubrica «fundos estruturais» da rubrica 2;

— as intervenções nos domínios agrícola e es-trutural sob a menção «disponível para a adesão».

Às outras rubricas é aplicado um deflaciona-dor real.

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QUADRO 1

Perspectivas Financeiras 2000-2006

(milhões de euros)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Preços correntes Dotações para autorizações

1. Agricultura 41 738 44 530 45 674 45 538 44 488 43 624 43 344

PAC (não incluindo o

desenvolvimento rural) 37 352 40 035 41 169 41 023 39 962 39 088 38 797

Desenvolvimento rural e medidas

de acompanhamento 4 386 4 495 4 505 4 515 4 526 4 536 4 547 2. Acções estruturais 32 678 32 720 32 106 31 503 30 785 30 785 30 343 Fundos estruturais 30 019 30 005 29 391 28 788 28 174 28 174 27 737 Fundo de Coesão 2 659 2 715 2 715 2 715 2 611 2 611 2 606 3. Políticas internas 6 031 6 272 6 386 6 500 6 614 6 729 6 853 4. Acções externas 4 627 4 735 4 745 4 756 4 766 4 776 4 787 5. Administração 4 638 4 766 4 880 4 984 5 088 5 192 5 296 6. Reservas 906 916 666 416 416 416 416 Reserva monetária 500 500 250 0 0 0 0

Reserva para ajudas de emergência 203 208 208 208 208 208 208

Reserva de garantia 203 208 208 208 208 208 208

7. Ajuda de pré-adesão 3 174 3 240 3 240 3 240 3 240 3 240 3 240

Agricultura 529 540 540 540 540 540 540

Instrumento estrutural de pré-adesão 1 058 1 080 1 080 1 080 1 080 1 080 1 080

Phare (países candidatos) 1 587 1 620 1 620 1 620 1 620 1 620 1 620

Dotações de autorização — Total 93 792 97 189 97 697 96 937 95 397 94 762 94 279

Dotações de pagamento — Total 91 322 94 730 97 975 98 671 95 581 93 759 93 197

Dotações para pagamentos em % do PNB 1,12% 1,11% 1,12% 1,10% 1,04% 1,00% 0,97%

Disponível para adesão

(dotações para pagamentos) 4 306 6 979 9 247 11 899 14 792

Agricultura 1 665 2 112 2 549 3 048 3 537

Outras despesas 2 641 4 867 6 698 8 851 11 255

Limite máximo, dotações para pagamentos 91 322 94 730 102 281 105 650 104 828 105 658 107 989

Limite máximo pagamentos em % do PNB 1,12% 1,11% 1,17% 1,18% 1,14% 1,12% 1,12%

Margem para despesas imprevistas 0,15% 0,16% 0,10% 0,09% 0,13% 0,15% 0,15%

Limite máximo dos recursos próprios 1,27% 1,27% 1,27% 1,27% 1,27% 1,27% 1,27%

Adaptação tendo em conta a

execução

As PF podem igualmente ser adaptadas para ter em conta a execução. Esta adaptação de-corre da necessidade de assegurar uma evolu-ção ordenada das dotações para pagamentos em relação às dotações para autorizações. Com efeito, as PF são estabelecidas com base numa estimativa do rácio entre as dotações para autorizações e as dotações para paga-mentos. Um erro nesta estimativa provocaria um desequilíbrio entre os dois limites; por exemplo, um nível mais baixo do que o pre-visto de dotações para autorizações pode pro-vocar um atraso correspondente nos

pagamen-tos, que seria necessário compensar posterior-mente.

Em 13 de Março de 2001, a Comissão adop-tou uma proposta relativa à adaptação das Perspectivas Financeiras às condições de exe-cução. Foi assim decidido aumentar o limite anual das dotações para autorizações da sub--rubrica «fundos estruturais» na rubrica 2. Como previa o AII, verificou-se um atraso no ano anterior à adopção dos programas e um montante de 6 152 milhões de euros da verba a afectar não pôde ser autorizado. Consequen-temente, este montante transitou para os exer-cícios posteriores, aumentando os limites de despesa correspondentes.

(12)

Instrumento de flexibilidade

O instrumento de flexibilidade é uma compo-nente nova do AII de 1999. Oferece a possibi-lidade de cobrir despesas claramente identifi-cadas relativamente a um dado exercício financeiro, que não podem ser financiadas dentro dos limites disponíveis de uma ou mais rubricas. O seu limite anual eleva-se a 200 milhões de euros e a decisão de recorrer a este instrumento é tomada de comum acordo entre os dois ramos da Autoridade Orçamental sob proposta da Comissão. Esta decisão foi

toma-da pela primeira vez no Orçamento de 2000, a fim de financiar o programa de reconstrução do Kosovo.

Aquando da adopção do orçamento de 2001 em 14 de Dezembro de 2000, a Autoridade Orçamental decidiu recorrer ao instrumento de flexibilidade pelo segundo ano consecuti-vo, a fim de financiar desta vez o programa de reconstrução da Sérvia (capítulo B7-54 do or-çamento de 2001). Consequentemente o ins-trumento de flexibilidade foi utilizado na ru-brica 4 das Perspectivas Financeiras.

(13)

Introdução

Para o orçamento de 2001, foram autorizados 103,3 mil milhões de euros de um total de do-tações de autorização de 106,9 mil milhões de euros. Realizaram-se pagamentos de 80,0 mil milhões de euros de um total de dotações de 97,1 mil milhões de euros. A baixa taxa de execução em termos de pagamentos em 2001 deveu-se principalmente à subutilização de dotações num montante de 10,5 mil milhões de euros, relativamente a intervenções

estrutu-rais e num montante de 2,5 mil milhões de euros, relativamente ao sector da agricultura. Destas dotações não utilizadas em 2001, 412 milhões de euros de autorizações e 498 mi-lhões de euros de pagamentos transitaram para o exercício financeiro seguinte.

O quadro abaixo apresentado sintetiza, em termos percentuais, a execução do orçamento de 2001, em comparação com o último ano por rubrica das Perspectivas Financeiras.

As despesas agrícolas do exercício elevaram--se a 42,1 mil milhões de euros, ou seja, 96% do total das dotações disponíveis, contra 99% em 2000. No entanto, os pagamentos efectua-dos elevaram-se apenas a 41,5 mil milhões de euros, porque 560 milhões de euros de dota-ções tinham sido autorizados para despesas veterinárias, mas os pagamentos elevaram-se

apenas a 9 milhões de euros. Esta situação deve-se ao facto de os pagamentos de cerca de 450 milhões de euros para a febre aftosa e de 110 milhões para os controlos da encefalopa-tia espongiforme bovina (BSE) não terem sido efectuados aos Estados-Membros, na pendên-cia de validação da conformidade com o direi-to comunitário. Em relação a estas dotações

Agricultura (rubrica 1)

(milhões de euros)

Orçamento Reserva Transições Orçamento Transferências Total das Execução

inicial suplementar da Autoridade dotações

(ORS) Orçamental disponíveis

(menos reservas)

Autorizações 43 198 40 786 0 43 984 42 083 (96%)

Pagamentos 43 198 40 52 786 0 44 036 41 534 (94%)

Rubrica Execução das dotações Execução das dotações

de autorização (%) de pagamento (%) 2001 2000 2001 2000 1. Agricultura 96 99 94 99 2. Acções estruturais 100 58 68 78 3. Políticas internas 94 91 82 84 4. Acções externas 96 96 86 92 5. Administração 98 99 88 91 6. Reservas 24 18 24 18 7. Ajudas de pré-adesão 99 98 61 76 Total 97 82 82 88

(14)

não utilizadas, o montante de 100 milhões de euros transitou para 2002.

Da reserva inicial de 100 milhões de euros, um montante de 60 milhões foi mobilizado para as medidas veterinárias e fitossanitárias. Um orçamento suplementar permitiu um fi-nanciamento adicional de 971 milhões de euros destinado a cobrir os custos resultantes da crise da BSE e a reduzir ao mesmo tempo as dotações existentes de 245 milhões de euros, a fim de ter em conta o desfasamento entre os preços europeus e os do mercado mundial, que proporcionaram um montante adicional de 726 milhões de euros. A principal transferência realizada na rubrica referiu-se a um montante de 400 milhões de euros transfe-ridos das culturas arvenses e do sector do leite para as medidas veterinárias e fitossanitárias, a fim de co-financiar as medidas tomadas pelos Estados-Membros para erradicação da febre aftosa. Realizou-se igualmente no final do ano uma transferência de um montante de 254 milhões de euros do sector bovino para outros capítulos da rubrica.

A principal causa de subexecução no domínio da política agrícola comum (rubrica 1a) con-sistiu no sector da carne de bovino (610

mi-lhões de euros). Esta situação explica-se prin-cipalmente pelo facto de as despesas ligadas ao regime de compra para efeitos de destrui-ção terem sido menos importantes do que ini-cialmente previsto (e referirem-se apenas a 240 000 toneladas em vez de 500 000 tonela-das), e de a diminuição do volume das expor-tações provocadas pelas crises da febre aftosa e da BSE terem implicado economias nas res-tituições à exportação. A melhoria da situação do mercado do leite permitiu reduzir significa-tivamente as taxas das restituições à exporta-ção, o que deixou por utilizar 188 milhões de euros. No que diz respeito às culturas arvenses, foi economizado um montante de 330 milhões de euros na sequência da melhoria da situação no mercado dos cereais, nomeadamente em razão de aquisições para os armazéns públicos e a um nível mais baixo do que o previsto de pagamentos de ajudas por superfície efectua-dos pelos Estaefectua-dos-Membros. Um abrandamen-to das exportações no secabrandamen-tor do açúcar impli-cou economias de 200 milhões de euros em termos de restituições à exportação.

Os 130 milhões de euros que não foram gas-tos para o desenvolvimento rural explicam-se pelos atrasos iniciais no lançamento das novas medidas estruturais.

Acções estruturais (rubrica 2)

(milhões de euros)

Orçamento Reserva Transições Orçamento Transferências Total das Execução

inicial suplementar líquidas da dotações

(ORS) Autoridade disponíveis

Orçamental (menos reservas)

Autorizações 32 720 8 639 0 41 362 41 166 (100%)

Pagamentos 31 575 1 470 – 50 32 995 22 456 (68%)

No que diz respeito aos fundos estruturais, as autorizações elevaram-se a cerca de 100% das dotações disponíveis, com alguns programas

pendentes, principalmente no âmbito do Inter-reg e do Leader, o que conduziu a uma não utilização de cerca de 190 milhões de euros.

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lhões de euros em 2000. Se se excluírem as receitas de terceiros, a subutilização das do-tações de autorização foi nesta rubrica de cerca de 180 milhões de euros, repartidos pela maioria dos títulos, mas referindo-se so-bretudo à I&D (54 milhões de euros). Dos

montantes não utilizados, 18 milhões de euros transitaram para 2002.

Dos 150 milhões de euros iniciais colocados em reserva, 129 milhões foram mobilizados durante o ano. Incluíam 35 milhões de euros Deste montante, 179 milhões de euros

transi-taram para 2002, relativamente a autorizações que não puderam ser concluídas antes do final do ano. As dotações disponíveis para o Fundo de Coesão foram autorizadas na totalidade. Nesta rubrica, autorizações de 76 milhões de euros foram transferidas das Iniciativas Co-munitárias para as Acções Inovadores e assis-tência técnica. Devido, sobretudo, ao grande número de propostas apresentadas em 2001, foi considerado mais prudente redistribuir o total das dotações disponíveis para as medidas inovadoras do FEDER para o período 2000--2006, concentrando-as no início do período. O total dos pagamentos da rubrica foi de 22,5 mil milhões de euros, ou seja, 68% das dotações disponíveis, deixando 10,5 mil mi-lhões de euros não utilizados (9,3 mil mimi-lhões de euros para os fundos estruturais e 1,2 mil milhões de euros para o Fundo de Coesão). Esta baixa taxa de execução nos pagamentos dos fundos estruturais diz respeito principal-mente aos novos programas 2000-2006, com pagamentos no montante de 14,6 mil milhões de euros dos 21 mil milhões de euros

disponí-veis. Enquanto a maior parte dos adiantamen-tos foi realizada, os reembolsos atingiram apenas metade do montante previsto inicial-mente na elaboração do orçamento. Esta baixa taxa de reembolsos pode explicar-se pelos atrasos iniciais na adopção dos programas e pelas dificuldades daí resultantes para os Esta-dos-Membros no momento do lançamento do processo de pagamento, isto é, no que diz res-peito às exigências relativas aos documentos complementares de programas e ao co-finan-ciamento, ao abrigo do novo regime de paga-mento. Além disso, as hipóteses orçamentais utilizadas para o novo período de programa-ção 2000-2006 podem não estar correctas. Dos 8,8 mil milhões de euros disponíveis para os pagamentos destinados aos programas dos fundos estruturais pré-2000, foram utilizados 5,8 mil milhões de euros. Os pagamentos efectuados em 2001 destinavam-se essen-cialmente aos «segundos adiantamentos» pre-vistos pelos regulamentos anteriores.

Um montante de 6,7 mil milhões de euros, ou seja, 93% das dotações disponíveis, tinha sido autorizado em 2001, contra 6 mil

mi-Políticas internas (rubrica 3)

(milhões de euros)

Orçamento Transições Orçamento Receitas Transferências Total das Execução

inicial Reserva suplementar de líquidas da dotações

mais (ORS) terceiros Autoridade disponíveis

receitas Orçamental

EFTA (menos

reservas)

Autorizações 6 082 20 225 615 130 7 158 6 703 (94%)

(16)

para as medidas ligadas à pesca e ao mar e 36 milhões para medidas sociais e a favor do emprego, na sequência da adopção da base ju-rídica nos dois casos. Um montante de 16 mi-lhões de euros foi igualmente mobilizado para as actividade de informação e de comunica-ção. O orçamento inicial foi aumentado em 85 milhões de euros com as contribuições da

EFTA, nomeadamente no domínio da I&D (67 milhões de euros).

Um montante de 5,3 mil milhões de euros, ou seja 82% do total das dotações disponíveis, foi pago em 2001, em comparação com 5,4 mil milhões de euros em 2000.

Acções externas (rubrica 4)

(milhões de euros)

Orçamento Reserva Transições Orçamento Receitas Transferências Total das Execução

inicial suplementar de líquidas da dotações

(ORS) terceiros Autoridade disponíveis

Orçamental (menos reservas)

Autorizações 4 747 0 39 3 231 5 043 4 860 (96%)

Pagamentos 3 809 14 173 450 4 445 4 906 4 231 (86%)

Relativamente às autorizações, o montante total disponível de dotações elevava-se a 5 mil milhões de euros, tendo sido gastos 4,9 mil milhões de euros.

Todas as dotações inicialmente colocadas em reserva foram mobilizadas para a rubrica du-rante o exercício, incluindo 78 milhões de euros de dotações provisórias para os acordos internacionais de pesca e 53 milhões de euros para a cooperação com os países terceiros me-diterrânicos e o Médio Oriente, com vista a um apoio financeiro à Turquia. Estas últimas dotações foram desbloqueadas após a adop-ção, pelo Conselho, do Regulamento proposto pela Comissão relativo a medidas económicas e sociais a favor da Turquia e a adopção de uma base jurídica. As dotações provisórias para os acordos de pesca tornaram-se disponí-veis para outras prioridades na rubrica, porque não foi possível concluir o acordo com Mar-rocos, para o qual tinham sido inscritos no or-çamento 125 milhões de euros.

Consequente-mente, as autorizações e pagamentos relativos a todos os acordos novos ou renegociados em matéria de pesca foram cobertos directamente pelas dotações disponíveis nesta rubrica. Um montante de 78 milhões de euros foi utilizado para financiar o programa de ajuda de emer-gência à Palestina (10 milhões de euros), o Fundo de Saúde Mundial (50 milhões de euros) e a assistência macrofinanceira à antiga República jugoslava da Macedónia (18 mi-lhões de euros).

Outras transferências importantes desta rubri-ca incluem 50 milhões de euros da reserva de ajuda de emergência para o capítulo de ajuda humanitária, a fim de cobrir as necessidades decorrentes do agravamento das crises huma-nitárias no Afeganistão, no Norte do Cáucaso e na Palestina e 45 milhões de euros para as-sistência macrofinanceira destinada aos Bal-cãs, nomeadamente à República Federal da Jugoslávia.

(17)

Foram efectuados pagamentos num montante de 4,2 mil milhões de euros em 2001, com uma taxa de execução de 86%. Em relação a 2000, os pagamentos aumentaram de mais de 10%.

Graças a um aumento dos pagamentos e a um esforço contínuo de controlo das autorizações

antigas e pendentes, o volume total de autori-zações a liquidar (RAL) estabilizou-se em 2001 relativamente a esta rubrica. Em 2000, tinha aumentado em 800 milhões de euros.

Administração (rubrica 5)

(milhões de euros)

Orçamento Reserva Transições Orçamento Transferências Total das Execução

inicial suplementar líquidas dotações

(ORS) (menos disponíveis

reservas)

Autorizações 4 881 2 0 35 0 5 107 5 002 (98%)

Pagamentos 4 881 2 386 35 0 5 505 4 855 (88%)

O exercício de 2001 ficou marcado principal-mente por um forte aumento das despesas re-lacionadas com pensões, uma boa adequação entre as dotações disponíveis e as

necessida-des em matéria de vencimentos e remunera-ções e um aumento das despesas relacionadas com a gestão de imóveis.

Ajuda de pré-adesão (rubrica 7)

(milhões de euros)

Orçamento Reserva Transições Orçamento Receitas Transferências Total das Execução

inicial mais suplementar de (menos dotações

receitas (ORS) terceiros reservas) disponíveis

EFTA

Autorizações 3 240 41 19 3 342 3 312 (99%)

Pagamentos 2 101 140 19 2 302 1 402 (61%)

No que se refere às autorizações, o montante elevou-se a 3,3 mil milhões de euros, ou seja, uma execução de 99%. Foram efectuados pa-gamentos de 1,4 mil milhões de euros, o que correspondeu a uma subutilização de cerca de 900 milhões de euros. Esta situação refere-se essencialmente ao Sapard, devido aos atrasos

dos países candidatos na criação dos sistemas de gestão e de controlo necessários. No que se refere ao ISPA, não foram utilizadas dotações num montante de 147 milhões de euros devi-do ao atraso nas negociações para a conclusão dos contratos.

(18)

QUADRO 2

Panorâmica de autorizações e de pagamentos

Rubrica Autorizações (1) (9) = (1+2+ 4+5+6+7+8) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (10) (11) = (10)/(9) (12) (13)

Orçamento inicial sem reserva Autorizações EFTA Autorizações da reserva corrente

Dotações transitadas ORS

Autoridade orçamental Outras

Outras dotações

Dotações autorizadas sem reserva corrente Montante %

Transferências Execução2001

Montante %

Execução 2000

1. Agricultura

Despesas agrícolas (sem desenvolvimento rural)

(B1-1 a B1-3) 38 702,7 40,0 786,0 0,3 39 489,0 37 719,6 96 36 290,3 99

Desenvolvimento rural e medidas conexas

(B1-4 e B1-5) 4 495,0 0,0 4 495,0 4 363,8 97 4 176,4 100 Subtotal 43 197,7 40,0 786,0 0,3 43 984,0 42 083,4 96 40 466,7 99 2. Acções estruturais Objectivo n.° 1 (B2-10) 20 832,0 5 374,8 0,0 0,2 26 207,0 26 202,9 100 12 703,9 59 Objectivo n.° 2 (B2-11) 3 613,0 2 648,7 3,4 6 265,1 6 263,6 100 709,8 17 Objectivo n.° 3 (B2-12) 3 575,0 187,8 3 762,8 3 762,3 100 3 373,4 95

Outras acções estruturais (fora das regiões do

objectivo n.° 1 (B2-13)) 164,0 14,0 178,0 173,4 97 171,9 90

Iniciativas comunitárias (B2-14) 1 683,0 – 75,7 1 607,3 1 433,8 89 851,0 33

Acções inovadoras e assistência técnica (B2-16) 138,0 75,7 0,0 213,7 204,7 96 33,1 52

Fundo de Coesão (B2-3) 2 715,0 413,5 3 128,5 3 125,2 100 2 246,4 84

Subtotal 32 720,0 8 638,8 0,0 3,6 41 362,4 41 165,9 100 20 089,5 58

3. Políticas internas

Investigação e desenvolvimento tecnológico (B6) 3 920,2 67,5 20,5 489,6 4 497,8 4 183,5 93 3 819,3 94

Outras acções agrícolas (B2-5) 53,5 1,0 53,5 49,9 93 49,1 95

Outras acções regionais (B2-6) 15,0 15,0 15,0 100 15,0 100

Transportes (B2-7) 25,2 25,2 23,1 92 18,9 92

Outras medidas relativas às pescas e ao mar (B2-9) 26,1 36,0 62,1 52,3 84 45,5 100

Educação, formação profissional e juventude (B3-1) 491,4 9,0 6,3 98,7 605,4 582,1 96 548,0 96

Cultura e sector audiovisual (B3-2) 120,1 2,1 11,2 8,3 141,7 131,0 92 119,0 87

Informação e comunicação (B3-3 ) 86,6 6,1 21,5 0,6 114,8 104,3 91 97,7 89

Dimensão social e emprego (B3-4) 112,4 1,2 36,0 5,3 154,9 148,6 96 137,0 92

Energia (B4-1) 33,8 0,5 28,1 3,0 65,4 62,7 96 2,5 6

Salvaguardas nucleares Euratom (B4-2) 17,7 0,2 17,9 17,6 98 16,6 99

Ambiente (B4-3) 112,4 0,5 108,9 4,0 7,2 233,0 213,4 92 49,0 30

Política dos consumidores e protecção da saúde

dos consumidores (B5-1) 22,5 0,4 22,9 21,2 93 21,6 94

Ajuda à reconstrução (B5-2) 1,3 2,0 3,3 3,3 100 1,7 46

Mercado interno (B5-3) 144,2 0,8 0,1 9,0 2,9 157,0 142,3 91 121,2 87

Indústria (B5-4) 2,0 100

Mercado de trabalho e inovação tecnológica (B5-5) 119,6 1,8 7,4 6,8 16,6 144,8 133,0 92 193,7 86

Informação estatística (B5-6) 32,6 0,4 0,1 3,4 36,5 35,2 96 32,4 100

Redes transeuropeias (B5-7) 650,6 0,4 0,3 14,4 0,1 665,8 655,1 98 663,3 98

Espaço de liberdade, segurança e justiça (B5-8) 92,7 0,2 11,6 34,3 9,0 136,2 125,0 92 49,6 57

Luta antifraude despesas de apoio às

políticas internas (B5-9) 5,0 5,0 4,4 88 4,8 84

(19)

Pagamentos (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20) (21) (22) = (14+15+17 +18+19+20+21) (23) (24) = 23/22 (25) (26) (27) (28) = 27+10 -23+31 (29) (30) (31)

Orçamento inicial sem reserva Pagamentos EFTA Pagamentos da reserva corrente

Dotações transitadas ORS

Outras dotações Anulações do RAL

Dotações autorizadas sem reserva corrente Montante % Execução 2001 Autoridade orçamental Outras Transferências Montante % Em 1 de Janeiro de 2001 Em 31 de Dezembro de 2001 Execução 2000 Volume de RAL Do RAL anterior de 2001 Das autorizações 2001 Pagamentos 38 702,7 40,0 52,3 786,0 0,3 39 541,3 37 170,4 94 36 329,4 99 52,2 585,6 36,8 37 133,7 – 15,8 4 495,0 0,0 4 495,0 4 363,8 97 4 176,4 100 4 363,8 43 197,7 40,0 52,3 786,0 0,3 44 036,3 41 534,2 94 40 505,8 99 52,2 585,6 36,8 41 497,5 – 15,8 18 745,2 1 020,0 – 209,7 0,1 19 555,6 13 789,5 71 15 485,2 77 18 587,1 30 883,8 6 427,5 7 361,9 – 116,9 4 323,2 150,0 4 473,2 3 137,8 70 3 859,5 79 5 183,3 8 198,7 1 458,0 1 679,8 – 110,2 3 205,4 3 205,4 1 630,3 51 3 094,1 93 3 647,4 5 779,4 1 337,6 292,7 463,5 463,5 115,6 25 980,6 93 907,8 965,2 102,6 13,0 – 0,4 1 747,4 159,9 1 907,3 1 701,4 89 2 301,4 76 4 222,6 3 902,4 1 285,6 415,8 – 52,7 229,7 229,7 97,9 43 184,8 81 392,8 427,1 85,9 12,0 – 72,5 2 860,0 300,0 3 160,0 1 983,4 63 1 685,2 57 5 477,7 6 608,7 1 792,0 191,4 – 10,9 31 574,4 1 470,0 – 49,8 0,1 32 994,7 22 455,9 68 27 590,8 78 38 418,7 56 765,3 12 489,2 9 966,6 – 363,6 3 609,9 55,8 – 331,6 531,5 3 865,6 3 195,9 83 3 403,9 83 6 104,9 6 929,0 1 689,9 1 506,0 – 163,6 107,4 1,0 107,4 79,3 74 76,4 91 207,6 112,7 66,8 12,4 – 65,4 15,0 0,9 15,9 15,2 96 16,8 95 6,6 4,5 3,2 12,0 – 1,9 21,3 21,3 14,6 69 11,9 71 28,6 35,3 11,3 3,2 – 1,9 55,8 55,8 43,7 78 41,4 100 101,4 104,4 36,1 7,6 – 5,6 427,9 8,4 16,0 40,0 165,2 657,5 567,5 86 483,8 88 473,3 482,9 197,3 370,2 – 5,0 109,8 1,7 3,3 4,5 22,8 138,8 97,0 70 88,2 76 139,7 152,6 68,5 28,5 – 20,9 91,5 1,1 17,5 0,6 110,7 93,4 84 90,1 90 94,7 94,2 45,2 48,2 – 10,9 133,7 1,1 8,6 1,4 144,8 122,5 85 107,2 84 139,4 152,2 65,1 57,3 – 13,2 33,0 0,6 8,6 2,0 44,2 34,4 78 28,3 77 52,2 75,6 22,9 11,6 – 4,8 17,3 1,6 0,3 19,2 17,6 92 18,9 98 13,8 11,8 8,3 9,3 – 2,2 141,0 0,3 28,3 4,2 6,6 180,4 155,8 86 103,0 68 261,5 297,7 79,7 76,3 – 21,2 20,0 0,3 20,3 19,0 94 15,1 75 26,1 24,9 14,3 4,7 – 3,4 1,3 2,0 3,3 3,3 100 1,7 46 3,3 159,9 0,8 1,9 5,2 167,8 126,7 76 128,5 83 180,2 177,5 79,9 46,9 – 17,9 103,7 100 62,0 62,0 122,8 1,1 4,8 1,5 1,3 17,0 143,7 111,0 77 46,3 43 370,9 387,4 82,4 28,6 – 5,4 31,0 0,4 4,7 36,1 32,6 90 27,9 91 42,2 43,6 23,8 8,7 – 1,3 595,2 0,4 4,0 9,7 0,1 605,4 482,1 80 507,6 90 1 241,5 1 378,1 335,9 146,1 – 36,5 101,9 0,2 10,0 3,7 12,0 117,8 85,6 73 56,8 81 62,2 95,6 26,4 59,2 – 6,0 4,8 1,4 6,2 5,5 89 3,3 61 5,7 3,6 3,5 2,0 – 0,9 5 800,5 71,1 23,1 58,0 – 224,8 757,4 6 462,2 5 302,7 82 5 360,8 84 9 614,5 10 625,6 2 860,5 2 442,1 – 388,0

(Continua na página seguinte) (milhões de euros)

(20)

QUADRO 2 (continuação)

Rubrica Autorizações (1) (9) = (1+2+ 4+5+6+7+8) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (10) (11) = (10)/(9) (12) (13)

Orçamento inicial sem reserva Autorizações EFTA Autorizações da reserva corrente

Dotações transitadas ORS

Autoridade orçamental Outras

Outras dotações

Dotações autorizadas sem reserva corrente Montante %

Transferências Execução2001

Montante %

Execução 2000

4. Acções externas

Ajuda alimentar e acções de apoio (B7-20) 455,0 9,7 464,7 461,3 99 458,0 100

Ajuda humanitária (B7-21) 473,0 50,0 523,0 523,0 100 489,7 99

Coop. países desenv. da Ásia(B7-30) 446,1 – 13,3 0,0 3,6 436,4 407,7 93 480,9 97

Cooperação com os países em desenvolvimento

da América Latina (B7-31) 336,3 – 24,4 0,0 0,3 312,2 300,2 96 277,9 76

Cooperação com países da África Austral e

África do Sul (B7-32) 122,0 122,0 121,2 99 123,6 100

Cooperação com os países terceiros

mediterrânicos e o Médio Oriente (B7-4) 843,5 8,8 69,3 1,0 922,6 909,3 99 1 047,8 96

Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (B7-51) Cooperação com os Novos Estados

Independentes e a Mongólia (B7-52) 445,3 – 32,9 3,7 416,1 407,7 98 448,5 100

Outras medidas comunitárias a favor dos PECO,

NEI, Mongólia e Balcãs Ocidentais (B7-53) 40,0 40,0 40,0 100 111,9 97

Cooperação com os países dos Balcãs (B7-54) 839,0 53,4 6,7 899,1 822,1 91 859,8 100

Outras medidas de cooperação (B7-6) 365,5 13,7 83,6 0,2 463,0 432,4 93 343,6 95

Iniciativa europeia para a democracia e a

protecção dos direitos do Homem (B7-7) 102,0 3,3 0,3 105,6 104,8 99 93,8 97

Acordos internacionais de pesca (B7-80) 195,1 0,4 195,1 194,4 100 124,2 100

Aspectos externos de determinadas políticas

comunitárias (B7-81 a B7-87) 69,5 6,8 2,4 0,1 78,8 76,4 97 78,1 91

Política Externa e de Segurança Comum (B8-0) 36,0 2,6 38,6 32,7 85 41,7 72

Estratégia de pré-adesão dos países

mediterrânicos (B7-04 e B7-05) 19,0 7,3 26,3 26,3 100 7,7 51 Subtotal 4 747,3 0,4 39,2 231,4 0,0 25,6 5 043,5 4 859,5 96 4 987,2 96 5. Administração Parte A 4 880,9 1,3 1,6 34,6 22,0 167,8 5 106,7 5 002,1 98 2 446,4 99 Subtotal 4 880,9 1,3 1,6 34,6 22,0 167,8 5 106,7 5 002,1 98 2 446,4 99 6. Reservas Reserva monetária (B1-6) 500,0 500,0 Reserva de garantia (B0-2) 208,0 208,0 207,2 100 186,3 92

Reserva para ajudas de emergência (B7-91) 208,0 – 50,0 158,0

Subtotal 916,0 – 50,0 866,0 207,2 24 186,3 92

7. Ajudas de pré-adesão

Agricultura [(B7-01) (Sapard)] 540,0 540,0 540,1 100 528,9 100

Instrumento estrutural de pré-adesão [(B7-02) (ISPA)] 1 080,0 41,2 1 121,2 1 121,2 100 1 016,3 96

PHARE (países candidatos) (B7-03) 1 620,0 60,8 1 680,8 1 650,7 98 1 567,3 99

Subtotal 3 240,0 41,2 60,8 3 342,0 3 312,0 99 3 112,5 98

(21)

Pagamentos (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20) (21) (22) = (14+15+17 +18+19+20+21) (23) (24) = (23/22) (25) (26) (27) (28) = (27+10 -23+31) (29) (30) (31)

Orçamento inicial sem reserva Pagamentos EFTA Pagamentos da reserva corrente

Dotações transitadas ORS

Outras dotações Anulações do RAL

Dotações autorizadas sem reserva corrente Montante % Execução 2001 Autoridade orçamental Outras Transferências Montante % Em 1 de Janeiro de 2001 31 de Dezembro de 2001 Execução 2000 Volume de RAL Do RAL anterior a 2001 Das autorizações 2001 Pagamentos 400,0 80,0 9,7 489,7 483,8 99 437,5 100 1 126,4 996,3 413,6 70,3 – 107,6 473,0 147,1 620,1 561,1 90 540,9 99 424,9 369,9 254,7 306,4 – 16,9 370,1 26,0 3,8 399,9 383,1 96 323,3 97 2 129,2 2 032,0 362,0 21,1 – 121,8 252,1 14,1 – 35,0 0,3 231,5 152,0 66 195,1 91 1 225,4 1 276,5 151,1 0,8 – 97,1 135,0 – 13,5 0,4 121,9 99,5 82 110,1 83 434,0 455,7 99,1 0,4 457,5 17,8 148,3 1,0 624,6 579,0 93 473,0 92 3 615,8 3 782,3 499,1 79,9 – 163,8 7,4 7,4 7,4 100 6,4 100 51,3 43,9 7,4 438,4 7,0 – 16,5 3,7 432,6 382,4 88 429,0 98 1 443,1 1 445,1 354,3 28,1 – 23,3 0,7 0,3 40,0 41,0 40,7 99 126,0 94 1,0 0,2 0,7 40,0 – 0,2 490,5 64,7 450,0 45,0 9,6 1 059,8 920,0 87 676,5 90 1 021,9 897,7 574,5 345,5 – 26,3 367,9 39,2 53,6 0,3 461,0 301,6 65 278,0 79 738,6 844,4 242,9 58,6 – 25,1 81,8 20,9 – 6,0 0,3 97,0 54,3 56 53,1 57 217,4 237,3 49,6 4,7 – 30,8 201,7 13,8 201,7 192,0 95 127,4 99 21,1 16,6 3,9 187,9 – 6,8 84,4 – 24,0 0,2 60,6 42,0 69 41,7 67 181,0 211,7 31,0 11,2 – 3,6 35,0 9,0 44,0 29,5 67 23,2 61 32,1 33,1 15,2 14,3 – 2,5 13,0 13,0 2,5 19 7,7 31,5 2,5 3 808,5 13,8 173,0 450,0 445,0 29,3 4 905,8 4 230,9 86 3 841,2 92 12 670,9 12 674,2 3 061,6 1 169,2 – 625,8 4 880,9 1,3 1,6 386,2 34,6 22,0 179,8 5 504,9 4 855,1 88 2 407,7 89 399,6 476,4 330,0 4 521,1 – 70,3 4 880,9 1,3 1,6 386,2 34,6 22,0 179,8 5 504,9 4 855,1 88 2 407,7 89 399,6 476,4 330,0 4 521,1 – 70,3 500,0 500,0 208,0 208,0 207,2 100 186,3 92 207,2 208,0 – 40,0 168,0 916,0 – 40,0 876,0 207,2 24 186,3 92 207,2 330,8 140,1 470,9 30,5 6 528,9 1 038,4 30,5 350,0 350,0 203,2 58 2,5 1 1 013,7 1 931,7 177,9 25,4 1 420,5 60,8 1 481,3 1 167,8 79 1 201,1 96 3 362,3 3 727,8 1 115,2 52,7 – 117,3 2 101,3 140,1 60,8 2 302,2 1 401,5 61 1 203,6 76 4 904,9 6 697,9 1 293,1 108,6 – 117,3 92 279,3 72,4 78,5 2 279,6 1 270,6 192,4 – 39,7 1 027,4 97 082,1 78 987,5 82 81 096,2 88 66 060,8 87 825,7 20 071,2 59 916,3 – 1 580,8 (milhões de euros)

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Anteprojecto de orçamento

A Comissão adoptou o anteprojecto de orça-mento para 2001 em 10 de Maio de 2000. Este anteprojecto incluiu o método de elabo-ração do orçamento com base em actividades (EBA), isto é, tendo em conta os domínios de intervenção resultantes da análise por activi-dades.

Em relação ao orçamento de 2000, as propostas de despesas do anteprojecto de orçamento re-presentaram um aumento significativo em ma-téria de despesas agrícolas de 3,127 mil milhões de euros, isto é, 7,6% mais do que em 2000, na sequência das obrigações estabelecidas no Con-selho Europeu de Berlim, em Março de 1999, e inscritas na Agenda 2000. O remanescente da proposta de orçamento aumentou apenas de 1% (517 milhões de euros) em relação às dotações de autorização e 2,8% (1,359 mil milhões de euros) em termos de dotações de pagamento. Por outras palavras, o aumento das despesas agrícolas representou por si só 86% do aumento das autorizações e 70% do aumento dos paga-mentos. Globalmente, o anteprojecto de orça-mento para 2001 elevou-se a 96,924 mil mi-lhões de euros em dotações de autorização e a 93,874 mil milhões de euros em dotações de pagamento, isto é, um aumento de 3,9% em ter-mos de autorizações e de 5% em terter-mos de pa-gamentos.

As previsões de despesas públicas apresenta-das pelos Estados-Membros para 2001, utili-zadas como referência para a elaboração do anteprojecto, indicavam um aumento de 3,1%. A taxa máxima de aumento das despesas não obrigatórias atingiu 3,2%. Em termos de dota-ções de pagamento, o anteprojecto para 2001 elevava-se a 1,07% do produto nacional bruto da Comunidade (PNB) a preços de mercado, o que é um valor inferior ao do orçamento para 2000 (1,11%).

O maior aumento verificou-se, de longe, nas despesas agrícolas, tanto no que se refere às despesas relacionadas com o mercado na

se-quência da execução das decisões da Agenda 2000, como no que se refere às despesas rela-cionadas com o desenvolvimento rural, com uma proposta de utilizar a totalidade do limite máximo em 2001.

As despesas relacionadas com as acções estru-turais aumentaram muito ligeiramente, reflec-tindo a estabilização das intensidades de auxí-lio e a eliminação gradual das zonas não elegíveis.

As despesas propostas para as políticas internas aumentaram apenas moderadamente, de 1,4%, deixando uma margem relativamente confortá-vel de 136 milhões de euros.

As despesas externas aumentaram de 3%, re-flectindo o aumento destinado aos Balcãs Oci-dentais, que é acompanhado por uma reafecta-ção tendo em conta as prioridades da Comissão, nomeadamente os vizinhos próxi-mos da União e a prioridade dada à pobreza nos programas de ajuda, bem como os resulta-dos anteriores em termos de execução resulta-dos di-ferentes programas.

As despesas administrativas de todas as institui-ções aumentaram de 3,4%, com uma aumento muito elevado de 10,1% no que se refere às despesas relacionadas com as pensões.

Primeira leitura do Conselho

O montante total do projecto de orçamento ela-borado pelo Conselho em primeira leitura, em 20 de Julho, elevou-se a 95,86 mil milhões de euros em dotações para autorizações e a 92,498 mil milhões de euros em dotações para paga-mentos. Em comparação com o orçamento para 2000, estes valores correspondem a um aumen-to de 2,7% das dotações para auaumen-torizações e de 3,5% das dotações para pagamentos. O montan-te total de recursos próprios necessários para fi-nanciar as despesas previstas no projecto de or-çamento representava 1,05% do PNB da Comunidade. O projecto de orçamento tinha em

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conta a rejeição da revisão das Perspectivas Fi-nanceiras proposta pela Comissão e aumentava as margens disponíveis (com excepção da rubri-ca 2). Estes resultados foram atingidos graças aos cortes efectuados em todas as rubricas do anteprojecto.

Carta rectificativa n.° 1

Em 4 de Setembro, a Comissão adoptou a carta rectificativa n.° 1/2001 na sequência de um exame aprofundado da adequação entre os seus recursos e as tarefas que lhe eram confiadas, propondo a criação de 717 novos lugares em 2001 e 2002. Em 11 de Outubro, o Conselho aceitou os 400 lugares requeridos pela Comis-são para 2001, mas reduziu a despesa corres-pondente na parte A, a fim de manter uma mar-gem maior nesta rubrica. O Parlamento integrou a carta rectificativa na sua primeira lei-tura, em 26 de Outubro, decidindo colocar todas as despesas decorrentes da carta rectificativa numa reserva, submetendo-as a um certo núme-ro de condições relacionadas com a reforma da Comissão e a gestão dos programas.

Primeira leitura

do Parlamento

Após a primeira leitura do Parlamento Euro-peu em 26 de Outubro, o montante total do projecto de orçamento elevava-se a 96,861 mil milhões de euros em dotações para autori-zações e a 94,721 mil milhões de euros em dotações para pagamentos. Estes valores presentavam um aumento significativo em re-lação ao orçamento para 2000 (de 3,8% em DA e de 5,9% em DP), tendo em conta a re-serva de eficiência e a rere-serva para imprevis-tos criadas pelo Parlamento.

Carta rectificativa n.° 2

A carta rectificativa n.° 2/2001 foi adoptada pela Comissão em 31 de Outubro. O Acordo

In-terinstitucional (AII) prevê que a carta rectifica-tiva proceda a uma actualização das estimarectifica-tivas relativas às despesas agrícolas e às despesas re-lacionadas com os acordos de pesca. Esta in-cluía também um ajustamento das receitas de-correntes da redefinição das bases IVA e dos novos valores do PNB em 2000. Na sequência desta carta rectificativa, as despesas agrícolas diminuíram 900 milhões de euros em relação ao anteprojecto, principalmente devido à evolução da taxa de câmbio entre o euro e o dólar e à si-tuação favorável do mercado. As receitas foram também 900 milhões de euros mais elevadas do que o estimado no anteprojecto de orçamento para 2001, em razão da inscrição no orçamento do saldo estimado do exercício de 2000.

Segunda leitura do Conselho

A segunda leitura do orçamento pelo Conse-lho verificou-se em 23 de Novembro. Esta foi precedida de uma concertação na qual o Con-selho e o Parlamento acordaram nos elemen-tos seguintes: mobilização do instrumento de flexibilidade no valor de 200 milhões de euros em dotações de autorização a favor da Sérvia (inscrição de um montante total de 839 mi-lhões de euros para os Balcãs, dos quais 240 milhões de euros para a Sérvia); um aumento total das dotações de pagamento em 2001, li-mitada a 3,5% em relação ao orçamento para 2000 e convocação de uma reunião informal das três instituições antes da segunda leitura do Parlamento, a fim de precisar o conteúdo do relatório intercalar sobre o andamento da reforma que a Comissão devia apresentar à Autoridade Orçamental antes de 30 de Junho de 2001. Esta reunião realizou-se em 5 de De-zembro na sequência da qual foi emitida uma declaração comum das instituições sobre este relatório intercalar. A Comissão devia igual-mente comunicar trimestraligual-mente à Autorida-de Orçamental os objectivos Autorida-de utilização das dotações para os grandes programas da rubri-ca 4, a fim de permitir um acompanhamento dos resultados.

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Após a segunda leitura do Conselho, as despe-sas incluídas na carta rectificativa n.° 2/2001 elevavam-se globalmente a 95,803 mil mi-lhões de euros em dotações para autorizações e a 91,71 mil milhões de euros em dotações para pagamentos. Em comparação com o or-çamento para 2000, estes valores correspon-dem a um aumento de 2,7% das dotações para autorizações e de 2,5% das dotações para pa-gamentos.

O orçamento final para 2001

(segunda leitura

do Parlamento)

O orçamento para 2001 foi declarado adoptado após a segunda leitura do Parlamento Europeu, em 14 de Dezembro de 2000. Este orçamento elevava-se globalmente a 9,238 mil milhões de euros em dotações para autorizações e a 9,569 mil milhões de euros em dotações para pagamentos. Em relação ao orçamento para 2000, o aumento foi de 3,1% para as autoriza-ções e de 3,5% para os pagamentos. Estes dados deixam uma margem relativamente es-treita de 1,113 mil milhões de euros abaixo dos limites máximos de autorizações, devido à apli-cação do instrumento de flexibilidade. As dota-ções para pagamentos corresponderam a 1,08% do PNB da Comunidade e registaram um valor inferior em 2,323 mil milhões de euros ao limi-te máximo de 1,11%.

As dotações previstas para as despesas agríco-las totalizaram 43,298 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 5,7% em relação a 2000. Este montante compreendia 38,803 mil milhões de euros para as despesas de mercado, tendo em conta a actualização proposta pela Comissão na sua carta rectificativa n.° 2/2001. O impacto da crise da BSE sobre o conjunto do sector bovino devia ser avaliado, tendo em vista um anteprojecto de orçamento rectificativo e suplementar a propor pela Comissão no início de 2001. No que se refere à sub-rubrica 1b (de-senvolvimento rural e medidas de

acompanha-mento) o montante adoptado de 4,495 mil mi-lhões de euros correspondia ao limite máximo da rubrica.

As despesas previstas para as acções estruturais atingiram, em dotações para autorizações, 32,72 mil milhões de euros e em dotações para pagamentos, 31,574 mil milhões de euros, o que compreendia 30,005 mil milhões de euros em dotações para autorizações para os fundos estruturais, em conformidade com o limite má-ximo das Perspectivas Financeiras e 28,714 mil milhões de euros em dotações para pagamentos. Para o Fundo de Coesão, estavam disponíveis 2 ,715 mil milhões de euros em dotações para autorizações, em conformidade com as Perspec-tivas Financeiras, e 2,86 mil milhões de euros em dotações para pagamento, o que representa-va um suplemento de 360 milhões de euros em relação ao anteprojecto de orçamento.

As dotações previstas a título das políticas in-ternas elevaram-se em termos de dotações para autorizações, a 6,232 mil milhões de euros e em termos de dotações para pagamen-tos, a 5,855 mil milhões de euros. A margem disponível para a rubrica era apenas de 39,84 milhões de euros e o aumento foi de 3% em relação a 2000.

As dotações afectadas à rubrica das acções externas elevaram-se a 4,929 mil milhões de euros em relação às dotações para autoriza-ções e a 3,921 mil milhões de euros em rela-ção às dotações para pagamentos. O aumento das dotações para autorizações em relação a 2000 foi apenas de 2,1%. Em contrapartida o aumento das dotações para pagamentos foi de 7,6%.

As dotações afectadas às despesas administra-tivas elevaram-se a 4,904 mil milhões de euros no total, o que correspondeu a um au-mento de 3,8% em relação a 2000, permitindo o financiamento dos 400 novos lugares para a Comissão, bem como o financiamento do pes-soal externo necessário para a retoma provisó-ria por parte da Comissão das actividades dos

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gabinetes de assistência técnica que devem ser desmantelados. No que se refere às outras ins-tituições, o orçamento global fixou-se em 1,684 mil milhões de euros. O aumento mais elevado verificou-se nas despesas relaciona-das com as pensões (9,6%). Em relação às ou-tras instituições, a segunda leitura do Conse-lho já tinha confirmado os aumentos de lugares para o Tribunal de Contas, o Comité Económico e Social, o Comité das Regiões e o Provedor de Justiça. No âmbito da segunda leitura, o Parlamento restabeleceu o aumento proposto em Outubro pelo Serviço de Tradu-ção do Tribunal de Justiça, que tinha sido re-jeitado pelo Conselho. A resolução do

Parla-mento relativa à segunda leitura encorajava, além disso, a criação de um serviço interinsti-tucional de recrutamento em 2001. No total, a margem que subsistia na rubrica 5 era apenas de 34,705 milhões de euros para 2001. Por último, as dotações destinadas à ajuda de pré-adesão elevaram-se globalmente a 3,24 mil milhões de euros em dotações para autori-zações, correspondendo ao limite máximo da rubrica. Tendo em conta os problemas de ar-ranque em 2000, as dotações para pagamentos registaram um aumento substancial, mas man-tiveram-se ainda largamente inferiores às do-tações para autorizações.

QUADRO 3

Panorâmica do processo orçamental

Autorizações

(milhões de euros)

Rubrica Orçamento AO Primeira leitura Primeira leitura Segunda leitura Segunda leitura Variação

2000 2001 do Conselho do Parlamento do Conselho do Parlamento (%)

1 40 973 43 168 43 545 44 097 43 298 43 298 + 5,7 2 32 678 32 720 32 720 32 720 32 720 32 720 + 0,1 3 6 051 6 136 6 064 6 253 6 143 6 232 + 3,0 4 4 825 4 949 4 550 4 731 4 625 4 929 + 2,1 5 4 724 4 927 4 859 4 904 4 862 4 904 + 3,8 6 906 916 916 916 916 916 + 1,1 7 3 167 3 240 3 240 3 240 3 240 3 240 + 2,3 Total 93 323 96 056 95 894 96 861 95 803 96 238 + 3,1

Pagamentos

(milhões de euros)

Rubrica Orçamento AO Primeira leitura Primeira leitura Segunda leitura Segunda leitura Variação

2000 2001 do Conselho do Parlamento do Conselho do Parlamento (%)

1 40 973 43 168 43 545 44 097 43 298 43 298 + 5,7 2 31 802 31 914 31 800 32 795 31 139 31 574 – 0,7 3 5 698 5 913 5 735 5 858 5 778 5 855 + 2,8 4 3 643 3 988 3 796 3 870 3 836 3 921 + 7,6 5 4 724 4 927 4 859 4 904 4 862 4 904 + 3,8 6 906 916 916 916 916 916 + 1,1 7 1 696 2 181 1 881 2 281 1 881 2 101 + 23,9 Total 89 441 93 007 92 533 94 722 91 710 92 569 + 3,5

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Ajustamentos orçamentais

Dotação transitadas de 2000

para 2001

Em 14 de Fevereiro de 2001, a Comissão tomou a decisão de transitar um montante de 8 943 milhões de euros em dotações de autori-zação e de 1 841 milhões de euros em dota-ções de pagamento de 2000 para 2001. Além disso, a Comissão decidiu desbloquear um montante de 7,8 milhões de euros em dota-ções de autorização e de reutilizar 9,7 milhões de euros.

Transição de dotações

de autorização

A maior parte das dotações de autorização transitadas, ou seja um montante de 8 639 mi-lhões de euros, destinava-se às acções estrutu-rais, porque o procedimento de adopção não tinha sido terminado antes do final do ano re-lativamente a um grande número de progra-mas dos fundos estruturais do novo período de programação 2000-2006. Globalmente, a parte remanescente das dotações não utilizadas, de cerca de 6 000 milhões de euros, deviam ser reorçamentadas sobre o resto do período de programação como previsto pela regulamenta-ção dos fundos estruturais, a fim de cobrir in-teiramente as dotações destinadas a programas dos Estados-Membros. A parte do Fundo de Coesão era de 414 milhões de euros.

No que se refere às políticas internas, proce-deu-se à transição de um montante de 223 mi-lhões de euros.

No domínio das acções externas, procedeu-se à transição de um montante de 39 milhões de euros, bem como de um montante de 41 mi-lhões de euros no domínio das ajudas de pré--adesão.

Transição de dotações

de pagamento

As dotações de pagamento transitadas desti-navam-se essencialmente às acções estrutu-rais. Devido a uma sobreavaliação dos paga-mentos destinados a cobrir as dotações de autorização anteriores a 2000 e à quase ausên-cia de reembolso em relação aos novos pro-gramas em atraso 2000-2006, os pagamentos não utilizados de 2000 elevavam-se a 3,497 mil milhões de euros. Um montante de 1,470 mil milhões de euros foi objecto de transição, correspondendo globalmente às do-tações não utilizadas para «pagamentos por conta» do novo período de programação, o que se explica pelo facto de 50% (7 mil mi-lhões de euros) do montante global destes pa-gamentos pré-determinados terem sido inscri-tos para 2000 e os remanescentes 50% para 2001. Dado que apenas cerca de 6 mil mi-lhões de euros tinham sido pagos em 2000, era necessária a transição para evitar um défi-ce previsível em 2001. A parte do Fundo de Coesão era de 300 milhões de euros.

No que se refere às políticas internas, transita-ram 58 milhões de euros.

No domínio das acções externas, procedeu-se à transição de um montante de 173 milhões de euros, bem como de um montante de 140 mi-lhões de euros no domínio das ajudas de pré-adesão.

Orçamentos rectificativos

e suplementares

Em 31 de Janeiro, a Comissão adoptou o ante-projecto de orçamento rectificativo e suplemen-tar (ORS) n.° 1/2001. O projecto foi estabeleci-do pelo Conselho, em 12 de Fevereiro, e adoptado pelo Parlamento Europeu em 1 de Março. Este orçamento rectificativo e suple-mentar previa mais 971 milhões de euros desti-nados a cobrir os custos decorrentes da crise da encefalopatia espongiforme bovina (BSE). Pre-via igualmente a actualização da taxa de câmbio

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entre o euro e o dólar após a entrada em vigor do Regulamento (CE) n.° 2040/2000 do Conse-lho, relativo à disciplina orçamental e uma re-dução das dotações existentes de 245 milhões de euros, para ter em conta o diferencial entre os preços do mercado europeu e os do mercado mundial. Além disso, o ORS alterou uma obser-vação orçamental na rubrica 4 (Acções exter-nas), a fim de permitir à Agência para a Recons-trução, em actividade no Kosovo e na Sérvia, alargar as suas actividades ao Montenegro. As despesas suplementares assim previstas no ORS de 726 milhões de euros seriam financiadas pelo excedente previsível do exercício de 2000. A Comissão adoptou o anteprojecto de ORS n.° 2/2001 em 15 de Março. O Conselho esta-beleceu o projecto em 9 de Abril e o Parla-mento adoptou-o em 17 de Maio. O ORS des-tinava-se a fazer face às necessidades do Conselho decorrentes das conclusões dos Conselhos Europeus da Feira e de Nice no que se refere ao reforço da política europeia comum de segurança e de defesa (PESD). A Comissão adoptou o anteprojecto de ORS n.° 3/2001 em 2 de Maio e o anteprojecto de ORS n.° 4/2001 em 30 de Maio. O Conselho estabeleceu em 15 de Junho os projectos de ORS correspondentes que foram fundidos num só ORS n.° 3/2001 adoptado pelo Parlamento em 5 de Julho. O ORS dizia respeito em primei-ro lugar às alterações realizadas nos quadprimei-ros dos efectivos das instituições. Alterava igual-mente o mapa geral de receitas e despesas na secção III — Comissão. Quanto às receitas, o ORS integrava o saldo do exercício de 2000, cujo total era de 11,6 mil milhões de euros. Além disso, o ORS revia as previsões para 2001 relativas aos direitos aduaneiros, às bases do IVA e do PNB e à correcção dos desequilí-brios orçamentais a favor do Reino Unido a tí-tulo dos exercícios de 1997, 1999 e 2000. No capítulo das despesas, o ORS previa um mon-tante adicional de 450 milhões de euros em do-tações de pagamento para a assistência aos Bal-cãs Ocidentais e alterava a observação de uma

rubrica relativa à iniciativa europeia para a de-mocracia e os direitos do Homem.

A Comissão adoptou o anteprojecto definitivo de ORS n.° 5/2001 em 30 de Novembro. O Conselho estabeleceu o projecto em 7 de De-zembro e o ORS foi adoptado pelo Parlamen-to em 11 de Dezembro com a referência ORS n.° 4/2001. Este orçamento aumentava as des-pesas do Parlamento em 24,8 milhões de euros, por forma a que este estivesse em con-dições de mobilizar os pagamentos relativos aos seus imóveis.

Transferências em 2001

Em 2001, foi proposto um total de 63 transfe-rências, duas das quais foram rejeitadas. As transferências de dotações de autorização, com excepção das transferências a partir da reserva (B-040), elevaram-se a 994 milhões de euros, ou seja, o equivalente a 1,03% do orçamento final e as transferências de dota-ções de pagamento elevaram-se a 1 518 mi-lhões de euros, ou seja, 1,57% do orçamento final. A repartição entre as rubricas foi altera-da por um aumento líquido para as acções ex-ternas de 50 milhões de euros em dotações de autorização e de 346 milhões de euros em do-tações de pagamento.

A transferência global das dotações de paga-mento foi proposta em Outubro (ajustapaga-mentos orçamentais de fim de exercício destinados a re-forçar as rubricas orçamentais susceptíveis de ultrapassarem as suas dotações e efectuados a partir das dotações disponíveis nas rubricas sus-ceptíveis de terem uma utilização inferior ao previsto no final do exercício). Esta transferên-cia foi de 525 milhões de euros em dotações de pagamento, ou seja, 34,6% das transferências de dotações de pagamento de todo o exercício. Uma transferência global diz respeito apenas às dotações de pagamento, como tem sido o caso desde 1998 a pedido da Autoridade Orçamental.

(28)

O orçamento da União Europeia é financiado a partir de várias fontes:

 recursos próprios tradicionais (direitos aduaneiros, direitos agrícolas e quotiza-ções do açúcar);

 recurso com base no IVA;  recursos com base no PNB;

 outras receitas (incluindo o saldo do exer-cício anterior).

O gráfico 1 ilustra em que proporções estes di-ferentes recursos contribuíram para o total de 94,2 mil milhões de euros de receitas em 2001.

Recursos próprios

tradicionais

Os recursos próprios tradicionais da União Europeia são constituídos pelos direitos adua-neiros, os direitos agrícolas e as quotizações do açúcar. Estes recursos são apurados pelos Estados-Membros, que actualmente retêm 10% do montante destes recursos para cobrir as suas despesas de cobrança.

Os direitos aduaneiros são aplicados sobre as importações de produtos não agrícolas prove-nientes de países terceiros, com base na pauta aduaneira comum, cujas taxas são frequente-mente reduzidas na sequência de acordos con-cluídos no quadro da Organização Mundial do Comércio (OMC), que substituiu o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade Or-ganisation), mas também na sequência de acordos específicos que concedem tarifas pre-ferenciais a certos parceiros comerciais ou a certos produtos. Em 2001, estas receitas ele-varam-se a 12 813,6 milhões de euros (após a dedução das despesas de cobrança), o que re-presenta uma diminuição de 2,3% em relação ao exercício anterior.

Os direitos agrícolas são aplicados sobre as importações de produtos agrícolas provenien-tes de países terceiros. Em 2001, estas receitas elevaram-se a 1 019,6 milhões de euros (após a dedução das despesas de cobrança), o que representa uma diminuição de 5,5% em rela-ção ao exercício anterior.

Os produtores de açúcar, de isoglicose e de xa-rope de inulina pagam quotizações sobre a pro-dução destinadas a financiar as restituições à exportação para o açúcar. Além disso, pagam quotizações sobre a armazenagem do açúcar, destinadas a financiar o regime de armazena-gem, por forma a assegurar o escoamento regu-lar do açúcar no mercado ao longo da campa-nha. O total destas quotizações compensa as despesas de um montante praticamente equiva-lente. Em 2001, as receitas baseadas neste re-curso elevaram-se a 756,0 milhões de euros (após a dedução das despesas de cobrança), ou seja, uma diminuição de 29,8% em relação ao exercício anterior.

Gráfico 1

Receitas da UE 2001

Direitos agrícolas e cotizações açúcar Direitos aduaneiros

Recursos IVA Recursos PNB

Outros (incluindo excedentes disponíveis)

33,2% 13,6%

1,9% 14,3%

(29)

A diminuição em relação ao exercício de 2000 deve-se principalmente:

— à redução das quotizações sobre a produ-ção de açúcar, ligada à diminuiprodu-ção das quotas de exportação e da taxa de restitui-ção à exportarestitui-ção; e

— à diminuição significativa da utilização da designada imposição suplementar.

Recursos próprios com base

no IVA

Os recursos próprios com base no IVA são calculados mediante a aplicação de uma taxa uniforme às bases nacionais do IVA harmoni-zadas, que são determinadas de acordo com as regras comunitárias. As bases do IVA dos Es-tados-Membros são niveladas a 50% do seu PNB. Em 2001, oito Estados-Membros (Gré-cia, Espanha, França, Irlanda, Luxemburgo,

Países Baixos, Portugal e Reino Unido) bene-ficiaram deste limite.

A taxa uniforme é obtida por dedução da cha-mada taxa congelada a partir da taxa máxima de mobilização do IVA. A taxa congelada é igualmente função da correcção do Reino Unido e proporcional a esta (ver a seguir). De acordo com a Decisão (94/728/CE, Eura-tom), relativa ao sistema de recursos próprios das Comunidades Europeias, a taxa máxima foi fixada em 1,00% das bases harmonizadas do IVA nivelado em 2001. A taxa uniforma do IVA foi de 0,7484% (número arredondado). Os pagamentos realizados durante um deter-minado ano dependem das previsões das bases do IVA nivelado e inscritas no orçamen-to para o ano em questão e das correcções ne-gativas ou positivas a título dos anos anterio-res fixadas com base nos valoanterio-res definitivos relativos a essas bases.

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 Gráfico 2

Receitas da UE 1991-2001 (em milhares de milhões de euros)

Outros (incluindo excedentes disponíveis) Recursos PNB Recursos IVA Direitos aduaneiros Direitos agrícolas e cotizações açúcar

(30)

0 1 2 3 4 5 6 7 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B DK D GR E F IRL I L NL A P FIN S UK Gráfico 3

Recursos próprios por Estado-Membro em 2001 (em milhares de milhões de euros)

Correcção britânica Recursos PNB Recursos IVA Direitos aduaneiros Direitos agrícolas e cotizações açúcar Em 2001, os recursos provenientes do IVA

elevaram-se a 31 320,3 milhões de euros. Neste montante incluem-se as correcções po-sitivas líquidas para os anos anteriores num montante de 624,9 milhões de euros, em vir-tude de uma subavaliação do crescimento das bases nacionais do IVA a nível das previsões orçamentais.

Recursos próprios com base

no PNB

Em 1988, foi introduzida uma nova fonte de receitas com base no PNB para assegurar o equilíbrio orçamental entre receitas e despe-sas, isto é, para financiar a parte do orçamento não coberta por outras receitas. Estes novos recursos são constituídos pela aplicação de uma taxa uniforme à soma dos PNB de todos os Estados-Membros determinados segundo as regras comunitárias. A taxa é fixada no

Referências

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